AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

25 outubro, 2011

Caixa credita PLR no dia 1º de novembro

17:23h 25.10.11
http://www.apcefsp.org.br/portal/data/pages/3DFEE682331DD03301333C8C939131C2.htm


Comando Nacional dos Bancários e direção do banco assinam renovação de acordo aditivo à CCT

Os empregados da Caixa Federal terão creditados no dia 1º de novembro a primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), do valor adicional e a PLR Social. A data do crédito foi confirmada nesta terça, 25, durante a assinatura do acordo aditivo entre os representantes dos empregados e da direção da Caixa Federal.

A PLR Social, assegurada após a forte greve nacional de 21 dias da categoria, estabelece a distribuição de 4% do lucro líquido forma linear para todos os empregados. Já a PLR (90% do salário mais R$ 1.400, com teto de R$ 7.827,29) e a parcela adicional da PLR (2% do lucro líquido distribuídos linearmente, com teto de R$ 2.800,00) seguem a regra da Fenaban.

O que será creditado no dia 1º de novembro será uma antecipação que corresponde à distribuição de 4% do lucro líquido do primeiro semestre da Caixa a título de PLR Social; a primeira parcela da PLR de 54% do salário mais R$ 840 (com teto de R$ 4.696,37), e a distribuição de 2% do lucro líquido do primeiro semestre referente à PLR adicional (teto de R$ 1.400). O restante será pago até março de 2012.

Diferenças – A Caixa Federal creditou as diferenças salariais retroativas a 1º de setembro no salário de outubro. Os acertos da cesta-alimentação, do tíquete-refeição e o crédito da 13ª cesta-alimentação (R$ 339,08) ocorrerão em novembro.

Fonte: Sindicato dos Bancários

APCEF/SP

Caixa Federal autorizada a ter 99 mil empregados

17:00h 25.10.11
http://www.apcefsp.org.br/portal/data/pages/3DFEE682331DD03301333C9000184976.htm


Os empregados da Caixa Federal obtiveram um importante avanço na luta por melhores condições de trabalho nas agências e departamentos. O Diário Oficial da União divulgou na segunda, 24, portaria do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest), autorizando que o total de quadro de trabalhadores do banco público seja de 99.025 empregados.

A portaria também autoriza a Caixa a gerenciar o quadro de pessoal, repondo empregados desligados ou que vierem a se desligar, desde que respeite o limite estabelecido e as dotações orçamentárias aprovadas a cada exercício.

O Dest esclarece em sua portaria que, para fins de controle do limite no número de trabalhadores, são contabilizados além dos empregados que possuem cargos, empregos ou funções comissionadas, os bancários cedidos a outros órgãos, os empregados requisitados de outros órgãos e os afastados por doença, por acidente de trabalho e por qualquer outra razão.

Perto do ideal - Atualmente a Caixa possui cerca de 85 mil trabalhadores e, na Campanha Nacional Unificada deste ano, foram conquistadas cinco mil novas contratações. Agora com a autorização do Dest, o quadro de empregados deve chegar bem próximo ao número considerado ideal pelo movimento sindical: 100 mil trabalhadores. “Vamos cobrar que a Caixa agilize as contratações, pois a falta de pessoal tem provocado sobrecarga de trabalho, adoecimento e extrapolação da jornada”, afirma o diretor executivo do Sindicato e empregado da Caixa Federal, Kardec de Jesus.

Fonte: Sindicato dos Bancários com informações da Fenae

APCEF/SP

24 outubro, 2011

Não é obrigatoria a compensação da greve - está registrado

Veja abaixo o vídeo da assembléia do RJ.
Lembrando a todos que o mesmo ocorreu em todas as assembléias de definiram pelo fim da greve. 
NÃO É OBRIGATÓRIA A COMPENSAÇÃO DOS DIAS DA GREVE




23 outubro, 2011

Caixa abre sua "Caixa de Maldades" após a greve

Passada a greve, o retorno ao trabalho e... imediatamente a "Caixa" de maldades foi aberta e a primeira atitude retaliatória da Caixa Econômica Federal contra os grevistas foi uma mensagem da diretoria de gestão de pessoas, CI 006/2011, encaminhada a todas as unidades com ordem para que fosse repassada somente aos gestores, orientando-os a manter rigoroso controle para garantir a reposição das horas da greve já a partir do dia 21, data da assinatura do ACT da FENABAN. Essa postura da Caixa está em total desacordo com a palavra empenhada na mesa de negociação que foi passada aos bancários da Caixa nas assembléias. Demos nossa palavra que encerraríamos a greve e voltaríamos a trabalhar no dia 18, mas a Caixa não está cumprindo com a sua parte, portanto não estamos obrigados a cumprir com a nossa. Não vamos compensar nada, enquanto a Caixa tentar conseguir isso de nós com truculência. Não nos sentimos obrigados a compensar nada, porque, se a greve aconteceu, foi a consequência lógica da irresponsabilidade dos bancos, especialmente da Caixa que se esconde atrás da mesa da FENABAN como desculpa para não negociar. Nós, bancários da Caixa Economica Federal, não cometemos nenhum ato passível de punição quando decidimos iniciar a greve e não tivemos nenhuma responsabilidade pelo tempo que ela durou.
NÓS NÃO VAMOS PAGAR NADA!!!

CAMPANHA UNIFICADA X DESFECHO SEPARADO! ATÉ QUANDO VAMOS AGUENTAR ISSO?

Quando dizemos que o movimento sindical da CUT não representa mais os trabalhadores é exatamente porque sempre acontece o que aconteceu novamente, infelizmente, na campanha salarial dos bancários 2011: anunciam com antecedência que vão defender nas assembléias a proposta rebaixada dos patrões e do governo para forçar os trabalhadores a aceitarem e encerrarem a greve, tirando assim a condição dos trabalhadores decidirem livremente. Para que a greve espontânea não saia das suas rédeas, os sindicatos da CUT começam a desmonta-la desde o início, deixando por exemplo de impetrar recurso contra os interditos proibitórios concedidos indevidamente por alguns juizes e nada fazendo para impedir que os bancos com interditos furem a greve; não disponibilizam carros de som, panfletos e mantém desinformados os bancários. Utilizam-se da antiga, mas hoje incabível reivindicação de negociação em mesa única da FENABAN, que cabia na época do FHC mas hoje, com o PT no governo federal essa tática só serve para rebaixar o índice de reajuste salarial dos bancários de bancos públicos federais até mesmo abaixo do patamar dos bancários privados. Antigamente procedia lutar para que as negociações salariais dos bancários da CEF, do BB, do BNB e do BASA fossem feitas na mesa da FENABAN, por que havia uma política autoritária e truculenta do governo do FHC de não reajustar os salários dos bancários dos bancos públicos, tornando talvez a negociação em mesa única uma forma de forçar o governo a conceder reajuste pelo menos igual ao que era concedido pelos bancos privados aos seus empregados. Hoje, a negociação na mesa única só serve para evitar que os bancários dos bancos públicos possam conseguir a reposição das perdas acumuladas durante o governo do FHC. Em suma: a MESA ÚNICA DA FENABAN só é boa para o governo do PT e sua política de abocanhar um montante maior dos lucros dos bancos públicos para o pagamento da dívida pública, agravada pela alta taxa de juros adotada pelo governo federal. Para mudar esse quadro, é preciso trocar a diretoria do sindicato que é umbilicalmente ligado ao PT. É a única forma de resgatar os sindicatos para a luta sincera e intransigente na defesa dos bancários de bancos públicos e privados.

Greve nos bancos: Justiça cega, mas não muito

APN - [Emanuel Cancella] A mídia já disse tudo o que tinha que dizer dos bancários, e de forma pejorativa, sobre a greve.

Sindicatos contratam desempregados para piquetes, dificuldade da sociedade no pagamento das contas e aposentados sofrem para receber os salários.

Enquanto isso os banqueiros "padecem" em algum cruzeiro pelo mundo, tomando uísque doze anos, comendo caviar etc. Tudo isso com dinheiro do correntista através dos lucros estupendos, dos juros maiores do planeta e ainda o reforço oriundo do não pagamento de impostos através das brechas legais e imorais. Sem esquecer que os banqueiros não produzem nada, a não ser a agiotagem oficial.

E a greve continua! Será que os tribunais que julgam essas greves não enxergam nada além dos trabalhadores, impondo multas impagáveis aos sindicatos, efetivo mínimo etc. Será que não daria para a Justiça cega, mas não muito, dar uma espiada nos banqueiros?

Na greve, o bancário é obrigado a ficar em casa, se botar os pés na agência em que trabalha está sumariamente demitido e não trabalha mais no setor, por isso o uso dos desempregados no piquete.

O aumento real se vier, não vai além de recompor um salário baixo que não chega nem ao mínimo do DIEESE (R$ 2. 194). Para não deixar dúvidas, num dos maiores bancos privado do país, no Bradesco, o jornal do sindicato se chama "Bradescravo".

A greve continua, também pudera. As operações bancárias também continuam a ser realizadas através das máquinas onde os banqueiros cobram taxas extorsivas e ainda existe a possibilidade de os bancários pagarem os dias parados da greve, o que daria mais dinheiro aos banqueiros. Na verdade os banqueiros ganham também com a greve!

Além de os banqueiros terem um aliado poderosíssimo, que é a mídia, existem boatos fortíssimos de que os banqueiros patrocinam alguns magistrados em férias ao redor do mundo. A parcialidade dos tribunais no julgamento da greve dos bancários reforça, infelizmente, a veracidade dos boatos.

Emanuel Cancella é diretor do Sindipetro-RJ.

http://diarioliberdade.org/index.php?option=com_content&view=article&id=20620:greve-nos-bancos-justica-cega-mas-nao-muito&catid=69:batalha-de-ideias&Itemid=83

22 outubro, 2011

REVERÊNCIA E RESPEITO AOS QUE LUTAM

17 de outubro de 2011, terminada mais uma campanha salarial dos bancários, infelizmente, não com o resultado que merecemos e precisamos (e que os bancos podem conceder), mas com a grata sensação do dever cumprido, fazendo uma greve difícil, de 21 dias, contra o setor mais poderoso e mais ganancioso da economia capitalista e também contra o poderio da mega estrutura do movimento sindical da CUT, atrelada ao governo federal e uma parte importante de individualistas gestores e fura-greves sem função alguma que não sabem a diferença entre vegetar e viver.

Por isso, este pequeno texto para, honrar, homenagear e merecidamente reverenciar os bancários que se dispuseram a lutar, pela disposição de luta demonstrada pela maioria dos bancários, especialmente da Caixa Econômica Federal.

Melhor que isso, só conseguiremos quando conseguirmos arrancar das diretorias dos nossos sindicatos os sindicalistas que subordinam nossas reivindicações às ordens dos governos de plantão.

JAMAIS NOS CURVEMOS DIANTE DOS QUE NOS OPRIMEM PARA QUE NÃO PAREÇAM MAIORES DO QUE SÃO!

A LUTA QUE SE PERDE É A LUTA QUE SE ABANDONA, ENTÃO, CONSIDEREM-SE VITORIOS@S

21 outubro, 2011

Caixa Federal assina acordo aditivo na terça-feira, 25

16:56h 21.10.11

Trabalhadores recebem nos próximos dias antecipações da PLR. Diferenças salariais vêm na folha de novembro

Representantes dos bancários e da direção do Banco do Brasil assinam na segunda-feira 24, em Brasília, o acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). No dia seguinte, 25, será a vez dos representantes dos empregados e da diretoria da Caixa Federal. Os aditivos, um para cada banco federal, são complementares à CCT e reúnem direitos específicos distintos dos respectivos trabalhadores.

