AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

09 dezembro, 2008

Outra visão sobre a Crise - MUNDO EM QUE VIVEMOS

Tomei a liberdade, de reproduzir aqui o texto que segue abaixo que recebi por e-mail. Não conheço o autor, mas nem precisa, vocês verão o por que.

Texto do Neto, diretor de criação e sócio da Bullet, sobre a crise mundial.

"Vou fazer um slideshow para você.
Está preparado?
É comum, você já viu essas imagens antes.
Quem sabe até já se acostumou com elas.
Começa com aquelas crianças famintas da África.
Aquelas com os ossos visíveis por baixo da pele.
Aquelas com moscas nos olhos.
Os slides se sucedem.
Êxodos de populações inteiras.
Gente faminta.
Gente pobre.
Gente sem futuro.
Durante décadas, vimos essas imagens.
No Discovery Channel, na National Geographic, nos concursos de foto.
Algumas viraram até objetos de arte, em livros de fotógrafos renomados.
São imagens de miséria que comovem.
São imagens que criam plataformas de governo.
Criam ONGs.
Criam entidades.
Criam movimentos sociais.
A miséria pelo mundo, seja em Uganda ou no Ceará, na Índia ou em Bogotá sensibiliza.
Ano após ano, discutiu-se o que fazer.
Anos de pressão para sensibilizar uma infinidade de líderes que se sucederam nas nações mais poderosas do planeta.
Dizem que 40 bilhões de dólares seriam necessários para resolver o problema da fome no mundo.
Resolver, capicce?
Extinguir.
Não haveria mais nenhum menininho terrivelmente magro e sem futuro, em nenhum canto do planeta.
Não sei como calcularam este número.
Mas digamos que esteja subestimado.
Digamos que seja o dobro.
Ou o triplo.
Com 120 bilhões o mundo seria um lugar mais justo.
Não houve passeata, discurso político ou filosófico ou foto que sensibilizasse.
Não houve documentário, ONG, lobby ou pressão que resolvesse.
Mas em uma semana, os mesmos líderes, as mesmas potências, tiraram da cartola 2.2 trilhões de dólares (700 bi nos EUA, 1.5 tri na Europa) para salvar da fome quem já estava de barriga cheia. Bancos e investidores.

Como uma pessoa comentou, é uma pena que esse texto só esteja em blogs e não na mídia de massa, essa mesma que sabe muito bem dar tapa e afagar.
Se quiser, repasse, se não, o que importa? O nosso almoço tá garantido mesmo..."

28 novembro, 2008

Moção de repúdio à punição da UBC a estudantes

MOÇÃO DE REPÚDIO À PERSEGUIÇÃO POLÍTICA DA UBC CONTRA ESTUDANTES DE OPOSIÇÃO

Muito se lutou no nosso país, e a vida de valorosos brasileiros foram sacrificadas para que fosse expurgada a ditadura militar que manchou a história do Brasil de 1964 a 1995.

Hoje, temos uma Constituição que garante os direitos naturais e fundamentais do ser humano e se a temos, devemos gratidão a tantos perseguidos, torturados e mártires pela volta da democracia no nosso país.

A analogia à ditadura militar é clara e inevitável com as punições e perseguições que a direção da Universidade Braz Cubas vem praticando contra os alunos que participaram ou apoiaram a chapa de oposição na eleição do DCE ocorrida no último dia 11 de novembro.

Ainda que não tivesse havido nenhum indício ou condição pré-estabelecida que propiciasse fraude na eleição do DCE e, ainda assim, os alunos tivessem organizado ato de protesto, a Universidade não teria o direito de punir os alunos por esse motivo, porque nossa Constituição garante a todo brasileiro o direito de opinião, de expressão, de promover atos pacíficos de protestos, como foi o caso desses estudantes. Por outro lado, a nossa Constituição não garante o direito a quem a desrespeita, como é o caso da Universidade Braz Cubas ao aplicar as punições aos bravos participantes e apoiadores da chapa de oposição, baseadas num regimento interno que, diga-se de passagem, precisa ser imediatamente revisto por propiciar tais perseguições políticas, proibidas na nossa Carta Magna.

Se a UBC não quer ficar com essa mancha na sua história, precisa revogar imediatamente as suspensões dos estudantes, cancelar os procedimentos administrativos contra os mesmos e reformular imediatamente seu regimento interno de modo e retirar de seu conteúdo qualquer resquício da ditadura militar, que a deslegitima para ser aplicada contra a comunidade universitária, principalmente, por prever punições por motivo político, prática condenada na Constituição brasileira que temos hoje.

Sendo assim, a Oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região, em solidariedade aos estudantes punidos, repudia a atitude arbitrária e inconstitucional da Universidade Braz Cubas.

Gostaríamos muito de poder assinar nossos próprios nomes nessa moção de repúdio, mas devido à prática evidentemente dada a perseguições políticas da Universidade Braz Cubas, fica explicado o por quê apomos abaixo apenas o nome do movimento ao qual pertencemos.

Oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região

19 novembro, 2008

Pelo que somos negociados nas cúpulas sindicais

Afinal, o que ganha em troca o sindicato pela traição à categoria que deveria defender? O que está em jogo? Poder ou dinheiro ou poder e dinheiro? O que as eleições municipais, estaduais e federal tem a ver com isso?

Creio que analisando essas perguntas qualquer bancário consiga chegar às respostas para a traição do PT e de todas as entidades sindicais e associativas que o PT controla ou tem maioria na direção.

Lembre-se: é difícil para um bancário não militante e ativista da oposição bancária ver claramente como se dá a traição e muitos até custam a acreditar que exista essa traição que a oposição tanto alerta, mas é porque apesar de traírem, fazem de tudo para que essa traição não se torne aparente, mas, às vezes a máscara cai e escancara as mazelas, como aconteceu na campanha salarial deste ano.

Respondendo às quatro perguntas acima, tudo ficará mais claro e juntos poderemos encontrar o caminho para resgatar o sindicalismo verdadeiramente de luta.

09 novembro, 2008

Carta enviada à Contraf no "fale conosco"

Senhores (as) dirigentes da Contraf/CUT
Não entendo por que tanta demora em convocar Assembléias com os bancários da CEF com pauta de retomada da greve na CEF, ou acionar judicialmente a Caixa, diante da quebra da boa fé por parte da Caixa em relação ao Acordo Coletivo aprovado no último dia 24/10. Na segunda-feira, dia 03/10, a Contraf já deveria ter determinado aos seus sindicatos filiados a convocação emergencial de assembléias com funcionários da CEF em todas as suas bases sindicais.

A quebra do acordo efetivado com a emissão da CI SUAPE/SURSE 0107/08 na qual a Caixa pressiona absurdamente (SOB PENA DO DESCONTO DOS DIAS PARADOS) os empregados grevistas a compensarem os dias parados, inclusive aos sábados, sem considerar as particularidades dos colegas lesionados que não podem realizar mais de 6 horas diárias, além de dar como alternativas os uso de férias, apips, licença-prêmio e saldo positivo no banco de horas para a compensação.

Como se não bastasse impor o desconto das horas não compensadas até 15/12, a Caixa não está considerando como dias de greve os dias 23 e 24/10 dos colegas que, respeitando suas respectivas assembéias encerraram a greve no dia 24/10.

Nós, funcionários da CEF não temos um segundo a perder. Nossa folha de pagamento fecha no dia 12/11 e, de acordo com a CI os dias 23 e 24 e descanso semanal remunerado já virão descontados no pagamento de novembro. Colegas que têm férias marcadas para o período que vai até 15/12, alguns até com passagegens já compradas para viajar estão desorientados e sujeitos a pressões dos gestores. Colegas lesionados não podem compensar e terão todos os dias descontados, ou serão pressionados a abrir mão de apips e licença prêmio.

Como veem senhores (as) dirigentes da Contraf/CUT, os casos são bastante graves e não podem se submeter à lentidão das decisões políticas e burocráticas de V. Sas. Determinem aos sindicatos que convoquem em caráter de urgência as assembléias dos empregados da CEF ou acionem imediatamente o TST com pedido de liminar para que a Caixa se abstenha de descontar os dias de greve dos empregados.

Mauro Rodrigues de Aguiar
CEF - Mogi das Cruzes/SP
delegado sindical

03 novembro, 2008

PELA PRESERVAÇÃO DA HONRA DOS BANCÁRIOS DA CAIXA E DO MOVIMENTO SINDICAL BANCÁRIO

Prezados(as)

Só hoje a CI SUAPE/SURSE 107/08 da Caixa Econômica Federal chegou aos empregados e caiu como uma bomba sobre as cabeças dos companheiros que não exitaram em usar o direito constitucional de greve, caiu como uma punição inaceitável a quem lutou por um acordo melhor para todos os colegas.

A indignação entre os grevistas é geral e as nossas confederações (CONTRAF/CUT E CONTEC) têm as condições materiais para mobilizar nacionalmente os bancários da Caixa e canalizar essa indignação para uma ação mais efetiva, em que se inclui, por que não, uma retomada da greve a fim de mostrar à Caixa que não toleraremos autoritarismos e derespeito aos direitos dos colegas.

Assim como tantos colegas pelo Brasil afora, espero que a Contraf/Cut e a Contec não fiquem só na divulgação de protestos, mas orientem seus sindicatos filiados a convocarem assembléias dos funcionários Caixa, em todo o país, para deliberarem sobre as deflagração de nova greve, agora visando que não haja desconto de nenhum dia de greve e nenhuma forma de punição aos colegas grevistas.

A passividade diante dessa CI seria a desmoralização dos que tem a coragem de lutar pelos seus direitos e reforçaria a posição dos fura-greves, que não têm coragem sequer de exercer seus direitos. A democracia seria a maior prejudicada.

