AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

26 dezembro, 2010

10 estratégias de manipulação midiática

Vi na Globonews uma matéria favorável à presidente eleita Dilma Roussef e ao legado de Lula. Também anunciaram um programa da Míriam Leitão que falará da ascenção das mulheres no Brasil. Não vou me surpreender se passarem "Lula, o filho do Brasil" na TV até o fim do ano. Afinal, que doideira é essa, de uma hora morderem e noutra, soprarem? Para entender melhor a mídia, reproduzi abaixo o texto do linguista americano Noam Chomsky, publicado pelo jornalista Rodrigo Viana no seu blog Escrevinhador :


10 estratégias de manipulação midiática

publicada terça-feira, 23/11/2010 às 10:45 e atualizada terça-feira, 23/11/2010 às 11:02

O lingüista estadunidense Noam Chomsky elaborou a lista das “10 estratégias de manipulação” através da mídia:

1- A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO.

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais (citação do texto ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.



2- CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES.

Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.



3- A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO.

Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.



4- A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO.

Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.



5- DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE.

A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestão, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade (ver “Armas silenciosas para guerras tranqüilas”)”.



6- UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO.

Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos. Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…



7- MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE.

Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossível para o alcance das classes inferiores (ver ‘Armas silenciosas para guerras tranqüilas’)”.



8- ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE.

Promover ao público a achar que é moda o fato de ser estúpido, vulgar e inculto…



9- REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE.

Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!



10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM.

No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos

14 outubro, 2010

Crônica de uma morte anunciada

Uma bela crônica do ativista Wilson Ribeiro da oposição bancária de São Paulo que vale a pena ler, sobre o desmonte anunciado da greve.


Noite fria em São Paulo, corações quentes acelerados pela presença de muitos gerentes que chegavam em bandos. Vários grevistas davam informes que o sindicato havia passado nas agências convidando os gerentes a virem para a assembléia (não bastava o operativo da Caixa).

A mesa informa que havia 539 credenciados?! A quadra estava lotada, dava para ver mais de 1000 pessoas.

A Articulação se prestou a defender a proposta usando argumentos insólitos. Como defender a pior proposta da categoria na base onde ocorreu a greve mais forte?

Muitos grevistas se ausentaram da assembleia. Seria o desanimo com a direção, o desencanto com o movimento, talvez o frio? Deve ter sido o pijama mesmo e a convicção de que nao valia a pena tira-lo para ir numa assembleia em que a direção estava jogando contra o movimento.

A CTB se absteve de defender a proposta. A Intersindical se postou contrária, diferente do que fez na assembleia dos privados, onde o acordo foi apovado por unanimidade e no Comando Nacional onde foram a favor da proposta.

Três falas se posicionaram contra a proposta: O MNOB foi o primeiro, enfatizando que a greve forte, a conjuntura favoravel pelo fato do desespero do governo em eleger sua candidata, os lucros atissimos e os demais acordos ja apresentados eram demonstração de que poderia haver por onde melhorar a proposta.

Em seguida falaram os grupos Bancarios de Base e Intersindical.

A mesa era só manobra. Nada estranho numa assembleia que ao inves de ocorrer as 16 horas aconteceu as 19:30hs. Mas, o exagero sempre cobrará seu preço. O dirigente da mesa chegou a anunciar que Brasilia e Rio de Janeiro tinham encerrado a greve. Mentira, no Rio a greve continuava.

O impressionante era a disposição dos grevistas presentes que, em sua amplissima maioria queriam continuar a greve e votaram firmes na rejeição da proposta.

A presença dos gerentes foi decisiva para acabar com a greve na Caixa.

Nada diferente do que ja vinha sendo anunciado na maioria das assembleias do país. Uma greve forte, em uma conjuntura favoravel, que poderia arrancar VERDADEIRAS conquistas históricas, como a isonomia ou a reposição das perdas, mas que foi sendo derrotada pela política governista da CUT.

O MNOB tem orgulho de ter defendido contra essas propostas rebaixadas e ter sido aguerrido na luta contra a burocracia de norte a sul neste país. Embora a greve esteja acabando, visto que agora ela está agonizando em alguns pontos isolados pelo país, a categoria não sai desmorlisada, ao contrario, o que vemos é um sentimento de raiva contra a direção que traiu a esperança de uma vitória certa.

As Oposições se fortaleceram e novos embates acontecerão no futuro. A morte desta greve não será em vão e a CUT não perde por esperar, seu dia está prestes a chegar.

Agora, é realizar as reuniões de balanço e afiar as facas para as eleições que virão. Duas ja estão em curso: Associações do BASA e do BNB, ainda no final deste ano. Outras virão na sequencia, dentre elas a mais importante de todas - o sindicato de São Paulo.


Abraço a todos,


Até a próxima primavera,


Wilson Ribeiro

13 outubro, 2010

Com mão de ferro, sindialistas governistas controlam as assembléias e impõem acordo rebaixado

Enquanto não conseguirmos unir os bancários de base que se disponham a lutar por um sindicalismo autônomo em relação a partidos e governos de plantão, e com estes organizar chapas para disputar e vencer as eleições sindicais, teremos que conviver com essas traições.

A falta de autonomia sindical que temos hoje, com sindicalistas serviçais de partidos, governos e candidaturas a presidente... nos impôs mais um acordo rebaixado e nos fêz perder a oportunidade de conquistar um acordo decente.

Sabe-se lá quando teremos novamente a rara oportunidade que tivemos neste ano eleitoral para presidente, em que os bancos públicos apoiam a Dilma para continuarem com suas boquinhas na administração dos bancos públicos.


Abaixo, o resultado das assembléias até 22 horas.

SindicatoFenabanBBCaixa


São PauloAprovouAprovouAprovou

Rio de JaneiroAprovouAprovouRejeitou

BrasíliaAprovouAprovouAprovou

Belo HorizonteAprovouAprovouAprovou

CuritibaAprovouAprovouAprovou

PernambucoAprovouRejeitouAprovou

BahiaAprovouAprovouRejeitou

Porto AlegreAprovouRejeitouRejeitou

CearáAprovouRejeitouAprovou

Mato GrossoAprovouAprovouAprovou

FlorianópolisAprovouAprovouAprovou





Pará e AmapáAprovouAprovouRejeitou

Campinas (SP)AprovouAprovouAprovou

ABC (SP)AprovouAprovouAprovou

AlagoasAprovouAprovouAprovou

PiauíAprovouAprovouAprovou

Campo GrandeAprovouAprovouAprovou

RondôniaAprovouAprovouAprovou

AcreAprovouAprovouAprovou

RoraimaAprovouAprovouAprovou

MaranhãoRejeitouRejeitouRejeitou

Londrina (PR)AprovouAprovouAprovou

Juiz de Fora (MG)AprovouAprovouAprovou

Vitória da Conquista (BA)AprovouRejeitouRejeitou

Campina Grande (PB)AprovouAprovouAprovou

Guarulhos (SP)AprovouAprovouAprovou

Niterói (RJ)AprovouAprovouAprovou

Alegrete (RS)AprovouAprovouAprovou

Angra dos Reis (RJ)AprovouAprovouAprovou

Blumenau (SC)AprovouAprovouAprovou

Bragança Paulista (SP)AprovouAprovouAprovou

Campos dos Goytacazes (RJ)AprovouAprovouAprovou

Criciúma (SC)AprovouAprovouAprovou

Extremo Sul da BahiaAprovouAprovouAprovou

Itaperuna (RJ)AprovouAprovouAprovou

Jundiaí (SP)AprovouAprovouRejeitou

Nova Friburgo (RJ)AprovouAprovouAprovou

Sul Fluminense (RJ)AprovouAprovouAprovou

Teresópolis (RJ)AprovouAprovouAprovou

Toledo (PR)AprovouAprovouAprovou

Três Rios (RJ)AprovouRejeitouRejeitou

Assis (SP)AprovouAprovouAprovou

Santo Ângelo (RS)AprovouAprovouRejeitou

Taubaté (SP)AprovouAprovouAprovou

Jaú (SP)AprovouAprovouAprovou

Araçatuba (SP)AprovouAprovouAprovou

Naviraí (MS)AprovouAprovouAprovou

Marília (SP)AprovouAprovouAprovou

Patos de Minas (MG)AprovouAprovouAprovou

Ribeirão Preto (SP)AprovouAprovouAprovou

Presidente Venceslau (SP)AprovouAprovouAprovou

Teófilo Otoni (MG)AprovouAprovouAprovou

Três Lagoas (MS)AprovouAprovouAprovou

Votuporanga (SP)AprovouAprovouAprovou

Araraquara (SP)AprovouAprovouAprovou

Bauru (SP)RejeitouRejeitouRejeitou

Catanduva (SP)AprovouAprovouAprovou

Dourados (MS)AprovouAprovouAprovou

Feira de Santana (BA)AprovouAprovouAprovou

Franca (SP)AprovouAprovouAprovou

Guaratinguetá (SP)AprovouAprovouAprovou

Irecê (BA)AprovouAprovouAprovou

Limeira (SP)AprovouAprovouAprovou

Mogi das Cruzes (SP)AprovouAprovouAprovou

Presidente Prudente (SP)AprovouAprovouAprovou

São José do Rio Preto (SP)AprovouAprovouAprovou

Sorocaba (SP)AprovouAprovouAprovou

Vale do Ribeira (SP)AprovouAprovouAprovou

Assembléia em Mogi será às 19 horas, na sede do sindicato e a presença de todos os grevistas é fundamental.

Esta proposta é inaceitável, pois muito aquém da capacidade dos bancos, muito aquém das perdas saláriais o que torna uma balela dizer que existe aumento real, muito aquém do que conquistou os empregados do BRB, muito aquém do que necessitamos e muito aquém também da força da greve, além do que ainda prevê a compensação das horas o que significa uma punição dura contra os grevistas e não garante textualmente clara que a não compensação acarrete o desconto dos dias.

NÃO PODEMOS APROVAR ESSA PROPOSTA E DEVEMOS CONTINUAR A GREVE PORQUE É POSSÍVEL AVANÇAR MUITO MAIS E CONQUISTAR MAIS SÓ SERÁ POSSÍVEL COM A CONTINUIDADE DA GREVE.


Assembléia em Mogi será às 19 horas, na sede do sindicato e a presença de todos os grevistas é fundamental. Cheguem com antecedência e levem a identidade funcional para evitar surpresas. Vai que seja exigido na porta, sem aviso prévio pelo sindicato...

12 outubro, 2010

É hora do governo sair detrás da Mesa da FENABAN!

Todos nas assembléias do BB para rejeitar o acordo e fortalecer a GREVE!
Proposta do BB é insuficiente
É hora do governo sair detrás da Mesa da FENABAN!

