AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

02 outubro, 2011

Até governo do PSDB negocia com os bancários.

Dilma e banqueiros continuam dizendo não.

É necessário fortalecer a greve : convocamos os bancários a se incorporarem às atividades da greve e assembléias e a não se deixarem intimidar por possíveis telefonemas de gerentes, convocando para furar a greve.

Permanecer alertas pois poderá surgir proposta nesta semana.

Após uma semana sem nenhum avanço nas negociações, nossa greve continua em todo o país. Em meio à intransigência e a arrogância do Governo Federal e dos banqueiros – que insistem em não atender as reivindicações da categoria – dois bancos, um Regional e outro Estadual, são a prova de que os grandes bancos têm total condições financeiras de atender nossas reivindicações.

Entenda os acordos já assinados

Depois do Banco Regional de Brasília (BRB) elevar o piso para R$ 1.900,00 ( mais de 13% de elevação ) e a gratificação de Caixa de R$ 1.117,55 (aumento de 24,17% ) , foi a vez do Banco do Estado do Pará (Banpará) apresentar proposta de 10% de reajuste sobre todas as verbas. Vale lembrar que o patrão do Banpará é o governo daquele Estado, que é do PSDB, partido visto como o "terror" das negociações salariais .

A atitude diferenciada dessas duas instituições – com menor poder financeiro em relação aos bilionários bancos federais e privados – evidencia uma enorme contradição que remete a seguinte pergunta: se esses dois “peixes pequenos” têm condições de negociar tais índices, por que os “graúdos” silenciam, protelam e só oferecem o reajuste rebaixado de 8%?

A resposta é simples: o que falta é interesse do Governo e dos banqueiros. Eles não querem mesmo é abrir o cofre. A faca e o queijo estão nas mãos dos bancários: o caminho é único, o fortalecimento da greve!

No caso do Banpará, a paralisação foi a mais forte da categoria, contou com a adesão de 95% do funcionalismo. Além do reajuste de 10% sobre as verbas salariais, mais 5% de promoção do Plano de Cargos e Salários em 2012; Reajuste de 20% sobre tíquete alimentação e cesta alimentação, além de um tíquete alimentação extra de R$ 3.200,00. E acima de tudo, o retorno da licença prémio de 5 dias por ano; direito este retirado dos trabalhadores que ingressaram nos bancos a partir de 1998.

Dar uma resposta à truculência do governo federal

Desde antes do início da greve sabíamos que era o GOVERNO FEDERAL quem estava por trás das ameaças de desconto dos dias de greve. É surpreendente que um governo de um partido de "trabalhadores" se esforce tanto para penalizar grevistas, buscando impedir a realizaçáo de novas greves. Também partiu do governo Dilma a determinação de desconto do salário dos trabalhadores dos Correios que estáo em greve há mais de duas semanas. O BB, nesta greve, foi o primeiro Banco a se utilizar do mecanismo do ïnterdito proibitório para tentar impedir os piquetes em frente aos prédios do Sedan e Andaraí. A Superintendëncia Estadual do BB ameaçou chamar a polícia.

Por tudo isto, nós da OPOSIÇÁO BANCÁRIA CSP CONLUTAS propusemos na última assembléia que se convoque uma COLETIVA NA IMPRENSA para divulgar um MANIFESTO CONJUNTO dos trabalhadores em greve (em especial bancários, correios, servidores da justiça federal e funcionários do Col. Pedro II), fazendo a denúncia sobre a intransigência do governo e em especial, a sua postura arrogante frente à greve.

Como sabemos que a direção do Sindicato defende o governo, precisamos continuar cobrando a aplicação desta resolução, a fim de que não titubeie em realizar a necessária denúncia .

Vamos seguir em frente, ocupando a entrada dos prédios, das agências, se recusando a comparecer nos sites de contingência, aumentando a adesão à greve. Nossa greve não é por mais 0,5% no índice da Fenaban, mas por um reajuste que reflita o lucro que produzimos para o banco e que considere as nossas perdas salariais. É uma greve pela jornada legal de 6 horas, pela isonomia, pelo PCS! Sigamos firmes na luta!

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