AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

30 abril, 2010

Eleições de delegados sindicais na CEF - Unidades de Mogi das Cruzes, Suzano, Poá e Biritiba Mirim

Ontem foi publicado edital de convocação das eleições para delegados sindicais, para o mandato 2010/2011, nas unidades da Caixa Econômica Federal da base do sindicato dos bancários de Mogi das Cruzes e região.


O Edital define os dias 04, 05 e 06 de maio para incrições de candidatos e as eleições para os dias 18 e 19 de maio.

Pode se candidatar todo empregado Caixa que seja filiado ao sindicato.

Podem votar todos os empregados da unidade, sindicalizados ou não.

Será delegado sindical o candidato que tiver a maior votação, enquanto o segundo mais votado será o suplente.

Os interessados devem procurar qualquer diretor do sindicato.

O delegado sindical terá mandato de um ano e, de acordo com a CLT, no seu artigo 543, tem direito a estabilidade no emprego e inamovibilidade do local de trabalho até um ano após o término do mandato, embora a Caixa, equivocadamente, as reconheçam somente até o término do mandato, mesmo contrariando o que está garantido por lei.

A estabilidade e inamovibilidade do delegado sindical é garantida na Constituição Brasileira, na CLT e, desde 2004, é parte integrante do Acordo Coletivo, resultado da forte greve que fizemos naquele ano, e não é privilégio, mas sim uma necessidade para que o delegado sindical possa realmente defender os direitos dos colegas sem a insegurança de sofrer represálias por parte da empregadora ou seus prepostos.

Aos que vão eleger os novos delegados sindicais minha recomendação é que observem nos candidatos o histórico de luta em defesa dos empregados, a independência e autonomia política em relação à empresa, partidos e governos e o grau de comprometimento atual com as reivindicações dos empregados.

29 abril, 2010

SOBRE O CONGRESSO DOS FUNCIONÁRIOS DA CAIXA

O 26° congresso dos funcionários da Caixa Econômica Federal acontecerá nos dias 28 a 30 de maio, No Hotel Holiday Inn, em São Paulo. O número de delegados será na proporção de 01 para cada 300 ou fração de 150 bancários na base de cada estado. A eleição dos delegados será feita em plenárias ou encontros estaduais abertos, com proporcionalidade das chapas, com quórum mínimo de 2 bancários por delegado presentes aos encontros. Poderão ser eleitos também 10% de observadores que terão direito a voz, mas não a voto. Portanto, precisamos ficar atentos às datas desses eventos estaduais, que deverão ocorrer até o dia 16 de maio.



As teses deverão ser inscritas até o dia 07 de maio.

Os pontos do temário do 26º Conecef são:

· Conjuntura· Papel da Caixa no desenvolvimento social do Brasil· Organização do movimento· Isonomia, carreira e jornada de trabalho · Funcef/Prevhab· Aposentados· Saúde do trabalhador· Saúde Caixa· Segurança bancária, reestruturação e correspondentes bancários· Outros assuntos O 26º Conecef reunirá um total de 391 delegados, entre empregados da ativa e aposentados, além de observadores. A distribuição ficou assim: Acre – 3 delegados (2 de ativa e 1 aposentado), Alagoas – 4 delegados (3 da ativa e 1 aposentado), Amazonas – 3 delegados (2 da ativa e 1 aposentado), Amapá – 3 delegados (2 de ativa e 1 aposentado), Bahia – 16 delegados (12 de ativa e 4 aposentados), Ceará – 10 delegados (8 da ativa e 2 aposentados), Distrito Federal – 32 delegados (26 de ativa e 6 aposentados), Espírito Santo – 9 delegados (6 de ativa e 3 aposentados), Goiás – 11 delegados (9 da ativa e 2 aposentados), Maranhão – 4 delegados (3 da ativa e 1 aposentado), Minas Gerais – 41 delegados (30 da ativa e 11 aposentados), Mato Grosso – 4 delegados (3 da ativa e 1 aposentado), Mato Grosso do Sul – 4 delegados (3 da ativa e 1 aposentado), Pará – 5 delegados (4 de ativa e 1 aposentado), Paraíba – 4 delegados (3 da ativa e 1 aposentado), Paraná – 25 delegados (19 da ativa e 6 aposentados), Pernambuco – 12 delegados (9 da ativa e 3 aposentados), Piauí – 4 delegados (3 da ativa e 1 aposentado), Rio de Janeiro – 50 delegados (26 de ativa e 24 aposentados), Rio Grande do Norte – 5 delegados (4 da ativa e 1 aposentado), Rio Grande do Sul – 30 delegados (20 da ativa e 10 aposentados), Rondônia – 3 delegados (2 da ativa e 1 aposentado), Roraima – 3 delegados (2 da ativa e 1 aposentado), Santa Catarina – 16 delegados (12 de ativa e 4 aposentados), São Paulo – 84 delegados (65 de ativa e 19 aposentados), Sergipe – 3 delegados (2 de ativa e 1 aposentado) e Tocantins – 3 delegados (2 da ativa e 1 aposentado).



