AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

23 fevereiro, 2006

É um momento crucial da campanha pela liberdade e não extradição do lutador pela paz Olivério Medina

Não podemos vacilar nesta fase de nossa luta!No dia 17 de fevereiro de 2006, o CONARE (Conselho Nacional de Refugiados) se reuniu para julgar o pedido de concessão do status de refugiado para o Padre Olivério Medina. No entanto, não decidiram nada neste dia deixando o resultado para a próxima reunião ainda não definida a data.

Caso o parecer seja favorável para o padre Olivério ele não correrá mais o risco de ser extraditado para a Colômbia ou para os Estados Unidos, evitando assim que um lutador pela paz na América Latina seja torturado e morto.

Para reforçar a nossa luta e ratificar o nosso apoio, clamamos a todos os companheiros e companheiras que acreditam na luta pela paz com justiça social que manifestem seu apoio enviando e-mails para os integrantes do CONARE exigindo a concessão do status de refugiado ao Padre Olivério Medina, militante da União Patriótica e um exemplo da luta pela paz e justiça, com urgência.

21 fevereiro, 2006

EFEITO PALOCCI NO BB?

A Super III, responsável pela rede de agências no interior, foi transferida do complexo Paulista para Ribeirão Preto, afetando a vida de 70 colegas. No entanto, a cidade mais importante da região é Campinas. O município mais central é Bauru. Tudo indica que a escolha que a escolha de Ribeirão se deve ao Palocci, que desrespeita o banco e os funcionários para atender seus objetivos politiqueiros.

CASSI TEM CHAPA DE LUTA!

Estão inscritas três chapas. Uma das discussões centrais é sobre a situação financeira da CASSI. O BB quer aumentar a contribuição dos funcionários para 4,5% e implantar a co-participação nos exames laboratoriais. Aposta na eleição de uma das chapas da atual gestão. A única chapa de OPOSIÇÃO defende que o banco cumpra integral e retroativamente sua contribuição de 4,5% bem como pague as despesas com o tratamento de doenças profissionais. De São Paulo são candidatas as colegas Sara (Ag. Shopping Paulista) para o Conselho Deliberativo, e a Belela (Gerel Verbo Divino) para o Conselho Fiscal. As eleições serão em abril.

BOTE A BOCA NO TROMBONE! BRADESCO ITAQUERA: GERENTE BABÃO BOTA TERROR NA AGÊNCIA!

Anotem bem o nome da figura: Paulo Sérgio, novo gerente do Bradesco Itaquera. Vejam só o que ele aprontou: demitiu colegas com estabilidade pré-aposentadoria e lesionados. No dia do aniversário do superintendente, para puxar o saco, comprou um presentinho para o chefe, tirou onda, mas depois foi cobrar dos funcionários o pagamento do presente! É mole!!?? Se o sindicato não faz, a oposição manda bala! Paulo, fique esperto. Se não parar com o terror na agência, nós vamos tomar outras providências! Estamos de olho em você!

BANESPA: O "MELHOR" BANCO DO MUNDO DESCUMPRE LEIS TRABALHISTAS!

Após demitir mil funcionários em dezembro, o Grupo espanhol está pressionando os bancários para concluir a fusão tecnológica entre Banespa e Santander. As férias foram suspensas e o trabalho é de domingo a domingo, sem consulta ao sindicato. O curioso é que o banco não paga horas extras para os gerentes e os consultores - bancários sem direitos de bancários - não recebem adicional por hora extra. Esse dinheiro confiscado dos trabalhadores engorda a remessa de lucros para Madri. Muy amigo, no? Lula deveria cumprir sua obrigação legal e fiscalizar essas irregularidades ao invés de bajular o dono do banco, Don Emilio Botin, toda vez que ele vem ao Brasil.

CEF ROMPE ACORDO E SINDICALISTAS APÓIAM MATOSO

Em outubro passado, a CEF assinou um acordo coletivo que previa a criação de 7.250 vagas de caixa efetivo para incorporar todos os que são caixas flutuantes e ainda sobrariam vagas para novos caixas. Jorge Matoso, presidente da Caixa, descumpriu o acordo e cortou caixas nas agências. A FENAE governista se limita a "negociações permanentes" e ainda soltou uma nota de apoio ao Sr. Matoso, cuja administração está envolvida em uma série de irregularidades, entre as quais a renovação do contrato com a Gtech (CPI dos Bingos). No Rio de Janeiro, 80 delegados sindicais iniciaram um movimento independente do sindicato e estão chamando um encontro nacional para março. É hora de dar um basta nos desmandos do Matoso!

Oposição vai tirar delegados ao CONAT em Sampa

No dia 22 de março, quarta-feira à noite, a Oposição Bancária vai se reunir para eleger seus delegados ao CONAT. Precisamos de uma assembléia representativa dos bancários de São Paulo. Esperamos que o mesmo aconteça pelo país afora. Todos os bancários e terceirizados que trabalham em bancos podem participar. Converse com seus colegas e organize o seu local de trabalho! O local será divulgado no próximo jornal.

Chega de CUT e Força Sindical!

É hora de construir uma alternativa de luta para os trabalhadores! Frente às traições da CUT e da Força Sindical, está a todo vapor a preparação do Congresso Nacional dos Trabalhadores, o CONAT. Impulsionado pela CONLUTAS (Coordenação Nacional de Lutas), o CONAT vai discutir a fundação de uma entidade de luta nos dias 5, 6 e 7 de maio na cidade de Sumaré (interior de São Paulo).

CONLUTAS NA BRIGA PELA CORREÇÃO INTEGRAL DA TABELA DO IR!

A correção da tabela do Imposto de Renda é um direito de todos os brasileiros e não uma concessão do governo. Segundo o Sindicato dos Auditores Fiscais da União (UNAFISCO) a correção devida é de 57%. A CUT e a Força Sindical traíram a luta pela correção integral da tabela e aceitaram as migalas de 8%. A CONLUTAS luta pela correção integral e participa ativamente dos atos em todo o país. Em São Paulo foi realizado um ato na Câmara Municipal no último 11 de fevereiro.