No do Banco do Brasil, arrancado na mesa de negociação após 21 dias de greve nacional, destacam-se avanços no PCR, piso maior, não desconto dos dias parados e manutenção dos três ciclos avaliatórios para descomissionamento e do formato da participação nos lucros – que deve ser paga em até 48 horas após a assinatura do acordo. No da Caixa, que também parou por três semanas, PLR social, 5 mil novas contratações, piso maior, não desconto de dias parados e titularidade por 180 dias, além de outros avanços.

Fenaban – A assinatura do acordo com a Fenaban para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) – com destaque para o reajuste de 9% para toda a categoria, valorização no piso, PLR maior, proibição da publicação de ranking individual e do transporte de valores por bancários, dentre outros –, foi realizada na tarde desta sexta 21.

Fonte: Sindicato dos Bancários

http://www.apcefsp.org.br/portal/data/pages/3DFEE682331DD033013327DB9E736A8A.htm




Fonte: SITE DA APCEF/SP

17 outubro, 2011

Veja o resultado das assembleias realizadas em todo o País

Confira os resultados das assembleias realizadas nesta segunda-feira, dia 17, até 20h20:
Acre – Aprovou acordo.
Criciúma (SC) – Aprovou acordo.
Amapá - Aprovou acordo.
Amazonas - Aprovou acordo.
Araçatuba (SP) - Aprovou acordo.
Assis (SP) - Aprovou acordo.
Belo Horizonte (MG) - Aprovou acordo.
Blumenau (SC) - Aprovou acordo.
Bragança Paulista (SP) - Aprovou acordo.
Brasília - Aprovou acordo.
Campinas (SP) - Aprovou acordo.
Campos (RJ) - Aprovou acordo.
Chapecó (SC) - Rejeitou acordo.
Concórdia (SC) - Aprovou acordo.
Espírito Santo - Aprovou acordo.
Extremo Sul da Bahia – Aprovou acordo.
Florianópolis (SC) - Aprovou acordo nos bancos privados e no BB. Recusou na Caixa (nova assembleia nesta terça, às 9h).
Itaperuna (RJ) - Aprovou acordo.
Jaú (SP) - Aprovou acordo.
Jundiaí (SP) - Aprovou acordo.
Limeira (SP) - Aprovou acordo.
Macaé (RJ) - Aprovou acordo.
Marília (SP) - Aprovou acordo.
Mato Grosso do Sul - Aprovou acordo.
Nova Friburgo (RJ) - Aprovou acordo.
Paraná (Curitiba, Londrina, Apucarana, Paranavaí, Arapoti, Campo Mourão, Cornélio Procópio, Guarapuava e demais sindicatos da Fetec-CUT-PR) - Aprovou acordo.
Porto Alegre (RS) – Aprovou acordo nos bancos privados. Recusou na Caixa. Assembleia do BB ainda por acontecer.
Ribeirão Preto (SP) – Aprovou acordo.
Rio de Janeiro (RJ) - Aprovou acordo.
Rondonópolis (MT) - Aprovou acordo.
Salvador (BA) - Aprovou acordo.
São Paulo (SP) - Aprovou acordo.
Taubaté (SP) - Aprovou acordo.
Teófilo Otoni (MG) - Aprovou acordo.
Teresópolis (RJ) - Aprovou acordo.

Fonte: Agência Fenae

CEF, BANRISUL e Banco do Brasil rejeitam propostas e continuam em greve

Em assembléias já encerradas no RS. Os bancários da Caixa e do Banrisul rejeitaram as propostas e continuam em greve.

Assembléia do Banco do Brasil ficou inviável hoje porque os fura-greve foram enviados para a assembléia causando muito tumulto e a assembléia foi remarcada para amanhã às 10 horas naquele Estado.

Confira a mobilização nas unidades da Caixa nesta segunda-feira, dia 17

>> Confira a situação das agências e PABs vinculados às SRs da capital e, também, das áreas-meio nesta segunda-feira, dia 17.



>> Saiba, também, a situação das demais bases sindicais, os horários das assembleias e as decisões já tomadas.



Fonte: APCEF/SP

Bancários de Curitiba aprovam propostas da Fenaban, BB e Caixa - Por que tanta pressa em encerrar a greve, CONTRAF/CUT???

Em assembleia realizada no final da tarde deste domingo, dia 16, os bancários de Curitiba aprovaram as propostas apresentadas na sexta-feira, dia 14, pela Fenaban, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Mais de mil funcionários de bancos públicos e privados participaram, seguindo a orientação do Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT.

As propostas são resultado de 18 dias de greve nacional dos bancários, a maior dos últimos 20 anos. A proposta da Fenaban inclui reajuste salarial de 9% (um aumento real de 1,5%), valorização do piso da categoria para R$ 1.400 (aumento real de 4,3%) e melhorias na PLR, com aumento da parcela fixa da regra básica para R$ 1.400 (reajuste de 27,2%) e do teto da parcela adicional para R$ 2.800 (reajuste de 16,7%). Há ainda cláusula que coíbe o transporte de numerário por bancários e outra que prevê o fim da divulgação de rankings individuais dos funcionários, combatendo o assédio moral.

Os dias de greve não serão descontados, mas serão compensados em até duas horas por dia, de segunda a sexta-feira, até o dia 15 de dezembro e, assim como nos anos anteriores, eventual saldo após esse período será anistiado.

As propostas específicas do BB e da Caixa também apresentam melhorias para os bancários, envolvendo questões de carreira e condições de trabalho, dentre outras. "Entre os principais avanços, destacam-se a PLR social e a contratação de 5 mil empregados na Caixa e a valorização do plano de cargos e salários no BB", salienta o presidente da Contraf-CUT.


Fonte: Contraf-CUT

http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=28402

POR QUE REJEITAR A PROPOSTA DA FENABAN

A proposta da Fenaban é completamente insatisfatória. Não atende absolutamente nada de nossas reivindicações, mantendo as perdas salariais de 26% desde o Plano Real inalteradas, concedendo uma PLR que não é nem sombra da pretendida e ignorando as demais reivindicações da nossa pauta.

Reajuste indecente apenas da inflação: a inflação desde nossa última campanha salarial até agora já beira os 8%. Até dezembro, deve alcançar os míseros 9% que nos estão propondo. É tão pouco, que até o péssimo reajuste de 7,5% em 2010, rejeitado pela base de POA, representava 3% acima da inflação; enquanto o atual representará meros 1,5%. É inaceitável um acordo ainda pior que o do ano passado, deixando perdas de 26%.

PLR há anos luz da prometida: lembram que o sindicato anunciou que lutaria por uma PLR de R$4500 + 3 salários? Não ganharemos nem perto dos R$ 4500, muito menos dos 3 salários (será 0,9 salário).

GARANTIA DE EMPREGO OUTRA VEZ ABANDONADA: a pseudo luta pela assinatura da Convenção 158 da OIT, contra a demissão imotivada e pela garantia da manutenção dos empregos ficou no esquecimento nesta proposta e ABSOLUTAMENTE NADA a respeito do tema avançou. É a Contraf/CUT, junto com o sindicato de POA, abandonando de vez nossos direitos históricos.

Tíquetes-fome: também se fez um grande alarde na reivindicação de R$ 545 tanto para o vale alimentação como para o refeição. Ao final, nem perto disso. A inflação dos alimentos é a que mais sobe, mas nosso tíquete seguirá menor até mesmo que o dos carteiros.

CCV para se conformar com pouco: Este é um dos maiores ataques embutidos na proposta. Significa impor uma barreira a que os colegas reivindiquem seus direitos na Justiça, exigindo que antes sejam assediados a aceitar qualquer coisa rapidamente, abrindo mão de direitos.

A Contraf/CUT e o sindicato cutista de POA, evidentemente, defendem a aceitação da proposta. Fazem isso porque são o sindicalismo do patrão e atrelado ao governo. Defendem esta proposta como todos os anos defenderam os acordos rebaixados que nos levaram à situação atual, de salários defasados, assédio moral generalizado, correspondentes e terceirizações por todo o lado.

O colegas do Bancários de Base e da Frente Nacional de Oposição Bancária defendem que não podemos sair da greve após termos ganho somente 1% a mais de reajuste do que quando entramos.

Isso é uma vergonha e um desrespeito! Vamos rejeitar a proposta, que não nos contempla, seguir em greve e arrancar conquistas de verdade, e não as conquistas ilusórias em que vão querer nos fazer crer através dos próximos jornais sindicais, comemorando vitória onde não existe.

Nossos contatos: facebook.com/bancariosdebase; bancariosdebasers@gmail.com
Frente Nacional de Oposição Bancária: http://www.frentedeoposicaobancaria.org/

POR QUE REJEITAR A PROPOSTA ESPECÍFICA DO BANCO DO BRASIL

A proposta específica do Banco do Brasil é completamente insatisfatória. Não atende absolutamente nada de nossas reivindicações, mantendo as perdas salariais inalteradas, concedendo uma PLR que não é nem sombra da pretendida e ignorando as demais reivindicações da pauta.

Reajuste indecente apenas da inflação: a inflação desde nossa última campanha salarial até agora já beira os 8%. Até dezembro, deve alcançar os míseros 9% que nos estão propondo. É tão pouco, que até o péssimo reajuste de 7,5% em 2010, rejeitado pela base de POA, representava 3% acima da inflação; enquanto o atual representará meros 1,5%. É inaceitável um acordo ainda pior que o do ano passado, mantendo nossas perdas em mais de 90%.

PLR há anos luz da prometida: lembram que o sindicato anunciou que lutaria por uma PLR de R$4500 + 3 salários? Não ganharemos nem perto dos R$ 4500, muito menos dos 3 salários (será 0,9 salário).

Isonomia enterrada de vez: o “ano da isonomia” de 2010 ficou no esquecimento e ABSOLUTAMENTE NADA a respeito do tema foi sequer discutido a sério neste ano. É a Contraf/CUT, junto com os sindicatos cutistas, abandonando de vez nossos direitos históricos.

Tíquetes-fome: também se fez um grande alarde na reivindicação de R$ 545 tanto para o vale alimentação como para o refeição. Ao final, nem perto disso. A inflação dos alimentos é a que mais sobe, mas nosso tíquete seguirá menor até mesmo que o dos carteiros, que o dos colegas do Banrisul, etc.

Plano de Saúde sem solução: outro “avanço” segundo a Contraf/CUT. Na verdade, o superávit recorrente que deveria servir para diminuir as contribuições dos bancários ou melhorar os serviços, reajustando a tabela de procedimentos por exemplo, seguirá sendo confiscado pela BB, e segue o impasse do Plano Odontológico.

CCV para se conformar com pouco: Este é um dos maiores ataques embutidos na proposta. Significa impor uma barreira a que os colegas reivindiquem seus direitos na Justiça, exigindo que antes sejam assediados a aceitar qualquer coisa rapidamente, abrindo mão de direitos.

A Contraf/CUT , evidentemente, defende a aceitação da proposta. Faz isso porque é o sindicalismo do patrão e atrelado ao governo. Defende esta proposta como todos os anos defendem os acordos rebaixados que nos levaram à situação atual, de salários defasados, assédio moral generalizado, correspondentes e terceirizações por todo o lado.

O colegas do Bancários de Base e da Frente Nacional de Oposição Bancária defendem que não podemos sair da greve após termos ganho somente 1% a mais de reajuste. Isso é uma vergonha e um desrespeito! Vamos rejeitar a proposta, que não nos contempla, seguir em greve e arrancar conquistas de verdade, e não as conquistas ilusórias em que vão querer nos fazer crer através dos próximos jornais sindicais, comemorando vitória onde não existe.