Para a organização do 26º Conecef ficou definindo o seguinte calendário:

-Dia 7 de maio - data-limite para a inscrição de teses;

-Dia 16 de maio - data-limite para a realização dos congressos, encontros ou assembléias estaduais, os chamados fóruns preparatórios;

-Dia 20 de maio - data-limite para a entrega das resoluções dos congressos, encontros ou assembléias estaduais. Este também é o prazo para a inscrição das delegações ao 26º Conecef;

-De 28 a 30 de maio - realização do 26º Conecef.

A categoria bancária e as duas faces da economia de mercado

Erra feio quem pensa a Contraf/CUT não representar mais qualquer dos segmentos da categoria bancária. Quem assim raciocina precisa prestar atenção no modo como age nos locais de trabalho a faixa nobre dos bancários hierarquizada, cuja faixa abarca dos altos escalões de administração dos bancos até o gerente da agência bem ali na esquina, rua ou avenida próxima.



Ressalvadas as raras e honrosas exceções, como bons feitores, essa faixa dos bancários demonstra ajuste de banda larga em sintonia fina com o pensamento do patrão, banqueiro privado ou governo. Então entra em cena a Contraf/CUT, que representa essa casta de bancário(a)s.



Afinadíssima com eles, a Contraf/CUT entabula suas estratégias e organização como régua e compasso do atual governo, que pratica a mesma política econômica do governo FHC. Por aí se explica a Contraf/CUT não priorizar a luta pela recomposição dos salários e sim pela PLR não linear, que privilegia o alto escalão e os cargos gerenciais.



E o que dizer da política econômica, senão que uma “herança maldita” agora a destinar mais de duas vezes anualmente para o ramo financeiro (R$ 127 bi) o que gasta nos programas sociais do Bolsa-Família (R$ 55 bi)?



É talvez por essas e outras razões que foram inventadas as mesas permanentes de negociação, que desossaram os debates próprios dos períodos de mobilização pelas campanhas salariais, deixando-nos apenas a fazer greves por pífios reajustes reais acima da inflação sem buscar as perdas acumuladas no período de FHC.



Mesas permanentes que em nada resolvem as questões do dia-a-dia do bancário, apenas afastam da data-base da categoria, período das grandes mobilizações e greves, a possibilidade de resolução dos problemas da falta de isonomia, dos baixos salários, das metas abusivas e da necessidade de mais bancários nos locais de trabalho.



Bom, mas pelo menos por serem permanentes, as mesas se prestam ao contato afável e a troca de idéias dos representantes do setor nobre dos bancários, no caso a Contraf/CUT, com as cúpulas patronais, sejam banqueiros privados ou governo. E por que não reconhecer: há sim convergência de idéias entre as partes que o velho Marx apelidou de Capital e Trabalho.



E, pode até parecer incrível, mas há mesmo a conciliação de interesses, principalmente no tocante aos altruístas interesses eleitorais que a cada dois anos vêm à tona. Mas, diga-se de passagem, as contas prestadas no TSE estão aí para provar que os banqueiros não têm se negado em serem os maiores financistas das campanhas eleitorais, seja do PT ou do PSDB. Ora e por que haveriam de se negarem, se para os banqueiros qualquer dos dois lados da moeda lhes têm servido bem?

28 abril, 2010

Campanha em solidariedade aos palestinos em situação de refúgio no Brasil - ajude a família de Abu Mustafa!

Recentemente, faleceu Abu Mustafá (Khaled Sabri), aos 47 anos de idade, um dos 117 refugiados palestinos que viveram por quase cinco anos no campo de Ruweished, perto da Jordânia, e foram recebidos pelo Governo brasileiro ao final de 2007. Atualmente, a família – mulher e três filhos – vive em Dois Vizinhos, no Paraná, onde Abu Mustafá trabalhava num abatedouro.

Uma maneira de ajudar essa família palestina, neste momento emergencial, de modo que possa ter estabilidade para construir e continuar sua vida no Brasil, é contribuir depositando qualquer quantia na conta abaixo:

Banco do Brasil

Ag. 0294-1

c/c 59129-7

Mustafá Khaled Sabri

15 abril, 2010

ELEIÇÃO FUNCEF: MANIFESTO DE APRESENTAÇÃO DA CHAPA 3 - A CHAPA D@S ASSOCIAD@S

Por uma representação autêntica e autônoma na Funcef

A chapa 3 - A CHAPA D@S ASSOCIAD@S - surge a partir da crise de representatividade por que passa o movimento dos/as empregados/as da Caixa nos últimos tempos. Isso tam­bém se reflete na nossa representação junto à Funcef.