Para quem disse nos boletins internos que tem pressa em fechar o acordo e pôr fim à greve, a proposta divulgada nesta segunda-feira está longe de atender as reivindicações dos bancários do BB e muito aquém das possibilidades de umas maiores instituições financeiras do mundo.
A Contraf CUT , como tem feito em todas as campanhas, no momento em que conseguimos sentar para discutir nossas questões específicas, defende o recuo da greve e o acordo "histórico". Histórico é o lucro do Banco. A Contraf/CUT dizer que temos aumento real é balela, é ENGANAÇÃO, é conluio com os banqueiros e com o governo. Não temos aumento real porque continuamos acumulando perdas desde o plano Real.
É hora de pressionar o governo federal, que é quem controla os bancos públicos através do DEST/Ministério do Planejamento, a apresentar uma proposta melhor.
Não podemos assinar um acordo que sequer cumpra o compromisso do acordo anterior - um novo PCCS . O PCR ( vamos aprovar um plano que não tem definições claras ? ) estimula, ainda mais a dependência das comissões e não eleva o atual interstício (3%) de promoção horizontal, por tempo de serviço.
A proximidade do segundo turno das eleições nos abre uma possibilidade : cobrar de Lula que cumpra todas as suas promessas no seu último ano de governo. Se quer votos para a sua candidata, que reveja a "herança maldita"do governo FHC, retornando o PCCS vigente até 1995 e a jornada de 6 horas, bem como retire a maldade do seu próprio governo - a lateralidade. Que restitua, como fez o BRB, o anuênio.
Consideramos que a greve por nossas questões específicas, depois da enrolação da mesa da Fenaban, pode empolgar o conjunto do funcionalismo . Necessitaremos, entretanto que os grevistas saiam às ruas e se incorporem aos piquetes e mobilizações. Necessitaremos acabar com os sites de contingência. A greve terá que ser de todos - comissionados ou não.
Precisaremos não só fortalecer, como dar visibilidade a nossa greve, fazendo caravanas à Brasília, acampando em frente a Dest e cobrando diretamente do governo .

MNOB Conlutas/ Oposição Bancária defende a apresentação de uma contraproposta ao BB

Apresentamos abaixo 8 propostas que consideramos essenciais para garantirmos um acordo vitorioso .

1) Exigir a apresentação dos critérios a serem adotados no PCR ( promoção por mérito ) Náo podemos dar um cheque em branco à empresa que já nos enrolou em vários ítens de acordo, como o plano odontológico.

2) Abono dos dias de greve. A compensação dos dias de greve, nos mesmos moldes do ano passado, tem o objetivo de jogar as pessoas contra a greve, enfraquecendo a nossa luta a cada ano. Medida adotada por este governo, de um ex-sindicalista que se contruiu fazendo greve. Não podemos aceitar punições aos que lutaram para garantir direitos para todos.

3) Retorno do anuênio ( 1%) para todos os funcionários, a exemplo do acordo BRB

4) Jornada de 6 horas para todos os comissionados, sem redução de salário (que a própria justiça do trabalho já reconhece)

5) Fim da lateralidade / retorno das substituições para todas as comissões

6) Retorno dos interstícios de promoção horizontal vigentes até o PCCS de 1995 ( 12 e 16% )

7) Não às transferências de setores e comisões para outras regiões / Não à transferência da Coger / Não à reestruturação da rede Corporate

8) Paridade no comitê de ética (entre eleitos e indicados pela empresa) , com canal direto com os denunciantes . Se é verdade que sofremos com o assédio moral, a atual estrutura e funcionamento do Comitê não nos atende.



MNOB / CSP CONLUTAS

Proposta rebaixada - REJEITAR E CONTINUAR A GREVE !!! Nosso patamar mínimo é os 12% e não reposição dos dias de greve

Proposta inaceitável, muito aquém da força da greve e do que necessitamos:

Reajuste rebaixado, persiste a discriminação aos participantes do Reg/Replan na CEF, não corrige o abuso da imposição da redução da jornada de 8 para 6 horas, com redução salarial e ainda prevê a punição dos grevistas com a compensação dos dias de greve e consequentemente favorece à pressão dos gerentes pela compensação ou futuro desconto de quem não compensar.

Amanhã, nas assembléias, é preciso rejeitar categoricamente as propostas, tanto para os bancos privados quanto para os bancos públicos. Continuar a greve nacional até arrancar o mínimo de 12% que os bancários do BRB conquistaram, fim das discriminações, das metas e do assédio moral e acordo claro de não compensação e nem desconto dos dias de greve.
RESPEITO AO DIREITO DE GREVE. QUEM LUTA POR TODOS NÃO MERECE SER PUNIDO.

Vejam as propostas nos links abaixo e a intenção dos governistas de acabar com nossa greve prematuramente.

12/10/2010 - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=23914

11/10/2010 - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=23913

11/10/2010 - http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=23912

11 outubro, 2010

Nova proposta da FENABAN

ASSEMBLÉIAS EM TODO O PAÍS SERÃO NA QUARTA-FEIRA

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7,5% até R$ 5.250,00
Salarios acima disso receberam R$ 323,00 (4,29%)
16,33% no Piso
PLR reajuste de 7,5% + parcela de R$ 2.400,00

O Comando Nacional ainda não fechou posição sobre essa proposta, mas é grande a possibilidade deles aceitarem, na medida em que a proposta superou o indice do BRB no piso e nas gratificações até 5.250,00.

Mas, há varios problemas nessa proposta:

1) Não trouxe a garantia de emprego conquistada no BRB;
2) Não repos as perdas, pior, arrocha os salarios nais altos;
3) O indice ainda é menor que o de outras categorias;
4) Não está garantida nos bancos públicos a isonomnia;
5) Ninguém falou nada dos dias parados.

As negociações com a CEF e o BB devem ocorrer agora a tarde e podem trazer mais novidades!

Tudo indica que o 2° turno trouxe uma necessidade de se buscar o Acordo e fechar a campanha rapidamente. Vamos esperar as negociações nos bancos publicos para fazermos uma analise.



Wilson Ribeiro

08 outubro, 2010

Greve dos bancários cria divisão na Fenaban

É hora de pressionarmos mais do que nunca pelo fim da mesa única da fenaban. Essa notícia que saiu hoje no "Estadão" deve nos animar a continuar e fortalecer ainda mais a greve.
Mobilização conjunta (bancos privados e bancos públicos), SIM, mesa única da FENABAN, NÃO!



AE - Agencia Estado


SÃO PAULO - A greve nacional dos bancários, que completa hoje dez dias, provocou uma divisão na representação da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). De um lado, os bancos públicos, que são os mais afetados pela paralisação, têm pressa de chegar a um acordo que atenda os anseios dos trabalhadores, enquanto os bancos privados resistem.

Só que as negociações ocorrem em uma mesa única que define as mesmas cláusulas econômicas tanto para os bancos públicos quanto para os privados. O pior para os bancos públicos é que as greves no setor costumam ser mais fortes e mais longas. Uma das explicações para o fenômeno é que, no setor privado, os dias parados são descontados dos salários e o medo do desemprego é mais presente. Já os servidores públicos têm estabilidade e os dias parados acabam sendo compensados.

Em São Paulo, onde existe a maior concentração de bancos privados do País, 54% das 667 agências bancárias fechadas ontem pela greve são de bancos públicos - basicamente Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Em outras regiões, a greve nos bancos públicos é ainda mais forte. "É nos bancos públicos que se encontra a mola propulsora do movimento", comentou um executivo de um banco privado, que preferiu não ser identificado.

A força da greve mais concentrada em apenas dois bancos públicos causa estragos na imagem dessas instituições. Em algumas regiões, principalmente no Norte e Nordeste, existem apenas agências da Caixa e do BB. A preocupação é tamanha que representantes desses bancos aproveitaram reunião da diretoria da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) esta semana para se queixarem que a greve está muito forte e pedir uma solução rápida para o problema. AS informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

30 setembro, 2010

Negociação no BRB mostra que é possível arrancar mais que os 11% pedidos pela Contraf-CUT

http://bancariosbh.blogspot.com/


Os bancários do Banco Regional de Brasília (BRB) arrancaram numa negociação específica reajuste salarial de 12%. O índice chega a ser superior ao que está sendo reivindicado pela Contraf-CUT para a categoria, que é de 11%.

Além disso, a proposta conquistada no BRB ainda abrange 20,9% sobre a gratificação de caixa, 7% para as funções gratificadas e para o Vale-refeição e reivindicações relacionadas à isonomia como o direito a 35 dias de férias para os oriundos de outras empresas incorporadas, a extensão do anuênio para os contratados a partir de 2000 e a garantia de emprego a todos os funcionários, previsto no regulamento pessoal.

De acordo com o membro da MNOB (Movimento Nacional de Oposição Bancária), ligado à CSP-CONLUTAS, Wilson Ribeiro, o que aconteceu no BRB é uma demonstração de que é possível conquistar mais nesta greve e a proposta defendida pela Contraf-CUT é realmente rebaixada. "Os banqueiros lucraram 420% durante o governo Lula e os bancários acumulam perdas salariais. Isto é escandaloso. É possível arrancar mais do que os 11% pedidos pela Contraf-CUT. Os bancos podem pagar mais. Por isso vamos fortalecer a nossa greve", defende Wilson.

Outro aspecto importante do desfecho dessa negociação para a greve da categoria é o fato de ter ocorrido por meio de negociação específica com o banco, o que também é defendido pelo MNOB, acabando de vez com a mesa única de negociacões, comandada pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).

A quem ainda não aderiu à greve, liberte-se de seu casulo - adira à greve... ou contente-se com sua pequenes de lagarta

O voo das borboletas: Esta poesia é muito oportuna para o momento que estamos vivendo. Que essa poesia possa servir para a reflexão de alguns colegas, que nunca fizeram uma greve na vida e ainda acreditam ter condições morais de desmoralizar os bravos e heroicos colegas grevistas.

Aos que se libertam de seus casulos e ganham asas, a certeza de que as (ainda) lagartas, vistas do ceu, são menores do que parecem.



O VÔO DAS BORBOLETAS por Renato Lauermann

Greve causa desconforto e sofrimentos, mas é um legítimo instrumento reivindicatório em uma democracia.

Greves permitem observar o que há de melhor e de pior nos seres humanos.

O melhor é a solidariedade, a união, a organização e a capacidade de superar possíveis resultados inesperados.

O pior é o egoísmo e o oportunismo que se manifesta nos que ´furam´ a greve, mas querem se beneficiar dos resultados positivos, quando alcançados.

Por isso, eu aponto um único lado negativo nas greves: por beneficiar indistintamente aos que corajosamente evoluem para borboletas e aos que covardemente, aceitam a condição de lagarta.

A lei deveria mudar, garantindo que as conquistas dos grevistas fossem apenas deles. Os demais receberiam apenas o que os patrões oferecem e que de bom grado eles aceitam, pois se assim não fosse, eles também se rebelariam.

É assim nas greves de professores, bancários, policiais ou qualquer categoria profissional em que uma parcela deles não sabe a diferença entre existir e viver.

Exalto a coragem dos que arriscam. Deploro a vileza dos que fazem da acomodação uma maneira de auferir lucros indevidos.

Aos que ganham asas, a certeza de que vistas do alto, as lagartas são ainda menores do que parecem.

Relato sobre a greve no RJ

O quadro da greve no Rio é praticamente o mesmo do ano passado. Quase todas agências do BB e Caixa, de rua, fechadas, mesmo que com gerência média e outros comissionados dentro.

O que também está se repetindo é ausência de bancários nos piquetes e assembléias.

Na assembléia de ontem, quarta, propusemos a realização de um ato no Projac da Globo, aonde estará acontecendo o debate dos presidenciáveis hoje. Nossa proposta era dar maior visibilidade a entrega da carta ao Lula, levando faixas da greve, já que toda a imprensa do pais estará cobrindo o debate.

Perdemos a votação desta proposta na assembléia, já que estavam presentes, basicamente , os diretores do Sindicato e membros da Oposição.

Mas a nossa iniciativa de carta ao Lula realmente foi implementada - a nota saiu hoje no jornal O Dia, um dos jornais de maior circulação no estado.