Nossos contatos: facebook.com/bancariosdebase;  bancariosdebasers@gmail.com

Frente Nacional de Oposição Bancária: http://www.frentedeoposicaobancaria.org/

Joranl em PDF da Frente Nacional de Oposição Bancária

Clique no link pra ver o jornal em PDF
http://frentedeoposicaobancaria.org/wp-content/uploads/2011/10/Jornal-LB-especial-GREVE-11.pdf

Alerta sobre o engodo dos R$ 39,00

Uma colega da Caixa faz a seguinte observação:

"Em relação aos Reg ou Replan que não saldaram, esse valor de 39,00 "corrigindo uma injustiça", também é bem questionável: Estamos com uma ação no Ministério Público, que já está no supremo, e como a caixa perdeu prazo, juridicamente falando é causa ganha. Embolsaremos este valor e o que ficou para trás, assim que sair a decisão final. É só uma questão de tempo. Espero que a maldade maior dos negociadores seja somente o de puxar os louros para si (contraf-cut) e que não tenham "entrelinhas" que nos prejudiquem nas demandas individuais que decorrerão desta ação."

...e, pede para informar o nº do processo:

Processo Número Único: AIRR - 1086-12.2008.5.10.0005 Fase Atual:Numero no TRT de origem: AIRR-1086/2008. Regiao:10
Agravante(s): Caixa Econômica Federal - CEFAdvogado: Dr. Felipe Montenegro Mattos
Agravado(s): Ministério Público do Trabalho da 10ª RegiãoProcurador: Dr. Eneas Bazzo Torres

MOTIVOS PARA REJEITAR A PROPOSTA ESPECÍFICA DA CAIXA

A proposta específica da Caixa é completamente insatisfatória. Não atende absolutamente nada de nossas reivindicações, mantendo as perdas salariais inalteradas, concedendo uma PLR que não é nem sombra da pretendida e ainda por cima INAUGURANDO A TRÁGICA POLÍTICA DE CORTAR NÍVEIS NO PLANO DE CARREIRA, fingindo “aumentar o piso”, quando na verdade, está apenas “cortando o 1º degrau do plano”, acavalando funcionários com tempos diferentes de banco e discriminando a ampla maioria do quadro, que só receberá 9% de reajuste.

Reajuste indecente apenas da inflação: a inflação desde nossa última campanha salarial até agora já beira os 8%. Até dezembro, deve alcançar os míseros 9% que nos estão propondo. É tão pouco, que até o péssimo reajuste de 7,5% em 2010, rejeitado pela base de POA, representava 3% acima da inflação; enquanto o atual representará meros 1,5%. É inaceitável um acordo ainda pior que o do ano passado, mantendo nossas perdas em mais de 90%.

Discriminação maior que em 2010 e ameaça ao PCS: o sindicalismo governista afirma que farão justiça ao reajustar o pessoal do Reg/Replan em R$39, discriminação sofrida em 2010. Mas não afirmam que a proposta vai “engolir um nível” do nosso PCS todo! Ou seja, a discriminação nesse ano será maior ainda, pois 90% dos funcionários serão aproximados do piso da Caixa, que será reajustado sem repercussão nos demais níveis, inaugurando o achatamento do PCS, prática nefasta comum no Banrisul, onde hoje 40% dos funcionários está no piso do plano de carreira.

Manutenção dos prejuízos dos “Reg/Replan”: mesmo os colegas deste plano não terão reparação alguma, pois nem os R$ 39 serão retroativos, nem as restrições a PSIs, equiparação de função com o novo PCS, etc., serão resolvidas.

PLR rebaixada: lembram que o sindicato disse que lutaria por uma PLR de R$4500 + 3 salários? Não ganharemos nem perto dos R$4500, muito menos dos 3 salários (será 0,9 salário). Isso que a CEF lucrou 36% mais no 1º semestre.

Isonomia enterrada de vez: o “ano da isonomia” de 2010 ficou no esquecimento e ABSOLUTAMENTE NADA a respeito do tema foi sequer discutido a sério neste ano. É a Contraf/CUT abandonando de vez nossos direitos históricos.

Tíquetes-fome: também se fez um grande alarde na reivindicação de R$ 545 tanto para o vale alimentação como para o refeição. Ao final, nem perto disso. A inflação dos alimentos é a que mais sobe, mas nosso tíquete seguirá menor até mesmo que o dos carteiros, que o dos colegas do Banrisul, etc.

Saúde Caixa sem solução: outro “avanço” segundo a Contraf/CUT. Na verdade, o superávit recorrente que deveria servir para diminuir as contribuições dos bancários ou melhorar os serviços, por exemplo reajustando a tabela de procedimentos, seguirá sendo confiscado pela CEF, que só prometeu “estudar uma solução”.

CCV para se conformar com pouco: Este é um dos maiores ataques embutidos na proposta. Significa impor uma barreira a que os colegas reivindiquem seus direitos na Justiça, exigindo que antes sejam assediados a aceitar qualquer coisa rapidamente, abrindo mão de direitos.

CCV 7ª e 8ª horas para abrir mão de direitos: É o mesmo caso, mas ainda pior, pois se trata de um passivo com ganho certo na Justiça, que o sindicato vem negligenciando e que agora seria transformado em acordos de muito menor valor. Um desserviço completo a favor do patrão.

A Contraf/CUT e os sindicatos cutistas evidentemente, defendem a aceitação da proposta. Fazem isso porque são o sindicalismo do patrão e atrelado ao governo. Defendem esta proposta como todos os anos defenderam os acordos rebaixados que nos levaram à situação atual, de salários defasados, assédio moral generalizado, correspondentes e terceirizações por todo o lado.

O colegas do Bancários de Base e da Frente Nacional de Oposição Bancária defendem que não podemos sair da greve após termos ganho somente 1% a mais de reajuste. Isso é uma vergonha e um desrespeito! Vamos rejeitar a proposta, que não nos contempla, seguir em greve e arrancar conquistas de verdade, e não as conquistas ilusórias em que vão querer nos fazer crer através dos próximos jornais sindicais, comemorando vitória onde não existe.

facebook.com/bancariosdebase;  bancariosdebasers@gmail.com;  http://www.frentedeoposicaobancaria.org/

CCV proposta pela Caixa é armadilha enfiada de contrabando na proposta a ser debatida hoje nas assembléias

Alem de rebaixada, a proposta apresentada pela Caixa neste fim de semana revela mais um ataque a jornada de 6 horas. Caixa e Contraf querem negociar o direito à jornada de 6 horas através da instalação das Comissões de Conciliação Voluntária. Proposta que não foi discutida em nenhum fórum da categoria e nem estava na pauta de reivindicação.

Criada para discutir pendências trabalhistas de funcionários, a Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) é pura enrolação. O objetivo do banco, que vem sendo derrotado sucessivamente nos Tribunais nesta questão, é acabar com o alto passivo trabalhista que tem na Justiça, porém pagando valores bem abaixo do obtido na Justiça.

Para o Sindicato dos Bancários do Maranhão, não há dúvida de que o melhor foro para resolver as pendências trabalhistas é a Justiça. Os bancários do Maranhão inclusive já obteveram decisões favoráveis nas mais diversas instancias.

16 outubro, 2011

Confira o resumo das propostas da Caixa, do BB e dos bancos privados e vá preparado para a Assembléia

PROPOSTA DA CEF


O resumo da proposta feita segue os seguintes termos:

-Reajuste salarial de 9% ;

-Menor salário - carreira administrativa - Terá início na ref.202, que é de R$ 1.785,00. Em 90 dias, passando para ref. 203, ou seja, R$ 1.826,00;

-Menor salário - carreira profissional - Terá início na ref. 802, que é de R$ 7.932,00. Em 90 dias, passando para ref. 803, ou seja, R$ 8.128,00;

-PLR = Regra Fenaban + PRL EXTRAORDINÁRIA CAIXA

. PLR EXTRAORDINÁRIA CAIXA - 4% do lucro Líquido distribuído linear a todos os empregados elegíveis:

Primeira parcela - calculada em função do lucro do 1 semestre (aproximadamente R$ 2,3 bi), distribuído linearmente.

-Dias parados não serão descontados. Serão compensados até 15 de dezembro;

-Realizará sistemática de avaliação para promoção por mérito em 2012, referente ao ano base 2011;

-Participarão da avaliação os empregados ativos em 31/12/2011, com no mínimo 180 dias de efetivo exercício em 2011, integrantes da Parte Permanente do Quadro de Pessoal, inclusive cedidos, liberados para sindicatos e os licenciados, sem suspensão do Contrato de Trabalho, conforme regras negociadas com entidades representativas dos empregados.

-Ampliação do quadro em no mínimo mais 5 mil novos postos de trabalho, até dezembro de 2012.

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PROPOSTA DO BB


- Reajuste de 9% sobre todas as verbas salariais e benefícios. O mesmo reajuste será aplicado no VCPI, garantido o interstício sobre esta verba;

- Piso passa para R$ 1.760; com reflexo na curva do PCR (interstícios). Cada M passa a valer R$ 97,35;

- Retroatividade no mérito na carreira do PCR até 1998;

- VCP de 12 meses no retorno da licença saúde;

- Trava reduzida para um ano em caso de concorrência de posto efetivo para comissionamento;

- Reestruturação do Programa Recuperação de Dívidas, com redução da taxa de juros e aumento no prazo de pagamento;

- Ampliação de 55.261 para 68.057 no público do programa de aprimoramento, com aumento de valor de R$ 200 para R$ 215;

- SACR - Remoção automática no Posto Efetivo para funcis de CABB - O funcionário não precisará pedir dispensa da comissão para a remoção automática;

- Extensão do PAS - Adiantamentos para incorporados que optaram pelo regulamento do BB e pertençam aos planos de saúde Economus, Fusesc ou Prevbep;

- Instalação em até 30 dias de mesas temáticas para debater questões do PCR, PC (substituição, Carreira de Central de Atendimento, 55%) e Jornada de Trabalho; na primeira reunião será estabelecido o cronograma de encerramento dos trabalhos;

- Cálculo da PLR 2011-01 considerou a proporcionalidade do mesmo período do ano passado:

Escriturário - R$ 3.571,46 (13,1% maior do que o 1º semestre de 2010),

Caixas, Atendentes e Auxiliares - R$ 3.912,16 (12,5% maior do que o 1º semestre de 2010),

Demais Comissionados - de 1,62 a 3,0 salários (em média 9,9% maior do que o 1º semestre de 2010);

- Renovação do ACT em vigor com manutenção da cláusula de trava de descomissionamento;

- Ratificação da cláusula de desconto dos dias parados igual a do ano passado, e

- 1.000 bolsas de graduação e 500 bolsas de pós graduação.

- não desconto dos dias parados na greve, que serão compensados até o dia 15 de dezembro, com anistia de eventuais saldos após essa data, seguindo a mesma redação da cláusula do ano passado.

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PROPOSTA DA FENABAN


Oferecem 9% sobre salário praticado e R$ 1.400,00 para salário de ingresso/escriturário.

auxilio-refeição - R$ 19,78

auxilio-alimentação - R$ 339,08

A regra básica da Participação nos Lucros e Resultados será de 90% do salário mais valor fixo de R$ 1.400.

A regra determina, ainda, que devem ser distribuídos no mínimo 5% lucro líquido. Se isso não acontecer, os valores de PLR devem ser aumentados até chegar a 2,2 salários com teto de R$ 17.220,04.