PELA PRESERVAÇÃO DA HONRA DOS BANCÁRIOS DA CAIXA E DO MOVIMENTO SINDICAL BANCÁRIO.

att

Mauro Rodrigues de aguiar
delegado sindical
ag CEF Mogi das Cruzes/SP

27 outubro, 2008

Para bancários da CEF, suspensão da greve não significou aceitação da proposta

Moral elevada para as próximas batalhas

A base bancária da CEF, presente na assembléia de 24/10 em Mogi das Cruzes ficou tão indignada com a contraf, com o comando nacional, com a diretoria do sindicato, com a proposta da Caixa e com o fato de a maioria das assembléias ter se deixado derrubar pelas manobras das diretorias dos sindicatos e recuado da greve que na votação, cuja pergunta para votação foi "aceitação ou não da proposta" quando deveria ser "suspensão ou não da greve", (pois a votação sobre aceitação ou não já havia sido feita em assembléia anterior e rejeitada por 88 votos a 01) que, nessa última assembléia em Mogi, a "aceitação" da proposta obteve apenas 12 votos, enquanto que a rejeição da proposta obteve 09 votos e abstenções 31, ou seja a soma de rejeições e abstenções foi de 40 votos. Vale salientar que a assembléia esvaziada, com apenas 52 participantes se deveu à falta de perspectiva de muitos colegas que vinham freqüentando as assembléias anteriores, devido ao total boicote da greve na CEF por parte do sindicato e o resultado mais do que previsível da assembléia devido ao quadro nacional amplamente e tendenciosamente divulgado.

Nós funcionários da Caixa não tivemos vitória material com a proposta indigna que a Caixa, o governo lula e o pseudo-comando nacional nos impuseram, mas com certeza tivemos uma imensa vitória moral. O sindicato que temos, é claro, é a derrota moral em si mesmo; essa foi a convicção com que todos saímos da greve, de cabeça erguida para as próximas batalhas.

Forte abraço a todos os bravos e bravas grevistas da CEF e sigamos na luta, com a moral elevada, contra as mazelas do banco e pela derrubada das diretorias "pelegas" dos nossos sindicatos.


O passo a passo da traição na campanha salarial dos bancários 2008, repetição dos últimos anos.

As manobras na organização da Conferência Nacional dos Bancários e Congressos dos Bancos Públicos.
Os delegados representantes dos bancários para participarem da Conferência Nacional dos Bancários e Congressos Nacionais dos bancos públicos, no final de julho, instâncias que deliberam sobre a pauta de reivindicações, estratégias e calendário de atividades para a campanha salarial, não foram eleitos democraticamente em assembléias gerais de base;

Assembléias apenas para referendar as decisões da Conferência e Congressos dos bancos públicos.
Somente depois de definidas a pauta de reivindicações, estratégia da campanha e calendário das atividades da campanha na conferencia nacional e congressos específicos dos bancos públicos, a Contraf/CUT orienta seus sindicatos a convocarem assembléias gerais de base para simplesmente "referendar" o decidido naquelas instâncias antidemocráticas de deliberação.

Entrega da pauta de reivindicações, com grande pompa.
Após "referendada" nas assembléias mal convocadas e manipuladas, a pauta de reivindicações é entregue à fenaban e bancos públicos, em 13 de agosto em cerimônia com grande pompa.

A lavagem cerebral
Cumpridos os três primeiros passos da traição, vem a campanha de propaganda para induzir cada bancário e bancária a aceitar como seu a pauta de reivindicações, a mesa única da Fenaban, o calendário de atividades da campanha, etc, para cuja definição o bancário não teve a menor possibilidade de participação.

Reuniões secretas
Cada passo da trajetória da traição é minuciosamente discutido em reuniões a portas fechadas e assim os traidores fortalecem sempre mais seu domínio sobre os bancários para a condução da campanha salarial, de modo que essa condução se dê sem questionamentos por parte dos bancários;

Preocupação dos traidores não é com defesa dos bancários perante o poderio e ganância dos bancos, é como trair os bancários sem sofrerem muitas conseqüências.
Do início ao fim da trajetória da traição, o centro da preocupação dos traidores é como trair sem que os bancários percebam que estão sendo traídos, para que a CUT e o PT não tenham seus "honrados nomes" prejudicados perante os bancários e eleitores, apesar da traição.
Mas, aos bancários da CEF, as dissimulações das diretorias pelegas já não enganam mais, felizmente.

14 outubro, 2008

14.out.08 - QUADRO DA GREVE, segundo a Contec

GREVE POR TEMPO
INDETERMINADO nas seguintes bases sindicais:

Acre
Anápolis (GO)
Andradina (SP)
Alagoas
Alegrete (RS)
Amazonas
Araguari (MG)
Araxá (MG)
Apucarana (SC)
Araçatuba (SP)
Arapoti (PR)
Araranguá (SC)
Assis (SP)
Balneário Camboriú (SC)
Bagé (RS)
Barra do Garça (MT)
Barbacena (MG)
Barretos (SP)
Belo Horizonte (MG)
Bento Gonçalves (RS)
Brasília (DF)
Baixada Fluminense (RJ)
Bauru (SP)
Bayeux (PB)
Cabedelo (PB)
Cachoeira do Sul (RS)
Camaquã (RS)
Campina Grande (PB)
Campinas (SP)
Campos dos Goytacazes (RJ)
Campo Grande (MS)
Campo Mourão (PR)
Carazinho (RS)
Caruaru (PE)
Cascavel (PR)
Catanduva (SP)
Catolé do Rocha (PB)
Cajazeiras (PB)
Caxias do Sul (RS)
Ceará
Cia Norte (PR)
Cidade Gaúcha (PR)
Chapecó (SC)
Concórdia (SC)
Corélio Procópio (PR)
Corumbá (MS)
Criciúma (SC)
Cruz Alta (RS)
Curitiba (PR)
Dourados (MS)
Erechim (RS)
Espírito Santo
Feira de Santana (BA)
Florianópolis (SC)
Franca (SP)
Foz do Iguaçu (PR)
Garanhuns e Região (PE)
Governador Valadares (MG)
Goiás
Goiana (PE)
Guarapuava (PR)
Guarabira (PB)
Guaratinguetá (SP)
Guarulhos (SP)
Horizontina (RS)
Ijuí (RS)
Inhumas (GO)
Ipatinga (MG)
Irecê (BA)
Itaberaí (GO)
Itaperuna (RJ)
Itapuranga (GO)
Itabaiana (PB)
Itabuna (BA)
Itajaí (SC)
Itumbiara (GO)
Jacaraú (PB)
Jacobina (BA)
Jataí (GO)
Jequié (BA)
Joaçaba (SC)
João Pessoa (PB)
Jundiaí (SP)
Lageado (RS)
Lages (SC)
Laguna (SC)
Limeira (SP)
Lins (SP)
Litoral Norte (RS)
Loanda (PR)
Londrina (PR)
Mamanguape (PB)
Maranhão
Mato Grosso
Mari (PB)
Maringá (PR)
Marília (SP)
Mineiros (GO)
Mogi das Cruzes (SP)
Montes Claros e Região (MG)
Mossoró (RN)
Navirai (MS)
Niterói (RJ)
Novo Hamburgo (RS)
Oeste Catarinense (SC)
Palmares (PE)
Pará/Amapá
Paranavaí (PR)
Passo Fundo (RS)
Patos e Região (PB)
Patos de Minas (MG)
Pernambuco
Pelotas (RS)
Petrolina (PE)
Petrópolis (RJ)
Piauí
Poços de Caldas (MG)
Ponta Grossa (PR)
Porto Alegre (RS)
Presidente Prudente (SP)
Presidente Venceslau (SP)
Ribeirão Preto e Região (SP)
Rio Claro (SP)
Rio de Janeiro
Rio Grande (RS)
Rio Pardo (RS)
Rio Grande do Norte
Rio Tinto (PB)
Rio Verde (GO)
Rondônia
Rondonópolis (MT)
Rosário do Sul (RS)
Salvador (BA)
Santa Cruz do Sul (RS)
Santa Maria (RS)
Santa Rita (PB)
Santa Rosa (RS)
Santiago (RS)
Santo Cruz do Sul (RS)
Santo Ângelo (RS)
São Bento do Una (PE)
São Borja e Itaqui(RS)
São Carlos (SP)
São José dos Campos (SP)
São José do Rio Preto (SP)
São Leopoldo (RS)
São Luiz Gonzaga (RS)
São Miguel do Oeste (SC)
São Paulo
Santos
(SP)
Sapé (PB)
Sergipe
Sobral (CE)
Sorocaba (SP)
Sousa
(PB)
Sul de Minas (São Lourenço)
Taubaté (SP)
Teófilo
Otoni (MG)
Teresópolis (RJ)
Tocantins
Três Lagoas(MS)
Tubarão (SC)
Tupã (SP)
Uberaba (MG)
Uberlândia(MG)
Umuarama (PR)
Uruguaiana (RS)
Vacaria (RS)
Vale do Araranguá (PR)
Vale do Caí (RS)
Vale do Paranhana (RS)
Vale do Ribeira (SP)
Varginha e Região (MG)
Vitória da Conquista(BA)
Votuporanga (SP)
Zona da Mata e Sul de Minas (MG)

Se sua base está em greve e não está constando nesta lista, favor
informar por email contec@contec.org.br.

Diretoria
Executiva da CONTEC
2008 - CONTEC 50 ANOS

13 outubro, 2008

QUADRO DA GREVE HOJE, SEGUNDO A CONTEC

13.out.08 - Inf.08/1181 - QUADRO DA GREVE - ATUALIZADO ÀS 19H

GREVE POR TEMPO INDETERMINADO nas seguintes bases sindicais:

Acre

Anápolis (GO)

Andradina (SP)

Alagoas

Alegrete (RS)

Amazonas

Araxá (MG)

Apucarana (SC)

Araçatuba (SP)

Arapoti (PR)

Araranguá (SC)

Assis (SP)

Balneário Camboriú (SC)

Bagé (RS)

Barra do Garça (MT)

Barbacena (MG)

Barretos (SP)

Belo Horizonte (MG)

Bento Gonçalves (RS)

Brasília (DF)

Baixada Fluminense (RJ)

Bauru (SP)

Bayeux (PB)

Cabedelo (PB)

Cachoeira do Sul (RS)

Camaquã (RS)

Campina Grande (PB)

Campinas (SP)

Campo Grande (MS)

Campo Mourão (PR)

Carazinho (RS)

Caruaru (PE)

Cascavel (PR)

Catanduva (SP)

Catolé do Rocha (PB)

Cajazeiras (PB)

Caxias do Sul (RS)

Ceará

Chapecó (SC)

Concórdia (SC)

Corélio Procópio (PR)

Corumbá (MS)

Criciúma (SC)

Cruz Alta (RS)

Curitiba (PR)

Dourados (MS)

Erechim (RS)

Espírito Santo

Feira de Santana (BA)

Florianópolis (SC)

Franca (SP)

Foz do Iguaçu (PR)

Garanhuns e Região (PE)

Governador Valadares (MG)

Goiás

Goiana (PE)

Guarabira (PB)