Além disto, foi feito um cartaz ( pelo Sindicato ) reproduzindo a carta, que estamos colando na porta das agências no centro da cidade. Também estamos colando o cartaz da Oposição Bancária, com exigências ao Lula.

Não temos informe , das outras regiões, sobre a exigência de caravanas à Brasília, para bancar o acampamento , cfe proposta votada no encontro de Isonomia.

Não haverá assembléia aqui na sexta. Nenhuma sinalização de negociação.


Um abraço

Realatos sobre a greve no Rio Grande do Norte

Companheiros

É minha primeira experiência a frente de uma Entidade Sindical, num momento de greve.
Estou muito feliz com a garra dos companheiros. Estes nossos Diretores são mesmo "porretas".

Nossa base, nos últimos anos, foi devidamente educada para a luta! O resultado está sendo uma greve consciente, forte, crescente, organizada.

Hoje, segundo dia, cresceu o movimento: com a greve no Satânder/real (todas fechadas por aqui), e com novas adesões na Caixa, BNB e BB. Só falta Bradesco!

Vamos em frente!

Grande abraço a todos! Parabéns aos companheiros do BRB!!!!!!! É possível, sim, garantir um acordo melhor do que o proposto pela Contraf.

Marta

SEEB/RN

Coord. Geral
Companheiros,

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O primeiro dia de greve no RN começou com uma forte adesão da categoria. Os bancários responderam muito bem a todo o trabalho desenvolvido pelo sindicato, que realizou mais de cem reuniões em locais de trabalho para tratar da Campanha Salarial e, nos dias que antecederam a greve, fez atividades de mobilização com atos e café da manhã na frente das agências. A gerência média do BB paralisou mais em relação ao ano passado e, na Caixa, não existe operativo para processar os envelopes depositados.

Aqui, além dos bancos públicos, paralisamos as atividades no Itaú e HSBC. Nesta quinta, fecharemos o banco Real também. A assembleia de deflagração da greve foi bem participativa e contou com a presença de cerca de 300 bancários.

O sindicato recebeu algumas denúncias de gerentes da Caixa que estão sendo ameaçados pelo superintendente de perder a função, caso adiram à greve (há dois anos os gerentes daqui entraram em greve por 2 dias). Denunciamos na assembleia de hoje e aprovamos uma moção de repúdio. Como estão os casos de assédio em seus estados? Vamos trocar informações e dar ampla divulgação a esses casos de assédio no governo Lula.

Excelente greve para todos nós

Beatriz Paiva

Movimento Revolucionário

22 setembro, 2010

Bancos propõem 4,29%. Bancários vão à greve a partir do dia 29

A fonte dessa notícia é o site da CONTRAFCUT

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Depois de exatos 30 dias de negociações, a Fenaban rejeitou nesta quinta-feira 22 de setembro a pauta de reivindicações da Campanha Nacional dos Bancários 2010, como o reajuste de 11%. Os bancos apresentaram apenas a proposta de reposição da inflação dos últimos 12 meses, que é de 4,29% segundo o INPC. O Comando Nacional considera essa postura dos bancos um desrespeito aos bancários e orienta os sindicatos a reforçarem a convocação das assembleias do 28, para a deflagração da greve nacional por tempo indeterminado a partir do dia 29.

"O que os bancos estão fazendo é uma provocação aos bancários. A economia está crescendo como nunca, o lucro dos bancos aumentou em média 32% no primeiro semestre e eles oferecem apenas a reposição da inflação", critica Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. "Com essa posição, os bancos não estão apostando no diálogo e sim na greve."

Os representantes dos bancos disseram na negociação desta quarta-feira que "o reajuste salarial de 11% é exageradamente alto".

O Comando Nacional reafirmou as reivindicações da categoria e deixou claro que, além dos avanços econômicos (como aumento real de salário, melhoria na PLR e valorização dos pisos), os bancários exigem melhores condições de trabalho e preservação da saúde, principalmente o fim das metas abusivas e do assédio moral, além de medidas que preservem o emprego.

O Comando Nacional encaminhará documento à Fenaban reafirmando a pauta de reivindicações da categoria e dando prazo até a segunda-feira 27 de setembro para apresentação de nova proposta que possa ser apreciada nas assembleias do dia 28.


O que os bancários reivindicam

As principais demandas dos bancários são:

● 11% de reajuste salarial.

● Piso salarial de R$ 1.510 para portaria, R$ 2.157 para escriturário (salário mínimo do Dieese), R$ 2.913 para caixas, R$ 3.641 para primeiro comissionado e R$ 4.855 para primeiro gerente.

● PLR de três salários mais R$ 4 mil fixos.

● Aumento para um salário mínimo (R$ 510) dos valores do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação e auxílio-creche/babá.

● Previdência complementar em todos os bancos.

● Proteção à saúde do trabalhador, que inclua o combate às metas abusivas, ao assédio moral e à falta de segurança.

● Medidas para proteger o emprego, como garantias contra demissões imotivadas e fim das terceirizações.

● Mais contratações para amenizar a sobrecarga de trabalho, acabar com as filas e melhorar o atendimento ao público.

● Planos de carreira, cargos e salários (PCCS) em todos os bancos.


Negociações com BB e Caixa

O Comando Nacional volta a se reunir separadamente nesta quinta-feira 23 com as direções do Banco do Brasil e da Caixa, em São Paulo, para discutir as pautas de reivindicações específicas dos dois bancos públicos federais.


http://www.contrafcut.org.br/noticias.asp?CodNoticia=23593

CHEGA DE ENROLAÇÃO, BANCÁRIOS QUEREM GREVE JÁ!

Sindicato, banqueiros e governo empurram a Campanha Salarial para depois das eleições:


Como os bancários, outras importantes categorias estão em campanha salarial. Os metalúrgicos da GM conquistaram aumento de 9% e abono de R$ 2.200,00; a Petrobrás está oferecendo reajuste de 9% mais R$ 6.000,00 de abono, mas exclui os aposentados.

Mas os banqueiros, os que mais lucraram durante os 8 anos do governo Lula, sequer apresentaram uma proposta à categoria, que teve sua data-base em 1° de setembro. Para isso, contaram com a valiosa ajuda da CONTRAF/CUT, que, até agora, adiou o quanto pôde a campanha salarial enquanto trabalhava para a eleição de Dilma, Berzoini e Marcolino.


Enquanto isso, endividados, e já contando com a PLR como parte de seu salário, o bancário fica cada dia mais refém das propostas rebaixadas apresentadas pelos banqueiros e, infelizmente, defendidas pela CONTRAF/CUT. É o que explica, por exemplo, a diferença entre o que conquistaram, nos últimos anos, os bancários e os metalúrgicos, como mostra a tabela abaixo. Podemos pegar também um exemplo mais recente, o dos metalúrgicos do ABC, que acabam de conquistar um índice de reajuste de 10,81% com 6,25% de aumento real.

ANO          ÍNDICES                      ÍNDICES                     SALÁRIOS              SALÁRIOS         

               BANCÁRIOS (%)       METALÚRGICOS (%)     BANCÁRIOS (R$)     METALÚRGICOS (R$)
2004                8,5                         10,00                        1.085,00                        1.100,00
2005                6,0                         8,90                          1.150,10                        1.197,90
2006                3,5                         5,47                          1.190,35                        1.263,43
2007                6,0                         7,44                          1.261,77                        1.357,42
2008                10,0                       11,01                        1.387,95                        1.506,88
2009                6,0                         6,53                          1.471,23                        1.605,28
2010                  ?                          10,81                             ?                               1.778,82



 

29 agosto, 2010

O Brasil é o país mais estressado do planeta e a terceira categoria mais estressada é a bancária.

A Oposição Bancária como um todo vem denunciando repetidamente o conjunto de fatores e não apenas os assaltos, como diz a Globo, que fazem com que os bancários estejam entre as três categorias que sofrem com o maior nível de stress entre seus trabalhadores...

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... desta vez deu no Globo Reporter de 27/08/2010:

O Brasil é o país mais estressado do planeta e a terceira categoria mais estressada é a bancária.

O repórter afirmou que os assaltos são grandes responsáveis. O que o repórter omitiu, até porque não foi lá conferir é que hoje há metas abusivas que se tornam verdadeiro assédio sobre bancários e gerentes. O que o repórter deixou de falar é que os gerentes atendem telefonemas às TRẼS HORAS da madrugada de seus Superintendentes para dar conta de metas não cumpridas ou perdas de operações. O que o repórter não falou é que os bancários adquirem LER/DORT corriqueiramente e que seu horário de almoço é invariavelmente comprimido e enervante. O que também não foi divulgado é que bancários lidam com valores que não lhes pertencem e que qualquer distração pode gerar prejuízos, para os quais há auditoria e responsabilização.

A categoria só perde para categorias como policiais e controladores de voo, segundo a reportagem da rede globo.

09 agosto, 2010

Exploração dos bancários garante lucro dos banqueiros

No início do mês de agosto, os bancos informaram os balancetes semestrais e como vem acontecendo nos últimos oito anos de Governo Lula, apresentaram lucros espetaculares. O Bradesco registrou lucro líquido de R$ 4,602 bilhões, crescimento de 16,4% em relação ao mesmo período do ano passado. O Itaú-Unibanco registrou o maior lucro da história do sistema financeiro brasileiro em um primeiro semestre: R$ 6,4 bilhões.

Estes anúncios revelam que apesar da maior crise que já se viu desde a Grande Depressão de 1929, o sistema financeiro brasileiro apresenta um quadro de grandeza e estabilidade. Os bancos obtém lucros recordes porque se beneficiam das medidas do governo como a alta das taxas de juros. Para se ter uma idéia, nos últimos 7 anos, os bancos lucraram R$ 127,8 bilhões.

O segredo de tantos lucros também se explica com o aumento da produtividade e a exploração da mão de obra bancária. Vamos mostrar a exploração do trabalhador bancário do Bradesco e do Itaú-Unibanco, as maiores instituições financeiras privadas do país, onde seus funcionários apresentam perdas salariais de aproximadamente 24% desde a implantação do Plano Real.

Segundo dados dos próprios balanços dos bancos pesquisados, o Itaú - Unibanco gastou com pessoal (somando salários e encargos) neste primeiro semestre deste ano apenas 7,67% do lucro, o Bradesco gastou ainda menos: 5,92%.

Cada trabalhador bancário do Itaú-Unibanco gerou em média R$ 60 mil só neste semestre e do Bradesco R$ 51 mil. No entanto, o salário médio da categoria não chega a R$ 1800 e vem se reduzindo a cada dia com a política adotada pelos banqueiros de concentrar as demissões nos maiores salários e fazer admissões com salários mais baixos.

Agora em números, fica demonstrada o seguinte: Primeiro, a ganância dos banqueiros que submetem os bancários ao assédio moral, ao stress e à pressão por metas aumentando o grau de exploração da categoria nos últimos anos. Segundo: A justeza das reivindicações das perdas salariais da categoria que só no setor privado chegam a 24% e por último a necessidade dos trabalhadores de tomar para si o controle do sistema financeiro para garantir que o lucro atenda as reais necessidades da população e não apenas a um punhado de banqueiros.

