AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

24 julho, 2008

Nenhuma confiança nos sindicalistas da Contraf/CUT

Colegas
Comentando a matéria abaixo: duvido que eles encontrem um só bancário de base que defenda a reivindicação merreca de 13,23% na campanha salarial deste ano. A alta nos preços dos alimentos nos últimos 12 meses passou de 24% no estado de São Paulo, segundo o DIEESE; sem contar que eles (os sindicalistas governistas da CUT) se recusam a discutir um plano de reposição de perdas salariais durante a vigencia do plano real que nos bancos privados passa de 30%, e nos bancos públicos chegam a passar de 100%.
Todos ao Encontro Nacional promovido pelo Movimento Nacional de Oposição Bancária que acontecerá no próximo sábado 26/07, a partir das 9 horas à Rua Bento Freitas, 71 (metrô República).
NENHUMA CONFIANÇA NOS SINDICALISTAS DA CONTRAF/CUT.

Oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região
Blog: http://oposicaobancariamogi.blogspot.com
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21/07/2008
Bancários de São Paulo defenderão índice de reajuste de 13,23% na Conferência Nacional
Os representantes dos 15 sindicatos filiados à Federação dos Bancários do Estado de São Paulo (Fetec/CUT-SP) - cerca de 400 delegados - estiveram reunidos na 10ª Conferência Estadual dos Bancários, em 19 de julho, para definir as propostas a serem levadas à Conferência Nacional, que acontecerá entre os dias 25 e 29 deste mês e definirá os eixos da Campanha Salarial 2008.
Um dos principais itens aprovados no encontro, ocorrido na capital, foi o índice a ser reivindicado na Campanha Salarial: 13,23%, que se refere à inflação de 7,83%, projetada para o período de setembro de 2007 a agosto de 2008, mais aumento real de salário.
Os delegados também definiram propostas para os eixos emprego e remuneração, além de estratégias que serão utilizadas pelos trabalhadores do ramo financeiro durante as negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

• Emprego
O cumprimento da jornada de trabalho, a redução da jornada para cinco horas - com dois turnos e ampliação do horário de atendimento bancário - e a garantia de emprego estiveram em pauta, além da discussão sobre a contratação de mais empregados, com estabelecimento de um efetivo mínimo para o atendimento, em especial nas agências.

• Remuneração
Na mesa que tratou a remuneração, os delegados priorizaram algumas reivindicações, como: valorização do piso da categoria - levando em consideração o mínimo estabelecido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) de R$ 2.072 para o ingresso de escriturários - e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) maior.
Foi proposto, também, um Plano de Carreira e Salários para todos os bancários - funcionários de bancos públicos ou privados.
Para a cesta-alimentação e o vale-refeição, definiu-se que o reajuste a ser reivindicado será maior, já que a inflação no preço dos alimentos está mais elevada em relação a outros indicadores.
Na discussão da contratação da remuneração total, foi aprovada uma estratégia de incorporação das parcelas da remuneração variável à remuneração fixa do trabalhador.

• Estratégias
Os participantes da Conferência Estadual deliberaram pela manutenção da Campanha Nacional Unificada, com mesas concomitantes para debate de questões específicas e a unidade do Comando Nacional, convidando todas as Centrais Sindicais a comporem a mesa de negociação com a Fenaban.
A delegação paulista para a 10ª Conferência Nacional dos Bancários será composta de 239 delegados, todos eleitos durante o encontro.“A união de todos os bancários será determinante para a construção de uma Campanha Salarial vitoriosa” - lembrou o diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto. “A Conferência Nacional dos Bancários, agora, definirá todos os patamares a serem alcançados por meio de luta e mobilização dos empregados na Campanha Salarial” - concluiu.

22 julho, 2008

Boletim do Movimento Nacional de Oposição Bancária (MNOB)

Encontro Nacional discute reivindicações

No próximo dia 26/07 será realizado em São Paulo um Encontro Nacional de Bancários organizado pelo MNOB, com apoio dos sindicatos do Maranhão, Rio Grande do Norte e Bauru, além das Oposições de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Ceará, Pará e Amapá, Curitiba, Piauí e outras.

Este Encontro discutirá a Campanha Salarial e preparará uma pauta de reivindicações.