Antecipação da PLR de 54% do salário acrescido do valor fixo de 840,00 com limite de R$ 4.696,37. Parc adicional 2% do lucro liquido apurado no primeiro semestre dividido pelo número de funcionários terá limite indivdual de R$ 1400,00 com parcela adicional de 2% e com limite individual de R$ 2800,00.

Os dias parados serão compensados da data da assinatura do ACT até 15 de dezembro de 2011. Não haverá desconto.

15 outubro, 2011

Confira as propostas da Caixa e da Fenaban apresentadas ontem na mesa de negociação

Deverão acontecer assembléias na segunda feira, dia 17, em todo o país, para avaliação e votação das propostas. Em Mogi ainda é preciso confirmar. O telefone do sindicato dos bancários de Mogi é (11) 4724-9117. Liguem para confirmar.

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Caixa apresenta proposta que inclui PLR Social, valorização do piso e contratação de 5 mil empregados


Comando orienta aceitação da proposta nas assembleias realizadas na segunda-feira, dia 17

Em negociação realizada na noite desta sexta-feira (14), a Caixa Econômica Federal apresentou ao Comando Nacional dos Bancários, assessorado pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE Caixa), uma nova proposta específica, que inclui a manutenção da PLR Social, valorização do piso e ampliação do quadro em 5 mil funcionários até final de 2012, além de avanços em itens de saúde do trabalhador e no Saúde Caixa. Além disso, o banco reafirma que seguirá a proposta da Fenaban de reajuste de 9% em todas as verbas e de não desconto dos dias parados na greve, que serão compensados até o dia 15 de dezembro, seguindo a mesma redação do ano passado.

Dessa forma, o Comando Nacional orienta a aprovação da proposta apresentada nas assembleias a serem realizadas pelos sindicatos na próxima segunda-feira (17). "Avaliamos que a proposta complementa positivamente as conquistas alcançadas na negociação com a Fenaban. É mais um avanço que confirma a política permanente de recomposição dos salários, com aumento real e valorização do piso da categoria, além de ganhos sociais importantes", afirma Jair Ferreira, coordenador da CEE Caixa.

"É uma proposta que foi construída na mesa de negociação, com a pressão da greve da categoria, o que precisa ser valorizado. É importante evitar a armadilha de levar o impasse ao TST, cujas decisões de dissídios coletivos são sempre desfavoráveis aos trabalhadores, como ocorreu na greve dos bancários de 2004 e agora no julgamento da greve dos funcionários dos Correios", destaca Plínio Pavão, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT e membro da CEE Caixa.

A Caixa concordou com a manutenção da PLR Social, que distribuirá 4% do lucro líquido de forma linear para todos os empregados - além da regra básica e parcela adicional da PLR acordada com a Fenaban. Esse valor será distribuído mesmo que, somado à regra da Fenaban, seja ultrapassado o limite de 15% do lucro do banco previsto na convenção coletiva da categoria.

>> Clique aqui < http://www2.apcefsp.org.br/portal/main.jsp?lumPageId=3DFEE682311FC29C0131D8D59AC756B1&lumI=fenaeapcefs.service.noticia.details&itemId=8A9289223290B36101330519087310AB > e confira a proposta apresentada pela Fenaban.

A proposta prevê também um novo aumento no piso dos bancários, que se daria com uma mudança na tabela do Plano de Cargos e Salários (PCS). Pela proposta, os novos concursados passariam a ingressar no banco na Referência 202 e, depois de 90 dias, avançariam automaticamente para a 203. Dessa forma, o salário após os 90 dias do contrato de experiência passaria dos atuais R$ 1.637 (valor atual da ref. 202) para R$ 1.826 (referência 203 já aplicado o reajuste de 9% negociado com a Fenaban) representando assim um reajuste de 11,55% nesse piso. Todos os empregados que hoje ocupam a referência 202, passariam automaticamente para a 203. O mesmo vale para a Carreira Profissional, na qual os pisos passariam a ser a referência 802 no ingresso, com valor de R$ 7.932, e a referência 803 após 90 dias de contratação, com o valor de R$ 8.128.

Além disso, o banco concordou em repassar o aumento de R$ 39 na tabela do PCS conquistado ano passado para os bancários que estão na tabela do PCS antigo. A correção dessa injustiça é um passo importante na direção da superação das discriminações contra o pessoal que optou por permanecer no Reg/Replan não saldado.

Outro avanço importante da proposta é a contratação de 5 mil novos empregados para o banco. A redação da cláusula prevê a ampliação do quadro dos atuais 87 mil empregados para 92 mil, com compromisso assumido pela Caixa de atingir esse número até dezembro de 2012.

Outros pontos:

Saúde do trabalhador - ampliação de 16 para 180 dias da garantia de manutenção de função para trabalhadores afastados por motivo de saúde. Atualmente após 15 dias de afastamento o gestor da unidade tem a opção de manter ou retirar a função do empregado em licença médica por até 180 dias. Embora o pagamento do valor permaneça na complementação por até 6 meses em caso de doença comum, por até 2 anos para doenças graves e por tempo indeterminado se for acidente de trabalho, é comum que os gestores retirarem a titularidade, o que gera redução salarial no retorno da licença. Caso a proposta seja aceita, se o trabalhador em questão voltar antes de completar 180 dias de afastamento, terá garantida a titularidade da função.

Saúde Caixa - a proposta prevê que o filho maior de 21 anos comprovadamente sem renda continue até os 24 anos no plano como dependente indireto mesmo que não esteja estudando. Além disso, o empregado poderá manter o filho no plano até os 27 anos desde que não tenha renda e esteja estudando.

Superávit - O banco se compromete a discutir a destinação do superávit do Saúde Caixa para melhorias no plano, mas considera necessários mais estudos. O tema será remetido para discussão no GT Saúde Caixa, que terá autorização da empresa para uma negociação efetiva. O mesmo acontece com a criação de estruturas específicas em todos os estados para o Saúde Caixa e questões de saúde do trabalhador dentro do banco.

Auxiliares de serviços gerais - empregados nesta carreira receberão reajuste linear de R$ 60 além do aumento negociado na Convenção Coletiva. Com a incidência das vantagens pessoais e adicional por tempo de serviço, o valor pode chegar a R$ 106 em muitos casos.

Representante no Conselho de Administração - o banco aceita alterar seu estatuto para permitir que empregados que não tenham ocupado função de gestor possam concorrer ao cargo.

Crédito para calamidades - a Caixa propõe a criação de uma linha de crédito especial para os empregados chamada Empréstimo Calamidade. Com ela, caso um trabalhador do banco perca seus bens em uma ocorrência desse tipo (enchente, desabamento entre outras), o banco disponibilizará um empréstimo de até 10 salários padrão, limitada à margem consignável, para ser pago em até 60 vezes sem juros com carência de 90 dias. É necessário que o município do empregado decrete estado de calamidade pública.

CCV para Inativos - a proposta prevê ainda a abertura de Comissão de Conciliação Voluntária (CCV) para inativos em todos os sindicatos e para qualquer assunto. Recentemente a Caixa assinou acordo para aplicação da comissão, a título de piloto, apenas com alguns sindicatos por prazo determinado (já vencido) e somente para discutir o Auxílio alimentação. Com a aceitação da proposta serão assinados novos aditivos com todos os sindicatos que desejarem, sem as atuais limitações.

CCV específica sobre 7ª e 8ª hora - pela proposta, a Caixa e a Contraf-CUT se comprometem a assinar, até 60 dias após a assinatura do acordo aditivo, um termo aditivo estendendo a CCV para os empresados da ativa que queiram reivindicar diretos referentes à 7ª e 8ª hora dos cargos de natureza técnica.

Compensadores - a Caixa concorda em atender a reivindicação dos empregados que trabalhavam na extinta compensação de cheques de incorporação do adicional noturno, utilizando os termos do RH151. Dessa forma, a incorporação será válida para os trabalhadores que têm no mínimo 10 anos de trabalho na função e o valor será calculado com base na media dos últimos cinco anos.

Menor taxa no consignado - Adoção, para os empregados da ativa, aposentados e pensionistas, da menor taxa de juros praticada pela Caixa para o empréstimo consignado.

>> Clique aqui e cadastre-se para receber boletins eletrônicos e torpedos com informações atualizadas sobre a campanha salarial.

>> Acompanhe, também, o andamento da campanha pelo Twitter.

Fonte: Contraf-CUT

14 outubro, 2011

Bancários seguem firmes na mobilização. Confira quadro da mobilização nesta sexta, dia 14

Os bancários da Caixa permanecem firmes na mobilização. Todas as agências da Caixa vinculadas às SRs da capital estão fechadas ou funcionando parcialmente. Permanecem abertos apenas três Postos de Atendimento Bancário, que não atendem o publico, e a agência Penha, que só atende empresas.

Confira o levantamento feito pela APCEF nesta sexta-feira, dia 14, 18º dia da greve nacional da categoria bancária.

Carta de uma bancária ao departamento de jornalismo da Globo - Vale a pena ler

De Tereza Roberto
Carta à Direção Globo de Jornalismo


Sr. Carlos Henrique Schroder,

É com grande insatisfação que escrevo aqui em nome de quase 500 mil bancários existentes no Brasil.

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que estamos indignados com o tratamento que os telejornais da Central Globo de Jornalismo, subordinada a sua Direção Geral de Jornalismo e Esportes (DGJE), estão dando a nossa greve.

Todos os dias suas reportagens altamente parciais (sempre do lado dos banqueiros, o capital de vocês) mostram nossa greve prejudicando clientes, idosos, etc. O que vocês não mostram é o quanto nós somos prejudicados o ano inteiro.

Sr. Carlos Henrique Schroder, aos 16 anos, quando entrei para a faculdade de jornalismo, eu achava que poderia mudar o mundo.

Aos 20, quando acabei a faculdade, percebi que o mundo é que havia me mudado.

Decidi ser bancária, que por sinal é uma profissão muito digna, talvez até mais digna do que aquela profissão que me fez passar quatro anos na universidade.

Sr. Carlos, nós, bancários, trabalhamos feito robôs. Em minha agência somos 24 funcionários e temos que atender em média 500 clientes por dia, em seis horas de trabalho, sendo no máximo 15 minutos para atender cada cliente, o que matematicamente torna-se uma conta impossível.

Nesses 15 minutos que temos para atender os clientes, em vez de resolver os problemas deles, temos que oferecer produtos que eles não precisam. Temos que empurrar seguros de vida a universitários; temos que vender (com muita dor no coração) títulos de capitalização e colocar cheque especial na conta de idosos que só ganham um salário mínimo. Fazemos empréstimos com juros absurdos para aposentados do INSS que não sabem nem ler. Fazemos tudo isso porque somos obrigados pela instituição capitalista que paga nosso minguado salário.

Trabalhamos de seis a oito horas contratuais fazendo tudo o que podemos para garantir o lucro da nossa empresa, sem contar as horas extras e também as horas “bestas” (fora do ponto eletrônico).

Em quantos e quantos meses já perdemos boa parte do nosso salário para pagar diferenças de caixa provocadas por dias de pico onde não conseguimos nem almoçar? Isso sem contar que só temos 15 minutos para engolir a comida e escovar os dentes!!! Em quantos e quantos dias deixamos de beber um copo de água sequer, ou mesmo deixamos de ir ao banheiro para necessidades lógicas?

Sr. Carlos, o Banco em que eu trabalho (BB) teve um lucro de mais de 6 bilhões só no primeiro semestre deste ano. O Itaú lucrou mais de 7 bilhões e o Bradesco mais de cinco.

Sr. Carlos, todo esse dinheiro daria para construir dezenas de escolas e hospitais em toda parte do nosso país, e o Sr. Tem que concordar que o Brasil é muito carente nessas áreas.