NOSSA CAIXA: FORA MONTEIRO E CIA!

Funcionários comemoram a demissão do Chico Picadinho (Luiz Francisco Monteiro de Barros Neto - diretor indicado pelo Alckmin para ser diretor da Nossa Caixa é funcionário de carreira da CEF), diretor que fazia do assédio moral método gerencial. Ele está citado na CPI dos Bingos por irregularidades dos contratos da Gtech com a CEF no governo FHC. Na Nossa Caixa, ele não está sozinho nas arbitrariedades contra os funcionários e nas irregularidades que a imprensa noticiou sobre os contratos publicitários. Na verdade, o primeiro que deveria ser afastado é o Carlos Eduardo para que a Nossa Caixa mude de postura com os funcionários. Chega de assédio moral e ameaças! Queremos que todas as denúncias sejam apuradas e cadeia para os responsáveis. O Sindicato ainda não chamou uma assembléia para defender os bancários, lutar contra a corrupção e reverter as demissões na Nossa Caixa. Enquanto Monteiro for presidente e Alckmin governador do estado, corremos risco: eles querem privatizar o último banco público de São Paulo. As irregularidades que a imprensa noticiou: Contrato de pai para filho com a ASBACE no valor de R$ 150 milhões para a terceirização do auto-atendimento e serviços de digitação... Pagamento sem comprovação às agências de publicidade Colucci & Associados Propaganda Ltda e Full Jazz Comunicação e Propaganda Ltda para favorecer deputados da base aliada de Alckmin...

Banqueiros, eu quero a minha parte! Sindicato, é hora de lutar! PLR: DOIS SALÁRIOS SEM DESCONTO!

Vem mais aí uma temporada de resultados recordes dos bancos. O Bradesco deverá superar o Itaú pela primeira vez em quatro anos. O maior banco privado do país elevará seu resultado anual de R$ 3,02 bilhões para inacreditáveis R$ 5,5 bilhões, alta de 83% em relação de 2004. Logo atrás, o Itaú elevará seu resultado para R$ 5,2 bi, alta de 36%. O lucro previsto para o BB também é recorde: R$ 4,8 bilhões. A nossa situação salarial e a lucratividade absurda dos banqueiros levam à seguinte conclusão: mais que antecipar a segunda parcela da PLR, os bancos podem dar um valor superior ao acordo fechado com o sindicato no ano passado. Se em setembro o acordo salarial já era pouco, hoje ele é troco! Tá errado só pedir a antecipação da segunda parcela conforme acordo. Temos que exigir dois salários para todos sem o desconto da primeira parcela da PLR. Também está errado poupar o governo Lula, principal responsável pelo lucro obsceno dos bancos, e nada falar sobre a PLR na CEF e no BB. Chega de governismo! Também está errado só entregar uma cartinha para cada banco. É preciso colocar o bloco na rua com outdoors, cartazes, atos nas principais concentrações, exigindo aumento da PLR já! Quadro comparativo: Com o lucro do Bradesco, Cypriano compraria 250 mil carros populares.... Com a PLR do sindicato e dos banqueiros o bancário compra as 4 rodas e dois volantes de um carro popular... (R$ 1.000 - segunda parcela para a faixa salarial de R$ 1.500) A Oposição pergunta: isso é PLR? Isso é justiça? Propostas da Oposição: 1. Antecipar o pagamento já! 2. Dois salários de PLR já para todos sem o desconto da primeira parcela! 3. Campanha de denúncia dos lucros dos bancos e que o sindicato chame assembléia para mobilizar a categoria!

No Pará empresa é condenada a pagar a maior indenização da história por manter trabalhadores em situação de trabalho escravo

Trabalho escravo: Clique ao lado e veja a matéria

18 fevereiro, 2006

Maldito Banespa

Banespa dá treino no domingo e não quer pagar hora-extra - CNB

Solidariedade ao revolucionário padre Olivério Medina, o governo Lula decretará sua pena de morte se extraditá-lo