A discrepância entre os anseios dos empregados ativos e aposentados e a postura de uma grande parcela de “nos­sas lideranças” têm se acentuado ao pon­to de a Caixa ter conseguido a reabertura do Saldamento — com o claro objetivo de pressionar os colegas que permanece­ram no REG/REPLAN a efetuarem o salda­mento, sob pena de ficarem fora do PFG, prestes a ser apresentado pela empresa — com o VOTO FAVORÁVEL dos diretores eleitos, dos “nossos representantes”.

Assim surgiu a Chapa d@s associad@s. Da indignação que atin­ge a grande maioria dos/as associa­dos/as da Funcef e do desejo de mu­dar esta situação.

Nas próximas semanas estaremos construindo o nosso Programa de Ação e queremos fazê-lo com a sua participação. Ouvindo os anseios, sistematizando pro­postas e dando vez para que os associa­dos tenham voz junto à nossa Fundação.

No entanto, queremos adiantar aqui cinco questões que serão basila­res para o nosso programa:

1) Os eleitos devem representar junto à Funcef EXCLUSIVAMENTE os interesses dos associados, atuando com total AUTONOMIA em relação à direção da Caixa e ao governo, seja ele qual for;

2) Os eleitos devem estar comprometidos com a PROFISSIONALIZAÇÃO e a TRANSPARÊNCIA DA GESTÃO da Funcef, lutando para ampliar e normatizar as conquistas democráticas e mecanismos que permitam uma boa Gestão Corporativa;

3) Os eleitos devem lutar por uma política de investimento clara e transparente para a Fundação, que garanta rentabilidade, segurança e liquidez adequadas, mas que também insira a Funcef em um novo Projeto de Desenvolvimento Nacional, socialmente responsável e ambientalmente sustentável;

4) Os eleitos devem defender com veemência que nenhum associado seja discriminado em função do Plano de Benefício a que esteja vinculado ou por quaisquer outras razões;

5) Os eleitos devem estar plenamente COMPROMETIDOS com as lutas gerais da categoria, a exemplo da Isonomia, das questões do CTVA, da reposição das perdas salariais dos ativos e aposentados, dentre outras.


Nos últimos anos, a luta de todos nós tem conquistado avanços impor­tantes. A paridade na gestão é o maior deles e precisa ser garantida na práti­ca. Não foram dádivas, fruto da boa vontade da Caixa ou do governo como alguns querem fazer aparentar. Foram conquistas de nossa mobilização.

Precisamos ir muito mais adiante. Não concordamos com aqueles que propagandeiam que a Fundação vai a mil maravilhas e que vivemos em um mar de rosas.

Não adianta tentar esconder. A Funcef tem muitos problemas e al­guns deles bastante graves. Vários, in­clusive, ligados às Diretorias ocupadas pelos eleitos.

Destacamos quatro, dentre muitos: O Cadastro; A Tecnologia da Informa­ção (TI); O Atendimento aos Associa­dos e a inexistência de uma política de conseqüências e responsabilização normatizada.

Não temos a mesma estrutura nem os recursos financeiros da chapa da si­tuação, mas faremos a nossa campanha usando principalmente a internet e as redes sociais no intuito de estabelecer um debate franco, aberto e responsá­vel. Para isto, precisamos da sua ajuda. Acesse nosso site, opine, critique, man­de mensagens, imprima nosso mate­rial, coloque-os nos quadros de avisos, distribua-os, ajude financeiramente. A chapa é d@s associad@s e precisa ser sustentada pelos/as associados/as.

A direção da Caixa já tem o direito de indicar os seus representantes. Cabe aos associados elegerem os seus. Aqueles que verdadeiramente lhes representem.

De 26 de abril a 6 de maio, vote 3. Vote na Chapa d@s Associad@s. Por uma Funcef DEMOCRÁTICA, AUTÔNO­MA E TRANSPARENTE.

08 abril, 2010

Sindicato de Bauru conquista liminar na justiça contra a draconiana reestruturação imposta pela CEF

Em solidariedade aos colegas prejudicados pela draconiana medida de reestruturação, repasso o comunicado da CEF suspendendo seus efeitos sobre os colegas da base sindical do SEEB Bauru, em decorrência da liminar judicial conquistada por aquele sindicato.


Repasso para que os colegas que sejam de outras bases sindicais, cujos sindicatos ainda não tenham entrado com ação judicial contra os efeitos nefastos da reestruturação sobre os empregados, comuniquem imediatamente aos seus sindicatos que o caminho está aberto e quanto mais sindicatos entrarem com ação, maiores serão as chances de uma vitória dos empregados em nível nacional. Afinal o despacho da Juiza concedendo a liminar está muito bem fundamentada.


Peço que divulguem a colegas de todo o país esta mensagem.


PARABÉNS AO SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BAURU / CONLUTAS




Legal, hem...?


Duplamente falando.Vejam também no site www.seebbauru.com.br ou www.seebbauru.org.br. A petição inicial está lá.


Usem-na, por favor, apresentando-a aos diretores dos seus sindicatos.
Divulguem , por favor.