Guaratinguetá (SP)

Guarulhos (SP)

Horizontina (RS)

Ijuí (RS)

Ipatinga (MG)

Irecê (BA)

Itaberaí (GO)

Itaperuna (RJ)

Itapuranga (GO)

Itabaiana (PB)

Itabuna (BA)

Itumbiara (GO)

Jacaraú (PB)

Jacobina (BA)

Jaú (SP)

Jataí (GO)

Jequié (BA)

Joaçaba (SC)

João Pessoa (PB)

Jundiaí (SP)

Lageado (RS)

Lages (SC)

Laguna (SC)

Limeira (SP)

Lins (SP)

Litoral Norte (RS)

Londrina (PR)

Mamanguape (PB)

Maranhão

Mato Grosso

Mari (PB)

Maringá (PR)

Marília (SP)

Mogi das Cruzes (SP)

Montes Claros e Região (MG)

Mossoró (RN)

Navirai (MS)

Niterói (RJ)

Novo Hamburgo (RS)

Oeste Catarinense (SC)

Palmares (PE)

Pará/Amapá

Paranavaí (PR)

Passo Fundo (RS)

Patos e Região (PB)

Patos de Minas (MG)

Pernambuco

Pelotas (RS)

Petrolina (PE)

Petrópolis (RJ)

Piauí

Piracicaba (SP)

Poços de Caldas (MG)

Ponta Porã (MS)

Porto Alegre (RS)

Presidente Prudente (SP)

Presidente Venceslau (SP)

Ribeirão Preto e Região (SP)

Rio Claro (SP)

Rio de Janeiro

Rio Grande (RS)

Rio Pardo (RS)

Rio Grande do Norte

Rio Tinto (PB)

Rio Verde (GO)

Rondônia

Rondonópolis (MT)

Rosário do Sul (RS)

Salvador (BA)

Santa Cruz do Sul (RS)

Santa Maria (RS)

Santa Rita (PB)

Santa Rosa (RS)

Santiago (RS)

Santo Cruz do Sul (RS)

Santo Ângelo (RS)

Santos (SP)

São Bento do Una (PE)

São Borja e Itaqui(RS)

São Carlos (SP)

São José dos Campos (SP)

São José do Rio Preto (SP)

São Leopoldo (RS)

São Luiz Gonzaga (RS)

São Miguel do Oeste (SC)

São Paulo

Sapé (PB)

Sergipe

Sobral (CE)

Sorocaba (SP)

Sousa (PB)

Taubaté (SP)

Teófilo Otoni (MG)

Teresópolis (RJ)

Tocantins

Três Lagoas (MS)

Tubarão (SC)

Tupã (SP)

Uberaba (MG)

Uberlândia (MG)

Umuarama (PR)

Uruguaiana (RS)

Vacaria (RS)

Vale do Araranguá (PR)

Vale do Caí (RS)

Vale do Paranhana (RS)

Vale do Ribeira (SP)

Varginha e Região (MG)

Vitória da Conquista (BA)

Votuporanga (SP)

Zona da Mata e Sul de Minas (MG)

Se sua base está em greve e não está constando nesta lista, favor informar por email contec@contec.org.br.

Diretoria Executiva da CONTEC

2008 - CONTEC 50 ANOS

12 outubro, 2008

Criar novo sindicalismo, SOB CONTROLE DA BASE...

Temos que lutar pela organização e participação ativa dos bancários para tirar as atuais diretorias "contraficutistasgovernistasneopelegas" dos nossos sindicatos. Enquanto essa condição não estiver clara na cabeça dos bancários e espraiada por todo o país, não vamos conseguir sequer vencer a primeira parte da luta que é nos livrar do peleguismo que tomou conta da CUT, e se aprofundou depois que o PT chegou ao governo central.

Sindicato tem que ter acima de tudo autonomia, coisa que nem a CUT jamais teve, e para que isso seja realidade, as chapas de oposição que forem derrotando as diretorias pelegas, têm que ter como primeira tarefa alterar os estatutos das entidades de modo a criar mecanismos internos que impossibilitem o atrelamento do sindicato a partidos políticos, para que nenhum partido que chegue ao governo possa monopolizar o controle sobre os sindicatos. Sindicato tem que ser sempre oposição a qualquer governo que chegue ao poder.

Antes do PT chegar ao poder e a CUT era oposição ao governo FHC, era questão de honra para a CUT lutar pela reposição das perdas que o governo Fernando Henrique vinha impondo aos bancários e às outras categorias. A mesa única tinha grande apoio dos bancários dos bancos públicos e, naquele contexto era uma boa estratégia para fortalecer a luta para elevar as reivindicações de reposição dos bancários dos bancos públicos ao patamar dos bancários privados que vinham tendo menos perdas que os bancários dos bancos públicos. Mas, quando o PT virou situação e levou consigo a CUT, simplesmente estes mudaram a antiga finalidade da mesa única e, sórdidamente não informaram aos bancários para melhor poderem se aproveitar do apoio dos bancários dos bancos públicos e impuseram-na, agora com a finalidade nefasta de rebaixar as reivindicações dos bancários dos bancos públicos e também dos privados.

Sendo assim, temos que promover uma grande campanha nacional por todos os meios de comunicação que pudermos ter acesso, incluindo orkut, e-mails e blogs para levar essa mensagem a todos o bancários.

30 setembro, 2008

TRAIÇÃO DA CONTRAF/CUT DIVIDE E ENFRAQUECE A GREVE DOS BANCÁRIOS

Terça-feira, 30 de Setembro de 2008
Bancários do Rio de Janeiro elegem representante para o Comando Nacional

A base do Rio de Janeiro está cansada de traições dos sindicalistas da CUT e resolveram tomar uma atitude: Elegeram um representante na assembléia para que representasse a base nas negociações.

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Bancários dão o troco ao golpe que o SEEB São Paulo deu na assembléia do dia 29

Depois do golpe da diretoria do sindicato dos bancários de São Paulo (leia texto neste blog) a categoria resolveu mostra que não aceita esse tipo de atitude baixa e resolveu dar um basta nas manipulações grosseiras e na falta de respeito dessa diretoria.

Cerca de 150 bancários compareceram ao sindicato para participar da assembléia que a diretoria resolveu desmarcar por conta própria e ainda falando que foi a decisão da assembléia do dia 29.

Esse número de bancários foi muito expressivo pela sabotagem que a diretoria promoveu. Com o pessoal se aglomerando na porta do sindicato, sem poderem entrar, o clima foi ficando tenso e foi com a pressão do pessoal que a diretoria resolveu abrir a porta para o pessoal entrar.

Foi então que se deu uma assembléia sem a participação da diretoria do sindicato. Foram feitas várias deliberações, mas a mais importante foi de se fazer uma nova assembléia na quinta feira (02/10) com ou sem o sindicato.

Esse é o preço que aquela diretoria vai pagar pelo desrespeito aos bancários.

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Assembléias do dia 30 aprovam continuidade da GREVE

O quadro de GREVE nacional deve ser mantido nesta quarta feira a partir das assembléias de Brasília, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Maranhão, Bauru, Bahia e Porto Alegre.

Porém é um quadro de divisão da categoria, pois SC, PR, SP, BH, ES, PE, CE e PI não estarão na greve. A maioria deles tem assembléias marcadas para o dia 07/10.

As bases que decidiram pela continuidade da GREVE estavam muito empolgadas pela força do movimento que há muito não se via.

Amanhã deverão ocorrer novas assembléias nos sindicatos que mantém a GREVE.

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Sindicato de São Paulo dá golpe na base

Na assembléia do dia 29 o presidente do sindicato não queria a greve por tempo indeterminado mas não quis contar os votos na assembléia dividida sobre parar 24 horas ou fazer greve.

A Oposição propôs um acordo de fazer a paralisação e uma assembléia no final do dia de hoje para avaliar o movimento nacional e votar uma possível continuidade do movimento caso fosse um quadro favorável.

O presidente do sindicato não queria contar os votos e concordou com a proposta da Oposição, marcando a assembléia para as 19 horas do dia 30.

Hoje, 30/09, o site e o jornal do sindicato saíram com a notícia de que a paralisação era só de 24 horas e que uma nova assembléia só sairia no dia 07/10. Ou seja, ele rompeu o acordo feito publicamente.

Mas isso não é o pior. O mais grave é que a diretoria publicou no seu site e no jornal, que eles é que haviam feito a proposta e que a Oposição é que não quis o acordo. E mais, que diante dessa recusa da Oposição foi votado por ampla maioria que haveria paralisação e nova assembléia só no dia 07/10.

Essa mentira pode até confundir os que não estiveram presentes na assembléia, mas para os 1.500 bancários que lá estiveram, é simplesmente abominável essa grosseira mentira da diretoria do sindicato.

É a CUT demonstrando sua prática sindical.

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Rio, Brasília, Maranhão, Rio Grande do Norte e Bauru seguem firmes na greve

A estes estados podem estar se somando TO, BA, RS, PA e Maringá que podem prosseguir na greve a partir das assembléias de hoje, principalmente na Caixa Federal onde a greve está mais forte.

Infelizmente, outras bases importantes estão sem possibilidade de discutir a continuidade da greve porque seus sindicatos não agendaram assembléias para hoje.

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Grande paralisação nacional dos bancários

No dia de hoje, 30/09, a categoria bancária realizou uma forte paralisação em todo o país. A mobilização teve inicio às 0 hora de ontem e foi decidida em assembléias que ocorreram em todas as bases sindicais.

A paralisação mais forte tem sido realizada na Caixa Econômica Federal, onde a participação atinge níveis altíssimos na maior parte do país. O Banco do Brasil também tem tido uma boa paralisação, mas com mais dificuldades, até por conta da truculência do Banco em vários lugares.

Os bancos privados é que estão com uma paralisação mais fraca, dependendo mais do apoio dos sindicatos. Mesmo assim, onde está havendo piquete há muita facilidade em parar o banco. A exceção é o Bradesco que está usando de interdito proibitório e polícia para bater duro nos bancários.

Em Curitiba o sindicato informou que foram fechados 141 locais envolvendo cerca de 8,5 mil bancários. Em São Paulo o sindicato informou que fecharam 220 locais com cerca de 10 mil bancários envolvidos.

Mas, estes números das entidades são duvidosos, principalmente os de São Paulo. A APCEF/SP informou que na capital paulista, só na Caixa Federal, foram paralisados 202 locais sendo 11 áreas meio e 191 agências.