Textos de apoio a Olivério Medina

Mais um crime internacional do governo norte americano

Alerta! Alerta! Alerta! Tropas norte-americanas desembarcam no solo dominicano

Lucro do Unibanco cresce 43%

- Valor Econômico
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O notável aumento das operações de crédito especialmente para pessoas físicas foi o principal motor do lucro líquido de R$ 1,838 bilhão do Unibanco em 2005. O resultado é nada menos que 43,26% superior ao de 2004. O retorno obtido sobre o patrimônio líquido médio ficou em 21,1%, antecipando em um ano a promessa feita em 2004 de dar ao acionista um retorno acima de 20%. No quarto trimestre de 2005, o retorno anualizado do Unibanco já atingira os 24,2%, ficando acima dos 20% pelo quinto trimestre consecutivo. Mas é a primeira vez que a rentabilidade do período de um ano fechado supera o patamar prometido. A carteira de crédito do Unibanco cresceu 25,4% para R$ 39,875 bilhões, em linha com o mercado, ampliando sua fatia dentro dos ativos totais do banco, que aumentaram 15,73% para R$ 91,831 bilhões. Com isso, as receitas de crédito aumentaram 26,66% para R$ 9,629 bilhões, crescendo mais do que os ganhos com títulos e serviços. As operações de crédito, informou o vice-presidente Geraldo Travaglia, foram responsáveis por 42% do lucro líquido de 2005 em comparação com 38% em 2004. Já a tesouraria perdeu espaço e recuou de 9% para 6% do lucro. E o ganho com tarifas ficou com uma contribuição estável de 25% do lucro líquido. Travaglia notou que o vigoroso crescimento do crédito exigiu um reforço das provisões. As despesas com provisões cresceram 45,9% para R$ 1,904 bilhão elevando o saldo para R$ 2,1 bilhões, o equivalente a 5,3% da carteira. Desse total, R$ 441 milhões excedem as exigências do Banco Central (BC). Ainda assim, a margem financeira aumentou 29,2% para R$ 8,397 bilhões por causa da ênfase nas operações de maior spread de um lado e no esforço de captação de recursos mais baratos, por meio do produto Superpoupe. A participação do crédito de varejo no saldo total da carteira chegou a 56% no final do ano, em comparação com 54% em 2004 e 50% em 2003. A carteira de crédito de pessoas físicas cresceu 31,1% no ano para R$ 15,170 bilhões. A Merrill Lynch ressaltou em avaliação aos clientes que o Unibanco aumentou as operações de crédito para pessoa física em 8% no quarto trimestre, o dobro dos 4,4% de crescimento das operações com recursos livres do mercado financeiro. As units do Unibanco subiram 4,87% ontem para R$ 36,60 cada, em um dia em que o índice Bovespa teve alta de 2,73%. Um destaque foi a carteira do cartões de crédito que saltou 43,2% no ano e 20,3% apenas no quarto trimestre para R$ 4 bilhões. Em março de 2004 o Unibanco adquiriu do grupo holandês Ahold, a Hipercard Administradora de Cartões de Crédito por R$ 630 milhões, incluindo ágio de R$ 415 milhões. O Hipercard era o cartão da rede de supermercados Bompreço, forte no Nordeste. Agora, é o cartão da rede Wal-Mart, que adquiriu o Bompreço e também está em expansão no Sul, onde comprou o Sonae, agregando 2 milhões para o plástico. O Unibanco ampliou em 40% a base de cartões no ano passado para 13 milhões de plásticos, compensando com vantagem, segundo Travaglia, a venda na participação da Credicard. "Depois da compra do Nacional, o negócio estratégico mais importante do Unibanco foi o Hipercard", disse o executivo. Outro destaque foi a expansão do financiamento ao consumo, conduzido pela Fininvest e pelas parceria com o Magazine Luiza e com o Ponto Frio, que cresceram 13,9% no quarto trimestre. A parceria com o Wal-Mart, segundo Travaglia, também favoreceu o aumento de 30,3% das operações de crédito com pequenas e médias empresas no ano para R$ 7,335 bilhões. A forte expansão do crédito não foi acompanhada, como costuma acontecer, de uma deterioração da qualidade da carteira. As operações de crédito classificadas entre AA-C representavam 92,3% da carteira em dezembro de 2005, em comparação com 91,0% em 2004. O Unibanco fechou o ano com 20 milhões de clientes, incluindo os cartões e as operações de financiamento ao consumo. Desse total, 5,5 milhões são clientes do banco.

Corretoras podem ter abastecido caixa dois

- O Globo Corretoras que operavam com fundos de pensão também podem ter ajudado a financiar partidos da base governista, como ocorreu no valerioduto. A CPI dos Correios está perto de comprovar que o esquema montado pelo empresário Marcos Valério pode não ter sido o único operado pelo PT e partidos aliados. A partir de um cruzamento de dados, a comissão já teria identificado assessores parlamentares da Câmara que sacaram dinheiro de corretoras, o que pode aumentar a lista de deputados beneficiados por recursos não-contabilizados. — Estamos fazendo essa investigação, que pode envolver novos parlamentares. Mas antes de divulgar qualquer nome, pretendemos checar todos os dados para que não haja equívoco — confirmou o relator da CPI, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR). Para ele, os fundos de pensão deveriam passar por uma devassa mais ampla do que a que está sendo feita agora na CPI. — Apesar do esforço do deputado Antonio Carlos Magalhães Neto (PFL-BA), não teremos tempo de concluir essa devassa total — disse Serraglio. O vazamento para a imprensa de que novos parlamentares estariam sendo investigados, além dos 19 deputados que tiveram seus nomes encaminhados para o Conselho de Ética por terem se beneficiados com recursos do valerioduto, levou o presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS), a convocar anteontem à noite uma reunião de emergência com Serraglio e seu adjunto, deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ). A orientação é que todos tenham o máximo de cautela. — Não divulgaremos nada que não tenha dados consistentes — afirmou Serraglio, sem querer adiantar nem quantos assessores ou parlamentares estão na mira da CPI.

17 fevereiro, 2006

Ato público contra a extradição do padre Olivério Medina

Companheiros estará sendo realizado dia 17/02 às 9h um Ato Público contra a
extradição do Companherio Padre Olivério Medina, o Ato será na frente do
Anexo II do Ministério da Justiça em Brasília, neste momento estará sendo
julgado o processo de extradição do Padre, saqbemos que a extradição para a
Colômbia é o equivalente a uma sentença de Morte para este Revolucionário,
companheiros devemos estar presentes.

Caixa Econômica Federal reduz número de Caixas enquanto a população sofre nas filas e os funcionários adoecem com a sobrecarga de trabalho

NOTA DE REPÚDIO

A Caixa Econômica Federal cometeu uma violência contra seus funcionários e contra a população ao descumprir o que foi negociado na Campanha Salarial de 2005.

Sob o pretexto de estar atendendo a uma antiga e justa reivindicação dos funcionários de extinção dos “caixas flutuantes” (funcionários que trabalhavam na função de caixa executivo, porém sem os mesmos direitos deste), a CEF, a partir de 05 de janeiro de 2006 extinguiu a função de CAEX (caixa executivo) e criou o CAIXA/PV (caixa de ponto de venda), aumentou as atribuições dessa nova função introduzindo a obrigatoriedade de vender os produtos da Caixa e, o pior: reduziu o número de caixas, o que fatalmente sobrecarrega os caixas e aumenta para a população o tempo de espera nas filas. Com essas medidas, a direção da Caixa Econômica Federal demonstra toda sua irresponsabilidade social, mostra que não tem interesse algum em que a Caixa cumpra com sua função social.

Por outro lado, a CNB-CUT (Confederação Nacional dos Bancários, filiada à CUT) tem demonstrado uma certa passividade, uma vez que, diante de tão grave fato, não tem procurado mobilizar os bancários para combater a postura da Caixa. A explicação para essa passividade é política, ou seja, hoje os dirigentes do sindicalismo cutista estão estreitamente ligados politicamente com o governo do PT e com a direção da Caixa nomeada por este, parte dela são ex-sindicalistas, antigos “companheiros” do movimento sindical cutista.