Todos os anos, a CUT apresenta uma pauta rebaixada bem ao gosto dos banqueiros. Os lucros dos bancos dispararam, mas os bancários amargam perdas desde a implantação do plano real em julho/94. Para repor estas perdas seria necessário um reajuste de 30,56% para os bancários do setor privado (Fenaban); 91,18% para os do BB e 102,91% para os da CEF.

Para conquistar a reposição integral das perdas é necessário uma grande campanha salarial para dobrar os banqueiros e o governo dentro de uma perspectiva socialista.

Por isso a idéia é que a categoria possa ter uma outra proposta de pauta para ser apresentada nas assembléias como alternativa a da CUT. A pauta que será discutida terá, entre outras, as seguintes propostas:

- 30% de reposição de perdas para todos;

- Não à mesa única;

- Isonomia de salário e de direitos;

- Contra o trabalho gratuito, defesa da jornada de seis horas;

- Contra as privatizações, defesa dos bancos públicos;

- Não à remuneração variável;

- Estabilidade no emprego;

- Não ao assédio moral;

- Piso salarial para área gerencial;

- Delegado sindical em todos os bancos.



Encontro Nacional dos Bancários, dia 26/07, a partir das 9 horas, na Casa do Professor, na Rua Bento Freitas, 71 (Metrô República), São Paulo.



Não a Mesa Única!

Queremos negociações específicas

Desde 2003 a CUT se recusa a negociar diretamente com o BB e a CEFe obriga a categoria a negociar numa mesa única com bancos privados e públicos.

Isso prejudica tanto os bancários do setor privado como os do público.

O governo quer destinar os lucros dos bancos públicos para o superávit primário. Na negociação pressiona para que o reajuste se limite à inflação e para que não se discuta a reposição das perdas acumuladas.

Este é um dos fatores que dificulta que os bancários do setor privado obtenham índices de reajuste acima da inflação.

A CUT esconde o BB e a CEF atrás da Fenaban para não negociar. O fim da mesa única colocará a luta diretamente com os bancos públicos e ampliará a chance de conquistar a reposição e a isonomia.



PLR linear para todos

Todos os bancários têm direito à PLR por igual, já que todos trabalharam para o resultado do banco. O valor da PLR pode ser bem maior do que a CUT tem negociado nos últimos anos.

Pela lei é possível conseguir uma PLR de até 25 % do lucro da empresa. Esse índice distribuído linearmente resulta em uma PLR superior a dez mil reais na maioria dos bancos e para todos os bancários.

Também é necessário um piso de PLR equivalente à média geral dos bancos.



Inflação cresce!

Precisamos de "gatilho" para proteger os salários

Segundo um estudo do DIEESE, os trabalhadores que recebem até 3 salários mínimos são os que mais sofrem com o aumento dos alimentos.

Enquanto o índice variou em 7,83% para esse extrato, para os que ganham de 3 à 10 salários minímos a variação foi de 6,59%. Já para os que ganham mais de 10 salários minímos o índice é de 4,99%. Logo, perdem os que ganham menos, ou seja, a maioria da categoria.

Por outro lado, com a inflação atingindo índices mais elevados, chegando aos dois dígitos, é preciso proteger os salários, pois não é possível ficar com reajuste só uma vez por ano.

A Oposição propõe que seja negociado um gatilho que aumente automaticamente os salários toda a vez que a inflação chegar a 5 %.



Respeito à jornada de 6 horas para todos

A maioria dos bancários trabalha mais de 6 horas por dia. A lei determina que a jornada da categoria é de 6 horas, mas nenhum banco respeita isso.

Com sobrecarga de trabalho, assédio moral, metas inalcançáveis e uma jornada estendida, os bancários estão adoecendo. E quando adoecem, os bancos demitem ou discriminam e retiram comissão.

Por esta razão é muito importante garantir o direito à jornada de 6 horas para todos. Além de ser um direito, faz bem à saúde.




Faça parte deste movimento e dê sua sugestão para a pauta de reivindicações. Entre no Blog www.mnob.blogspot.com e acesse a proposta de pauta para a CEF, BB e Fenaban; se tiver sugestões envie no próprio Blog



Nossa Caixa

Governo Serra junta-se ao Lula para acabar com o último banco público de São Paulo



Depois da privatização do Banespa, o estado de São Paulo ficou apenas com a Nossa Caixa para financiar as obras públicas, e realizar serviços para a populção mais carente e os pequenos empresários.