Fonte: SEEB/MA

30 julho, 2010

Deliberações do Encontro Nacional Aberto do Movimento Nacional dos Bancários

Deliberações do Encontro Nacional Aberto do Movimento Nacional dos Bancários – MNOB
realizado em 24 e 25 de Julho de 2010

Rio de Janeiro - RJ


Foi realizado nos dias 24 e 25 de Julho de 2010, no Rio de Janeiro, o Encontro Nacional Aberto do MNOB. A participação foi aberta e contou com representantes de bancários de 10 estados, 3 Sindicatos, uma Associação de Funcionários e 12 oposições. Os temas tratados neste fórum foram:

1. Conjuntura Internacional e Nacional

2. Congresso da Classe Trabalhadora e Reorganização

3. Campanha Salarial e pautas de reivindicações

4. Organização e Estruturação do MNOB

5. Encaminhamentos sobre Eleições Sindicais em 2010 e lutas específicas

Foram inscritas três teses que tratavam dos temas acima.

Sobre Conjuntura Internacional e Nacional, houve intervenções mostrando que a crise econômica não acabou e que, passada a recuperação parcial do início desta no ano passado, os eventos da Europa mostram que o novo ciclo desta mesma crise persiste e trará reflexos no Brasil.

Analisou-se que este ano, com as eleições presidenciais, está posto o debate com a classe trabalhadora para os desafios que virão e a necessidade de construir a resistência sobre ataques ao salário, emprego e direitos. Ao mesmo tempo, Neste mesmo período haverá a campanha salarial dos Bancários e debateu-se a necessidade de se unificar com outras categorias com data-base neste segundo semestre, construir o início da campanha no dia 10/08 como dia nacional de luta e lutar para impor um calendário de mobilização que priorize a campanha salarial, não as eleições.

Foi tema de análise a reorganização do movimento sindical e social no país com o desgaste das organizações como a CUT e UNE e a realização do Congresso da Classe Trabalhadora, com diferentes entendimentos sobre este processo de reorganização dos trabalhadores no Brasil.

O ponto sobre campanha salarial trouxe debates sobre construir uma campanha alternativa e análises sobre a estratégia da Contraf/CUT e do sistema financeiro nacional. Foram construídas, com adendos e atualizações, as pautas específicas por banco, fruto da construção de dois anos de acúmulos em encontros nacionais passados.

As principais resoluções sobre este tema foram:

• Campanha Nacional em defesa da ISONOMIA – constituição de uma coordenação, com representantes de cada Sindicato e das Oposições, para a campanha de Isonomia dos Bancos Públicos, com um chamado à realização de um encontro nacional aberto e que defina um calendário de lutas para além da campanha salarial;

• Reivindicar as perdas do período do plano Real: caso haja setores do movimento defendendo índice próximo aos 24% (perda mínima da categoria), buscar unificar, nas assembléias de aprovação das pautas, em torno a esse índice como um índice político, sem abrir mão das perdas que constarão nas pautas do BB, Caixa Econômica Federal, BNB e privados, votados no Encontro Nacional do MNOB;

• Piso salarial do Dieese (R$ 2.157,88 EM MAIO DE 2010);

• PLR de 25% do lucro líquido, distribuídos linearmente;

• Fim da mesa única de negociação;

• Lutar pela pauta alternativa e disputá-la em todas as assembléias do país. Realizar assembléias (onde somos direção), plenárias (onde somos oposição) nos próximos 15 dias após o Encontro Nacional do MNOB para aprovar as pautas;

• Comando aprovado na base e eleição de Comandos de Base nas assembléias;

• Como um dos eixos centrais desta campanha, reivindicar à Fenaban: Estabilidade no emprego, fim das metas e delegados sindicais em todos os bancos privados;

• Fim das metas e do assédio moral;

• Unificação dos bancários com outras categorias: construir o dia 10/08 como um dia nacional de luta;

• Que o MNOB incorpore como um dos eixos da Campanha Salarial, a defesa da licença-maternidade de 180 dias automática e SEM isenção Fiscal aos bancos;

• Procurar construir unidade de ação com outros sindicatos, em particular os da Intersindical, com eixos: pela Reposição das Perdas em negociações especificas, se contrapor a dinâmica/calendário da campanha dos governistas em priorizar a campanha de Dilma e as eleições, campanha pela ISONOMIA e contra o acordo de 2 anos;

• Defender que as assembléias sejam democráticas, debatam e deliberem por tudo que a categoria desejar, lutando para que tenham assembléias nas bases dos sindicatos da CUT.

• Participação do MNOB em fóruns onde tenha participação de base –assembléias, plenárias, seminários, encontros/congressos por banco- caso se respeite o processo de representação de base, avaliando taticamente se houver processo de filtro.

• Nenhum privilégio aos dirigentes sindicais! Contra a remuneração adicional e as comissões/cargos especiais para dirigentes sindicais;

• Fim da terceirização e dos correspondentes bancários;

• Estatização do Sistema Financeiro;

• Não as candidaturas Serra, Dilma e Marina: defender candidaturas com programas socialistas e classistas.

Ainda foram aprovados itens centrais específicos por banco:

• Volta das concorrências, com critérios objetivos para comissionamento;

• Fim do programa de PSO/USO no BB;

• Fim da lateralidade e volta do pagamento das substituições no Banco do Brasil;

• Que os sindicatos convoquem assembléia específica dos funcionários do BB para discutir o PCS e a jornada de 6 horas, aprovando um calendário de mobilização;

• Exigir o cumprimento da decisão do Congresso dos funcionários do BB sobre a realização de um seminário dos bancos incorporados para sintetizar os problemas da incorporação para ajudar na construção de uma proposta de PCS.

• Fim da reestruturação da Caixa: campanha estruturada em nível nacional, com material específico, denunciando a reestruturação da CEF como parte do processo de privatização dos bancos públicos, divulgando as medidas realizadas pelo MNOB e seus sindicatos;

• PFG na CEF: elaborar proposta alternativa para o PCC, que valorize as funções técnicas, crie níveis intermediários e garanta jornada de 6 horas para todos, sem redução salarial;

• Fim da discriminação na FUNCEF e do ônus para os que não abriram mão do benefício definido;

• Fim do voto de minerva da Caixa;

• Contra o sucateamento e encarecimento do SAÚDE CAIXA.

Foram debatidos os temas sobre a organização do MNOB. Apresentamos as principais resoluções:

• Será constituída uma Coordenação Nacional. Esta Coordenação é quem define a política do MNOB, com reuniões presenciais e por chat, garantindo a representação de todos os Sindicatos e Oposições que tenham funcionamento regular;

• Todos os representantes da Coordenação Nacional devem ser eleitos em reuniões amplamente convocadas. Deve ser realizada ata das reuniões que elegerá o (s) representante(s), com assinatura dos presentes;

• O mandato do representante é revogável a qualquer tempo, por assembléia ou plenária das entidades;

• Será formada uma Executiva Nacional do MNOB -entre os representantes da Coordenação Nacional- pelos Sindicatos do RN, MA e Bauru e das Oposições do Rio de Janeiro e São Paulo, até o próximo Encontro Nacional.

• Á executiva compete o encaminhamento das tarefas votadas pela Coordenação Nacional e encaminhamentos dos materiais/panfletos nacionais.

• Fim do fundo de campanha e das finanças regulares. O rateio entre os três sindicatos do MNOB das despesas com a campanha salarial e com materiais nacionais se dará quando da necessidade de despesas com materiais, encontros, viagens, à medida que se tenham iniciativas políticas do MNOB, e será administrado pela executiva em uma conta específica e com prestação de contas;

• Os materiais de divulgação política do MNOB, em papel ou meio eletrônico, devem ser escritos pela executiva em base ao que é votado nos encontros do MNOB. Para temas que não tenhamos definido uma política em nossos fóruns, é preciso que se garanta a ampla discussão na base e votação pela coordenação nacional para definição da nossa política e conseqüente elaboração dos materiais;

• Ampla discussão para a formação de chapas sindicais e para a disputa dos conselhos e diretorias dos fundos de pensão e dos planos/caixa de assistência médica. O debate programático deve ser prioridade na formação das chapas e deve envolver todo o MNOB na discussão. Qualquer chapa que possa receber o apoio do MNOB deve ser discutido e deliberado pela coordenação nacional;

• O MNOB deve propor as chapas concorrentes nas disputais sindicais, a inclusão nos materiais da logomarca MNOB;

• Impulsionar fóruns alternativos aos da Contraf/CUT também no caso dos encontros específicos por banco, com a participação efetiva da base, quando definido pela coordenação nacional.

A campanha Salarial dos Bancários e as pautas de reivindicações Alternativas têm como eixos centrais:

Encontro Nacional do MNOB

Campanha Salarial dos Bancários

Remuneração

Reajuste salarial de 24% para todos e Reposição das perdas (BB – 80,77%, CEF - 92,39%)

PLR de 25% do lucro, linear para todos

Piso salarial do salário mínimo do Dieese (R$ 2.157,88)

Elevação do auxílio-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta-alimentação

e auxílio creche/babá para o valor de um salário mínimo para cada item

Campanha nacional pela Isonomia nos Bancos Públicos

Plano de Cargos e Salários que valorize os bancários, sem discriminação

Saúde do Trabalhador

Fim das metas

Combate ao assédio moral

Combate as doenças ocupacionais

Delegados sindicais em todos os bancos privados

180 dias de licença-maternidade automática, SEM isenção fiscal aos Bancos

Assistência médica, hospitalar, odontológica e medicamentosa gratuita

Emprego

Estabilidade e mais contratação de bancários

Ampliar a contratação de mulheres, negros e pessoas

com deficiência

Jornada de 6 horas para todos, sem redução salarial

Fim das terceirizações

Sistema Financeiro

Estatização do Sistema Financeiro

Fim dos correspondentes Bancários

Em defesa dos Bancos Públicos 100% Estatal

Defesa do papel social dos bancos públicos

Eixos Gerais de Campanha

Fim da mesa única de negociação: mesas das pautas específicas por banco

Unificação dos bancários com outras categorias: construir o dia 10/08 como dia Nacional de luta

Contrapor a dinâmica/calendário da campanha salarial dos sindicatos governistas em priorizar a campanha de Dilma e as eleições. Campanha Salarial já!

Eleição de Comandos de Base nas assembléias

Nem Serra, Dilma e Marina. Defesa de candidaturas socialistas e classistas

20 julho, 2010

Bancários gaúchos reivindicam 20% de aumento nesta Campanha Salarial

Fonte: Imprensa Fetrafi-RS

A plenária final da 12ª edição da Conferência Estadual dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Instituições Financeiras do RS aprovou, por ampla maioria, a reivindicação de um reajuste de 20% sobre todas as verbas de natureza salarial para a Campanha Salarial 2010. A definição ocorreu após votação dos mais de 500 delegados que participaram do evento, no fim da tarde de sábado, no Hotel Embaixador.

Esta será a proposta de reajuste defendida pela delegação gaúcha na Conferência Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro, agendada para o período de 23 a 25 de julho, no Rio de Janeiro. Na justificativa da proposta os bancários destacam que o índice aprovado contempla o momento econômico, político e social do país. Para o cálculo deste índice foram considerados os seguintes critérios: lucratividade média dos seis maiores bancos do país; projeção da inflação até agosto de 2010 e o resíduo inflacionário do acordo de 2003, que de acordo com o INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor, foi de 4,37%.

A estratégia de campanha aprovada pela Conferência Estadual propõe a reafirmação da Campanha Salarial Unificada em 2010, com manutenção das mesas de negociações específicas nos bancos públicos, concomitantes à mesa da Fenaban. Os bancários gaúchos também propõem um calendário de mobilização nacional geral e específico, respeitando a mobilização dos bancos públicos em todos os estados.

Outra proposta da 12ª Conferência Estadual prevê a entrega da minuta de reivindicações aos banqueiros ainda no mês de agosto. O objetivo é construir um calendário de mobilizações para o mês de setembro, data-base dos trabalhadores em instituições financeiras. Em caso de negociações frustradas com os banqueiros, a estratégia aprovada aponta mobilização para a greve em setembro de 2010.