O MNOB - MOVIMENTO NACIONAL DE OPOSIÇÃO BANCARIA EXIGE A REVOGAÇÃO IMEDIATA DAS MEDIDAS DE EXTINÇÃO DOS CAIXAS EXECUTIVOS E DE REDUÇÃO DAS VAGAS DE CAIXA, EXIGE A AMPLIAÇÃO DAS VAGAS DE CAIXAS EXECUTIVOS, EXIGE O FIM DA OBRIGATORIEDADE DE CUMPRIMENTO DE METAS DE VENDAS E REPUDIA A PASSIVIDADE DA CNB-CUT QUE AO INVÉS DE CONVOCAR SEUS SINDICATOS A REALIZAREM ASSEMBLÉIAS SIMULTANEAMENTE EM TODO O BRASIL, SE RESUME A PUBLICAR EM SEU SITE ALGUMAS MOBILIZAÇÕES ISOLADAS DE ALGUNS SINDICATOS, MOSTRANDO ASSIM QUE NÃO DESEJA UMA FORTE MOBILIZAÇÃO NACIONAL CONTRA AS ARBITRARIEDADES DA CEF E DO GOVERNO LULA DEVIDO À AFINIDADE POLÍTICA QUE MANTÉM COM ESTES.

Bancos brasileiros cobram as taxas mais altas do mundo

Bancos do país cobram maior juro do planeta, clique aqui e veja a matéria

12 fevereiro, 2006

Bancos em nova temporada de recordes

- Jornal do Brasil: A temporada de divulgação de resultados do setor bancário em 2005 se inicia na próxima semana, com o balanço do Unibanco, previsto para o dia 16. A estrela, porém, será o Bradesco, cujo lucro deverá superar o Itaú pela primeira vez em quatro anos, na previsão da Austin Rating. Para a classificadora de risco, o maior banco privado em ativos do país elevará seu resultado anual de R$ 3,02 bilhões em 2005 para inacreditáveis R$ 5,5 bilhões, alta de 83% em relação aos R$ 3,02 bi amealhados em 2004, quando já tinha crescido 32%. Logo atrás, mas não tão distante, o Itaú elevará seu resultado a R$ 5,2 bi, alta de 36%. O resultado do setor crescerá 40%, em média, pelas contas do presidente da agência, Erivelto Rodrigues, que não prevê horizonte sombrio para os bancos nem mesmo se os juros caírem.. - O resultado vem impulsionado pela carteira de crédito, que avançou 22%, pelo spread altíssimo e pela receita com serviços - avalia Rodrigues. Por receita sobre serviços, entende-se a cobrança das tarifas, que subiram até 22 vezes acima da inflação, como mostrou recentemente reportagem publicada pelo JB, graças à facilidade do débito automático, camuflando-se nos extratos sob a forma de inocentes siglas, que se aproveitam do fato de serem financeiramente irrelevantes para o cliente menos atento. Pois, nas contas da Austing Rating, o segmento, que representava apenas 3,5% da receita operacional do setor, avançou para 15% em 2005. - As tarifas foram uma alternativa de ganhos que se apresentou aos bancos quando o plano Real anulou os ganhos obtidos até então com a corrosão da moeda pela inflação. Ano passado, o percentual dessas receitas era de 13%, o que demonstra a tendência de alta. A receita com tesouraria - resultante da aquisição de títulos públicos com os recursos originados dos depósitos - que corresponde a 50% do total, está em declínio. O crédito, hoje com 35%, ganhará ainda mais força. Nesse cenário, a taxa de juros em tendência de queda, ao contrário do que possa parecer, só contribui. - Quando os juros caírem, a demanda por crédito aumentará ainda mais e a inadimplência despencará - avalia Rodrigues, mostrando que banco ganha em qualquer cenário.

Margarina faz mal à saúde

MargarinaxManteiga.pps

11 fevereiro, 2006

RELATORIO CONLUTAS 02/02 (DEFINIÇÕES CONAT)

