AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

08 outubro, 2009

Todos às Assembléias de hoje - Rejeitar a proposta da Fenaban e garantir o não desconto dos dias parados

Todos à assembléia !!!!!
Nesta quinta-feira, os bancários têm um compromisso inadiável: comparecer massivamente nas assembléias.
O comando da Contraf e os sindicatos da CUT defendem a aceitação do acordo. O MNOB e os sindicatos da Conlutas dizem que é necessário seguir adiante: rejeitar e ampliar a greve.
Não podemos deixar que manobras decidam o futuro da categoria. Vamos em peso recusar as propostas dos banqueiros e do governo e escrever um outro script da nossa história. Este é o caminho.

6% de reajuste NÃO!!!


Proposta rebaixada dos banqueiros precisa ser rejeitada

Depois de quatorze dias de greve os bancos fizeram uma nova proposta.
6% de reajuste é menor que as perdas mínimas da categoria de 24%, abaixo do reajuste de 10% do ano passado e muito aquém dos bilionários lucros dos bancos.
A força da greve fez os banqueiros recuarem em oferecer apenas a inflação e PLR menor, mas a nova proposta é inaceitável diante das necessidades da categoria.
O setor que, mesmo com a crise, foi disparado o que mais lucrou na economia e que paga a folha de pagamento somente com 60% das tarifas, tem condições de repor as reais perdas dos bancários. Além disso, não existe nenhuma garantia de emprego neste momento de fusões como o Itaú/Unibanco, ABN/Santander e bancos estaduais adquiridos pelo BB.
Também não há qualquer dispositivo que estabeleça o fim das metas, o assédio moral e melhores condições de saúde e trabalho. A categoria está adoecendo e, na greve, deve pautar estes pontos que são cruciais para quem batalha no dia a dia sob pressão.
As categorias em greve neste semestre tiveram reajustes que variaram de 8,65% a 10%, além de abonos em setores como metalúrgicos e construção civil que tiveram uma lucratividade bem menor que o sistema financeiro.

Bancos públicos precisam avançar nas reivindicações específicas, melhorar o índice de reajuste e garantir que dias de greve não serão descontados se não compensados para que não se repita o que ocorreu no ano passado na CEF. Se os bancos não queriam a greve, deveriam ter sido ágeis na apresentação de propostas, tal qual são ágeis em aumentar tarifas e exigir cumprimento de metas.

Além das perdas salariais que nos bancos públicos representam em média 90%, os bancários do setor têm reivindicações específicas como PCS, PCC, isonomia como a licença-prêmio e ATS, o fim da trava de dois anos e a lateralidade e a garantia de direitos dos bancos incorporados pelo BB nas fusões como o BESC, Nossa Caixa e BEP.

A mesa única da Fenaban não pode ser o parâmetro para o fim da campanha salarial, pois devemos exigir que Lula atenda as reivindicações específicas deste setor.

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