14 julho, 2010

CAMPANHA URGENTE - REDE DE SOLIDARIEDADE AOS PALESTINOS EM SITUAÇÃO DE REFÚGIO NO BRASIL

O nossos irmãos palestinos em situação de refúgio no Brasil precisam da ajuda de todos nós.


Faça parte da rede de solidariedade aos refugiados palestinos no Brasil que pretendemos construir.

Abrimos uma conta bancária para receber contribuições voluntárias dos simpatizantes da causa palestina que servirá de suporte para a inclusão social dessas pessoas que estão, desde que para cá foram trazidos em 2007, abandonados pela ONU e pelo estado brasileiro, sem condições de alcançar a auto-suficiência no Brasil e proibidos de procurar asilo em outro país ou usufruir do direito de retorno.

Elaboramos uma ficha "Compromisso de Adesão" para ser preenchida pelas pessoas que possam e queiram se comprometer a fazer depósitos de qualquer valor, mensais ou bimestrais. Temos no Brasil um grande número de militantes e simpatizantes da causa palestina e um pouco de cada um será o bastante para que os palestinos no Brasil possam sair da exclusão social em que estão hoje.

Quem conhece a história do povo palestino sabe muito bem o quanto eles precisam de ajuda, seja refugiado no seu próprio país, usurpado para a imposição do estado de Israel em suas terras, a Palestina, seja em outros países, como no Brasil. Sabe também que todos os dias, palestinos são retirados a força de suas casas, na Palestina (onde hoje é Israel) e os que resistem são presos ou mortos pelo governo israelense. Pois bem, o que talvez poucas pessoas saibam é que no Brasil vivem hoje cerca de 130 palestinos refugiados que foram trazidos em 2007 e foram instalados em Mogi das Cruzes (SP), e Venâncio Aires (RS) depois de viverem por quase cinco anos no campo de refugiados de Ruweished (deserto da Jordânia). Antes, viviam como refugiados no Iraque (Bagdah), de onde tiveram de fugir sob ameaça de morte, após a invasão daquele país pelos Estados Unidos em 2003.

Quando foram resgatados do Campo de Ruweished para serem trazidos ao Brasil, muitas promessas lhes foram feitas mas não foram cumpridas e desde então, a grande maioria passa por muitas dificuldades, cinco já morreram, alguns não conseguem pagar o aluguel de onde moram e sofrem ameaças de despejo, e a outros falta até casa para morar e recursos financeiros para satisfazer as necessidades mais básicas do dia a dia, o que inclui comida e medicamentos de uso contínuo. Entre eles há muitos, de todas as faixas etárias, homens e mulheres, com a saúde debilitada e sem a devida assistência médica. E ainda sofrem com a incompreensão e discriminação no dia a dia.

Quem estiver interessado em contribuir mensalmente basta postar um comentário nesta postagem informando um e-mail para contato e solicitando o envio da ficha "Compromisso de Adesão", que deverá ser preenchida, escaneada e devolvida em anexo. Por e-mail enviaremos mensalmente as informações sobre a destinação dos recursos que houverem na conta e disponibilizaremos também tais informações neste blog.

Para quem quiser fazer depósitos esporádicos, segue abaixo o nº da conta, e se possível, informe por e-mail o dia e o valor do depósito:

Agência: 0350
Operação: 013
Conta nº: 00020048-0
Caixa Econômica Federal

Obs. Nos depósitos em caixas eletrônicos será solitado digitar os números na ordem acima.

Para quem for depositar por DOC, enviaremos, a quem me solicitar, o nº do CPF de um dos titulares da conta, documento exigido para tal operação.

Telefones para contato:
(11) 4796-5484 ou (11) 8389-2026 (Mauro)
(11) 6677-0766 ou (11) (Walid ou Huda)

Pedimos que todos contribuam e ajudem a divulgar esta campanha.

08 junho, 2010

Balanço do 26º CONECEF- COLETIVO BANCÁRIOS DE BASE

Caros/as delegados/as sindicais,


Favor ler e divulgar o seguinte balanço sobre o CONECEF aos colegas do local de trabalho.

Balanço do 26º CONECEF- COLETIVO BANCÁRIOS DE BASE

O resgate da importância do CONECEF, como fórum nacional de debate e deliberação dos trabalhadores da CEF, seu caráter mobilizador e potencializador de forças para a luta por melhores condições de vida e trabalho é a missão principal da nova geração de participantes em conjunto com aqueles que se mantiveram na luta no decorrer dos anos de existência deste congresso.

O balanço que fazemos aqui, enquanto bancários de base participantes do 26º CONECEF é parte desta missão que visa ampliar o debate trazendo de volta à base os temas discutidos, apontando os caminhos da luta e, através de um posicionamento crítico, esclarecendo o conjunto da categoria sobre os desafios que nos são colocados no momento presente.

Nós do coletivo (independente e autônomo) “Bancários de Base”, compondo forças com outras correntes de oposição (Intersindical, MNOB- que abrange o Conlutas e outros coletivos menores, CTB e alguns delegados independentes) fizemos uma atuação conjunta enquanto “frente” para lutarmos por nossas bandeiras históricas e pelos anseios dos empregados da Caixa, o que inclui: suspensão imediata da reestruturação, isonomia de direitos, reposição de perdas salariais, aumento do piso salarial, combate efetivo ao assédio moral, respeito à jornada de seis horas, democratização e autonomia do movimento sindical, entre outras diversas reivindicações de importância essencial para avançarmos na luta pela melhoria das condições de vida e trabalho.

Temos enfrentado uma difícil batalha nos contrapondo, por um lado, ao posicionamento desrespeitoso da direção da CAIXA em relação aos seus trabalhadores, e por outro lado, combatendo uma direção sindical burocratizada, comprometida com interesses escusos aos da categoria e, conseqüentemente, pouco atuante. Apesar da descrença generalizada do conjunto dos trabalhadores em relação ao movimento sindical como um todo e em especial à atual direção do movimento, estendendo-se à uma descrença na efetividade dos fóruns da categoria por ela controlados, o que nos norteou foi a firme convicção da necessidade de resistência e luta para nos contrapormos a tal situação.Apesar de sabermos que atualmente nossas forças estão reduzidas em relação ao aparato sindical e frente a ideologia empresarial e individualista, devemos colocar o contraponto essencial aos métodos e finalidades impostos pela atual direção do sindicato e da empresa. Resistir é uma forma de transformar.

Infelizmente não podemos afirmar que o interesse dos trabalhadores da Caixa prevaleceu nesse congresso. A tentativa de rechaçá-lo foi a tônica que imperou do começo ao fim. Ficou evidenciada a postura de desinteresse dos nossos representantes em empenharem-se na luta, e em possibilitar a maior participação da base nos fóruns dos trabalhadores. As oposições insistentemente lutaram contra a burocracia sindical: tínhamos a clara missão de não legitimarmos um congresso burocratizado e manipulador de idéias e consciências. Para tanto, estivemos presentes para denunciar todas as formas de controle, manobras, posições patronais que prevaleceram em todos os debates.

Nosso sentimento preponderante era de que se fôssemos uma base mais ampla, se não fôssemos “minoritários” (a maioria foi composta por dirigentes, delegados “natos” e uma pequena base manipulada), seríamos vitoriosos, pois aqueles que vivem o cotidiano de trabalho nas agências e departamentos da CEF sabem o que se passa na realidade, o que jamais os faria permitir que o movimento sindical majoritário ditasse regras que, em última instância, convergem com os interesses da direção da Caixa.

Desde o CONECEF do ano passado há uma tentativa de retirada do caráter DELIBERATIVO e VINCULADO À CAMPANHA SALARIAL do nosso congresso, medida que tem sido barrada pelo campo da oposição. Tal retirada de caráter transformaria o congresso em um mero fórum consultivo, anulando qualquer intervenção da base no movimento sindical nacional da CEF. É necessário estarmos sempre atentos para não permitirmos uma medida desta. Outro ataque que sofremos neste 26º CONECEF, foi a ameaça de redução da delegação, que na atual configuração do congresso já é pequena, e por tanto, pouco representativa. Temos que, pelo contrário, aumentar o número de participantes de base e reassumir o protagonismo da nossa organização e luta.

Houve diversas formas de impor o controle por parte dos dirigentes do campo majoritário (articulação bancária- “ARTBAN”) sobre os trabalhadores. Seguranças contratados pela CONTRAF-CUT se posicionavam na entrada da plenária para restringir o acesso dos trabalhadores e inibir nossa livre manifestação.

A figura do “delegado nato”, imposta pelos organizadores do congresso (CONTRAF E FENAE), foi crucial para a manutenção do poder do campo majoritário (ARTBAN). Tal delegado não precisa de votos para se eleger, tem carta branca para participar dos grupos de discussão, inclusive com direito a voz e voto, enfim, são figuras de “sangue azul”, com super poderes, o que os possibilita atrapalhar o debate salutar dos trabalhadores.

Uma das delegações, que representa 80% da base de Santa Catarina, não foi reconhecida pela CONTRAF e foi impedida de participar do congresso, também por conta disso é que se montou o aparato de segurança contra os bancários. No referido Estado (SC) ocorreu um racha que resultou em dois congressos estaduais que conseqüentemente elegeram duas delegações para o congresso nacional. Apenas a delegação de menor representação, correspondente à 20% da base, foi reconhecida e inscrita no congresso. Sem entrar no mérito do que ocorreu entre as duas delegações é importante termos o entendimento claro dos princípios básicos de democracia, que não corresponde simplesmente à “maioria de votos”. Mais sério do que os acontecimentos na base de Santa Catarina foram as manobras feitas pela mesa que, sobrepondo-se ao princípio de autonomia regional e desrespeitando o voto da base, impôs uma deliberação sobre a situação, estabelecendo que metade de cada uma das delegações seria inscrita no congresso. De forma tendenciosa a CONTRAF divulgou que 50% dos delegado se negou a participar do congresso, e que por isso estes foram “omissos” e “antidemocráticos”.

O item da tese da Articulação Bancária que se sobressaltou nos posicionamentos desta corrente foi o intuito de aprovar o apoio dos bancários da CEF à candidatura de Dilma Roussef para a presidência. Não concordamos que o movimento sindical esteja atrelado a partidos e candidaturas políticas. Entendemos como fundamental que o movimento defenda o trabalhador bancário de forma autônoma, sem se atrelar aos interesses de governos e partidos. Isso não significa (como eles querem afirmar) que preferimos um ou outro candidato. Apenas que o foco da nossa luta é, e deve permanecer sendo, as nossas bandeiras históricas e as nossas demandas atuais, em prol de uma real melhoria das condições de trabalho e vida. Nossa atuação no congresso fez com que a ARTBAN retirasse esta proposta. QUEREMOS QUE O MOVIMENTO SINDICAL TRABALHE PELA NOSSA CAMPANHA E NÃO PELA CAMPANHA ELEITORAL. Não abrimos mão do que a CAIXA nos tirou, reduzindo nosso salário pela metade na era FHC só porque é o governo Lula que está no poder. Nem acreditamos no discurso separatista que divide a categoria em duas, afirmando (como presenciamos no congresso) que os “novos” já entraram ganhando pouco e não devem reivindicar reposição de perdas.

