AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

22 novembro, 2011

57 dias e a greve no BASA continua



A assembléia que avaliou a proposta apresentada pelo Banco na última sexta-feira feira (18), foi a maior assembléia dos últimos 5 anos, com a presença de aproximadamente 400 pessoas. A proposta da instituição mais uma vez não convenceu a categoria, não esteve a contento dos empregados do Banco da Amazônia e a grande maioria rejeitou a proposta. Votaram a favor da proposta apenas os gerentes executivos que compareceram em massa coagidos a fazer a vontade da diretoria do Banco e tentar pôr fim à greve.


Proposta informal não convence a categoria.

No início da tarde de ontem o Banco encaminhou Outlook a seus empregados contendo proposta informal. A análise do conteúdo da mensagem encaminhada pelo Banco mostra que se trata de uma variação do mesmo conteúdo que já havia sido apresentado, ilustrando mais uma tentativa do Banco de confundir a categoria e desqualificar a vontade dos empregados. A proposta que é válida e reconhecida pela categoria foi a avaliada em assembléia, apresentada pelo Banco durante a reunião com as entidades na Procuradoria Geral do Trabalho. Tal iniciativa da instituição tenta confundir seus empregados através de propostas ilusórias pelo e-mail interno, mas os empregados do Banco estão convencidos de que somente algo formal, concreto e satisfatório, que contemple a melhoria para todos, será aceita para pôr fim à maior greve protagonizada pelos guerreiros do Banco da Amazônia nos últimos 20 anos.

O movimento grevista continua por tempo indeterminado e desta vez, muito mais forte!

O que nós queremos:

- Reajuste de 12% em todas as verbas salariais (com reflexo em todo o PCS);

- 6% de reposição salarial referente a perdas salariais dos últimos 10 anos;

- Reajuste mínimo de 9% no reembolso do Plano de Saúde;

- Compensação dos dias parados durante a greve na mesma fórmula de 2010 (1h compensada para cada 2h de greve);

- PLR na regra de 60% linear mais 40% proporcional;

- Não desconto pecuniário dos dias parados.

O que o Banco propôs:

- 10% de reajuste linear a ser aplicado sobre a tabela de cargos dos empregados, o anuênio e o quinquênio, sendo que 9% desse reajuste seriam aplicados a partir de setembro de 2011, e o 1% restante a partir de março de 2012;

- 9 % de reajuste sobre as demais verbas salariais;

- Equiparação do piso dos empregados ao modelo da Fenaban R$ 1.520,00 (durante a reunião na PGT a proposta do Banco foi de piso de R$ 1.400,00);

- E compensação dos dias parados na mesma fórmula do ano passado (1h compensada para cada 2h de greve), sendo que o prazo para compensação até o dia 10 de janeiro de 2012.


07 novembro, 2011

COMPENSAÇÃO DAS HORAS DA GREVE: - Conheça nossos direitos e saiba como resistir à pressão!



Neste ano, o Governo Dilma e a direção dos bancos estão empenhados em fazer com que todos os trabalhadores compensem, até 15/12, as horas não trabalhadas da greve. O plano é reverter os baixos índices de horas compensadas nos anos anteriores. No ano passado, somente 38% dos funcionários compensaram.

Entretanto, como não conseguem nos convencer por bem, resolvem agora apostar na pressão sobre os
empregados, com comunicados oficiais de que os gestores têm o direito de planejar a compensação de horas de cada empregado, entre outras formas de assédio.

A primeira coisa que temos que ter clareza é de que a prorrogação da jornada significa somente que o
ponto eletrônico está aberto caso o funcionário deseje permanecer trabalhando além da sua jornada legal
de trabalho, independente da terminologia utilizada (se é jornada extraordinária ou “suplementar”). O fato
de termos feito uma greve não nos obriga a fazer hora extra, pois a própria CLT não deixa margem para dúvidas:

a realização de hora extra depende de disponibilidade e consentimento do funcionário, não podendo ser imposta unilateralmente pelo empregador.

Mas, o mais é importante é sabermos que a greve é um instrumento histórico de luta coletiva. Quando o empregador se nega a atender nossas reivindicações, não nos resta outra alternativa a não ser interromper o
trabalho, causando prejuízo. Portanto, a culpa pela greve é dos patrões: do Governo Dilma e dos banqueiros.

Não aceitamos que os bancos queiram transformar este instrumento em uma simples transferência das horas
não trabalhadas durante a greve para o período posterior a ela.

Nossa resposta, portanto, deve ser um índice ainda menor que os 38% neste ano. Assim, estaremos reafirmando que nossa luta, feita em benefício de todos, deve ser motivo de orgulho e não de punição.