Agora, o governo Serra está tentando liquidar esse último banco repassando a Nossa Caixa para uma fusão ao BB. Uma política que implica em o governo Lula conceder financiamento do BNDS para a privatização da CESP (Companhia Energetica de São Paulo), que foi a leilão duas vezes e não obteve sucesso em sua venda.

Lula concordou com o acordo e agora o PT e o PSDB trabalham juntos pela privatização da CESP e fusão da Nossa Caxia ao BB.

Os funcionários da Nossa Caixa se reuniram no último sábado dia 12/07, para debater sobre isso. Foram cerca de 3.000 bancários de todo o estado que compareceram para fazer esse debate.

O pessoal da CUT tinha a proposta de discutir apenas a questão dos direitos dos trabalhadores, defendendo que o banco continuasse público, mas não deixando claro que deveria continuar como Nossa Caixa. No fundo o que eles defendiam era que a questão da incorporação pelo BB não teria problema se não houvesse perdas para os trabalhadores.

Foram flagorosamente derrotados pelos fundionários da Nossa Caixa que exigiram a defesa do banco como público e do estado de São Paulo, ou seja, nada de fusão ou privatização.

Votou-se um calendário de luta, mas a CUT não está respeitando esse calendário e nem sequer o divulgou ainda.



Dirigente da Conlutas é demitido

Reintegração de Dirceu Travesso Já!

Dentro da muitas demissões que o governo Serra já fez na Nossa Caixa, há uma em especial que precisa ser debatida pela categoria e todos os trabalhadores.

A demissão do bancário Dirceu Travesso, o Didi, lider da Oposição e direção da Conlutas, é uma afronta ao direito de organização sindical garantida pela lei de centrais sindicais.

Várias entidades sindicais já manifestram o repúdio a essa demissão e a Câmara Municipal de São Paulo e a Assembléia Legislativa, já aprovaram moção pela reintegração do Didi.

O MNOB propõem que se contrua uma grande luta pela reintegração do Didi e de todos os demitidos. Não podemos deixar que Serra ataque os tabalhadores desse jeito.

Esperamos que a Contraf/CUT e seus sindicatos divulguem o calendário de lutas do encontro dos fundionários da Nossa Caixa e encaminhem a luta.



Congresso fortalece Conlutas

Três mil delegados participaram do congresso da Conlutas. A crise econômica internacional e a resistência dos trabalhadores em todo o mundo dominaram o debate no primeiro dia. Depois foi discutida a situação dos trabalhadores brasileiros e latinoamericanos. Entre as propostas votadas está a unificação das campanhas salariais e a luta pelo gatilho salarial.

A Conlutas é uma entidade jovem que já conta com a participação dos melhores lutadores e lutadoras em todo o país. Estiveram presentes os grevistas dos Correios, os funcionários da REVAP (Petrobrás de São José dos Campos), da construção civil de Fortaleza, professores da Apeoesp/SP, entre outros.

Os bancários também estiveram presentes com 80 delegados de 10 estados e debateram os rumos da campanha salarial.

Após o Congresso, foi realizado o Encontro Latino Americano e Caribenho. Ele foi um marco na organização internacional dos trabalhadores e contou com a presença de representantes de 21 países da América Latina, da Europa e EUA.

"Com a Conlutas cresce a organização dos trabalhadores para lutar por um mundo melhor, um mundo socialista" declarou Wilson Ribeiro do MNOB.



Terceirizados conseguem uma grande vitória na Petrobrás

Após uma greve de mais de 30 dias, os trabalhadores da REVAP, de São José dos Campos, obteveram uma grande vitória. Conquistaram um reajuste que chegou aos 20%.

A luta foi difícil, pois além da intransigência da Petrobrás, também enfrentaram a traição do sindicato que é dirigido pela CUT. O presidente do sindicato foi tão pelego que a categoria nem quiz mais que o sindicato dirigisse a greve. A Conlutas acabou ajudando os trabalhadores a organizar a greve.

Essa vitória é importante para demonstrar que a luta pode conquistar e que mesmo com um sindicato pelego, é possível os trabalhadores se organizarem por fora e irem à luta.

Quando fechávamos este jornal, recebemos a notícia de que a REVPA estava demitindo os lideres da greve quando os trabalhadores voltaram ao trabalho. Isso mesmo com o acordo assinado e estabelecendo um garantia de 90 dias de estabilidade.

Como se vê o governo Lula não cumpre os acordos que faz com os trabalhadores. Não é a primeira vez que isso acontece, várias categorias do funcionalismo público federal já passaram por essa experiência com Lula.