Leia mensagens de bancários sobre assembléias no dia 29 em todo o país

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Informes dos Bancários de todo o país

Por uma questão de segurança dos colegas, vamos omitir o nome de quem escreveu os textos, porem reproduzimos na integra os comentários para que todos tenham uma maior clareza do que se passa Brasil à fora.

“Aquí no PI, cerca de 300 pessoas participaram da assembléia. No início o sindicato distribuiu um panfleto informando que Brasília e Rio paralisariam por 24h, seguindo orientação do comando. Fizemos uma sondagem com o povo que chegava antes da assembléia começar e a maioria estava querendo mesmo era greve por tempo indeterminado. Porém quando começaram as falações da diretoria do sindicato... Disseram que poderíamos até fazer greve por tempo indeterminado, pois havia esse clima nas unidades ( admitiram a vontade da categoria, de grevar a partir de amanhã.), mas teríamos que arcar com a responsabilidade desse ato, num tom ameaçador, já que estava prevista era paralisação de 24h. Disseram que nunca fizemos greve indeterminado na 1ª proposta dos banqueiros, que ficaríamos isoladas, pois os grandes centros não participariam e etc. etc. etc, e blá, blá, blá...cansaram a plenária com informes diversos... De nossa parte falamos da vitória dos metalúrgicos, da rentabilidade dos bancos, da crise financeira americana, que reflete também no Brasil e que essa demora na campanha pode dificultar mais ainda um acordo decente, etc. Quando vimos a reação do plenário propusemos greve por tempo indeterminado, com assembléias ao final de cada dia., para avaliarmos o quadro nacional manter ou suspender a greve, etc. De nada adiantou. Não marcaram sequer a próxima assembléia. Ficou tudo solto, do jeito que queriam, apenas aprovaram paralisação de 24h e pronto. Uma assembléia cheia de manobras.”


“Em Mogi das Cruzes a diretoria do sindicato deu um show deautoritarismo, foi bastante truculenta a ponto de querer impedir que aoposição expusesse a proposta de greve por tempo indeterminado.

Depois de muita discussão e a plenária já irritada foi que conseguimos, no grito,fazer com que a mesa concedesse apenas 2 minutos para defendermos a proposta de greve por tempo indeterminado.

A diretoria do sindicato conseguiu fazer com que a maioria dos presentes vissem a oposição como a causadora de todo o tumulto ocorrido na assembléia, quando na verdade nós não teríamos sequer a chance de falar se não tivéssemos nos imposto pelo grito, e a votação foigrande a favor da paralisação por apenas 24 horas cerca de 75 a 25.

O tempo já escasso de apenas dois minutos foi ainda foi atropelado porintervenções de diretores do sindicato e acabamos não tendo a chance depropor que nova assembléia fosse convocada para amanhã, acabando por ficarsem data definida para a próxima assembléia. Assim foi a assembléia aqui em Mogi das Cruzes”


“Informe de Porto Alegre :
CEF : Paralisação de 24 h com a assembléia às 19 h de amanhã com indicativo de greve por tempo indeterminado.
BB : Paralisação de 24 h aprovada por diferença de 09 votos contra a proposta de não paralisação feita pelos gerentes. Não tem assembléia marcada para amanhã.
Banrisul : paralisação até o meio-dia de amanhã com nova assembléia quinta, dia 02.
Privados: Não tinha ninguém na assembléia. O sindicato deverá fazer paralisações.”


“Em uma assembléia com mais de cem bancários, foi aprovado greve por tempo indeterminado aqui em Bauru... a cereja do bolo foi quando um cutista foi defender a greve de 24 horas e foi chamado de pelego por toda a assembléia (depois ele ficou tão perdido que votou pela aceitação do índice de 7,5%).
Amanhã faremos nova assembléia as 19 horas para reavaliar o movimento já que estamos com receio de uma rasteira dos contraficantes em nível nacional;
Abraços e até a vitória.”


“Aqui no Rio, a direção do Sindicato também apresentou a proposta de greve de 24 horas com assembléia no fim-do-dia, para avaliar o quadro nacional, etc. Evidente que eles só apresentaram esta proposta após sentir o clima da assembléia. Chegaram até a fazer uma crítica sobre o ritmo da campanha da Contraf.
Nossa proposta de greve por tempo indeterminado teve cerca de 65% dos votos da assembléia. A composição era CEF (60% ) e BB (40%). Com certeza a CEF será a vanguarda desta greve.
Amanhã precisamos que todos os locais que aprovaram greve de 24 horas busquem definir a manutenção da greve nas assembléias do final do dia.”


“Em assembléia aqui em Salvador, terminada agora a pouco, foi aprovada a proposta de GREVE amanhã em toda a categoria, com nova assembléia a noite para avaliar a continuidade do movimento.Como a assembléia estava bem dividida entre greve de 24 h e por tempo indeterminado, optamos por esse encaminhamento afim de garantir a continuidade da greve também da quarta-feira em diante...”


“Aqui em Belém foi parecido com Mogi das Cruzes. Em assembléia unificada, logo no início defendemos a convocação de assembléia pro dia seguinte para decidir a greve por tempo indeterminado. Eles distorceram a proposta, lembraram a ida ao TST na greve de 2004, nos atacaram e não nos deixaram mais falar, nem colocaram em votação nossa proposta, e ficou o sentimento de que nós éramos irresponsáveis e causávamos tumultos.
Mas ficou garantida a greve de 24 horas, assembléia no final do dia, e o jurídico do sindicato irá avaliar se há complicações em se prolongar a greve com o edital já publicado.”


“Em SP, tivemos um enfrentamento duro com a Articulação e a Intersindical, que inclusive atacou a Conlutas para defender a mesma política que a Articulação.
A assembléia foi dividida, cerca de 1.500 bancários presentes ouviram atentamente as intervenções, sendo que as da Articulação foram muito vaiadas, e depois se procedeu a votação por três vezes. Em nossa opinião a greve ganhava com uma pequena vantagem, mas a Articulação afirmava que quem ganhou foi a paralisação.
Nós havíamos feito uma proposta que saísse a greve no dia de amanhã e que votássemos isso por unanimidade e uma assembléia no final do dia para reavaliar o quadro nacional e a possibilidade de continuar.
A Articulação, diante da pressão da massa que queria a greve e com o abacaxi de não ter como encerrar a assembléia decretando a vitória para sua política, resolveu aceitar o acordo de parar amanhã com assembléia no final do dia.
A massa radicalizada, ficou irada quando eles propuseram nova assembléia para as 19:00 hs e a massa não aceitou, querendo uma assembléia mais cedo. Foi então que veio o tapetão e eles atropelaram todo mundo dizendo que quem tinha vencido foi a proposta de 24 horas e ponto.
Ao final os diretores saíram dizendo que não haveria assembléia amanhã e a massa foi ficando extremamente revoltada.”


“Companheiros, infelizmente no final da Assembléia em Fortaleza, com mais de 360 bancários, quando se encaminhava para aprovação da greve por tempo indeterminado, defendida por nós e outra da Intersindical diferentes e mais aplaudidas do que as 8 de defesa da paralisação de 24 horas, o sindicato manobrou e colocou o advogado para defender a ilegalidade da decisão que seria a aprovação da greve, por não ter sido comunicado no prazo de 72 horas no edital de convocação.

Desta forma, eles venceram este "round" por 60 a 40% e imediatamente encerraram a assembléia sem marcar nada para depois da paralisação nem prá amanhã nem depois.
Continuamos na luta e deveremos divulgar amanhã na base a necessidade de outra assembléia ainda esta semana.”


“Nossa assembléia aqui em Brasília reuniu cerca de 4.000 bancários, sendo cerca de 55% do BB e o 45% da Caixa (havia pouquíssimos bancários do BRB e de Privados). No geral, cerca de 35% de pessoal de agência e 65% de órgãos e DG.
A direção do Sindicato nos propôs novamente um acordo para não discutir greve de 24 horas versus greve por tempo indeterminado, para encaminhar apenas greve com assembléia para avaliar a continuidade amanhã.A maioria dos companheiros da oposição entendeu que deveríamos defender a greve por tempo indeterminado, o que fizemos em 3 das 6 falas abertas (eles defenderam 24 horas na primeira fala mas a partir da segunda já perceberam que seriam atropelados) .
A votação foi massiva, cerca de 80 a 90% da assembléia aprovou a greve por tempo indeterminado.”

Terror sindical sobre a base bancária na assembléia de Mogi

Em Mogi das Cruzes o autoritarismo e a truculência dos diretores do sindicato acabaram prevalecendo e, só depois de muita discussão a oposição bancária conseguiu o direito de falar por apenas dois minutos na assembléia. Os cerca de 100 bancários presentes ficaram indignados com o tumulto, mas a diretoria, falando todo o tempo e não permitindo a oposição falar e atribuindo a culpa pelo tumulto à oposição, acabaram convencendo a maioria dos bancários dessa inverdade.
Para conseguir os dois minutos fomos obrigados a reivindicar duramente e assim conseguimos que alguns bancários se manifestassem a nosso favor e então os diretores foram obrigados a ceder os dois minutos antes que a assembléia ficasse inviável. Mesmo os dois minutos foram constantemente interrompidos por diretores do sindicato inviabilizando uma boa argumentação na defesa da proposta de greve por tempo indeterminado e causando o esquecimento de fazermos a proposta de realização de óutra assembléia no dia seguinte, terminando sem que tenhamos nova assembléia marcada.

Quadro Nacional das Assembléias no dia 29

Até o presente horário temos informação de que passou paralisaçã o de 24 horas em Curitiba, PE e PI. A greve passou em Brasília, Rio, e CE, além dos 3 sindicatos (MA, RN e Bauru). Na BA o sindicato chamaou uma greve com assembleia ao final do dia para avaliar a situação nacional e resolver se continua ou não a greve.

Em SP, tivemos um enfrenatamento duro com a Articulação e a Intersindical, que inclusive atacou a Conlutas para defender a mesma política que a Articulação.

A assembleia foi dividida, cerca de 1.500 bancários presentes ouviram atentamente as intervenções, sendo que as da Articulação foram muito vaiadas, e depois se procedeu a votação por três vezes.

Na opinião do MNOB a proposta de greve ganhava com uma pequena vantagem, mas a Articulação afirmava que quem ganhou foi a paralisação.

