Incoerência
Dilma fala de crescimento, porém, não investe em seus empregados
Até agora, governo não se manifestou em relação aos itens específicos e à PLR Social
Em viagem a Bruxelas, na Bélgica, a presidenta Dilma Rousseff afirmou, em entrevista, que "é difícil sair de uma crise sem enfocar o crescimento e o consumo". Contudo, o que tem sido feito nesse sentido no Brasil? No que se refere à gestão dos bancos públicos, em especial da Caixa, muito pouco.
Enquanto a campanha salarial segue, a todo vapor, com um movimento grevista fortíssimo e em ascensão a cada dia - sendo os empregados da Caixa e dos demais bancos públicos e federais os mais engajados no movimento -, o governo parece viver em um outro mundo. Não se manifesta em relação à retomada das negociações, que estão "estacionadas" desde antes do início da paralisação.
"A postura do governo em não negociar evidencia a total falta de respeito com aqueles que ajudam a construir um País competitivo economicamente, sem contar o empenho que todos os trabalhadores despendem para a implementação das políticas públicas do governo", comentou o diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto. "Pensar em crescimento na Caixa passa, obrigatoriamente, pela implantação de uma política de gestão de pessoas decente, que trate o empregado com respeito, com direito a salários justos e condições dignas de trabalho. É preciso uma melhor distribuição do lucro, negociar a PLR Social...", concluiu.
Greve na Caixa - a resposta dos empregados a esse discurso contraditório do governo é o fortalecimento do movimento paredista, que entra hoje, 4 de outubro, em seu oitavo dia de greve.
As agências e PABs vinculados às SRs da capital estão, praticamente, todos fechados ou funcionando parcialmente. Apenas seis unidades continuam abertas.
Confira o quadro completo desta terça-feira, abaixo.
Plantão - os integrantes do Comando Nacional dos Bancários estão de plantão, nesta terça-feira, para a retomada das negociações tanto com a Caixa quanto com a Fenaban. "Estamos dispostos a negociar. Depende apenas dos patrões se manifestarem. Enquanto isso não acontece, a greve continua", afirmou Sérgio Takemoto.
Nova assembleia na capital - os bancários da capital voltam a reunir-se na Quadra do Sindicato amanhã, 5 de outubro. No restante do Estado, as assembleias também devem ser realizadas nesta quarta-feira. Consulte horário e local no sindicato de sua região e participe!
A oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região tem por objetivos, juntamente com a Oposição Bancária Nacional, resgatar a autonomia e independência frente a governos, partidos e patrões, há muito deixados de lado pelo movimento sindical da CUT e colocar novamente os sindicatos a favor da luta dos trabalhadores.
AGORA É GREVE!
Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!
NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS
GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!
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