Mas, as notícias que temos é que a greve havia sido retomada na REVAP. Este é o caminho dos trabalhadores.



Entre em contato conosco: oposicaobancaria@yahoo.com.br ou www.mnob.blogspot.com

15 julho, 2008

CEF: PCS 2008, SEM FUTURO

PCS 2008, sem futuro.

Temos agora pelo menos 3 Planos de Cargos e Salários vigorando na mesma empresa, o PCS 89, o PCS 98 e o PCS 2008.
Quem não aderir ao PCS 2008 continuará no PCS 89 (escriturários = cargo em extinção) e no 98 (técnicos bancários = funcionários que fazem as mesmas tarefas dos escriturários, porém com direitos inferiores aos destes).
Se manterá a discrepância entre escriturários e técnicos bancários, mesmo no novo PCS.
Técnicos Bancários e Escriturários que aderirem ao PCS 2008 progredirá 2,35% em seu salário a cada dois anos. No PCS 98 a progressão era de 1,84% a cada ano, ou seja, o TB que aderir ao PCS 2008 progredirá menos que os 1,84% ao ano do PCS 98, além do que, terão que trabalhar pelo menos 96 anos para chegar ao teto na escala de promoções por tempo de serviço, uma vez que são 48 níveis até chegar ao topo, com a promoção por tempo de serviço a cada dois anos.
Os escriturários que aderirem ao PCS 2008 ficarão na seguinte situação: Todos os escriturários já têm no mínimo dez anos de tempo de serviço na Caixa, restam-lhe, portanto, no mínimo 20 anos para chegarem ao topo da carreira e, como a progressão será de dois em dois anos no PCS 2008, terão que trabalhar mais 40 anos no mínimo para chegarem ao topo da escala.
As progressões por merecimento poderão ser no máximo duas por ano, mas os critérios serão por avaliação de desempenho e cumprimento de metas. Já sabemos muito bem o que isso significa, mas não custa lembrar: metas abusivas, jornadas extenuantes, assédio moral e, conseqüentemente, doenças ocupacionais.

Para fazer uma parte considerável dos funcionários da Caixa, com dificuldades financeiras, aceitarem um PCS ruim como esse e até se indisporem com os colegas que tentavam lhes alertar para a armadilha, a saída foi a Caixa oferecer uma indenização irrisória de até 10 mil reais, pagos de imediato, para saldar passivos trabalhistas causados pelas distorções nos PCS 89 e 98, incluir cláusulas de renúncia de direitos e coagir os funcionários a realizarem quantas assembléias fossem necessárias até aprová-lo, sob ameaça de não implantar o PCS 2008 nas bases sindicais que rejeitassem a proposta.

Para atender à sanha da Caixa de acabar com o REG/REPLAN que é o plano de benefício definido da FUNCEF, do qual a Caixa é patrocinadora integral, e acabar com o direito adquirido dos que querem permanecer naquele plano, a Caixa impõe como condição para aderir ao PCS 2008 o saldamento do REG/REPLAN, que também possui cláusula de renúncia de direitos e, a FUNCEF aproveita a oportunidade para reabrir o período de adesão ao novo plano de benefícios que é de contribuição definida e, do qual a Caixa não participa como patrocinadora integral, acabando com a garantia de uma aposentadoria digna a seus funcionários depois de tantos anos de dedicação.

Como as discrepâncias que existiam nos PCS 89 e 98 continuarão a existir no PCS 2008, as ações judiciais continuarão a ser impetradas, até porque, acordos trabalhistas não podem conter cláusulas de renúncia de direitos quando estas resultam em prejuízos aos trabalhadores, fato explícito no PCS 2008, tornando o novo PCS nulo de pleno direito.

Esse é o PCS 2008, vergonhosamente apoiado pela Contraf/CUT, perversamente imposto para os funcionários da Caixa pela tríplice aliança CAIXA / CONTRAF-CUT / GOVERNO FEDERAL.


PS. QUEM NÃO QUISER ADERIR AO NOVO PCS E QUISER FAZER PARTE DE UMA AÇÃO JUDICIAL COLETIVA, FAVOR RESPONDER A ESTA MENSAGEM. POSTERIORMENTE ESTAREMOS ENVIANDO A RELAÇÃO DE REIVINDICAÇÕES A SEREM PLEITEADAS NA AÇÃO.