Quantos milhões de reais os bancos não gastam todos os anos com publicidade e propaganda na sua emissora? O Bom Dia Brasil tem o oferecimento do Banco do Brasil, o Jornal Nacional é patrocinado pelo Bradesco, fora os outros telejornais e os comerciais dos outros bancos que sua emissora veicula todos os dias.

Sr. Carlos, os escriturários do BB recebem R$ 1.400,00 líquidos para sustentar suas famílias. Temos um bom plano de saúde, graças a Deus, e um auxílio alimentação que dá pra abastecer uma casa, mas o Sr. Tem que concordar comigo que R$ 1.400,00 não dá pra manter o padrão que os bancários precisam para trabalhar.

Temos que nos vestir bem e ter uma boa aparência, afinal trabalhamos nas empresas que mais dão lucro no Brasil e precisamos ter uma boa apresentação.

O que nos deixa mais indignados é que seus telejornais nos mostram como vilões da sociedade, exterminadores de benefícios de velhinhos, grevistas baderneiros, como se nós não quiséssemos trabalhar.

Sr. Carlos Henrique Schroder, nós não estamos de férias, nós estamos exercendo um direito constitucional que nos foi dado; passamos em concurso público e nos classificamos entre milhares de pessoas. Acho que merecemos ganhar um pouco mais pelo que passamos todos os dias, o Sr. não acha?

Nossa greve não é só por nós, é principalmente pelos clientes. Os bancos têm estrutura suficiente para contratar mais funcionários, tirando assim o peso da carga que carregamos, pois cada um de nós trabalha por cerca de 10 pessoas que não existem. Com mais funcionários, os clientes ficarão menos tempo nas filas intermináveis e terão uma qualidade de atendimento muito melhor.

O que queremos é que seus telejornais e jornalistas prezem aquilo que de mais importante eu aprendi na universidade: a verdade e a ética jornalística.

Não deixem o capital se sobrepor aos valores éticos e à verdade nua e crua. Mostrem o que realmente acontece, não escondam nenhum dos lados.

Não acho correto mostrar apenas o lado ruim da greve, pois com toda certeza do universo, Sr. Carlos, o lado negro dessa história não é a greve, não é mesmo! A greve é nossa única chance cobrar o que nos é direito.

O Sr. sabe que a economia do país teve uma inflação considerável e nosso aumento real seria de apenas 0,56%, o que é absurdamente injusto se compararmos com o lucro que nós, funcionários, proporcionamos aos bancos de 2010 para 2011.

No governo FHC passamos 8 anos sem aumento nenhum, e a inflação cresceu a cada ano. Nosso salário estagnou.

O salário mínimo cresceu mais de 400% de 2002 a 2011, enquanto nosso salário aumenta a passos miúdos. Se continuar neste ritmo, daqui a uns anos vai valer mais à pena ganhar um salário mínimo do que trabalhar em um Banco.

Bom, Sr. Carlos, acho que já falei demais. Eu não o conheço, mas sei que o Sr. tem um currículo que muito jornalista gostaria de ter e ocupa uma posição respeitável. Quero parabenizá-lo por isso. Sei também que minha indignação não vai resolver nada e sei que seus telejornais continuarão parciais por toda vida, pois isto é política da emissora e não há o que se fazer. Mas desabafei o que estava engasgado na garganta de milhares de bancários de todo o país.

Saiba que vendo o que se passa hoje na televisão brasileira, me orgulho de ter optado por sofrer um pouco sendo bancária do que ter um pouco mais de dinheiro e não dormir à noite sendo jornalista da emissora a qual o Sr. faz parte.

Grata pela atenção,

Teresa Roberta Soares
Bancária, cidadã brasileira e cliente de banco, que apóia a greve.

Bravos grevistas, votem nesta enquete da Folha, antes que os fura-greves comecem a votar

Vejam a pesquisa da folha sobre desconto de ponto de grevistas

http://polls.folha.com.br/poll/1128303/
 

Negociação é transferida para as 14h

sexta-feira, 14 de outubro de 2011


Nem bem foi iniciada a nova negociação e a Fenaban interrompeu a reunião, transferindo-a para o período da tarde.

Enquanto isso a greve continua ampliando o número de agências fechadas e, nesta quinta-feira já alcançava 9.254 agências e vários centros administrativos de bancos públicos e privados em todo país.

Nesta sexta-feira, em São Paulo, a paralisação chegou a concentrações importantes do Itaú Unibanco como Ceic, CTO, CAT, CAU, ITM e Centro Administrativo Brigadeiro.

Banrisul A reunião com a direção do Banco do Rio Grande do Sul frustou o camando ao afirmar que seguirá as propostas da Fenaban, sem sequer negociar os pontos específicos da contraproposta feita em assembléia na semana passada. Ao se retirar do local, os bancários se concentraram em frente ao prédio da Direção Geral e de lá, seguiram em passeata até a Assembléia Legislativa onde estará presente a presidente Dilma.

Negociações com banqueiros prosseguem nesta sexta-feira

Após quatro horas de debates entre o Comando Nacional e a Fenaban, reunião foi suspensa e será retomada às 10 horas. Proposta dos banqueiros é de reajuste de 8,4%

Depois de quatro horas de debates, o Comando Nacional rejeitou a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de aumento real de apenas 0,93%. Não houve avanço no valor da PLR, nem no piso, muito menos nas condições de trabalho. Os banqueiros apresentaram proposta, apenas, para o índice de reajuste, de 8,4%.

Sem possibilidade de acordo, as negociações foram suspensas. O Comando e os banqueiros reúnem-se novamente nesta sexta-feira, dia 14, às 10 horas, para continuar as negociações que foram retomadas nesta quinta-feira, em São Paulo.

As negociações no Banco do Brasil e na Caixa aguardam o término dos debates com a Fenaban para serem retomadas.

Acompanhe, em nossa página especial, todas as informações da Campanha Nacional Unificada.
 
Fonte: APCEF/SP

Negociações tem impasse e retornam hoje as 10h

Negociações são suspensas e serão retomadas amanhã 10h00. Adiadas negociações de hoje com CEF e BB. Só acontecerão após finalizar FENABAN.

A negociação com a federação dos bancos, retomada na tarde dessa quinta-feira 13, não terminou. Após os representantes dos banqueiros apresentarem novamente proposta insuficiente para o índice – de 8,4%, que representa somente reajuste de 0,93% além da inflação – a reunião foi interrompida para ser retomada na manhã desta sexta-feira 14.

Os bancos, além de manter o índice de reajuste salarial insuficiente, não apresentaram nada para a valorização do piso salarial ou para a PLR.

13 outubro, 2011

Copiado e colado do Twitter

@BANCARIOSFRANCA



bancariosfranca Negociações são suspensas e serão retomadas amanhã 10h00. Adiadas negociações de hoje com CEF e BB. Só acontecerão após finalizar FENABAN.



6 minutes ago via web

Boletim eletrônico da Oposição Bancária do Rio de Janeiro

Hoje tem negociação com a Fenaban, o BB e a Caixa.

A greve nacional bancária continua forte, chegando ao 17° dia. Finalmente, a FENABAN marcou negociação para hoje, às 16 horas, e o BB e a Caixa para 18 horas. A negociação mostra a pressão da greve sobre os bancos, mas é bastante provável que a proposta seja ainda em um marco bastante rebaixado. E, com certeza, deverá vir com o indicativo de aceitação pela Contraf CUT e direção do Sindicato. Utilizarão a ameaça das consequências de um provável ajuizamento no TST, caso rejeitemos a proposta.

Uma coisa já sabemos. A proposta virá com algum tipo de punição aos grevistas, como compensação obrigatória ou até mesmo desconto de dias. Não podemos aceitar que o governo continue atacando o direito à greve. Dilma está tão intransigete porque, como fez com os colegas dos correios, quer derrotar as categorias mais importantes do país. A tentativa de disciplinar o movimento grevista tem uma clara intenção: evitar movimentos nos próximos anos e obrigar os trabalhadores a pagar pela crise econômica mundial que ainda nem chegou ao país.

Sabemos que seguir a greve, contra a orientação da Contraf CUT, colocará o quadro em outro patamar, ainda mais duro. As ameaças serão muitas. Para isto, a greve precisará, também, se colocar em outro patamar - com a efetiva participação dos bancários nos piquetes e mobilizações. Uma greve de pijama não conseguirá fazer frente a dureza do governo .

Mas acreditamos na força da nossa categoria. A nossa resposta deve ser a mesma que está sendo dada pelos trabalhadores europeus aos governos que tentam impor as medidas de ajuste fiscal como saída para a crise econômica que eles enfrentam hoje. Os trabalhadores estão “indignados” e transformaram esta indignação em luta ocupando as ruas e praças da Europa. Devemos fazer como as milhares de pessoas que hoje ocupam Wall Street contra os lucros dos bancos e o 1% da população que detém a maior parte da riqueza do país.

É fundamental a presença de todos na assembléia que ocorrerá ao final do dia de amanhã.


VEJAM ABAIXO UM TEXTO ESCRITO POR UM FUNCIONÁRIO DO BB

Enquanto a população de Nova York está nas ruas, manifestando sua indignação contra Wall Street, nosso governo endurece o jogo internamente contra a classe trabalhadora e manifesta sua intenção de oferecer ajuda à União Européia. Ocorre que os países que estão em dificuldades na Europa são aqueles que aderiram à unificação do Euro e que possuíam uma economia mais fraca e atrelada à uma conjuntura rural, tais como Grécia, Portugal, Irlanda, etc. Obviamente saíram perdendo com a instauração do padrão-euro. Os big-shots da União Européia ( Alemanha, França ) são países fortemente INDUSTRIALIZADOS e devem estar achando uma graça danada da manifestação de apreço de nossa presidente. Só falta agora a Dilma enviar uma mensagem para o Obama, declarando que também quer ajudar a socorrer os bancos norte-americanos. Os zilhões de dólares gastos com inúmeras guerras e com a farra dos bancos yankees fêz com que 34% da riqueza dos Estados Unidos ficasse concentrada nas mãos de UM POR CENTO da população. Considerando que os USA possuem e ainda possuirão por muitos e muitos anos o maior PIB do mundo, imaginem quanto isto representa em dólares. Eu pergunto: quanto será essa porcentagem no Brasil, que possui um dos PIORES índices de distribuição de renda do planeta ? Vejam matéria publicada em 25 de julho de 2010:

“Nosso país, infelizmente, encontra-se em situação extremamente desconfortável no cenário mundial em matéria de distribuição de renda. Segundo estudo da ONU, divulgado pela repórter Carolina Brígido, no Globo de 23 de julho, ocupamos a terceira pior posição, ao lado do Equador e abaixo – vejam só os leitores – até de Uganda. Na América do Sul, perdemos disparado para a Argentina, e também para o Chile e o Uruguai. E deduz-se: se estamos mal no campo da distribuição, pior ainda no plano da concentração. Sem dúvida. Uma coisa leva à outra, pois não existe débito sem crédito. Se alguns acumularam é porque muitos perderam. Não se trata de recorrer à dialética marxista. Ao contrário. Trata-se de colocar o problema sob o ângulo cristão. A desigualdade social é muito maior no Brasil. Basta dizer que 50% dos quase 59 milhões de domicílios que possuímos não são atendidos por rede tratada de esgotos. O déficit habitacional está em torno de 12 milhões de moradias, equivalendo a praticamente 50 milhões de pessoas. O salário mínimo é baixíssimo em comparação com os de países mais desenvolvidos. O salário médio, também: segundo o IBGE, 1 mil e 300 reais por mês."