Relatório da Reunião de Coordenação Nacional da CONLUTAS, realizada dia02/02/06, na sede da FENAFISCO, em Brasília. Presentes as seguintes entidades: Federação Democrática dos Metalúrgicos de Minas Gerais; SINASEFE; Sind. Trab. nas Indústrias da Alimentação de São José dos Campos e Região; Sindicato dos Gráficos de Minas Gerais; Federação Nacional dos Gráficos; SINAIT; Oposição Nacional dos Correios; SINDIPETRO- AL/SE; FENAFISCO; SINDSEF/SP; SINTRAJUD/SP; Oposição SINTFUB; CONLUTAS/RS; CONLUTAS/MG; CONLUTAS/RJ; CONLUTAS/SE; CONLUTE; A pauta da reunião foi a seguinte: 1) Informes; 2) Encaminhamentos /Conjuntura; 3) Organização do CONAT; 4) Finanças. 1) Informes - O representante da Federação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas - FNTIG - informou que a federação decidiu enviar delegação ao CONAT e que marcou para o início de julho, uma plenária nacional para debater a desfiliação da CUT. - Os companheiros que estiveram presentes em Caracas no FSM deram informe da sua participação lá, das atividades de divulgação da CONLUTAS que aconteceram. Vão fazer um relato mais detalhado, com fotos, inclusive, que será disponibilizado no SITE da CONLUTAS. - Foram dados ainda vários informes pelas entidades presentes e aquilo que foi encaminhado por escrito está anexado ao final deste relatório. 2) Encaminhamentos / Conjuntura As várias falas das entidades neste ponto apontaram para a continuidade do cenário político geral identificado na reunião de dezembro. Reafirmou-se, portanto, a necessidade de dar curso aos encaminhamentos aprovados na reunião passada, acrescentados de outros que respondem a processos surgidos desde então. - Campanha Contra o Pagamento das Dívidas Externa e Interna Esta será a campanha central da CONLUTAS no próximo período e a idéia é fazê-la de forma integrada às lutas dos diversos setores sociais representados na nossa Coordenação. Ou seja, queremos fazer uma campanha muito concreta, que seja entendida claramente por todos os trabalhadores, mostrando, por exemplo, que os recursos que faltam para o investimento na geração de empregos, para um salário mínimo digno, para a moradia, para a reforma agrária, a saúde, a educação, etc. etc, estão sendo canalizados para o pagamento destas dívidas. E que a solução destes problemas que afligem a vida de todos depende, portanto, da suspensão do pagamento das dívidas para que estes recursos sejam canalizados ao atendimento das necessidades do povo. Esta campanha estará integrada também a luta contra a ALCA, a OMC, os planos do FMI e a Militarização da América Latina pelo império do norte. Esta campanha, por outro lado, se dará de forma integrada à Campanha Contra o Pagamento das Dívidas e em defesa da Auditoria Cidadã que está sendo conduzida pelo Jubileu Sul. Já há uma referencia para a mobilização em torno ao tema: realizar na semana da pátria (primeira semana de setembro) uma grande jornada de manifestações pelo país, contra o pagamento das dívidas externa e interna. Precisamos massificar essa discussão em cada um dos setores onde atuamos para que possamos participar a funda desse processo. Para isto a Secretaria ficou encarregada da edição de um folheto que explique de forma simples estas idéias e que possa ser utilizado para difundir a campanha entre todas as entidades e movimentos sociais. Assim que tivermos pronta uma proposta faremos contato com as entidades. Por outro lado, identificou-se também a necessidade de que haja um instrumento para ajudar a massificar a campanha, para estimular a participação da base, como um abaixo assinado, ou a realização de plebiscitos. Todos na reunião concordaram que isto ajudaria bastante a campanha e ficou-se de estudar mais esta questão para definir uma orientação concreta na próxima reunião da coordenação nacional. - Campanha pela Valorização do Salário Mínimo Foi informado na reunião que estava pronta a arte da Cartilha da Campanha pela Valorização do Salário Mínimo. O SINDILEGIS deve fazer uma primeira impressão para divulgação da Campanha, e a reunião decidiu também fazer uma consulta a todas as entidades sobre quantas cartilhas cada uma quer (ao custo de 1 real cada), para definirmos qual a tiragem da impressão que faremos. Foi informado também que já houve uma manifestação nacional realizada em Aparecida do Norte, onde foi tratado este tema. A manifestação foi convocada pela COBAP - Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas - e a CONLUTAS também participou. A Orientação é que sejam organizadas atividades políticas (pode ser em local fechado ou atividade de rua) para lançamento dessa campanha em cada estado. É importante buscar as organizações de aposentados de cada estado para tentar reproduzir a parceira que estamos fazendo com a COBAP nacionalmente. Neste atos é preciso dar destaque importante para a reivindicação dos aposentados, de que aqueles que ganham benefício maior que o salário mínimo, recebam reajuste com o mesmo percentual concedido ao salário mínimo. O governo Lula manteve a política dos seus antecessores, de arrochar o salário dos aposentados até que todos passem a ganhar salário mínimo, e é preciso denunciar essa vergonha. As Centrais Sindicais que negociaram o valor de 350 reais para o mínimo, nem tocaram neste assunto no acordo que fizeram com o governo. Por último, está marcado para 8 de março, em Brasília, manifestação nacional convocada pela COBAP para cobrar do governo um salário mínimo digno e reajuste com igual percentual a quem ganha mais de um salário. É importante apoiarmos e participarmos da manifestação, enviando representantes das entidades/estados a Brasília. - Campanha pela Anulação da Reforma da Previdência Ainda nesta próxima semana a CONLUTAS dará entrada na Procuradoria Geral da República com novo pedido para que seja encaminhado processo pedindo a suspensão dos efeitos da reforma da previdência. Os que fatos novos (relatório parcial da CPMI dos Correios e relatório pedindo a cassação do Dep. Zé Dirceu - aprovado pelo plenário da Câmara dos Deputados ) derrubam o argumento usado pela Procuradoria para negar aceitação do primeiro pedido encaminhado pela CONLUTAS. No ano passado, a resposta da procuradoria dizia que ainda não havia provas. Pois bem, agora há o reconhecimento do próprio plenário da Câmara e há o relatório parcial da CPMI que comprovam os pagamentos aos deputados. Como sabemos que sem pressão não haverá nenhuma medida concreta por parte da procuradoria, estaremos lançando ao mesmo tempo um abaixo assinado na base de todo o funcionalismo. Este abaixo assinado, ao mesmo tempo que serve como pressão sobre a procuradoria, ajuda a criar massa crítica pela anulação da reformo e prepararmos novas atividades no futuro exigindo uma atitude por parte da Procuradoria Geral da República. Estamos tentando articular um ato político em Brasília, a partir de iniciativa dos companheiros do SINDICAL, para fazer o lançamento dessa campanha ainda em Fevereiro. Assim que houver novidade faremos contato. - Os companheiros de São Paulo (DCE da USP, SINTUSP e ADUSP) estarão lançando, dia 22 de fevereiro, uma campanha em defesa da educação pública, gratuita, de qualidade e para todos. A coordenação aprovou integração da CONLUTAS nesta campanha e orienta as entidades de São Paulo a participarem da atividade convocada pelos companheiros da USP. - As entidades de servidores do Rio de Janeiro em conjunto com a CONLUTAS/RJ decidiram organizar uma campanha em defesa do serviço público. Estarão encaminhando os materiais que fizerem para os demais estados, de forma que esta experiência possa ser reproduzida em outros lugares. - Campanha pela Correção da Tabela do Imposto de Renda As Centrais