O slogan do congresso foi: “Você constrói a Caixa, a Caixa constrói o Brasil”. Na atual situação do bancário da CEF, caberia melhor este outro: “Você constrói a Caixa, a Caixa destrói você”. Isso porque nossas condições de trabalho nos fazem cada vez mais vítimas de doenças físicas e psicológicas.

Mesmo assim resistimos. Já na cerimônia de abertura do Congresso, onde são realizados os ritos “solenes” e meramente formais, para as figuras públicas saírem bem na foto conseguimos nos manifestar. Foi através da entrega do abaixo-assinado contra a reestruturação, com mais de 3000 assinaturas recolhidas apenas na base de São Paulo, que manifestamos nossa indignação. Tal iniciativa partiu da base, e demonstrou que não nos deixamos enganar pelo discurso tão propagado de “responsabilidade social” por parte da empresa, e que somos capazes de nos auto-organizar e combater os ataques da empresa contra nós.

Conseguimos aprovar reivindicações importantes, mas fomos rechaçados em vários pontos “polêmicos”. Nada nos garante que nossas pautas serão encaminhadas. Exemplo disso foi a proposta acatada por consenso no Conecef do ano passado que estabelecia uma AUDITORIA EXTERNA E INDEPENDENTE PARA MENSURAR O REAL IMPACTO DA PARCERIA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, GRUPO “CAIXA SEGUROS” E “FENAE-PAR CORRETORA” NO RESULTADO DA CAIXA. Tal proposta aprovada foi simplesmente IGNORADA pela direção. Tal parceria, de acordo com o DIEESE, tem um impacto insignificante nos resultados da empresa (em torno de 4% da receita) e é, no entanto, a principal motivadora do assédio moral nas agências. Queremos simplesmente que isso seja esclarecido para a categoria, pois a “Caixa Seguros” é uma EMPRESA FRANCESA e nada tem a ver com a missão do banco público, e, no entanto, a venda dos produtos deste grupo nos é duramente imposta.

As entidades (APCEF e SEEB-SP) já divulgaram o conjunto de reivindicações aprovadas no congresso. Recomendamos à todos a leitura e cobrança dos itens, em especial, daqueles que dizem respeito à organização do movimento (já que para encaminhá-los não se necessita de uma aprovação da empresa). De antemão informamos que foi aprovado um calendário de lutas contra a reestruturação e em prol da isonomia de direitos, que deverá iniciar a nossa campanha deste ano. Tal calendário estabelece dia de luta, paralisação, encontros para debater os temas e assembléias para deliberar os rumos da luta. Temos que cobrar que seja cumprido!

Queremos deixar claro que este balanço, feito de forma sucinta, não será o ponto de vista “oficial” das entidades. Trata-se da nossa visão e do nosso sentimento, baseados na vivência que tivemos neste congresso. Não poderemos estender-nos sobre os pormenores que ocorreram e sobre o que está por trás do discurso hegemônico (isto se tornaria cansativo demais). O ideal seria que os colegas pudessem ter suas próprias reflexões e conclusões a partir de suas próprias vivências. Isso implicaria um protagonismo de cada um de nós no movimento sindical. Temos que nos auto-organizar e participar da luta coletiva. O individualismo serve apenas para propagar as formas de dominação da empresa e facilitar a burocratização da direção majoritária do movimento sindical.

Foi uma batalha difícil, mas tivemos uma vitória moral que indica uma futura possibilidade de mudança de qualidade no movimento dos trabalhadores da CEF. Vamos agarrar esta possibilidade!



Coletivo BANCÁRIOS DE BASE(São Paulo/SP).

01 junho, 2010

Abaixo assinado internacional - assine e divulgue

No dia 31 de maio de 2010, mais uma vez o governo israelense, em nome de um cruel bloqueio que mantém contra o povo palestino, desferiu um covarde ataque militar. Desta vez foi contra a "Flotilha da Liberdade", um comboio de 6 navios com cerca de 750 pessoas solidárias de 60 paises, em águas internacionais, que levava ajuda humanitária aos habitantes da Faixa de Gaza, que vivem na mais absoluta pobreza em consequência do bloqueio israelense. Nesse novo ataque, os militares israelenses mataram 9 pacifistas (número divulgado pelo governo israelense, mas há informações extra oficiais que afirmam ter sido pelo menos 26 mortos de diferentes países) e prenderam seiscentos. De ataque em ataque, Israel aumenta a cada dia sua extensa lista de crimes contra a humanidade.

Acesse o abaixo assinado que está no link abaixo e seja mais um a exigir que sejam devidamente punidos os responsáveis por mais esse ato de terror.


http://www.avaaz.org/po/gaza_flotilla/97.php?cl_tta_sign=ade2b8c4c1213b632259c1fdba225b4f

15 maio, 2010

FIQUE LIGADO !!! - Sobre o Congresso Estadual dos empregados da CEF

-Realizado no dia 15/05/10. Inicio às 10:10h com as saudações do Luis Claudio Marcolino (SEEB SP), Gledson (APCEF/SP), Sandra Cassetari, Fabiana Matheus e Jaqueline Machado.

-Destaques e votação do regimento interno do Congresso: incluídas à pauta original a discussão sobre conjuntura e outros assuntos. Mantida a mesa composta somente por representantes da organização do Congresso. Aprovada que todas as propostas seriam remetidas ao 26º CONECEF, independentemente de aprovação ou não. Mantido o artigo 7 que previa apenas três minutos para as intervenções dos participantes.

-Defesa das teses (4 teses): Articulação sindical, Oposição bancária / Conlutas, Oposição bancária / Intersindical e Bancários de Base (Osasco). Nesse momento houve a proposta de um participante, ligado à Articulação Sindical, para que fosse antecipada a eleição dos delegados ao 26º CONECEF. Uma contraproposta foi feita de consenso das três Oposições Bancárias para que fosse mantida a eleição dos delegados para o final do Congresso e a separação em grupos, inicialmente prevista no regimento, fosse substituída por intervenções em plenário, com teto até às 13:30. Tendo sido aprovada essa proposta pela maioria dos presentes.

-Propostas:

-que a CEE-Caixa seja eleita no CONECEF e não escolhida pela CONTRAF;

-reposição das perdas salariais;

-que todos os sindicatos e associações sigam o exemplo do SEEB Bauru e entrem com ações judiciais para barrar a reestruturação na Caixa;

-redução de jornada, sem redução de salários;

-ação judicial contra a Caixa de cumprimento de acordo coletivo;

-contratação de mais empregados;

-tornar deliberativo o Conselho do Saúde Caixa;

-alterar o RH 025;

-tornar melhor o PRO;

-que a Caixa torne disponível aos empregados o levantamento epidemiológico, de doenças e de acidentes de trabalho;

-que haja creche para os filhos pequenos dos delegados participantes do CONECEF;

-isonomia;

-não vinculação de adesão ao PFG a opção de plano previdenciário da funcef ou ação na justiça;

-transparência nos PSI;

-mantido o modelo atual de congresso estadual fechado, ou seja, somente delegados eleitos podem participar. (Aqui, uma manobra sórdida da mesa que voltou atrás depois de ter anunciado a vitória da proposta apoiada pela oposição bancária de tornar abertos os próximos congressos estaduais).


-Eleição dos delegados da ativa e aposentados, ao 26º CONECEF:

-Chapa (situacionista) “Nossa Luta” (aposentados): 69 votos = 58,47% = 20 delegados.

-Chapa (situacionista) “Nossa Luta” (ativos): 70 votos = 58% = 34 delegados.

-Chapa (oposição unificada) “Oposição na Luta” (aposentados): 49 votos = 41,53% = 13 delegados.

-Chapa (oposição unificada) “Oposição na Luta” (ativos): 50 votos = 42% = 24 delegados.

03 maio, 2010

Agressão armada à Caravana de Apoio e Solidariedade ao Município Autônomo de San Juan Copala, Oaxaca.

Por SOLIDARIEDADE INTERNACIONAL 29/04/2010 às 23:00

Aos povos de México,

As organizações nacionais e internacionais de direitos humanos, Aos povos internacionais,



Notícia - 30 de Abril - Segundo o Centro de Meios Livres (CML) foram resgatados com vida os/as periodistas do Contralínea Érika Ramírez e David Cilia, este úlimo ferido com um tiro de bala no pé. (Nota da Revista contralínea com mais detalhes).



Durante a incursão de uma Caravana de Apoio a uma comunidade indígena que passa por um processo de construção de autonomia no Estado de Oaxaca, no México, um grupo de paramilitares de 15 pessoas assassinou covardemente BEATRÌZ ALBERTA CARIÑO TRUJILLO integrante do CACTUS (Centro de Trabalhadores Comunitários Trabalhando Unidos) e TYRI ANTERO JAAKKOLA, observador internacional da Finlândia. Mais duas pessoas permanecem desaparecidas: Érika Ramírez y David Cilia (periodistas do Contralínea)

Veja a matéria completa em: http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2010/04/470664.shtml

02 maio, 2010

Infelizmente, os partidários da CUT venceram o plebiscito, por diferença de apenas 30 votos num universo de votantes de 3.181. Eis a noticia abaixo.

Bancários ES decidem manter filiação à CUT

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a unidade nacional dos bancários saíram fortalecidas, com a vitória pela manutenção da filiação à CUT do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo no plebiscito realizado nesta semana em todos os locais de trabalho. A apuração aconteceu na quinta-feira, dia 29, à noite, no Centro Sindical dos Bancários, no Forte São João, em Vitória.

Do total de 3.181 votos, a opção NÃO (contra a desfiliação) ganhou 1.574 votos e a opção SIM (pela desfiliação) teve 1.544 votos. Foram registrados, ainda, 42 votos nulos e 21 em branco. A assembleia itinerante foi realizada de terça-feira, dia 27, até quinta-feira. Dezessete urnas percorreram os locais de trabalho e uma ficou na sede do Sindicato, na capital capixaba.

O desligamento da CUT foi defendido pela maioria da atual direção do Sindicato, através de uma forte campanha de mídia, que ganhou as ruas por meio de 20 outdoors espalhados pela Grande Vitória e principais cidades do interior do Estado, além de várias chamadas em intervalos de programas de grande audiência da Rede Globo, como Jornal Nacional, Fantástico, Faustão e novelas.

O presidente da Contraf-CUT e diretor da CUT Nacional, Carlos Cordeiro, afirmou que "o resultado do plebiscito mostra que os bancários do Espírito Santo reconheceram a história de lutas e conquistas da CUT, que construiu a unidade nacional da categoria, possibilitando a assinatura da convenção coletiva nacional, desde 1992, unificando direitos e conquistas para todos os bancários do Brasil".

Para o secretário de Política Sindical da Contraf-CUT, Carlinho Abelha, "foi uma grande vitória da democracia e da CUT, onde os bancários se manifestaram contra o isolamento nacional e a favor da unidade da categoria para enfrentar os bancos e continuar avançando nas conquistas com mobilização e luta".


Fonte: Contraf-CUT com Seeb ES

Fonte: Contraf CUT

Do site do SEEB - ES - 05/04/2010 17:27 - SIM à desfiliação da CUT - A VERDADE DEVE PREVALECER

Ao contrário do publicado em informativo que circula nas agências bancárias capixabas, a decisão do Sistema Diretivo do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo aprovada em reunião no dia 6 de março de 2010 foi SIM orientar a desfiliação da entidade da Central Única dos Trabalhadores (CUT). A direção do Sindicato também decidiu promover amplo debate e consulta à base, garantindo assim a soberania dos associados.