A pesquisa alardeada pelo governo serve apenas a propósitos eleitorais. Aproveita-se da difusão da informação que milhões emanciparam-se da miséria absoluta. Tal emancipação é verdadeira somente do ponto de vista meramente estatístico. Milhões que possuíam apenas uma miserável renda informal, saíram das tabelas de miséria absoluta, por conta das bolsas governamentais, para as de baixíssima renda.

Estes fatos precisam ser divulgados para o público, visto que nossa campanha precisa do apoio da população. Creio que no Brasil DEZ POR CENTO da população possui CINQUENTA POR CENTO da riqueza do país. E CINQUENTA POR CENTO do povo detem apenas DEZ POR CENTO do bolo. Quanto dessa riqueza é destinada aos BANCOS???

Diante deste quadro, só nos resta vestir camisetas e portar cartazes e bandeiras que contenham o mesmo slogan do pessoal

de New York : " TRABALHE,......CONSUMA,......FIQUE CALADO,........E MORRA ! "

( WORK,....CONSUME,.....BE SILENT,.....AND DIE ! )

Negociação com o Banrisul nesta sexta, 14, às 10h

A pressão dos banrisulenses pela reabertura do processo de negociação específica atingiu o objetivo. A direção do Banco enviou comunicado à Fetrafi-RS na tarde desta quinta-feira, agendando uma nova rodada de negociação para sexta-feira, dia 14, às 10h, na matriz da instituição, em Porto Alegre.

Desde a quinta-feira, dia 6, o banco se manteve em silêncio. O impasse nas negociações iniciou quando a comissão de negociação do Banrisul não quis sequer discutir a contraproposta apresentada pelos funcionários. A posição do banco gerou grande indignação no quadro de funcionários, que ampliou a adesão à greve.

Os banrisulenses passaram a fazer protestos diários em frente à Direção Geral, que culminaram com a realização de uma passeata até o Palácio Piratini, na última terça-feira, dia 11. Na ocasião, uma comissão do Comando Nacional dos Banrisulenses foi recebida pelo chefe da Casa Civil, Carlos Pestana, que se comprometeu de interceder junto à direção do Banrisul pela retomada das negociações específicas.

Greve massiva Segundo o levantamento efetuado pela Fetrafi-RS a greve atingiu mais de 83% da rede de atendimento do Banrisul, caracterizando o maior movimento dos últimos 20 anos. Nesta quinta-feira, 333 unidades do Banco estão em greve. fonte Seeb de Porto Alegre

Hoje (13/10) tem negociação com a FENABAN a partir das 16 horas

NOTA DO MNOB - MOVIMENTO NACIONAL DE OPOSIÇÃO BANCÁRIA/CSP-CONLUTAS
É hora de fortalecer a greve!

A greve nacional bancária continua forte, chegando ao 17° dia. Na CEF, em SP, 213 agências estão totalmente fechadas, 36 funcionam parcialmente e somente 7 estão abertas. No RJ, 45% do funcionalismo da rede de agências do BB não registraram entrada no ponto eletrônico, contra 40% da greve passada. Nas áreas meio do BB e da CEF, os índices de paralisação são bastante altos. No geral, os dados da CONTRAF/CUT apontam que, no 15° dia da greve, existem 9165 agências fechadas no país.

Finalmente, a FENABAN marcou negociação para esta quinta-feira, às 16 horas. Achamos muito importante ter negociação, mas temos que estar em alerta, pois existe uma grande possibilidade de que, a exemplo do que ocorreu nos últimos anos, o sindicato apóie e defenda em assembleia a aceitação de uma proposta rebaixada, aquém do que podemos conquistar. Temos que reafirmar a decisão tomada pela última assembleia de SP, por iniciativa da oposição: não aceitamos nenhuma proposta que inclua desconto ou compensação dos dias parados. Também não podemos aceitar propostas que estejam abaixo do patamar conquistado no BANPARÁ e BRB.

A defesa do Direito de Greve

Não podemos aceitar que o governo continue atacando o direito à greve. Dilma está tentando impor o desconto dos dias parados, como fez com os colegas dos correios para penalizar todos os que fizeram greve e derrotar todos os trabalhadores do país. A tentativa de disciplinar o movimento grevista tem uma clara intenção: evitar movimentos nos próximos anos e obrigar os trabalhadores a pagar pela crise econômica mundial que ainda nem chegou ao país.

Temos que aumentar a pressão sobre o governo Dilma para que abra negociações específicas no BB e CEF. Os sindicatos da Bahia e de Bauru já aprovaram a publicação em jornais de cartas exigindo que o governo abra estas negociações e também denunciando o ataque ao direito de greve. A assembleia de SP aprovou enviar uma carta à Dilma, mas precisamos exigir que ela seja publicada em um jornal de grande circulação nacional. Independente da negociação com a FENABAN, o comando nacional precisa manter o pedido de audiência com Dilma para deixar claro que não aceitamos o ataque ao direito de greve que o governo tem feito.

Unificar com as demais categorias em luta

Para enfrentar a intransigência do governo, também necessitamos de unidade com outros setores em greve e mobilização. A manifestação convocada pela CONTRAF para esta sexta- feira tem que ser unificada com os funcionários do judiciário federal, que estão em greve, com os controladores de aeroportos, que têm paralisação de 48 horas marcada para o dia 20 e com os petroleiros, que estão em campanha salarial. Não podemos aceitar o que aconteceu na última terça, quando mais de mil trabalhadores do judiciário federal fizeram um protesto na paulista enquanto os bancários faziam um ato isolado na Praça Patriarca com apenas 200 pessoas.

Participe das atividades para fortalecer a greve

Quinta-feira é um dia muito importante, pois teremos negociação. É fundamental que os colegas, além de permanecerem em greve, participem das atividades que puderem. Os piquetes no BB e na CEF são muito importantes. Estaremos a partir das 6 horas da manhã nos Complexos São João e Verbo Divino do BB e às 7 horas da manha nos prédios da compe do BB (Via Mariana) e da CEF da Joaquim Eugênio, próximo a paulista. A partir desses locais, vamos organizar outras atividades em prédios e agências próximas. Na quinta, às 15 horas, teremos reunião da oposição na sede da CONLUTAS /SP, na Rua Praça Padre Manuel da Nobrega, n° 16, 4° andar.

Todos à assembleia!

Há mais de uma semana não temos assembleia para avaliar e definir os rumos do movimento. Depois de perder a votação na última assembleia, a opção da diretoria do sindicato foi a de não convocar mais nenhuma até que tenhamos uma proposta dos banqueiros. Isso é muito ruim, pois enfraquece nosso movimento.

Provavelmente, teremos assembleia na sexta feira para deliberar sobre a proposta da negociação. Nos últimos anos, o sindicato tem feito um operativo com a direção dos bancos públicos: quando querem acabar com a greve, convocam assembleias para as 19 horas e os bancos convocam os administradores para comparecerem e votarem pela aceitação de acordos rebaixados, pondo fim a greve. Precisamos convocar os colegas a comparecerem à assembleia, pois não podemos deixar que quem defina a aceitação ou não da proposta seja quem não fez greve.

Greve dos Correios

Na 3ª feira, no 28º dia de greve, houve o julgamento do dissídio coletivo da greve dos trabalhadores dos Correios. Foi concedido apenas o índice de inflação (6,78%). A greve não foi considerada abusiva, mas foi determinado o desconto de 7 dias e a compensação dos outros 21 dias. O TST também aprovou os R$ 80,00 de valor fixo no salário a partir de 1º de outubro (na conciliação seria a partir de 1º de janeiro de 2012). Foi aprovado ainda o vale extra de R$ 575 para dezembro, vale-alimentação de R$ 25 e vale-cesta de R$ 140. Após o julgamento das reivindicações, foi determinada a volta ao trabalho à 0h de quinta-feira, dia 13.

Segundo Geraldo Rodrigues, o Geraldinho, membro da Frente Nacional dos Trabalhadores dos Correios (FNTC), oposição à maioria da Fentect, que acompanhou o julgamento em Brasília. ”O sentimento da base da categoria é de muita revolta”, diz. Foi a primeira vez na história que a ECT determina o corte nos salários de grevistas. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, chegou a comparar na imprensa a greve com férias.

Porém a categoria não sai desmoralizada porque foi a força de greve que conquistou para o mísero salário base de R$ 807,00 a reposição de R$ 80,00, que significa 10%.Após as primeiras semanas de forte paralisação, o governo já aceitava conceder aumento real, mas só após 2012. Agora, mesmo a determinação rebaixada do TST já contempla reposição já. ”Foi a força do movimento que arrancou o aumento já”, explica, Geraldinho.

O segundo grande momento dessa greve foi a verdadeira rebelião de base que atropelou a direção majoritária da Fentect (PT e PCdoB) em todo o país. No dia 4 de outubro, a maioria do Comando Nacional de Greve havia firmado acordo com a direção da empresa durante audiência de conciliação no TST que abria mão dos dias parados. Apesar de a Fentect orientar a aprovação da proposta nas assembléias do dia seguinte, todos os 35 sindicatos que compõem a Federação rejeitaram por unanimidade o acordo.

A direções dos sindicato não foram capaz de realizar asssembleias representativas para debater a decisão do TST. Em SP foi realizada uma assembleia no feriado onde os trabalhadores somente foram informados que deveriam retornar ao trabalho e no Rio o sindicato simplesmente desmarcou a assembleia e comunicou que a greve estava encerrada.
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REUNIÃO OPOSIÇÃO BANCÁRIA - SÃO PAULO

5ª feira – 13/10/11 - 15h - Sede CSP/Conlutas

Pça Manoel da Nóbrega, 16 – 4º and. – Sé – Perto do Pátio do Colégio.

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Objetivo: avaliar situação da greve dos bancários; o resultado dos Correios; a política do governo Dilma e a continuidade do movimento.

Ao final deste ponto, vamos discutir sobre os novos movimentos nos EUA (Ocupe Wall Street), Espanha (Indignados), Grécia e mundo Árabe.

12 outubro, 2011

Conforme o previsto, após 16 dias de greve bancos decidem retomar negociações

Comando Nacional volta a negociar com a Fenaban nesta quinta


CEE Caixa e Comissão de Empresa do BB também reúnem em São Paulo

As negociações da Campanha Salarial 2011 finalmente serão retomadas. A Fenaban chamou o Comando Nacional para uma nova rodada nesta quinta-feira, 13, às 16h, em São Paulo.

Após 16 dias de greve nacional, a Fenaban rompeu nesta quarta-feira (12) o silêncio e decidiu retomar as negociações com o Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, marcando nova rodada para esta quinta. O agendamento ocorre um dia depois da reunião do Comando Nacional, em São Paulo, que decidiu fortalecer e ampliar ainda mais as paralisações.

"Foi a força da greve, que paralisa mais de 9 mil agências de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal, que reabriu finalmente o diálogo e agora esperamos que os bancos venham para a mesa de negociações com uma proposta decente que atenda as justas reivindicações da categoria", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional.

A greve, que já é a maior da categoria nos últimos 20 anos, foi deflagrada no dia 27 de setembro, depois que as assembleias dos sindicatos rejeitaram a proposta de reajuste de 8% feita pela Fenaban na quinta rodada de negociações, o que significa apenas 0,56% de aumento real.

Os bancários reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, segurança contra assaltos e sequestros, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento dos clientes e inclusão bancária sem precarização, dentre outros itens.

"Com os lucros acima de R$ 27,4 bilhões obtidos somente no primeiro semestre, os bancos têm plenas condições de trazer uma nova proposta com conquistas econômicas e sociais para os bancários, além de prestar melhores serviços para os clientes e a sociedade brasileira, contribuindo para o desenvolvimento com geração de empregos e distribuição de renda", ressalta o presidente da Contraf-CUT.