Sindicais, também nesta questão, fizeram um acordo vergonhoso com o governo e aceitaram uma correção de 8% de uma tabela cuja defasagem exige um reajuste de 57%. A UNAFISCO/SP tomou a iniciativa e está encaminhando, junto a diversas outras entidades, uma campanha para exigir do governo uma correção real da tabela do IR. Está marcado para o dia 14, às 10 hs da manhã, um ato político dessa campanha na Câmara Municipal de São Paulo. É muito importante que as entidades, especialmente as de São Paulo, participem. - Pinheirinho - Solidariedade e apoio à luta em defesa do direito a moradia Esta é outra campanha importante, em defesa do direito a moradia, que todos devemos abraçar. Conforme informado em mensagens já enviadas a todos, a Justiça de são José dos Campos acolheu pedido da prefeitura da cidade e autorizou a demolição de todas as casas das mais de 1300 famílias que ocupam a área já há vários anos. O detalhe macabro é que a prefeitura, ao não poder pedir o despejo das famílias (porque o terreno onde estão não é propriedade da prefeitura) pediu para que a justiça determinasse a derrubada das casas das pessoas, baseada na lei de zoneamento. E a justiça concedeu o pedido!!!. Já estão sendo tomadas medidas jurídicas para tentar reverter esta situação e os companheiros da região estão mobilizando-se para preparar a resistência contra a execução dessa determinação judicial. É muito importante que, de todo o país, continuem a ser enviadas notas de solidariedade às famílias do Pinheirinho e em defesa do direito à moradia. Os endereços para onde enviar as mensagens estão no SITE da CONLUTAS. Também destacou-se a importância de que esta luta, e outras desta natureza, sejam encaminhadas dentro dos marcos de uma luta mais geral contra a Criminalização dos Movimentos Sociais, pois esta é uma conseqüência concreta desse tipo de ataque que é feito aos movimentos. Ainda nesta semana que passou várias lideranças do MST de Pernambuco tiveram decretada sua prisão preventiva (veja no site da CONLUTAS como participar da campanha de solidariedade aos companheiros do MST). - Luta contra a impunidade - assassinato dos fiscais do trabalho e do motorista em Minas Gerais A reunião decidiu que a CONLUTAS deve somar forças à campanha que o SINAIT está fazendo, denunciando a impunidade do assassinatos dos fiscais e do motorista, dois anos atrás em Unaí/MG, e exigindo a punição dos assassinos e mandantes. Mais dadeos podem ser encontrados no SITE do SINAIT (www.sinait.org.br) - Mobilização dos Previdenciários Há uma mobilização em curso entre os trabalhadores da previdência social, contra o aumento da sua jornada de trabalho que o governo vem tentando implantar. Havia greve marcada para ao dias 23 e 24 mas na medida em que o governo recuou temporariamente da implantação do aumento da jornada, a paralisação foi suspensa e segue o estado de mobilização. É importante que todas as entidades e coordenações estaduais vejam como apoiar os companheiros, ajudando inclusive no diálogo com a população, pois o governo, cinicamente, argumenta a favor do aumento da jornada dizendo que é para melhorar o atendimento. Precisamos colocar esta discussão nos boletins dos nossos sindicatos e movimentos, explicando que, da mesma forma que os previdenciários, nós também queremos melhorar o atendimento nos postos do INSS, mas para isso queremos concurso público e contratação demais servidores, salário digno e condições de trabalho adequadas. Também é importante participar das atividades promovidas pelos companheiros. Para mais informações, acessar o site do SINSPREV-SP (www.sinsprev.org.br) 3) Organização do CONAT Formatação do Congresso A reunião fez uma boa discussão sobre este tema, a partir de proposta de formatação apresentada pela secretaria. Ao final foi aprovada uma proposta geral de formatação, passível ainda de ajustes na próxima reunião de coordenação nacional. A proposta aprovada foi a seguinte: 1º dia - sexta feira Parte da manhã - Solenidade de abertura, com a fala das entidades, movimentos e partidos convidados; - Aprovação do regimento interno do CONAT; - Painel de Conjuntura. A idéia não seria realizar um debate, e sim um painel que servisse de base para a primeira rodada de debates em grupo. Os painelistas seriam os seguintes (ainda passível de confirmação): James Petras, Valério Arcary, Ricardo Antunes e Maria Lucia Fattorelli (esta para destacar a questão da dívida externa e interna - campanha central da CONLUTAS). Parte da tarde - Grupos sobre o tema conjuntura, até por volta das 17 hs; - Plenária do Congresso para discussão dos movimentos sociais (com foco na discussão sobre a importância da unidade de todos os movimentos, sindicatos, movimentos populares, estudantes, em uma mesma luta). Noite livre. 2º dia - sábado Parte da manhã - Painel organizado pela coordenação, sobre organização da CONLUTAS (máximo de 1 hora) - Grupos sobre concepção e programa da CONLUTAS Parte da tarde - Grupos sobre funcionamento, estatutos, etc (até por volta das 17 hs) - Final da tarde e noite: período reservado para plenárias específicas(negros e negras, mulheres, GLBT) 3º dia - domingo Parte da manhã - Plenária geral sobre conjuntura: as discussões e votações serão feitas a partir das propostas vindas dos grupos, das planárias específicas, e da plenária sobre movimentos sociais - Início da Plenária geral sobre concepção, programa, estatutos e funcionamento da CONLUTAS; Parte da tarde - Continuidade da Plenária geral sobre concepção, programa, estatutos e funcionamento da CONLUTAS; - Encerramento. OBS 1: Faremos o máximo de esforço para terminar o congresso o mais cedo possível no domingo, para facilitar o retorno das delegações. No entanto, é pouco provável que seja possível termina-lo antes das 18 hs do domingo.PORTANTO PEDIMOS ÀS DELEGAÇÕES QUE NÃO PROGRAMEM RETORNO ANTES DESTE HORÁRIO. Serão deliberações fundamentais que estarão sendo tomadas nesta fase do congresso e seria muito ruim que parte dos delegados não pudessem participar. OBS 2: Cada grupo definirá relator para cada tema e, terminada a discussão de cada tema no grupo, os relatores se reunião com responsáveis designados pela organização do congresso para sistematização do relatório para a Plenária. A próxima reunião deve definir a percentagem de votos que a proposta apresentada nos grupos terá que conseguir para ser remetida aoplenário. OBS 3: Conforme já informado anteriormente, é preciso atenção para a forma como se dará o debate preparatório ao congresso e os debates no próprio congresso: -As teses e textos de contribuição aos debates do Congresso, feitas pelas entidades e movimentos sociais, deverão ser encaminhadas o mais rápido possível e serão disponibilizadas - via SITE da CONLUTAS ou impressão de cadernos que porventura alguma região queira fazer - para o debate na base. - O relato destes debates na base - incluindo todas as propostas que aí surgirem também irão sendo disponibilizados no SITE na medida em que cheguem à secretaria da CONLUTAS. - Terminado o processo de debate na base - no encerramento das assembléias de eleição de delegados - a organização do congresso fará uma sistematização das propostas aprovadas/surgidas nas discussões na base com a qual editará um caderno que será distribuído a todos os delegados do Congresso. Esta será a base dos debates no Congresso. Isso não significa que outros textos/tese não possam ser distribuídos aos delegados, mas isso ficará a cargo dos proponentes de cada texto ou tese. Convidados/Observadores A reunião discutiu esta questão e definiu o seguinte: -Serão admitidos no Congresso, Convidados com direito a voz e sem direito a voto, indicados pelas entidades e movimentos que fazem