O MNOB haviamos feito uma proposta que saisse a greve no dia de amanhã e que votassemos isso por unanimidade e uma assembleia no final do dia para reavaliar o quadro nacional e a possibilidade de continuar. A Articulação, diante da pressão da massa que queria a greve e com o abacaxi de não ter como encerrar a assembleia decretando a vitória para sua política, resolveu aceitar o acordo de parar amanhã com assembleia no final do dia.

A massa radicalizada, ficou irada quando eles propuseram nova assembleia para as 19:00 hs e a massa não aceitou, querendo uma assembleia mais cedo. Foi então que veio o tapetão e eles atropelaram todo mundo dizendo que quem tinha vencido foi a proposta de 24 horas e ponto.

Ao final os diretores sairam dizendo que não haveria assembleia amanhã e e a massa estramante revoltada.

Diante desse quadro, o que nos parece é que a situação de 2006 tende a se repetir, ou seja, começa uma greve nacional e SP fica de fora para entrar mais à frente. A diferença é que desta vez eles fizeram em cima de um desgaste muito grande para eles, pois toda avanguarda presente ficou muito revoltada.Vamos ver como sai a greve amanhã nas bases que votaram a greve e avaliar até o final do dia o que fazemos para as assembleias à noite.

25 setembro, 2008

TODOS À ASSEMBLÉIA NO DIA 29

O Sindicato dos Bancários de Mogi das Cruzes e Região convocou hoje a Assembléia para deliberarmos sobre os rumos da Campanha Salarial 2008.

A Assembléia está convocada para o dia 29, segunda-feira, as 18 horas em primeira chamada e 18:30h em segunda chamada, com qualquer número de participantes, na sede do sindicato à Rua eng. Eugenio Motta, 102 - centro.

Nessa Assembléia estará em discussão duas propostas: A proposta da Contraf/CUT de greve nacional de 24 horas no dia 30 e a proposta do MNOB - Movimento Nacional de Oposição Bancária de greve por tempo indeterminado.

Compareçam e vamos derrotar a política colaboracionista com os banqueiros e governo da Contraf/CUT de greve de apenas um dia. Temos que nos defender do peleguismo que tomou conta da CUT desde que o PT chegou ao poder.

NÃO À MESA ÚNICA DA FENABAM
NÃO AO SINDICALISMO "CHAPA BRANCA" DA CONTRAF/CUT E DA CONTEC
NÃO ÀS REIVINDICAÇÕES REBAIXADAS TIRADAS EM INSTÂNCIAS CADA VEZ MAIS ANTIDEMOCRÁTICAS

VIVA A LUTA DOS BANCÁRIOS

É GREVE POR TEMPO INDETERMINADO, A PARTIR DO DIA 30/09.

Greve SIM, mas por tempo indeterminado e não de um dia só e não como palanque eleitoral

Vamos sim fazer a greve, e não só no dia 30, mas A PARTIR DO DIA 30, POR TEMPO INDETERMINADO, porque precisamos e porque essa luta é nossa e só nossa, e não dos sindicalistas da contraf/cut. Mas, mando aqui um ALERTA, vamos fazer a greve com a convicção de não deixar que a usem de palanque político para as próximas eleições municipais; porque, me parece que é isso que os "AMIGOS DO REI" da Contraf/CUT(PT) querem, uma vez que estão propondo apenas uma paralisação de um dia, no dia 30. Não vamos deixar que eles nos usem de massa anencéfala.



PORTANTO, A ÚNICA FORMA DE EVITARMOS SER USADOS É VOTARMOS NAS ASSEMBLÉIAS CONTRA A PROPOSTA DA CONTRAF DE PARALISAÇÃO DE UM SÓ DIA E A FAVOR DA GREVE POR TEMPO INDETERMINADO.



SE A GREVE FOR DE UM SÓ DIA, SERÁ UM BELO PALANQUE ELEITORAL PARA POLÍTICOS OPORTUNISTAS.



À LUTA, BANCÁRIOS, COM ESSA CONSCIÊNCIA!

01 setembro, 2008

Mudança no abaixo assinado contra o novo PCS da Caixa

Colegas e Companheiros da Caixa Econômica Federal

Cancelei o endereço onde estava hospedado o abaixo assinado contra o
PCS 2008 da CEF e criei um novo, com um novo texto, mais enxuto e
melhor elaborado.

O endereço do novo abaixo assinado na internet é
http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/1194. Entendo que não
haverá nenhum prejuízo esse cancelamento porque o antigo não havia
sido divulgado amplamente e, portanto, poucas pessoas estavam sabendo
da existência do mesmo.

Por favor, acessem, assinem e principalmente divulguem o máximo que
puderem aos colegas na Caixa.

Este abaixo assinado tem o objetivo de ser mais que uma simples
manifestação de discordância com as regras do novo PCS, mas também, um
documento de preservação de direitos perante a justiça do trabalho aos
colegas que aderiram ao novo PCS.

abraços a todos

Mauro Rodrigues de Aguiar
delegado sindical
ag. Mogi das Cruzes/SP

Segue abaixo o teor do novo abaixo assinado que está no site.

Nós, abaixo assinados, funcionários da Caixa Econômica Federal,
repudiamos o conteúdo e a forma como foi imposto o novo modelo de
Plano de Cargos e Salários, em especial, as cláusulas que obrigam os
participantes do Plano de Benefícios da FUNCEF Reg/Replan a aderirem
ao plano de saldamento do mesmo como condição inegociável para adesão
dos funcionários ao novo PCS e as cláusulas que impõem aos
funcionários a renúncia a ações judiciais referentes aos PCS 89, 98 e
o Atual.

Sendo assim, queremos deixar claro que reservamo-nos o direito de
entrar com ações judiciais a qualquer tempo, independentemente de
aderirmos ou não ao novo PCS, com base no preceito constitucional
inserido no artigo 5º, inciso XXXVI ("a lei não prejudicará o direito
adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada") e no artigo 468
da Consolidação das Leis do Trabalho ("nos contratos individuais de
trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo
consentimento, e, ainda assim, desde que Não resultem, direta ou
indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da
cláusula infringente dessa garantia).

29 agosto, 2008

BANCÁRIOS AVANÇAM COM MNOB NA CAMPANHA SALARIAL

Os bancários do RN decidiram, por unanimidade, defender de forma intransigente, na Campanha Salarial 2008/2009, a pauta de reivindicações aprovada pelo Movimento Nacional de Oposição Bancária (MNOB). Em assembléia realizada quarta-feira, 6 de agosto, a categoria desautorizou a CONTEC e a CONTRAF/CUT a negociar e/ou assinar acordos em nome da base do RN.

Além disso, os bancários também apresentaram aportes às pautas específicas de reivindicação, que serão encaminhadas para Bauru, que deverá acrescentar na minuta.

Dessa forma, os trabalhadores ratificaram em assembléia o que a categoria já havia deliberado no Encontro Estadual dos Bancários e no Encontro Nacional do MNOB.

Lançamento

Nesta sexta-feira, o Sindicato dos Bancários lança oficialmente a Campanha Salarial 2008/09 em Natal. O ato público ocorre a partir das 9h em frente a agência Potiguar da CAIXA, localizada no Centro. Na ocasião, a direção do Sindicato oferece um café da manhã à população e aos bancários.

Na Campanha deste ano, a categoria vai lutar por um reajuste de 31,34% para todos os bancos mais a reposição integral das perdas sofridas em cada Banco público. As perdas foram calculadas pelo Dieese e estão acumuladas de julho de 1994 até setembro de 2008.

24 agosto, 2008

Abaixo-Assinado: Abaixo-assinado sobre o Novo PCS da Caixa Econômica Federal:

Nós, abaixo assinados, funcionários da Caixa Econômica Federal, RESERVAMO-NOS O DIREITO DE ENTRAR COM AÇÕES JUDICIAIS, INDEPENDENTEMENTE DE ADERIRMOS OU NÃO AO NOVO PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS, com base no preceito constitucional inserido no artigo 5º, inciso XXXVI ("a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada") e no artigo 468 da Consolidação das Leis do Trabalho ("nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e, ainda assim, desde que Não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente dessa garantia"), por não concordamos com o conteúdo do Novo Plano de Cargos e Salários da Caixa, bem como com a forma como foi imposta a sua aprovação nas assembléias. Em especial, discordamos das cláusulas restritivas de direitos incluídas no Plano, que obrigam os participantes do plano de benefícios da FUNCEF - Reg/Replan - a saldarem o mesmo e das cláusulas que impõem aos funcionários a renúncia a ações judiciais referentes aos Planos de Cargos e Salários como pré-requisitos para adesão ao novo PCS, por serem inaceitáveis e ilegais.

Dados adicionais:
Endereço para divulgação: http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/1122

19 agosto, 2008

Parecer jurídico PCS Caixa

Companheiros e companheiras,

Na qualidade de advogado da ANPAF esclareço que a Associação está disponibilizando o seu departamento juridico para a promoção de ações individuais visando galgar medidas liminares para impedir a migração do REG/REPLAN para o novo plano de previdência complementar, como condição para o empregado CAIXA ser inserido no novo plano de cargos de salários.

Também, estamos disponibilizando o departamento jurídico para promover ações judiciárias, com pedidos de medidas liminares, para se aderir ao novo plano de cargos e salários sem a renúncia dos direitos derivados dos planos de cargos e salários de 1.988 e 1.998.

Como o caso requer rapidez, esclareço, desde logo, que os documentos necessários para a interposição da ação estão disponíveis no sítio eletrônico da ANPAF http://www.anpafcef.org.br/.

Saudações, em anexo, o meu parecer.

Sergio Augusto.

I.- A QUESTÃO EM ANÁLISE
A Caixa Econômica Federal, através da norma OC DIRHU 009/1.988, criou o Plano de Cargos e Salários – PCS 88/89, com o objetivo de acompanhar as alterações ocorridas na Empresa desde 1.967 (vide a introdução inserida no PCS de 1.988).
No ano de 1.998, a CAIXA promoveu alterações no Plano de Cargos e Salários originário, com a justificativa de se ajustar no mercado globalizado (vide a introdução inserida no PCS de 1.998).
Atualmente, a CAIXA divulgou a proposta para a edição do novo plano de cargos e salários, além do que, celebrou um aditivo ao Acordo Coletivo de Trabalho 2.007/2.008 com a CONTEC, com o objetivo de implementar o que chama de ESTRUTURA SALARIAL UNIFICADA 2.008.
Pela Nova Estrututa Salarial Unificada 2.008, a CAIXA está condicionando a migração dos empregados vinculados ao REG/REPLAN para o novo Plano de Previdência Privada, além do que, está se dispondo a pagar uma quantia variável em dinheiro, a título de indenização, em detrimento a renúncia de direitos e ações judiciárias derivadas dos planos salariais de 1.988 e 1.998.
II.- A ANÁLISE JURÍDICA
II.1.- OS PARTICIPANTES DO REG/REPLAN
Em relação aos participantes do REG/REPLAN, no meu entendimento, os mesmos não se encontram obrigados a migrar para o novo plano de previdência privada, para a partir de então, sejam inseridos na chamada Estrututa Salarial Unificada 2008.
E, isto porque, os empregados da CAIXA e associados à FUNCEF encontram-se vinculados aos PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DE 1.988 E 1.998, independente da vinculação do seu plano de contribuição de previdência complementar junto a FUNCEF.