Reunião do Comando Nacional

Os integrantes do Comando Nacional se reúnem antes da negociação nesta quinta-feira, às 15 horas, nas dependências do Hotel Maksoud Plaza, em São Paulo.

*Contraf/CUT com edição da Fetrafi-RS

http://www.fetrafirs.org.br/noticias.php?id=2275

NOTA DO SINDICATO PARA PUBLICAÇÃO NOS JORNAIS DE BAURU

GREVE DOS BANCÁRIOS: A CULPA É DO GOVERNO DILMA E DOS BANQUEIROS

11/10/2011

Hoje, a greve nacional dos bancários completa 16 dias. A proposta apresentada pelos banqueiros é a mesma de quando a greve foi decretada: apenas repõe a inflação, sem novas contratações, sem ampliação do horário de atendimento ao público e sem qualquer avanço em cláusulas específicas.

O governo Dilma poderia encaminhar o fim das greves, com a apresentação de uma proposta que contemple as reivindicações da categoria. O BRB, o Banco do Pará e o Banrisul apostaram nas negociações específicas e, dois destes três bancos, resolveram rapidamente suas negociações.

Essa postura intransigente do governo federal já tinha sido anunciada pela própria presidente Dilma, quando disse que as estatais não deveriam dar reajustes superiores à inflação em 2011 nem em 2012. E esta postura de conflito vem marcando a negociação também de outras greves, como a dos servidores das universidades federais e a dos Correios. Nesta última greve, além de não negociar, o governo recorreu ao TST e cortou o salário dos grevistas.

É um escândalo que uma presidente eleita por um partido que se construiu nas grandes greves da década de 80, adote hoje uma postura de tamanha truculência. A greve é um direito dos trabalhadores e apenas recorremos a ela pela intransigência do governo e dos banqueiros em não atenderem, minimamente, nossas reivindicações. Eles são os responsáveis por esta situação. Portanto, não cabe nenhum tipo de punição aos trabalhadores que estão reivindicando seus direitos.

Quando é para fazer propaganda de sua política econômica, Dilma afirma que o Brasil está preparado para enfrentar a crise. Ela chegou a oferecer ajuda à União Européia para enfrentar a crise econômica mundial. Mas o discurso muda quando é para falar das reivindicações dos trabalhadores.

Os banqueiros que lucraram em apenas seis meses mais de R$ 27 bilhões pegam carona no discurso do governo sobre a crise para também negarem uma proposta justa.

Os bancários continuarão a lutar por um aumento decente e pela retomada de direitos neste ano, pois a chantagem sobre o cenário de crise econômica tende a ser ainda mais forte na Campanha de 2012.



SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BAURU E REGIÃO / CONLUTAS

Manifesto da Frente Nacional de Oposição Bancária

Exigimos negociação já. Não às ameaças ao direito de greve


Após duas semanas de paralisação nacional, os bancários seguem sem nenhuma proposta, tanto no que se refere às questões econômicas, discutidas na mesa da Fenaban, quanto em relação às demais reivindicações da pauta específica, entregue há mais de um mês às diretorias do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia.


O governo Dilma poderia encaminhar o fim das greves nesses bancos, com a apresentação de uma proposta que contemple as reivindicações da categoria. O BRB, o Banco do Pará e o Banrisul apostaram nas negociações específicas e, dois destes três bancos, resolveram rapidamente suas negociações. Os bancos públicos federais, no entanto, nem tentaram solução alguma, e hoje se escondem atrás da negociação da Fenaban, que também não avançou um milímetro sequer desde a deflagração da greve.


Essa postura intransigente do governo federal já tinha sido anunciada pela própria presidenta Dilma, quando disse que as estatais não deveriam dar reajustes superiores à inflação em 2011 nem em 2012. E esta postura de conflito vem marcando a negociação também de outras greves, como a dos servidores das universidades federais e a dos Correios. Nesta última greve, além de não negociar, o governo recorreu ao TST e cortou o salário dos grevistas.


Não é esse o caminho que queremos para a greve dos bancários. Porém, conforme parte da imprensa divulgou nos últimos dias, incluindo veículos tradicionais como a Folha e o portal UOL, Dilma teria anunciado que as diretorias do BB e da CEF cortariam o ponto dos grevistas, tal como ocorreu nos Correios.


Tal medida, se efetivada, consistiria num ataque inaceitável ao direito de greve e uma atitude intimidadora e truculenta contra uma categoria que não recebeu uma proposta sequer desde que iniciou sua paralisação. O tempo das ameaças e desrespeito contra o livre direito de greve deveriam ter ficado para trás, nas eras Collor e FHC. Não podemos aceitar que tal prática volte a pautar a resolução dos dissídios coletivos no atual governo.


Diante da realidade já aplicada em outras categorias e da ameaça de corte de ponto dos bancários de instituições públicas federais, nós defendemos uma forte reação do movimento grevista e sindical, começando com a aprovação de moções contra este possível ataque, além de manifestações em todos os estados pelo legítimo direito de greve e pela abertura imediata de negociações por parte do governo federal e da Fenaban.


Por fim, propomos que as centrais sindicais e confederações que atuam e representam a categoria construam, unitariamente, um ato nacional em Brasília para rechaçar essas ameaças e exigir a negociação com as diretorias de BB, CEF, BNB e BASA
 
 
FRENTE NACIONAL DE OPOSIÇÃO BANCÁRIA

11 outubro, 2011

Bancários em greve vão pedir audiência com presidente Dilma

11/10/2011 14h48 - Atualizado em 11/10/2011 17h23

Categoria está em greve desde 27 de setembro.

Sindicalistas reclamam de 'silêncio' dos bancos.

Do G1, em São Paulo

Em greve desde 27 de setembro, os bancários vão pedir uma audiência com a presidente Dilma Rousseff, segundo o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Carlos Cordeiro.

"Vamos discutir o lucro dos bancos e a remuneração dos executivos, e vamos dialogar que nesse momento de negociações salariais é preciso tratar de distribuição de renda", afirmou ele ao G1.

Em reunião em São Paulo nesta terça-feira (11), a categoria decidiu ainda intensificar o movimento grevista, que fechou, segundo balanço da entidade, 9.090 agências na terça-feira. Os bancários também afirmam que pedirão uma audiência com o presidente da Febraban, Murilo Portugal.

A Federação Nacional de Bancos (Fenaban), por sua vez, informou que fez "duas propostas completas visando acordo com os bancários e colocou-se à disposição do movimento sindical para tratar de eventuais acertos que fossem necessários".

Na segunda-feira, os bancários paralisaram 9.090 agências e centros administrativos de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal, segundo balanço da Contraf-CUT. O número equivale a 45,28% das 20.073 agências existentes no país.


Greve dos bancários chegou ao 15º dia nesta terça-feira (10) (Foto: Anderson Barbosa/AE)

saiba mais

De acordo com a Contraf, a atual paralisação, que já é a maior da categoria nos últimos 20 anos em termos de adesão, caminha para se tornar também a mais longa. A paralisação do ano passado durou 15 dias. A deste ano completa 14 dias nesta segunda.

Carlos Cordeiro, presidente da entidade e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, afirma, em nota, que a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) ainda não respondeu à carta enviada pela Contraf na última terça-feira (5), solicitando a retomada das negociações. “Enquanto seguimos reafirmando nossa disposição para o diálogo, os bancos e o governo enrolam e tentam confundir os bancários e a sociedade. A tática deles não vai funcionar.”

Reivindicações

Os bancários entraram em greve por tempo indeterminado, após a quinta rodada de negociações com a Fenaban, ocorrida no dia 23. A proposta patronal contemplava reajuste de 8% sobre os salários, o que representa aumento real de 0,56%, segundo a Contraf. A reivindicação da categoria é de 12,8% de reajuste, sendo 5% de aumento real.

Os bancários pedem, ainda, valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, melhoria do atendimento aos clientes, fim das metas abusivas e do assédio moral, mais segurança e igualdade de oportunidades.

Fonte: CONTRAF/CUT

Confira o levantamento feito pela APCEF nesta terça-feira, dia 11, 15º dia da greve nacional da categoria bancária.

Duas agências da Caixa (Avenida Zelina e Vereador José Diniz), com atendimento ao público, estão abertas hoje. As demais unidades abertas fazem atendimento específico (como no caso da agência Shopping Penha) ou são Postos de Atendimento Bancário (PABs), que não prestam atendimento ao público.



Fonte: APCEF/SP

10 outubro, 2011

E, por falar em boatos que surgem em tempos de greve...

Hoje foi a vez do gerente de atendimento, Luciano, da agência Mogi das Cruzes da Caixa Econômica Federal, dar início a um boato, a partir de informação que este passou a um cliente do banco, que por sinal tem amizade com colegas que estão em greve a quem repassou o recado, de que "a greve nessa agência não passaria de amanhã porque amanhã chegaria uma ordem judicial proibindo os bancários da agência de continuar em greve".

É o boato mais sem pé nem cabeça e cheio de más intenções que eu já vi.

Bem, a minha postagem anterior, acho que já serviu como vacina contra boatos que surgem em tempos de greve, mas não é exagero acrescentar que não existe na ordem jurídica brasileira ordem judicial de primeira instância capaz de proibir o direito de greve. Os dissídios coletivos de categorias organizadas nacionalmente e mais principalmente de uma autarquia do governo federal, como é o caso da Caixa Econômica Federal, só pode ser julgada pelo Tribunal Superior do Trabalho e a empresa só pode pedir o julgamento com a concordância da maioria dos sindicatos que representam a categoria. Portanto, além de boato, é uma informação falsa, plantada para confundir a cabeça dos menos avisados.

Para deixar bem claro, a greve inicia-se por deliberação de uma assembléia e só uma assembléia pode determinar o seu fim e, a melhor forma de se anular os efeitos dos boatos e garantir a força da greve é jamais sofrer por antecipação, especialmente esse boato, cuja informação passada não tem nenhum fundamento legal.

Esclarecimentos sobre a greve em Mogi das Cruzes

Por Mauro Rodrigues de Aguiar

Nesta greve, sem reuniões com os bancários, que deveriam ser convocadas pelo sindicato e também sem informações atualizadas no site da entidade, é comum os bancários em greve ficarem apreensivos com as informações distorcidas e tendenciosas veiculadas pela "imprensa empresa" e com os boatos que se espalham no seio do povo, que nem sempre traduzem a realidade.

Para esclarecer aos colegas que estejam carentes de informações a respeito de como está a greve dos bancários em Mogi das Cruzes e região, segue os fatos que tem ocorrido em nossa cidade que geraram boatos de que a greve por aqui teria acabado.

Primeiramente, é preciso dizer que A GREVE É NACIONAL e, em não havendo proposta por parte dos bancos, nas regiões onde tem ocorrido Assembléias periódicas, nenhuma até agora deliberou pelo fim do movimento grevista, portanto, A GREVE CONTINUA NACIONALMENTE e tem mantido uma força histórica.

Em relação à GREVE em Mogi das Cruzes, o fato de haver interditos proibitórios concedidos por juízes arcaicos da nossa cidade ao Bradesco, HSBC, Itaú/Unibanco e Santander/Real, fêz com que estes bancos abrissem normalmente em plena greve no decorrer da semana passada, gerando o boato de que a "greve em Mogi teria acabado", o que não corresponde à realidade, pois, a GREVE permanece fortíssima em Mogi na Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Banco Mercantil do Brasil, acompanhando o cenário nacional. 