parte da CONLUTAS. Cada entidade poderá indicar convidados até o máximo de 20% da delegação a que tem direito no CONAT. Para participar do congresso, os Convidados pagarão as mesmas taxas que os delegados. -Serão admitidos no Congresso, Observadores sem direito a voz e nem a voto, das entidades que não fazem parte da CONLUTAS e não quiserem eleger delegados ao CONAT, mas que quiserem assistir o Congresso. Cada entidade poderá indicar até 3 observadores e eles também deverão pagar as mesmas taxas que os delegados. Organização do Congresso - Infra-estrutura e Secretaria Foi constituída uma comissão de infra-estrutura e secretaria que funcionará semanalmente em São Paulo, encarregada de dar conta dos encaminhamentos concretos relacionados à organização do CONAT. A primeira reunião desta comissão acontecerá na terça, dia 7 de fevereiro, na sede da CONLUTAS. Esta comissão tratará de confeccionar circulares periódicas com informações e orientações para a participação no CONAT. Convocação CONAT / Debate na Base / Eleição de delegados Já foi enviado aos estados uma primeira remessa dos jornais de convocação do CONAT e cartazes com o mesmo objetivo. É importante que em cada estado seja organizado um trabalho intenso de divulgação do CONAT, de forma a atingir o maior número possível de sindicatos e movimentos populares, para ampliar ainda mais a participação no congresso. É preciso que cada coordenação estadual cuide de fazer um plano detalhado para garantir este objetivo. Da mesma forma é importante intensificar o debate na base em preparação ao CONAT. Isso significa promover seminários, plenárias, etc, em cada categoria e movimento. E também promover encontros e seminários com a participação de diversas categorias e movimentos de forma a socializar as diversas experiências. Apenas dessa forma não só asseguraremos um vigoroso processo de eleição de delegados, como garantiremos também que os delegados irão ao CONAT conscientes do seu papel e preparados para as decisões que lá serão tomadas. Finanças Foi informado que está em fase final o encaminhamento para providenciar o CNPJ da CONLUTAS. Assim que isto estiver pronto abriremos conta bancária da própria coordenação e informaremos às entidades. Próxima Reunião da Coordenação Nacional A próxima reunião será dia 14 de março, das 9 às 18 hs, na sede da CONLUTAS em São Paulo (Rua Silveira Martins, 46, centro, São Paulo - ao lado da Praçada Sé e da estação de Metrô de mesmo nome). Na pauta. Conjuntura e encaminhamentos e organização do CONAT. Pedimos que as Coordenações Estaduais mandem representantes para a reunião, e que estes representantes tragam informe de como está a organização do Congresso em seu estado (debate na base, plano para eleição de delegados, operativo financeiro para garantir o transporte dos delegados e pagamento das taxas, etc). Brasília, 02 de fevereiro de 2006 Secretaria da reunião Anexos INFORMES 1. CONLUTAS VALE DO PARAÍBA-SP 1.1 Eleição de Metalúrgicos de São José dos Campos A eleição ocorrerá nos dias 22 e 23 de fevereiro do ano corrente. Essa é principal prioridade da região já que o sindicato dos Metalúrgicos cumpre um papel importantíssimo na construção da Conlutas. A disputa está entre a chapa da Conlutas e a chapa cutista que tentou recentemente dividir o sindicato ao tentar montar um sindicato "fantasma" na Embraer. É fundamental a ajuda do conjunto das entidades e ativistas, enviando gente para ajudar no processo eleitoral, campanha e também se faz necessário ajuda financeira. 1.2 Ataque aos Movimentos Sociais no Vale. Na Região do Vale do Paraíba há um ataque enorme aos movimentos sociais organizados. A tentativa de criminalização de sindicalistas e ativistas de movimentos populares levou à prisão Paulinho, um ativista da região que atua em Condutores. Após a prisão e a tentativa de criminalização de Paulinho por um crime que ele não cometeu (estava em uma atividade de greve com outras dezenas de pessoas de sua categoria quando o advogado da empresa foi assassinado) foi a vez de atacarem a ocupação do Pinheirinho. Essa ocupação possui hoje cerca de1300 famílias de sem-tetos, sua principal direção está sendo perseguida, o Marrom. Mas os ataques não param por aí, os trabalhadores da AMBEV (área de alimentação) estão sofrendo ameaças de morte por tentar organizar assembléias contra o banco de horas. Para que possamos reagir à esses ataques foi criado um comitê contra a criminalização dos movimentos sociais, a Conlutas Vale junto à outras entidades estão marcando uma audiência pública - dia 10 de fevereiro às 18 horas - na Câmara Municipal de Jacaraí contra a criminalização dos movimentos sociais e pela absolvição de Paulinho. 1.3 Greve de terceirizados da Telefônica A Conlutas Vale dirigiu um importante processo de lutas no setor de terceirizados da Telefônica na região. A greve foi forte, paralisando 90% dos serviços de manutenção. Apesar do sindicato ser dirigido pela Força Sindical, a atuação da Conlutas foi tão expressiva que foi reconhecida como parte integrante no processo de dissídio de greve no TRT da 15ª Região/Campinas. 1.4 Fusões e Demissões As fusões e aquisições no setor cervejeiro como no caso da Kaiser que foi vendida a norte americana FENSA - dona da coca-cola - tem gerado muitas demissões no setor em todo o país. 1.5 Sindicalismo de cartório Como citamos acima sobre a política cutista da criar um sindicato na EMBRAER, é preciso que se denuncie esse tipo de entidade de cartório, pois entidades assim não têm representação real e só servem pra ajudar ao governo na tentativa de implementar a reforma sindical e trabalhista. 2. CONLUTAS SE/AL 2.1 Eleições SINTSEP -SE Dia 8 de fevereiro do ano corrente acontecerá a eleição para nova direção do SINTSEP SE. Disputam o pleito duas chapas, sendo a chapa Resistência e Luta, a chapa que hoje é parte da construção da Conlutas. 2.2 Eleições SINDICAGESE Haverá eleições para o SINDICAGESE, este já desfiliou-se da CUT e aderiu à Conlutas. A chapa do sindicato será a chapa 1 - Resistência e Luta 2.3 I Encontro Estadual da Conlutas Foi realizado o I encontro estadual da Conlutas SE, este considerado um bom encontro aprovou resoluções políticas; planos de ação, calendário de reuniões a cada 15 dias com plenária mensal aberta em março e abril. Vide site da Conlutas, lá está o documento que trata sobre o encontro. 2.4 Seminário Internacional Proposta de fazer o seminário Internacional nos dias 9,10 e 11 de junho, em Aracajú. Pauta: Geopolítica do Petróleo, ALCA e Dívida externa. 2.5 Eleições de Petroleiros do Litoral Paulista Estão abertas as inscrições de chapa de petroleiros para o LP-Santos e Região. Inscrição até dia 03/02/06 e eleição nos dias 22 e 23 de março. 2.6 CONFUP De 25 a 28 de maio realizar-se-á o CONFUP - Congresso da Federação Única dos Petroleiros. A oposição BASE/CONLUTAS participará do congresso com delegados eleitos nas assembléias com a política de construir uma nova direção para petroleiros, sendo oposição à direção majoritária, que é o setor governista: Articulação (PT)/CSD/Corrente sindical Classista (CSC - PCdoB). 2.7 Crime contra o direito à livre organização sindical Foi feita campanha de denúncia nacional em relação à Petrobrás por ir contra a organização sindical e a livre negociação. Os materiais estão à disposição no site da Conlutas. 2.8 Debate: Sindicato/Sindicalistas e trabalhadores Faz-se necessário a organização de debates sobre a relação dos dirigentes sindicais com os trabalhadores das entidades. Estamos vivendo o caso do SINTESE, onde seus diretores, que são trabalhadores de sindicatos, sofrem perseguição por parte dos dirigentes do SINTES. 2.9 Campanha pela Anulação da Reforma da Previdência