Em verdade, a iniciativa da CAIXA corresponde a continuidade de toda a pressão que os seus empregados sofreram desde o ano de 2.006, para migrar do plano REG/REPLAN para o novo plano junto a FUNCEF, visando, com isto, reduzir o valor das suas contribuições, na qualidade de patrocinadora.


É certo que, mesmo diante das inúmeras pressões e ameaças veladas, inúmeros participantes do plano REG/REPLAN não aderiram ao Novo Plano, permanecendo, assim, desde o ano de 2.006, vinculados ao plano originário, na modalidade de Benefício Definido.


Decorrido, cerca de dois anos, a CAIXA retornou a pressionar os empregados vinculados ao plano REG/REPLAN para aderirem ao Novo Plano de previdência privada na modalidade do CD (Contribuição Definida), sob pena de não serem integrados no Novo Plano de Cargos e Salários.


O procedimento da CAIXA, no entanto, juridicamente, não tem respaldo jurídico, visto que, as regras estabelecidas no plano REG/REPLAN, as quais os empregados da CAIXA aderiram quando da admissão no emprego, integram o contrato de trabalho para todos os fins legais, tornando-se ato jurídico perfeito e direito adquirido, não podendo ser remansadas ou suprimidas. Aplicam-se à espécie o preceito constitucional inserido no Artigo 5º, Inciso XXXVI (“a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada”) e a norma infraconstitucional inserida no Artigo 468 da Consolidação das Leis do Trabalho (“nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e, ainda assim, desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.”).


Veja-se, portanto que uma coisa é o plano em que o empregado da CAIXA aderiu perante a FUNCEF. OUTRA COISA É QUE A VINCULAÇÃO DO EMPREGADO DA CAIXA JUNTO À FUNCEF NÃO ESTÁ PREVISTO DE FORMA TEXTUAL NOS PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DATADOS DE 1.988 E 1.998.


Logo, são duas coisas distintas: o plano de previdência privada em que o empregado está vinculado junto a FUNCEF; e o enquadramento do empregado da CAIXA junto aos Planos de Cargos e Salários. Em relação aos Planos de Cargos e Salários não se têm uma única linha em que vincula os empregados as suas adesões aos planos de previdência privada.


Aqui, cumpre valorar que, nas relações empregatícias, a aplicação do Direito deve se ater à função social do contrato, que, por seu turno, privilegia o ato jurídico perfeito, o direito adquirido e o alcance social das obrigações patronais, evitando, assim, os abusos que ocorrem dia-a-dia, incluindo os atos discriminatórios.


INEXISTINDO, conforme visto, MENÇÃO DA VINCULAÇÃO DO PLANO DE PREVIDÊNCIA PRIVADA COM OS PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DE 1.988 E 1.998, TEM-SE QUE, O ATO DA CAIXA DE CONDICIONAR A INTEGRAÇÃO DO EMPREGADO AO NOVO PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS EM DETRIMENTO A SUA PARTICIPAÇÃO NO REG/REPLAN VIOLA, também, O PRINCÍPIO DA IGUALDADE.


Com efeito, o empregado que está vinculado ao plano REG/REPLAN não pode ser tratado de forma diferente aquele que aderiu ao Novo Plano de Previdência Privada, pois, o que os une é a relação de emprego com a Caixa Econômica Federal e não as suas vinculações perante a FUNCEF.


Ante o princípio da igualdade ora invocado, a CAIXA NÃO PODE tratar de forma diferente os seus empregados em face das suas vinculações com a FUNCEF. A FUNCEF, diga-se de passagem, não é empregadora, tem autonomia jurídico-econômico em relação aos planos que administra e não gerencia o contrato de trabalho de cada um deles, sob pena de violação, ainda, dos princípios que regem o chamado Estado Democrático de Direito previstos no Artigo 1º, Incisos III (dignidade da pessoa humana) e IV (valor social do trabalho) e Artigo 3º, Inciso IV (promover o bem de todos, sem quaisquer formas de discriminação), ambos da Constituição Federal.


E mais: não existe previsão legal, no sentido de que o empregado deve se desvincular do plano de beneficio definido junto a Fundação de Previdência Privada, para que, possa ascender no cargo junto ao empregador ou para que possa ser inserido no novo plano de cargos e salários. Logo, está sendo afrontadas as normas previstas no Artigo 5º., Inciso II da Constituição Federal.


O procedimento da CAIXA se constitui, portanto, como discriminatório, o que, no âmbito do direito internacional não se tem respaldo, conforme se depreende do disposto no Artigo 1º da Convenção n. 111 da Organização Internacional do Trabalho.


Posto tudo, concluo que, sob qualquer ângulo de análise, a Caixa Econômica Federal não pode exigir que o empregado migre do plano REG/REPLAN vinculado à FUNCEF para, a partir de então, aderir ao Novo Plano de Cargos e Salários, sob pena de violação das normas constitucionais e infraconstitucionais acima invocadas.


LOGO, O EMPREGADO DA CEF VINCULADO AO REG/REPLAN PODE INGRESSAR COM UMA AÇÃO JUDICIÁRIA POSTULANDO A CONCESSÃO DE MEDIDA LIMINAR PARA QUE SEJA INSERIDO NO NOVO PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS, SEM A NECESSIDADE DE MIGRAR PARA O NOVO PLANO DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR.


ADEMAIS, CARACTERIZADO O ATO DE DISCRIMINAÇÃO, PODE SER POSTULADA UMA INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL.

II.2.- A CHAMADA RENÚNCIA DE DIREITOS


A Caixa Econômica Federal, ao elaborar o novo Plano de Cargos e Salários está disponibilizando um valor variável entre R$500,00 e R$10.000,00 a titulo indenizatório, para quitação dos direitos e ações judiciais relativos aos PCS anteriores (1.988 e 1.998).


Em primeiro lugar, ALERTO QUE O EMPREGADO CAIXA NÃO DEVE OPTAR PELO RECEBIMENTO DA INDENIZAÇÃO VARIÁVEL EM DETRIMENTO AOS DIREITOS DERIVADOS DOS PLANOS DE CARGOS E SALÁRIOS DE 1.988 E 1.998, pois, para se anular referida opção na Justiça do Trabalho, tem que se provar que houve vício de consentimento, na forma de coação velada ou explicíta.


Ademais, a possibilidade de renúncia foi inserido em sede de aditivo ao acordo coletivo de trabalho, isto é, a Justiça do Trabalho pode entender que o empregado foi tutelado pela CONTEC e Sindicatos de base, não havendo, portanto, do que se falar em anulação da cláusula, o que, em tese, ratifica a renúncia do direito.


Não obstante as questões acima suscitadas, esclareço que, se porventura, o empregado CAIXA já aderiu ao plano com o recebimento da indenização variável, poderá alegar na Justiça do Trabalho que houve violação das normas inseridas nos Artigos 9º. e 468 da Consolidação das Leis do Trabalho.


Por outro lado, poderá alegar que o Sindicato e a Confederação não podem renúncias de direitos individuais e muito menos flexibilizar o alcance das normas protetoras do trabalho.


Independente da hipótese de ingresso na Justiça do Trabalho, para anular eventual adesão ao pagamento indenizatório, REITERO QUE, O EMPREGADO CAIXA NÃO DEVE OPTAR PELO RECEBIMENTO DA INDENIZAÇÃO VARIÁVEL EM DETRIMENTO AOS DIREITOS DERIVADOS DOS PLANOS ANTERIORES, COM NOTORIEDADE, O DIREITO DE RECEBER AS PROMOÇÕES POR MERECIMENTO.


Ademais, querendo, poderá, desde logo, ingressar em Juízo, postulando o pagamento de todas as diferenças de salários, férias, 13º. Salários, FGTS, licenças, horas extras e todas as demais verbas quitadas e consignadas nos recibos de salários em face do direito de receber as progressões por merecimento que não foram concedidas pela CAIXA, no tempo e modo, conforme estabelecido pelo PCS de 1.988 e 1.998.


Observo que, se a CAIXA está se predispondo a pagar determinado valor é porque bem sabe que descumpriu de forma contumaz o Plano de Cargos e Salários anteriores, e portanto, existindo o descumprimento de tais regras, o empregado pode exigir judicialmente o cumprimento das obrigações inadimplidas independente de aderir ao novo plano de cargos e salários. Repita-se: o mesmo pode ser inserido no novo plano de cargos e salários e pari-passu exigir judicialmente os direitos até então inadimplidos, bastando, para tanto, postular uma medida liminar.


Estou à disposição para novos esclarecimentos.


São Paulo, agosto de 2.008.



Sergio Augusto Pinto Oliveira

OAB/SP 107427

24 julho, 2008

Nenhuma confiança nos sindicalistas da Contraf/CUT

Colegas
Comentando a matéria abaixo: duvido que eles encontrem um só bancário de base que defenda a reivindicação merreca de 13,23% na campanha salarial deste ano. A alta nos preços dos alimentos nos últimos 12 meses passou de 24% no estado de São Paulo, segundo o DIEESE; sem contar que eles (os sindicalistas governistas da CUT) se recusam a discutir um plano de reposição de perdas salariais durante a vigencia do plano real que nos bancos privados passa de 30%, e nos bancos públicos chegam a passar de 100%.
Todos ao Encontro Nacional promovido pelo Movimento Nacional de Oposição Bancária que acontecerá no próximo sábado 26/07, a partir das 9 horas à Rua Bento Freitas, 71 (metrô República).
NENHUMA CONFIANÇA NOS SINDICALISTAS DA CONTRAF/CUT.

Oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região
Blog: http://oposicaobancariamogi.blogspot.com
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21/07/2008
Bancários de São Paulo defenderão índice de reajuste de 13,23% na Conferência Nacional
Os representantes dos 15 sindicatos filiados à Federação dos Bancários do Estado de São Paulo (Fetec/CUT-SP) - cerca de 400 delegados - estiveram reunidos na 10ª Conferência Estadual dos Bancários, em 19 de julho, para definir as propostas a serem levadas à Conferência Nacional, que acontecerá entre os dias 25 e 29 deste mês e definirá os eixos da Campanha Salarial 2008.
Um dos principais itens aprovados no encontro, ocorrido na capital, foi o índice a ser reivindicado na Campanha Salarial: 13,23%, que se refere à inflação de 7,83%, projetada para o período de setembro de 2007 a agosto de 2008, mais aumento real de salário.
Os delegados também definiram propostas para os eixos emprego e remuneração, além de estratégias que serão utilizadas pelos trabalhadores do ramo financeiro durante as negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).

• Emprego
O cumprimento da jornada de trabalho, a redução da jornada para cinco horas - com dois turnos e ampliação do horário de atendimento bancário - e a garantia de emprego estiveram em pauta, além da discussão sobre a contratação de mais empregados, com estabelecimento de um efetivo mínimo para o atendimento, em especial nas agências.

• Remuneração
Na mesa que tratou a remuneração, os delegados priorizaram algumas reivindicações, como: valorização do piso da categoria - levando em consideração o mínimo estabelecido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) de R$ 2.072 para o ingresso de escriturários - e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) maior.
Foi proposto, também, um Plano de Carreira e Salários para todos os bancários - funcionários de bancos públicos ou privados.
Para a cesta-alimentação e o vale-refeição, definiu-se que o reajuste a ser reivindicado será maior, já que a inflação no preço dos alimentos está mais elevada em relação a outros indicadores.
Na discussão da contratação da remuneração total, foi aprovada uma estratégia de incorporação das parcelas da remuneração variável à remuneração fixa do trabalhador.

• Estratégias
Os participantes da Conferência Estadual deliberaram pela manutenção da Campanha Nacional Unificada, com mesas concomitantes para debate de questões específicas e a unidade do Comando Nacional, convidando todas as Centrais Sindicais a comporem a mesa de negociação com a Fenaban.
A delegação paulista para a 10ª Conferência Nacional dos Bancários será composta de 239 delegados, todos eleitos durante o encontro.“A união de todos os bancários será determinante para a construção de uma Campanha Salarial vitoriosa” - lembrou o diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto. “A Conferência Nacional dos Bancários, agora, definirá todos os patamares a serem alcançados por meio de luta e mobilização dos empregados na Campanha Salarial” - concluiu.

22 julho, 2008

Boletim do Movimento Nacional de Oposição Bancária (MNOB)

Encontro Nacional discute reivindicações

No próximo dia 26/07 será realizado em São Paulo um Encontro Nacional de Bancários organizado pelo MNOB, com apoio dos sindicatos do Maranhão, Rio Grande do Norte e Bauru, além das Oposições de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Ceará, Pará e Amapá, Curitiba, Piauí e outras.

Este Encontro discutirá a Campanha Salarial e preparará uma pauta de reivindicações.

Todos os anos, a CUT apresenta uma pauta rebaixada bem ao gosto dos banqueiros. Os lucros dos bancos dispararam, mas os bancários amargam perdas desde a implantação do plano real em julho/94. Para repor estas perdas seria necessário um reajuste de 30,56% para os bancários do setor privado (Fenaban); 91,18% para os do BB e 102,91% para os da CEF.

Para conquistar a reposição integral das perdas é necessário uma grande campanha salarial para dobrar os banqueiros e o governo dentro de uma perspectiva socialista.

Por isso a idéia é que a categoria possa ter uma outra proposta de pauta para ser apresentada nas assembléias como alternativa a da CUT. A pauta que será discutida terá, entre outras, as seguintes propostas:

- 30% de reposição de perdas para todos;

- Não à mesa única;

- Isonomia de salário e de direitos;

- Contra o trabalho gratuito, defesa da jornada de seis horas;

- Contra as privatizações, defesa dos bancos públicos;

- Não à remuneração variável;

- Estabilidade no emprego;

- Não ao assédio moral;

- Piso salarial para área gerencial;

- Delegado sindical em todos os bancos.



Encontro Nacional dos Bancários, dia 26/07, a partir das 9 horas, na Casa do Professor, na Rua Bento Freitas, 71 (Metrô República), São Paulo.



Não a Mesa Única!

Queremos negociações específicas

Desde 2003 a CUT se recusa a negociar diretamente com o BB e a CEFe obriga a categoria a negociar numa mesa única com bancos privados e públicos.

Isso prejudica tanto os bancários do setor privado como os do público.

O governo quer destinar os lucros dos bancos públicos para o superávit primário. Na negociação pressiona para que o reajuste se limite à inflação e para que não se discuta a reposição das perdas acumuladas.

Este é um dos fatores que dificulta que os bancários do setor privado obtenham índices de reajuste acima da inflação.

A CUT esconde o BB e a CEF atrás da Fenaban para não negociar. O fim da mesa única colocará a luta diretamente com os bancos públicos e ampliará a chance de conquistar a reposição e a isonomia.



PLR linear para todos

Todos os bancários têm direito à PLR por igual, já que todos trabalharam para o resultado do banco. O valor da PLR pode ser bem maior do que a CUT tem negociado nos últimos anos.

Pela lei é possível conseguir uma PLR de até 25 % do lucro da empresa. Esse índice distribuído linearmente resulta em uma PLR superior a dez mil reais na maioria dos bancos e para todos os bancários.

Também é necessário um piso de PLR equivalente à média geral dos bancos.



Inflação cresce!

Precisamos de "gatilho" para proteger os salários

Segundo um estudo do DIEESE, os trabalhadores que recebem até 3 salários mínimos são os que mais sofrem com o aumento dos alimentos.

Enquanto o índice variou em 7,83% para esse extrato, para os que ganham de 3 à 10 salários minímos a variação foi de 6,59%. Já para os que ganham mais de 10 salários minímos o índice é de 4,99%. Logo, perdem os que ganham menos, ou seja, a maioria da categoria.

Por outro lado, com a inflação atingindo índices mais elevados, chegando aos dois dígitos, é preciso proteger os salários, pois não é possível ficar com reajuste só uma vez por ano.

A Oposição propõe que seja negociado um gatilho que aumente automaticamente os salários toda a vez que a inflação chegar a 5 %.



Respeito à jornada de 6 horas para todos

A maioria dos bancários trabalha mais de 6 horas por dia. A lei determina que a jornada da categoria é de 6 horas, mas nenhum banco respeita isso.

Com sobrecarga de trabalho, assédio moral, metas inalcançáveis e uma jornada estendida, os bancários estão adoecendo. E quando adoecem, os bancos demitem ou discriminam e retiram comissão.

Por esta razão é muito importante garantir o direito à jornada de 6 horas para todos. Além de ser um direito, faz bem à saúde.




Faça parte deste movimento e dê sua sugestão para a pauta de reivindicações. Entre no Blog www.mnob.blogspot.com e acesse a proposta de pauta para a CEF, BB e Fenaban; se tiver sugestões envie no próprio Blog



Nossa Caixa

Governo Serra junta-se ao Lula para acabar com o último banco público de São Paulo



Depois da privatização do Banespa, o estado de São Paulo ficou apenas com a Nossa Caixa para financiar as obras públicas, e realizar serviços para a populção mais carente e os pequenos empresários.

Agora, o governo Serra está tentando liquidar esse último banco repassando a Nossa Caixa para uma fusão ao BB. Uma política que implica em o governo Lula conceder financiamento do BNDS para a privatização da CESP (Companhia Energetica de São Paulo), que foi a leilão duas vezes e não obteve sucesso em sua venda.

Lula concordou com o acordo e agora o PT e o PSDB trabalham juntos pela privatização da CESP e fusão da Nossa Caxia ao BB.

Os funcionários da Nossa Caixa se reuniram no último sábado dia 12/07, para debater sobre isso. Foram cerca de 3.000 bancários de todo o estado que compareceram para fazer esse debate.

O pessoal da CUT tinha a proposta de discutir apenas a questão dos direitos dos trabalhadores, defendendo que o banco continuasse público, mas não deixando claro que deveria continuar como Nossa Caixa. No fundo o que eles defendiam era que a questão da incorporação pelo BB não teria problema se não houvesse perdas para os trabalhadores.

Foram flagorosamente derrotados pelos fundionários da Nossa Caixa que exigiram a defesa do banco como público e do estado de São Paulo, ou seja, nada de fusão ou privatização.

Votou-se um calendário de luta, mas a CUT não está respeitando esse calendário e nem sequer o divulgou ainda.



Dirigente da Conlutas é demitido

Reintegração de Dirceu Travesso Já!

Dentro da muitas demissões que o governo Serra já fez na Nossa Caixa, há uma em especial que precisa ser debatida pela categoria e todos os trabalhadores.

A demissão do bancário Dirceu Travesso, o Didi, lider da Oposição e direção da Conlutas, é uma afronta ao direito de organização sindical garantida pela lei de centrais sindicais.

Várias entidades sindicais já manifestram o repúdio a essa demissão e a Câmara Municipal de São Paulo e a Assembléia Legislativa, já aprovaram moção pela reintegração do Didi.

O MNOB propõem que se contrua uma grande luta pela reintegração do Didi e de todos os demitidos. Não podemos deixar que Serra ataque os tabalhadores desse jeito.

Esperamos que a Contraf/CUT e seus sindicatos divulguem o calendário de lutas do encontro dos fundionários da Nossa Caixa e encaminhem a luta.



Congresso fortalece Conlutas

Três mil delegados participaram do congresso da Conlutas. A crise econômica internacional e a resistência dos trabalhadores em todo o mundo dominaram o debate no primeiro dia. Depois foi discutida a situação dos trabalhadores brasileiros e latinoamericanos. Entre as propostas votadas está a unificação das campanhas salariais e a luta pelo gatilho salarial.

A Conlutas é uma entidade jovem que já conta com a participação dos melhores lutadores e lutadoras em todo o país. Estiveram presentes os grevistas dos Correios, os funcionários da REVAP (Petrobrás de São José dos Campos), da construção civil de Fortaleza, professores da Apeoesp/SP, entre outros.

Os bancários também estiveram presentes com 80 delegados de 10 estados e debateram os rumos da campanha salarial.