Vale salientar que os interditos proibitórios são descabidos em caso de greve, pois este instrumento judicial só é aplicável para casos de ameaça de ocupação de propriedade alheia, o que não é o caso da greve dos bancários e seu efeito punitivo é somente sobre o sindicato, em caso de descumprimento, não impedindo que os bancários voluntáriamente façam a greve. Contudo, não se tem notícia de que o sindicato tenha acionado seu departamento jurídico para cassar os interditos e nem usou seu jornal para denunciar os absurdos dos interditos e os gerentes que assediam moralmente os bancários para abandonarem a greve, aproveitando-se dos interditos.

Seria fundamental o sindicato informar aos bancários que o interdito proibitório não impede o DIREITO DE GREVE dos trabalhadores que é garantido pela Constituição Brasileira e regulamentada pela LEI Nº 7.783, DE 28 DE JUNHO DE 1989. A falta de informações essenciais por parte dos sindicatos, torna os trabalhadores vulneráveis e alvos fáceis para o assédio moral dos seus superiores hierárquicos, acaba por facilitar aos gerentes inescrupulosos pressionarem moralmente seus subordinados a voltarem ao trabalho, mesmo sem que nenhuma Assembléia tenha deliberado dessa forma.

Por fim e após dadas estas explicações, quero dizer que estou a disposição dos colegas para qualquer informação adicional que queiram ter para sentirem-se confiantes e firmes na luta. Deixem suas indagações clicando no aplicativo "comentários" abaixo desta postagem.

A GREVE CONTINUA E A CULPA É DOS BANCOS E DO GOVERNO, POR ISSO VAMOS ATÉ O FIM, PELO MENOS PARA NÃO TERMOS MOTIVOS PARA NOS ENVERGONHAR DE NÃO TERMOS LUTADO ATÉ A ÚLTIMA POSSIBILIDADE DE VITÓRIA!

Bancários continuam de braços cruzados aguardando nova proposta dos banqueiros

A greve nacional dos bancários entra nesta segunda-feira, dia 10, em seu 14º dia. O movimento continua forte em todo o País e a tendência é aumentar ainda mais diante da intransigência dos banqueiros, que se recusam a apresentar uma proposta decente.
A greve começou em 27 de setembro, depois que os trabalhadores rejeitaram a proposta de reajuste salarial de 8% (0,56% de aumento real). Atinge bancos públicos e privados em todos os 26 Estados e no Distrito Federal. Na última sexta-feira, dia 7, o movimento parou 8.951 agências e vários centros administrativos do País, segundo balanço da Contraf-CUT.
"Os bancos lucraram mais de R$ 27 bilhões somente no primeiro semestre deste ano. Por isso, têm plenas condições de fazer uma proposta que seja capaz de atender as justas reivindicações dos bancários. Estamos abertos ao diálogo, aguardando uma nova proposta, e indignados com tamanho descaso", ressaltou o diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto.
A categoria reivindica reajuste de 12,8% (5% de aumento real mais a inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, fim da rotatividade, combate ao assédio moral, fim das metas abusivas, mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria no atendimento aos clientes.
O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Contraf-CUT, reúne-se nesta terça-feira, dia 11, para avaliar o movimento e ampliar ainda mais a mobilização.
Greve na Caixa - Veja abaixo o levantamento feito pela APCEF/SP nesta segunda-feira, dia 10, e saiba como está a mobilização nas agências vinculadas às SRs da capital.
 

09 outubro, 2011

BANCÁRIOS DE SÃO PAULO PASSAM POR CIMA DA DIRETORIA DO SINDICATO E VENCEM A ASSEMBLÉIA

Direção do sindicato manobra e encerra assembleia para não reconhecer derrota em votação.

Depois de 8 dias de greve e de muita insistência, os bancários de São Paulo conseguiram, na assembléia de 05/10, apresentar propostas que expressassem a vontade da base.

A diretoria do sindicato, majoritariamente composta pela Articulação/CUT, usualmente se esconde atrás de um pelotão de seguranças, e do alto do palco da quadra dos bancários, se arroga o direito de abrir ou não inscrições, encaminhar ou não as propostas. Quando são abertas inscrições, dezenas de diretores se inscrevem, e diante de um número “inviável” de falas, a mesa “sorteia” 5 felizardos para falar. Os componentes da CUT sorteados usam o tempo para repetir as mesmas orientações já veiculadas exaustivamente pela mesa.

Os bancários que estão na base, no dia a dia dos piquetes, usaram seu tempo para fazer propostas para que o movimento avance.

1) Carta à presidenta Dilma pedindo abertura de negociações. Hoje o governo federal é o principal empecilho para as negociações tanto dos bancários como dos correios. A carta à Dilma é uma forma de pressionar o governo a voltar à mesa de negociação para atender as demandas dos trabalhadores.

2) Passeata conjunta com outros setores em greve como correios e judiciário federal. O objetivo é utilizar esta unidade para ampliar a pressão sobre o governo, repetindo o sucesso da passeata de sexta-feira passada.

3) Utilização da Folha Bancária (jornal do sindicato) como instrumento para organizar e fortalecer nossa luta, divulgando todas as propostas feitas pelos diversos bancos, bem como os acordos fechados nas assembléias pelo país. BRB, Banrisul e Banpará já fizeram propostas, em muitos aspectos superiores até mesmo à pauta apresentada pela CONTRAF-CUT à Fenaban, mas elas não são divulgadas pelo sindicato, nem na Folha Bancária, nem no site da entidade. Devemos utilizar este jornal também para denunciar os gerentes assediadores, citando seus nomes, começando pelo gerente-geral do CSL (Banco do Brasil), Sr. Leonel Prado de Moraes, já famoso pela prática de assédio sistemático (na Folha Bancária de 06/10, já está estampado o nome deste gerente).

4) Não aceitar propostas que tragam o desconto dos dias parados ou sua compensação. O governo Dilma decidiu atropelar o direito de greve e, frente a qualquer greve, está pressionando pelo desconto dos dias parados para desmoralizar os grevistas. Foi o que tentou fazer nos correios, mas as assembléias não aceitaram. Por isso esta questão se transformou em estratégica para nossa luta hoje e nos anos vindouros.

5) Estabelecer o horário de 16h para as assembléias, e apreciar a proposta econômica da FEBANAN em assembléia unificada. O objetivo é dificultar a vinda de setores que não estão em greve e que só aparecem para votar pela aceitação da proposta. Também o objetivo é que lutemos e decidamos juntos sobre a proposta da FENABAN.

A diretoria do sindicato, por pressão da base, aceitou as três primeiras propostas, mas se opôs às duas últimas e perdeu as duas votações. Gostaríamos de reafirmar a importância destas duas propostas. Na verdade o que está em jogo é o direito de greve. O desconto dos dias parados que o governo quis impor nos correios, o interdito proibitório que o BB foi o primeiro a utilizar, o envio de centenas de fura-greves para as assembléias para terminar com as greves são práticas anti-democráticas que temos que combater.

Na votação da proposta sobre o desconto dos dias parados, a mesa retirou sua oposição após perder a votação. No entanto, na segunda, sobre o horário das assembléias e sua unificação, a diretoria perdeu a votação, mas não reconheceu o resultado, e se recusou a contar os votos. E, de forma absurdamente anti-democrática, encerrou a assembléia.

A falta de democracia acabou levando a um conflito ao final da assembléia. A truculência da diretoria do sindicato foi desnecessária. A melhor forma de garantir nossa unidade é discutir as propostas, votá-las e, se há dúvidas, contar os votos. Que vença a melhor. Atropelar o processo democrático por perder uma votação só leva à divisão e ao enfraquecimento.

Os bancários presentes, dando mostras de disposição de luta e organização, permaneceram reunidos para garantir o cumprimento das propostas votadas! Bancários independentes em conjunto com as correntes de oposição discutiram democraticamente e de forma unitária as tarefas necessárias para fortalecer a greve. Os trabalhadores tomaram a luta em suas mãos!

A vitória da greve é uma necessidade de todos nós. Continuaremos a ir às assembléias após os piquetes para lutarmos por um espaço democrático onde todos possamos discutir e decidir os rumos do nosso movimento. Chamamos todos os bancários em greve a fazer o mesmo. A próxima assembléia ainda não está marcada. Devemos permanecer em alerta e, quando convocada a assembléia, comparecermos todos para fazer valer a nossa vontade!

- Pela vitória dos bancários! Pelo atendimento de todas as reivindicações!

- Vamos encaminhar a passeata conjunta dos setores em greve!

- Não ao desconto dos dias parados ou sua compensação!

- Assembléias sempre às 16h!

- Assembléia conjunta para deliberar sobre a proposta da Fenaban e assembléia específica para os acordos específicos!

Assinam esta nota:

Bancários independentes

Coletivo Avesso (Intersindical)

Coletivo Bancários de Base

Movimento Nacional de Oposição Bancária – MNOB (CSP-Conlutas)

Greve dos bancários fecha 8.951 agências no 11º dia e pressiona Fenaban

http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=28321

07/10/2011
A greve nacional dos bancários chega a seu décimo primeiro dia nesta sexta-feira (7) ainda mais forte. Os trabalhadores fecharam 8.951 agências e vários centros administrativos de bancos públicos e privados em todos os 26 estados e no Distrito Federal. O balanço foi feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), a partir dos dados enviados pelos sindicatos até as 18h.

"A greve segue se fortalecendo a cada dia. Os bancários estão indignados com o silêncio e a hipocrisia dos bancos. Se de um lado eles não marcam nova negociação e sequer respondem à carta enviada pela Contraf-CUT na terça-feira (4), de outro divulgam informações falsas para confundir os bancários e a sociedade ao dizer que as tratativas continuam e que estão abertos ao diálogo", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.

"A culpa pela greve é dos bancos, que mesmo com um lucro altíssimo, que chegou a de R$ 27,4 bilhões no primeiro semestre, se recusam a negociar com o Comando Nacional e apresentar uma proposta decente com avanços econômicos e sociais", destaca Cordeiro.

A greve da categoria já é a maior nos últimos 20 anos, superando o pico de 2010, quando os bancários pararam 8.278 agências em todo país. Os bancários entraram em greve no dia 27 de setembro, depois de rejeitarem a proposta de reajuste de 8% feita pela Fenaban na quinta rodada de negociações, que significa apenas 0,56% de aumento real.

Os trabalhadores reivindicam reajuste de 12,8% (aumento real de 5% mais inflação do período), valorização do piso, maior Participação nos Lucros e Resultados (PLR), mais contratações, extinção da rotatividade, fim das metas abusivas, combate ao assédio moral, mais segurança, igualdade de oportunidades, melhoria do atendimento dos clientes e inclusão bancária sem precarização, dentre outros itens.

"Enquanto dão as costas para as reivindicações de seus funcionários, os bancos gastam cada vez mais com a remuneração dos altos executivos", diz Cordeiro. Segundo dados do Dieese, entre junho do ano passado e o mesmo mês de 2011 o crescimento foi de 12% em média. No Itaú Unibanco, por exemplo, os gastos com os executivos aumentaram de R$ 297,6 milhões para quase R$ 333 milhões.

"Além de ignorar as reivindicações da categoria, os bancos desrespeitam o direito constitucional de greve ao utilizar práticas antissindicais, pressionando e intimidando seus funcionários para que furem o movimento. Eles chegam a utilizar helicópteros para levar bancários para os centros administrativos", indigna-se Cordeiro. "Mesmo assim, a participação na greve continua aumentando e nesta sexta, os trabalhadores fecharam áreas de callcenter de vários bancos", completa.

Fonte: Contraf-CUT