AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

28 novembro, 2008

Moção de repúdio à punição da UBC a estudantes

MOÇÃO DE REPÚDIO À PERSEGUIÇÃO POLÍTICA DA UBC CONTRA ESTUDANTES DE OPOSIÇÃO

Muito se lutou no nosso país, e a vida de valorosos brasileiros foram sacrificadas para que fosse expurgada a ditadura militar que manchou a história do Brasil de 1964 a 1995.

Hoje, temos uma Constituição que garante os direitos naturais e fundamentais do ser humano e se a temos, devemos gratidão a tantos perseguidos, torturados e mártires pela volta da democracia no nosso país.

A analogia à ditadura militar é clara e inevitável com as punições e perseguições que a direção da Universidade Braz Cubas vem praticando contra os alunos que participaram ou apoiaram a chapa de oposição na eleição do DCE ocorrida no último dia 11 de novembro.

Ainda que não tivesse havido nenhum indício ou condição pré-estabelecida que propiciasse fraude na eleição do DCE e, ainda assim, os alunos tivessem organizado ato de protesto, a Universidade não teria o direito de punir os alunos por esse motivo, porque nossa Constituição garante a todo brasileiro o direito de opinião, de expressão, de promover atos pacíficos de protestos, como foi o caso desses estudantes. Por outro lado, a nossa Constituição não garante o direito a quem a desrespeita, como é o caso da Universidade Braz Cubas ao aplicar as punições aos bravos participantes e apoiadores da chapa de oposição, baseadas num regimento interno que, diga-se de passagem, precisa ser imediatamente revisto por propiciar tais perseguições políticas, proibidas na nossa Carta Magna.

Se a UBC não quer ficar com essa mancha na sua história, precisa revogar imediatamente as suspensões dos estudantes, cancelar os procedimentos administrativos contra os mesmos e reformular imediatamente seu regimento interno de modo e retirar de seu conteúdo qualquer resquício da ditadura militar, que a deslegitima para ser aplicada contra a comunidade universitária, principalmente, por prever punições por motivo político, prática condenada na Constituição brasileira que temos hoje.

Sendo assim, a Oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região, em solidariedade aos estudantes punidos, repudia a atitude arbitrária e inconstitucional da Universidade Braz Cubas.

Gostaríamos muito de poder assinar nossos próprios nomes nessa moção de repúdio, mas devido à prática evidentemente dada a perseguições políticas da Universidade Braz Cubas, fica explicado o por quê apomos abaixo apenas o nome do movimento ao qual pertencemos.

Oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região

19 novembro, 2008

Pelo que somos negociados nas cúpulas sindicais

Afinal, o que ganha em troca o sindicato pela traição à categoria que deveria defender? O que está em jogo? Poder ou dinheiro ou poder e dinheiro? O que as eleições municipais, estaduais e federal tem a ver com isso?

Creio que analisando essas perguntas qualquer bancário consiga chegar às respostas para a traição do PT e de todas as entidades sindicais e associativas que o PT controla ou tem maioria na direção.

Lembre-se: é difícil para um bancário não militante e ativista da oposição bancária ver claramente como se dá a traição e muitos até custam a acreditar que exista essa traição que a oposição tanto alerta, mas é porque apesar de traírem, fazem de tudo para que essa traição não se torne aparente, mas, às vezes a máscara cai e escancara as mazelas, como aconteceu na campanha salarial deste ano.

Respondendo às quatro perguntas acima, tudo ficará mais claro e juntos poderemos encontrar o caminho para resgatar o sindicalismo verdadeiramente de luta.

09 novembro, 2008

Carta enviada à Contraf no "fale conosco"

Senhores (as) dirigentes da Contraf/CUT
Não entendo por que tanta demora em convocar Assembléias com os bancários da CEF com pauta de retomada da greve na CEF, ou acionar judicialmente a Caixa, diante da quebra da boa fé por parte da Caixa em relação ao Acordo Coletivo aprovado no último dia 24/10. Na segunda-feira, dia 03/10, a Contraf já deveria ter determinado aos seus sindicatos filiados a convocação emergencial de assembléias com funcionários da CEF em todas as suas bases sindicais.

A quebra do acordo efetivado com a emissão da CI SUAPE/SURSE 0107/08 na qual a Caixa pressiona absurdamente (SOB PENA DO DESCONTO DOS DIAS PARADOS) os empregados grevistas a compensarem os dias parados, inclusive aos sábados, sem considerar as particularidades dos colegas lesionados que não podem realizar mais de 6 horas diárias, além de dar como alternativas os uso de férias, apips, licença-prêmio e saldo positivo no banco de horas para a compensação.

Como se não bastasse impor o desconto das horas não compensadas até 15/12, a Caixa não está considerando como dias de greve os dias 23 e 24/10 dos colegas que, respeitando suas respectivas assembéias encerraram a greve no dia 24/10.

Nós, funcionários da CEF não temos um segundo a perder. Nossa folha de pagamento fecha no dia 12/11 e, de acordo com a CI os dias 23 e 24 e descanso semanal remunerado já virão descontados no pagamento de novembro. Colegas que têm férias marcadas para o período que vai até 15/12, alguns até com passagegens já compradas para viajar estão desorientados e sujeitos a pressões dos gestores. Colegas lesionados não podem compensar e terão todos os dias descontados, ou serão pressionados a abrir mão de apips e licença prêmio.

Como veem senhores (as) dirigentes da Contraf/CUT, os casos são bastante graves e não podem se submeter à lentidão das decisões políticas e burocráticas de V. Sas. Determinem aos sindicatos que convoquem em caráter de urgência as assembléias dos empregados da CEF ou acionem imediatamente o TST com pedido de liminar para que a Caixa se abstenha de descontar os dias de greve dos empregados.

Mauro Rodrigues de Aguiar
CEF - Mogi das Cruzes/SP
delegado sindical

03 novembro, 2008

PELA PRESERVAÇÃO DA HONRA DOS BANCÁRIOS DA CAIXA E DO MOVIMENTO SINDICAL BANCÁRIO

Prezados(as)

Só hoje a CI SUAPE/SURSE 107/08 da Caixa Econômica Federal chegou aos empregados e caiu como uma bomba sobre as cabeças dos companheiros que não exitaram em usar o direito constitucional de greve, caiu como uma punição inaceitável a quem lutou por um acordo melhor para todos os colegas.

A indignação entre os grevistas é geral e as nossas confederações (CONTRAF/CUT E CONTEC) têm as condições materiais para mobilizar nacionalmente os bancários da Caixa e canalizar essa indignação para uma ação mais efetiva, em que se inclui, por que não, uma retomada da greve a fim de mostrar à Caixa que não toleraremos autoritarismos e derespeito aos direitos dos colegas.

Assim como tantos colegas pelo Brasil afora, espero que a Contraf/Cut e a Contec não fiquem só na divulgação de protestos, mas orientem seus sindicatos filiados a convocarem assembléias dos funcionários Caixa, em todo o país, para deliberarem sobre as deflagração de nova greve, agora visando que não haja desconto de nenhum dia de greve e nenhuma forma de punição aos colegas grevistas.

A passividade diante dessa CI seria a desmoralização dos que tem a coragem de lutar pelos seus direitos e reforçaria a posição dos fura-greves, que não têm coragem sequer de exercer seus direitos. A democracia seria a maior prejudicada.

PELA PRESERVAÇÃO DA HONRA DOS BANCÁRIOS DA CAIXA E DO MOVIMENTO SINDICAL BANCÁRIO.

att

Mauro Rodrigues de aguiar
delegado sindical
ag CEF Mogi das Cruzes/SP