08 fevereiro, 2006

Porque tanto medo?

Maria de Fátima Guimarães escreveu:
Caros colegas, Estou lhes enviando esse poema por que é muito significativo, especialmente no momento em que nós, funcionários da Nossa Caixa estamos vivendo. É também para divulgar o trabalho da dra. Margarida Barreto, médica do trabalho que estudou e publicou diversos trabalhos sobre assédio moral, inclusive com os bancários do Banespa no processo de privatização. Quem quiser conhecer mais, o site é www.assediomoral.org

Violência: pare e pense!

Quando demitiram os negros, eu não era negro e não fiz nada.

Quando demitiram os adoecidos e acidentados do trabalho, eu não era adoecido do trabalho, porque iria defende-los?

Quando demitiram as mulheres, eu não era mulher. Ia fazer o que?

Quando demitiram os mais velhos, eu não era velho e não fiz nada.

Quando vieram contra meus colegas de trabalho, o assunto não me dizia respeito e nada fiz. Calado fiquei.

Finalmente, quando vieram contra mim... Ninguém me defendeu!

Aquele que nunca sofreu qualquer tipo de violência sempre pensará que o sofrimento do outro não é grande coisa, que é exagero. Alguns até acham que a violência moral, as discriminações e o racismo não existem! Que não existe discriminação contra os negros, contra as mulheres, os doentes, os acidentados do trabalho, os desempregados, os favelados, os sem teto, os sem terra... E assim seguimos e fazemos todos os dias: desprezamos ou diminuímos o sofrimento alheio. Não dando atenção à dor do outro nos condenamos a sofrer em silêncio a nossa própria dor. O nosso silêncio favorece os opressores e nos faz cúmplices. Quem, por medo, se cala, De alguma forma, concorda com o tirano. E tudo parece muito normal, tão normal quanto sofrido e solitário. E as injustiças são banalizadas. Quem sabe, aquelas frases ditas anteriormente poderiam ser reescritas assim? Quando vieram contra os negros, eu nada fiz. Pois em meu silencio, eu também era contra os negros. Quando vieram contra os adoecidos e acidentados do trabalho eu não era adoecido e fiquei em silencio. Na verdade, eu era contra aqueles que adoeciam, pois eu achava que eles fingiam. Quando vieram contra as mulheres, eu não era mulher e permaneci em silencio. Eu era contra as mulheres. Quando vieram contra os desempregados, eu não era desempregado e não fiz nada e, calado, também eu era contra os desempregados. Quando vieram contra os analfabetos, os favelados, os sem teto e os sem terra, não fiz nada e, em silencio, também eu era contra os favelados, os sem teto e sem terra. Quando vieram contra mim, ninguém me defendeu, usaram o silêncio e a indiferença para apoiar meus inimigos. Talvez uma lição a ser aprendida: o que nos faz iguais é que somos, todos, diferentes uns dos outros. Então, reflitam: de onde vem esse medo de ser diferente? Por que permanecemos em silêncio? Porque nos submetemos? Porque nos calamos ante as injustiças? Por que aceitamos os desmandos e abuso de poder? Por que nos resignamos a viver fechados e solitários e tratamos o outro com frieza e indiferença? Por que ignoramos a positividade da sociabilidade? Porque abrimos mão de nossa liberdade e nos sujeitamos ao tirano? Por que nos identificamos e até acreditamos nas tagarelices televisivas? Por que tanto medo? Por que? por que? Pensem nisso.

(Inspirado no filme: "Olhos azuis" de Jane Elliott) M. Barreto