Essa informação, irrefutável, foi publicada no jornal Correio Bancário nº 863, que também trouxe o placar da votação: 37 votos favoráveis à desfiliação, 10 contrários e quatro abstenções.



A disputa de posições é legítima e salutar para a democracia. É lamentável, no entanto, que sejam utilizadas informações inverídicas para tentar confundir os bancários de base.



Conforme o Artigo 23° do Estatuto do Sindicato, o Plenário do Sistema Diretivo "constitui o órgão interno máximo de deliberação política do Sindicato". Nesse caso, sobraram votos favoráveis à saída da CUT.



A assembleia que decidirá pela desfiliação ou não do Sindicato será realizada de 27 a 29 de abril, com escrutínio secreto nos locais de trabalho. A diretoria desta entidade, em sua ampla maioria, espera que a posição minoritária faça um debate democrático, não omitindo nem distorcendo informações. O respeito à categoria deve prevalecer, assim como a verdade.



A DIRETORIA


Notícia retirada do Informativo do Sindicato do Espírito Santo nº 863

Desfiliação da CUT é aprovada pela diretoria

Em reunião do Sistema Diretivo do Sindicato dos Bancários realizada no dia 6 de março, foi aprovada por maioria a orientação de desfiliação da CUT. Agora caberá aos associados se posicionarem. A assembleia para votação da proposta de desfiliação vai acontecer nos dias 27, 28 e 29 de abril deste ano.

A assembleia será por escrutínio secreto, de acordo com as previsões estatutárias. “Vamos fazer um amplo debate com a categoria e garantir, através do voto a ser coletado nos locais de trabalho, a soberania dos associados”, afirmou o coordenador geral do Sindicato, Jessé Alvarenga.

A decisão do Sistema Diretivo foi tomada com 37 votos favoráveis à desfiliação, 10 contrários e 04 abstenções.

O debate está aberto e caberá a cada bancário sindicalizado refletir sobre o tema para se posicionar através do voto.

A condução da assembleia, conforme reafirmado pelo Sistema Diretivo, ficará a cargo da Coordenação Geral e da Secretaria Geral do Sindicato, que vai atuar em consonância com a Diretoria Executiva da entidade.Sindicato. A decisão final cabe aos sindicalizados; a assembleia será no final de abril.

30 abril, 2010

Eleições de delegados sindicais na CEF - Unidades de Mogi das Cruzes, Suzano, Poá e Biritiba Mirim

Ontem foi publicado edital de convocação das eleições para delegados sindicais, para o mandato 2010/2011, nas unidades da Caixa Econômica Federal da base do sindicato dos bancários de Mogi das Cruzes e região.


O Edital define os dias 04, 05 e 06 de maio para incrições de candidatos e as eleições para os dias 18 e 19 de maio.

Pode se candidatar todo empregado Caixa que seja filiado ao sindicato.

Podem votar todos os empregados da unidade, sindicalizados ou não.

Será delegado sindical o candidato que tiver a maior votação, enquanto o segundo mais votado será o suplente.

Os interessados devem procurar qualquer diretor do sindicato.

O delegado sindical terá mandato de um ano e, de acordo com a CLT, no seu artigo 543, tem direito a estabilidade no emprego e inamovibilidade do local de trabalho até um ano após o término do mandato, embora a Caixa, equivocadamente, as reconheçam somente até o término do mandato, mesmo contrariando o que está garantido por lei.

A estabilidade e inamovibilidade do delegado sindical é garantida na Constituição Brasileira, na CLT e, desde 2004, é parte integrante do Acordo Coletivo, resultado da forte greve que fizemos naquele ano, e não é privilégio, mas sim uma necessidade para que o delegado sindical possa realmente defender os direitos dos colegas sem a insegurança de sofrer represálias por parte da empregadora ou seus prepostos.

Aos que vão eleger os novos delegados sindicais minha recomendação é que observem nos candidatos o histórico de luta em defesa dos empregados, a independência e autonomia política em relação à empresa, partidos e governos e o grau de comprometimento atual com as reivindicações dos empregados.

29 abril, 2010

SOBRE O CONGRESSO DOS FUNCIONÁRIOS DA CAIXA

O 26° congresso dos funcionários da Caixa Econômica Federal acontecerá nos dias 28 a 30 de maio, No Hotel Holiday Inn, em São Paulo. O número de delegados será na proporção de 01 para cada 300 ou fração de 150 bancários na base de cada estado. A eleição dos delegados será feita em plenárias ou encontros estaduais abertos, com proporcionalidade das chapas, com quórum mínimo de 2 bancários por delegado presentes aos encontros. Poderão ser eleitos também 10% de observadores que terão direito a voz, mas não a voto. Portanto, precisamos ficar atentos às datas desses eventos estaduais, que deverão ocorrer até o dia 16 de maio.



As teses deverão ser inscritas até o dia 07 de maio.

Os pontos do temário do 26º Conecef são:

· Conjuntura· Papel da Caixa no desenvolvimento social do Brasil· Organização do movimento· Isonomia, carreira e jornada de trabalho · Funcef/Prevhab· Aposentados· Saúde do trabalhador· Saúde Caixa· Segurança bancária, reestruturação e correspondentes bancários· Outros assuntos O 26º Conecef reunirá um total de 391 delegados, entre empregados da ativa e aposentados, além de observadores. A distribuição ficou assim: Acre – 3 delegados (2 de ativa e 1 aposentado), Alagoas – 4 delegados (3 da ativa e 1 aposentado), Amazonas – 3 delegados (2 da ativa e 1 aposentado), Amapá – 3 delegados (2 de ativa e 1 aposentado), Bahia – 16 delegados (12 de ativa e 4 aposentados), Ceará – 10 delegados (8 da ativa e 2 aposentados), Distrito Federal – 32 delegados (26 de ativa e 6 aposentados), Espírito Santo – 9 delegados (6 de ativa e 3 aposentados), Goiás – 11 delegados (9 da ativa e 2 aposentados), Maranhão – 4 delegados (3 da ativa e 1 aposentado), Minas Gerais – 41 delegados (30 da ativa e 11 aposentados), Mato Grosso – 4 delegados (3 da ativa e 1 aposentado), Mato Grosso do Sul – 4 delegados (3 da ativa e 1 aposentado), Pará – 5 delegados (4 de ativa e 1 aposentado), Paraíba – 4 delegados (3 da ativa e 1 aposentado), Paraná – 25 delegados (19 da ativa e 6 aposentados), Pernambuco – 12 delegados (9 da ativa e 3 aposentados), Piauí – 4 delegados (3 da ativa e 1 aposentado), Rio de Janeiro – 50 delegados (26 de ativa e 24 aposentados), Rio Grande do Norte – 5 delegados (4 da ativa e 1 aposentado), Rio Grande do Sul – 30 delegados (20 da ativa e 10 aposentados), Rondônia – 3 delegados (2 da ativa e 1 aposentado), Roraima – 3 delegados (2 da ativa e 1 aposentado), Santa Catarina – 16 delegados (12 de ativa e 4 aposentados), São Paulo – 84 delegados (65 de ativa e 19 aposentados), Sergipe – 3 delegados (2 de ativa e 1 aposentado) e Tocantins – 3 delegados (2 da ativa e 1 aposentado).



Para a organização do 26º Conecef ficou definindo o seguinte calendário:

-Dia 7 de maio - data-limite para a inscrição de teses;

-Dia 16 de maio - data-limite para a realização dos congressos, encontros ou assembléias estaduais, os chamados fóruns preparatórios;

-Dia 20 de maio - data-limite para a entrega das resoluções dos congressos, encontros ou assembléias estaduais. Este também é o prazo para a inscrição das delegações ao 26º Conecef;

-De 28 a 30 de maio - realização do 26º Conecef.

A categoria bancária e as duas faces da economia de mercado

Erra feio quem pensa a Contraf/CUT não representar mais qualquer dos segmentos da categoria bancária. Quem assim raciocina precisa prestar atenção no modo como age nos locais de trabalho a faixa nobre dos bancários hierarquizada, cuja faixa abarca dos altos escalões de administração dos bancos até o gerente da agência bem ali na esquina, rua ou avenida próxima.



Ressalvadas as raras e honrosas exceções, como bons feitores, essa faixa dos bancários demonstra ajuste de banda larga em sintonia fina com o pensamento do patrão, banqueiro privado ou governo. Então entra em cena a Contraf/CUT, que representa essa casta de bancário(a)s.



Afinadíssima com eles, a Contraf/CUT entabula suas estratégias e organização como régua e compasso do atual governo, que pratica a mesma política econômica do governo FHC. Por aí se explica a Contraf/CUT não priorizar a luta pela recomposição dos salários e sim pela PLR não linear, que privilegia o alto escalão e os cargos gerenciais.



E o que dizer da política econômica, senão que uma “herança maldita” agora a destinar mais de duas vezes anualmente para o ramo financeiro (R$ 127 bi) o que gasta nos programas sociais do Bolsa-Família (R$ 55 bi)?



É talvez por essas e outras razões que foram inventadas as mesas permanentes de negociação, que desossaram os debates próprios dos períodos de mobilização pelas campanhas salariais, deixando-nos apenas a fazer greves por pífios reajustes reais acima da inflação sem buscar as perdas acumuladas no período de FHC.



Mesas permanentes que em nada resolvem as questões do dia-a-dia do bancário, apenas afastam da data-base da categoria, período das grandes mobilizações e greves, a possibilidade de resolução dos problemas da falta de isonomia, dos baixos salários, das metas abusivas e da necessidade de mais bancários nos locais de trabalho.



Bom, mas pelo menos por serem permanentes, as mesas se prestam ao contato afável e a troca de idéias dos representantes do setor nobre dos bancários, no caso a Contraf/CUT, com as cúpulas patronais, sejam banqueiros privados ou governo. E por que não reconhecer: há sim convergência de idéias entre as partes que o velho Marx apelidou de Capital e Trabalho.



E, pode até parecer incrível, mas há mesmo a conciliação de interesses, principalmente no tocante aos altruístas interesses eleitorais que a cada dois anos vêm à tona. Mas, diga-se de passagem, as contas prestadas no TSE estão aí para provar que os banqueiros não têm se negado em serem os maiores financistas das campanhas eleitorais, seja do PT ou do PSDB. Ora e por que haveriam de se negarem, se para os banqueiros qualquer dos dois lados da moeda lhes têm servido bem?

28 abril, 2010

Campanha em solidariedade aos palestinos em situação de refúgio no Brasil - ajude a família de Abu Mustafa!

Recentemente, faleceu Abu Mustafá (Khaled Sabri), aos 47 anos de idade, um dos 117 refugiados palestinos que viveram por quase cinco anos no campo de Ruweished, perto da Jordânia, e foram recebidos pelo Governo brasileiro ao final de 2007. Atualmente, a família – mulher e três filhos – vive em Dois Vizinhos, no Paraná, onde Abu Mustafá trabalhava num abatedouro.

Uma maneira de ajudar essa família palestina, neste momento emergencial, de modo que possa ter estabilidade para construir e continuar sua vida no Brasil, é contribuir depositando qualquer quantia na conta abaixo:

Banco do Brasil

Ag. 0294-1

c/c 59129-7

Mustafá Khaled Sabri

15 abril, 2010

ELEIÇÃO FUNCEF: MANIFESTO DE APRESENTAÇÃO DA CHAPA 3 - A CHAPA D@S ASSOCIAD@S

Por uma representação autêntica e autônoma na Funcef

A chapa 3 - A CHAPA D@S ASSOCIAD@S - surge a partir da crise de representatividade por que passa o movimento dos/as empregados/as da Caixa nos últimos tempos. Isso tam­bém se reflete na nossa representação junto à Funcef.

A discrepância entre os anseios dos empregados ativos e aposentados e a postura de uma grande parcela de “nos­sas lideranças” têm se acentuado ao pon­to de a Caixa ter conseguido a reabertura do Saldamento — com o claro objetivo de pressionar os colegas que permanece­ram no REG/REPLAN a efetuarem o salda­mento, sob pena de ficarem fora do PFG, prestes a ser apresentado pela empresa — com o VOTO FAVORÁVEL dos diretores eleitos, dos “nossos representantes”.

Assim surgiu a Chapa d@s associad@s. Da indignação que atin­ge a grande maioria dos/as associa­dos/as da Funcef e do desejo de mu­dar esta situação.

Nas próximas semanas estaremos construindo o nosso Programa de Ação e queremos fazê-lo com a sua participação. Ouvindo os anseios, sistematizando pro­postas e dando vez para que os associa­dos tenham voz junto à nossa Fundação.

No entanto, queremos adiantar aqui cinco questões que serão basila­res para o nosso programa:

1) Os eleitos devem representar junto à Funcef EXCLUSIVAMENTE os interesses dos associados, atuando com total AUTONOMIA em relação à direção da Caixa e ao governo, seja ele qual for;

2) Os eleitos devem estar comprometidos com a PROFISSIONALIZAÇÃO e a TRANSPARÊNCIA DA GESTÃO da Funcef, lutando para ampliar e normatizar as conquistas democráticas e mecanismos que permitam uma boa Gestão Corporativa;

3) Os eleitos devem lutar por uma política de investimento clara e transparente para a Fundação, que garanta rentabilidade, segurança e liquidez adequadas, mas que também insira a Funcef em um novo Projeto de Desenvolvimento Nacional, socialmente responsável e ambientalmente sustentável;

4) Os eleitos devem defender com veemência que nenhum associado seja discriminado em função do Plano de Benefício a que esteja vinculado ou por quaisquer outras razões;

5) Os eleitos devem estar plenamente COMPROMETIDOS com as lutas gerais da categoria, a exemplo da Isonomia, das questões do CTVA, da reposição das perdas salariais dos ativos e aposentados, dentre outras.


Nos últimos anos, a luta de todos nós tem conquistado avanços impor­tantes. A paridade na gestão é o maior deles e precisa ser garantida na práti­ca. Não foram dádivas, fruto da boa vontade da Caixa ou do governo como alguns querem fazer aparentar. Foram conquistas de nossa mobilização.

Precisamos ir muito mais adiante. Não concordamos com aqueles que propagandeiam que a Fundação vai a mil maravilhas e que vivemos em um mar de rosas.

Não adianta tentar esconder. A Funcef tem muitos problemas e al­guns deles bastante graves. Vários, in­clusive, ligados às Diretorias ocupadas pelos eleitos.

Destacamos quatro, dentre muitos: O Cadastro; A Tecnologia da Informa­ção (TI); O Atendimento aos Associa­dos e a inexistência de uma política de conseqüências e responsabilização normatizada.

Não temos a mesma estrutura nem os recursos financeiros da chapa da si­tuação, mas faremos a nossa campanha usando principalmente a internet e as redes sociais no intuito de estabelecer um debate franco, aberto e responsá­vel. Para isto, precisamos da sua ajuda. Acesse nosso site, opine, critique, man­de mensagens, imprima nosso mate­rial, coloque-os nos quadros de avisos, distribua-os, ajude financeiramente. A chapa é d@s associad@s e precisa ser sustentada pelos/as associados/as.

A direção da Caixa já tem o direito de indicar os seus representantes. Cabe aos associados elegerem os seus. Aqueles que verdadeiramente lhes representem.

De 26 de abril a 6 de maio, vote 3. Vote na Chapa d@s Associad@s. Por uma Funcef DEMOCRÁTICA, AUTÔNO­MA E TRANSPARENTE.

08 abril, 2010

Sindicato de Bauru conquista liminar na justiça contra a draconiana reestruturação imposta pela CEF

Em solidariedade aos colegas prejudicados pela draconiana medida de reestruturação, repasso o comunicado da CEF suspendendo seus efeitos sobre os colegas da base sindical do SEEB Bauru, em decorrência da liminar judicial conquistada por aquele sindicato.


Repasso para que os colegas que sejam de outras bases sindicais, cujos sindicatos ainda não tenham entrado com ação judicial contra os efeitos nefastos da reestruturação sobre os empregados, comuniquem imediatamente aos seus sindicatos que o caminho está aberto e quanto mais sindicatos entrarem com ação, maiores serão as chances de uma vitória dos empregados em nível nacional. Afinal o despacho da Juiza concedendo a liminar está muito bem fundamentada.


Peço que divulguem a colegas de todo o país esta mensagem.


PARABÉNS AO SINDICATO DOS BANCÁRIOS DE BAURU / CONLUTAS




Legal, hem...?


Duplamente falando.Vejam também no site www.seebbauru.com.br ou www.seebbauru.org.br. A petição inicial está lá.


Usem-na, por favor, apresentando-a aos diretores dos seus sindicatos.
Divulguem , por favor.

28 março, 2010

Três eleições em andamento, nas três as Chapas da Oposição Bancária são CHAPA 3

Três importantes eleições estão em curso e os bancários são chamados a decidir, e nas três, a Oposição Bancária concorre com Chapa nº 3, portanto, em cada uma dessas três eleições, a Oposição Bancária de Mogi das Cruzes e Região apoia e indica voto nas Chapas 3. São elas:

-Eleição para troca de diretoria do Sindicato dos bancários de Brasília, onde concorremos com a Chapa "BANCARIO, É HORA DE MUDAR". Votação de 29 a 31 de março de 2010.

-Eleição para troca do Conselho Deliberativo, Conselho fiscal e Diretor de Saúde e Rede de Atendimento da CASSI. Nesta, concorremos com a Chapa 3: "UMA NOVA CASSI". Votação de 01 a 9 de abril.

-Eleição para troca do Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal da FUNCEF. A Oposição concorre com a Chapa 3: "CHAPA d@s Associad@s . Votação: de 26 de abril a 6 de maio.


Componentes das Chapas:

Eleições para troca de diretoria do Sindicato dos Bancários de Brasilia.
Chapa 3 - Bancário, é hora de mudar
PRESIDÊNCIA RODRIGO DE SOUSA CLAUDIO (Caixa)
Sec. Geral Carlos Mauro Valente Antunes (BB)
Sec. de Finanças Kleber Renato Albuquerque Araújo (BRB)
Sec. de Administração Luciana Ferreira Pinto (Real Santander)
Sec. de Imprensa Antônio Carlos Tarragô Giordano (BRB)
Sec. de Assuntos Jurídicos Waldimir Leastro dos Santos (BB)
Sec. de Formação Sindical Antonio Carlos Victorio (BB)
Sec. de Política Sindical Alberto Silva Junior (Caixa)
Sec. Social e Cultural Maiara Goulart Farias Victorio (BRB)
Sec. de Relações com a Comunidade Carlos Henrique Menezes Pinto (BB)
Sec. de Comunicação e Divulgação Geraldo Modrack Lira Júnior (BRB)
Sec. de Assuntos Parlamentares José Eugênio Cunha da Costa (Caixa)
Sec. de Estudos Socioeconômicos Ricardo César Alves de Oliveira (Caixa)
Sec. de Saúde e Condições de Trabalho Ivone Vidal Lisa (BB)
Conselho Fiscal Efetivo Amir Pedro de Melo (Caixa)
Conselho Fiscal Efetivo Genival Almeida Peixoto (BB)
Conselho Fiscal Efetivo Lucas Gonçalves de Araújo (BB)
Conselho Fiscal Suplente Gabrielle Teresa Araújo de Jesus (BRB)
Conselho Fiscal Suplente Giovanni de Moraes Aviani (Caixa)
Conselho Fiscal Suplente Patrícia Virmond Prates Correia (BB)

DIRETORIA
Aldy Alves Ferreira Filho (BB)
André Luiz Nascimento de Abreu Nunes (BB)
Antonio Augusto Maciel Neto (Caixa)
Bruno Rodrigues Chermont Vidal (BB)
Daniel Malcher Pereira de Sousa (BB)
Domingos Jose D’amico (Caixa)
Edison Vieira dos Santos Junior (BB)
Felipe Bergmann de Castro (BRB)
Fernando Allah de Farias Moreira (BB)
Gilmar Godoi Anunciação (Caixa)
Gustavo Carvalho Porto (Caixa)
Hermes Geraldo Soares (Caixa)
Leila Marta Borges Queiroz (BB)
Letícia Karla Lopes da Silva (Caixa)
Marcelo Filgueira Lopes (BRB)
Marcia Mhariy Yasuda (BB)
Marcia Pina da Silva (Caixa)
Marcio Antonio Hohne (BRB)
Marcos Aurelio Rangel da Silva (Caixa)
Ramiro Diegues Álvares Junior (Caixa)
Rosa Olímpia Martins de Melo (BB)
Silvio de Jesus Pereira (Caixa)
Silvio Soares Filho (BB)
Tiago Raposo Gadelha (BRB)
Wendy Santos Medeiros (BRB)
Antonio Augusto de Lima (BB)
Carlos Alberto Viana de Lacerda (BB)
Eva Maria Gitirana de Oliveira (BB)
Gladstone Machado de Menezez (BB)
Ivan Kaminski do Nascimento (BB)
Luiz Carlos Bandeira Mendes (BB)
Pedro Soares Arruda (BB)
Renato Oliveira Borges (BB)
Renan Rosa de Arruda (BB)
Samuel Carvalho Silva de Jesus (BB)
Sidnei Pereira de Macedo (BB)
Silvio Serpa (BB)
Waldefrance Jose Ferreira de Aguiar (BB)

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Eleição CASSI
CHAPA 3 - ”UMA NOVA CASSI”


Para membro do Conselho Deliberativo


Titulares
6.846.446-0 Maria Goretti Fassina Barone Falqueto (Goretti Barone) - Disponibilidade SEEB Espírito Santo
6.873.136-1 Maria Valéria Sarmento Coêlho da Paz (Belela) - CSL São Paulo

Suplentes
8.031.293-4 Paula Regina Goto (Paula Goto) - Agência Paiçandu-PR
3.763.506-9 Gilberto Luis Fernandes Monteiro (Gilberto Monteiro) - Agência Tirol-RN

Para membro do Conselho Fiscal


Titular

8.766.860-2 Ronaldo de Moraes Ferreira (Ronaldo) - CSL Rio de Janeiro

Suplente
6.771.670-9 Marcelo Valente Antunes (Marcelo Valente) - Diretoria Gestão de Pessoas

Para Diretor de Saúde e Rede de Atendimento

4.311.970-0 Humberto Santos Almeida (Humberto Almeida) - Disponibilidade SEEB Bahia
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Eleição FUNCEF
 
Chapa 3: A Chapa d@s Associad@s

Diretoria Executiva

Emanoel Souza de Jesus (efetivo)

Paulo Roberto Carpenedo (efetivo)

Josias Galeno Santiago de Oliveira (efetivo)


Conselho Deliberativo

Rita de Cassia Santos Lima (efetivo)

Fernando Batista dos Santos (suplente)

Carlos Alberto Oliveira Lima (efetivo)

Léo Paim de Mesquita (suplente)


Conselho Fiscal

Dirceu Alves (efetivo)

Carlos Alberto Castilho (suplente)