Após o Congresso, foi realizado o Encontro Latino Americano e Caribenho. Ele foi um marco na organização internacional dos trabalhadores e contou com a presença de representantes de 21 países da América Latina, da Europa e EUA.

"Com a Conlutas cresce a organização dos trabalhadores para lutar por um mundo melhor, um mundo socialista" declarou Wilson Ribeiro do MNOB.



Terceirizados conseguem uma grande vitória na Petrobrás

Após uma greve de mais de 30 dias, os trabalhadores da REVAP, de São José dos Campos, obteveram uma grande vitória. Conquistaram um reajuste que chegou aos 20%.

A luta foi difícil, pois além da intransigência da Petrobrás, também enfrentaram a traição do sindicato que é dirigido pela CUT. O presidente do sindicato foi tão pelego que a categoria nem quiz mais que o sindicato dirigisse a greve. A Conlutas acabou ajudando os trabalhadores a organizar a greve.

Essa vitória é importante para demonstrar que a luta pode conquistar e que mesmo com um sindicato pelego, é possível os trabalhadores se organizarem por fora e irem à luta.

Quando fechávamos este jornal, recebemos a notícia de que a REVPA estava demitindo os lideres da greve quando os trabalhadores voltaram ao trabalho. Isso mesmo com o acordo assinado e estabelecendo um garantia de 90 dias de estabilidade.

Como se vê o governo Lula não cumpre os acordos que faz com os trabalhadores. Não é a primeira vez que isso acontece, várias categorias do funcionalismo público federal já passaram por essa experiência com Lula.

Mas, as notícias que temos é que a greve havia sido retomada na REVAP. Este é o caminho dos trabalhadores.



Entre em contato conosco: oposicaobancaria@yahoo.com.br ou www.mnob.blogspot.com

15 julho, 2008

CEF: PCS 2008, SEM FUTURO

PCS 2008, sem futuro.

Temos agora pelo menos 3 Planos de Cargos e Salários vigorando na mesma empresa, o PCS 89, o PCS 98 e o PCS 2008.
Quem não aderir ao PCS 2008 continuará no PCS 89 (escriturários = cargo em extinção) e no 98 (técnicos bancários = funcionários que fazem as mesmas tarefas dos escriturários, porém com direitos inferiores aos destes).
Se manterá a discrepância entre escriturários e técnicos bancários, mesmo no novo PCS.
Técnicos Bancários e Escriturários que aderirem ao PCS 2008 progredirá 2,35% em seu salário a cada dois anos. No PCS 98 a progressão era de 1,84% a cada ano, ou seja, o TB que aderir ao PCS 2008 progredirá menos que os 1,84% ao ano do PCS 98, além do que, terão que trabalhar pelo menos 96 anos para chegar ao teto na escala de promoções por tempo de serviço, uma vez que são 48 níveis até chegar ao topo, com a promoção por tempo de serviço a cada dois anos.
Os escriturários que aderirem ao PCS 2008 ficarão na seguinte situação: Todos os escriturários já têm no mínimo dez anos de tempo de serviço na Caixa, restam-lhe, portanto, no mínimo 20 anos para chegarem ao topo da carreira e, como a progressão será de dois em dois anos no PCS 2008, terão que trabalhar mais 40 anos no mínimo para chegarem ao topo da escala.
As progressões por merecimento poderão ser no máximo duas por ano, mas os critérios serão por avaliação de desempenho e cumprimento de metas. Já sabemos muito bem o que isso significa, mas não custa lembrar: metas abusivas, jornadas extenuantes, assédio moral e, conseqüentemente, doenças ocupacionais.

Para fazer uma parte considerável dos funcionários da Caixa, com dificuldades financeiras, aceitarem um PCS ruim como esse e até se indisporem com os colegas que tentavam lhes alertar para a armadilha, a saída foi a Caixa oferecer uma indenização irrisória de até 10 mil reais, pagos de imediato, para saldar passivos trabalhistas causados pelas distorções nos PCS 89 e 98, incluir cláusulas de renúncia de direitos e coagir os funcionários a realizarem quantas assembléias fossem necessárias até aprová-lo, sob ameaça de não implantar o PCS 2008 nas bases sindicais que rejeitassem a proposta.

Para atender à sanha da Caixa de acabar com o REG/REPLAN que é o plano de benefício definido da FUNCEF, do qual a Caixa é patrocinadora integral, e acabar com o direito adquirido dos que querem permanecer naquele plano, a Caixa impõe como condição para aderir ao PCS 2008 o saldamento do REG/REPLAN, que também possui cláusula de renúncia de direitos e, a FUNCEF aproveita a oportunidade para reabrir o período de adesão ao novo plano de benefícios que é de contribuição definida e, do qual a Caixa não participa como patrocinadora integral, acabando com a garantia de uma aposentadoria digna a seus funcionários depois de tantos anos de dedicação.

Como as discrepâncias que existiam nos PCS 89 e 98 continuarão a existir no PCS 2008, as ações judiciais continuarão a ser impetradas, até porque, acordos trabalhistas não podem conter cláusulas de renúncia de direitos quando estas resultam em prejuízos aos trabalhadores, fato explícito no PCS 2008, tornando o novo PCS nulo de pleno direito.

Esse é o PCS 2008, vergonhosamente apoiado pela Contraf/CUT, perversamente imposto para os funcionários da Caixa pela tríplice aliança CAIXA / CONTRAF-CUT / GOVERNO FEDERAL.


PS. QUEM NÃO QUISER ADERIR AO NOVO PCS E QUISER FAZER PARTE DE UMA AÇÃO JUDICIAL COLETIVA, FAVOR RESPONDER A ESTA MENSAGEM. POSTERIORMENTE ESTAREMOS ENVIANDO A RELAÇÃO DE REIVINDICAÇÕES A SEREM PLEITEADAS NA AÇÃO.

10 junho, 2008

Fora gangsteres das eleições sindicais

Gangsterismo sindical: professor é brutalmente espancado nas eleições da APEOESP
Por Alternativa Sindical Socialista - Alto Tietê 10/06/2008 às 00:03


Relato de um brutal espancamento de um professor que é liderança de oposição sindical, durante as eleições da APEOESP em Ferraz de Vasconcelos


Encaminhamos ao CMI a Denúncia da barbaridade cometida na eleição da APEOESP de Ferraz/Poá. Professor da Oposição sindical foi brutalmente espancado antes da apuração por grupo de brutamontes ligados à direção do sindicato. Não se trata de uma mera briga, mas de uma tentativa de assassinato.
Crime chocou militantes sindicais de toda a região do Alto Tietê, que pedem justiça.


CARTA ABERTA
AOS PROFESSORES E PROFESSORAS DA REGIÃO FERRAZ/POÁ

Companheiros e Companheiras,

Indignados, fazemos abaixo um relato das agressões cometidas, na madrugada da última 6ª feira, pela Chapa 1 (Articulação Sindical) da Eleição da Apeoesp contra membros e apoiadores da Chapa 2 (Oposição Unificada).
Na madrugada do dia 06/06/08, ao tentarmos começar os trabalhos de apuração dos votos da eleição da regional de Ferraz de Vasconcelos, nós, da Chapa 2, fomos surpreendidos por enorme violência apresentada por indivíduos ligados à Chapa 1.
Sandro, Elaine e Eudes, representantes da Chapa 2 na Comissão Eleitoral, foram chamados para uma reunião pela presidenta da comissão eleitoral regional, conselheira estadual e tesoureira, Maria do Carmo Aquino Trindade, professora da E.E. Tácito Zachetta (Jardim Castelo). Nesse momento, iniciou-se um tumulto provocado por apoiadores da chapa 1, entre eles o marido e o filho da citada presidenta. O professor Sandro, da EE Maria Aparecida Ferreira/Poá, que simplesmente tentava acalmar as partes, foi violentamente agredido com fortes socos no peito e na cabeça, até cair ao chão inanimado, quando teve sua cabeça chutada, mesmo inconsciente, no chão. Apoiadores e professores de base que acompanhavam os trabalhos de apuração tentaram socorrer o companheiro Sandro e foram agredidos também.
Egidio, apoiador da chapa 2, que tentava telefonar para ambulância, teve seu celular tomado da mão e arremessado no telhado do Posto de Saúde em frente à subsede da Apeoesp por um dos agressores.
Após a chegada da Polícia, mesmo na presença de policiais, um dos professores de base, que já tivera seus óculos quebrados anteriormente, foi novamente agredido com soco no peito. Nenhuma tentativa de apaziguamento se deu por parte dos Policiais.
Inconsciente, Sandro foi encaminhado ao Hospital Regional de Ferraz, onde ficou até as 22h de sexta feira. Foi registrado BO (veja abaixo) e, posteriormente, exame de corpo delito.



Além da agressão, mentiras.

Mais uma vez, a Articulação Sindical, maioria da direção da APEOESP em nossa subsede, impede o exercício da democracia dentro do sindicato.
Desta vez, além dos tumultos que sempre fizeram, foram mais longe. Agrediram várias pessoas, entre elas, o professor Sandro de Poá.
Pior: para se eximir da acusação de agressão, estão espalhando calúnias nas escolas, alegando que o ato covarde foi em ? defesa? da professora Maria do Carmo. Mentira. Não houve qualquer agressão por parte de membros ou apoiadores da Chapa 2 a esta professora e a qualquer outra pessoa presente.

Por uma nova eleição

Após doze horas de apuração, muitas irregularidades nas urnas e sumiço de documentos, a Articulação Sindical conseguiu mais uma vez eleger a maioria dos conselheiros da subsede num processo duvidoso e pouco transparente. Por isso, nós, da Alternativa Sindical Socialista, denunciamos a todos os trabalhadores, professores e de outros setores sindicais, este ato de brutalidade e selvageria, e exigimos justiça! Que os agressores sejam punidos e que estas eleições sejam imediatamente impugnadas e refeitas, sob fiscalização de toda a sociedade!

15 maio, 2008

Nota de Protesto contra arbitrariedade da direção da APCEF/SP

Colegas
Na Edição nº 814 de 12/05/2008 do jornal "APCEF EM MOVIMENTO" produzido pela Apcef/SP, de forma arbitrária foi publicado que "os diretores da APCEF/SP apoiam os candicatos da Chapa 1 - a Chapa do Movimento nas eleições para conselheiros da Funcef". Mais abaixo, no 7º parágrafo da matéria, a frase começa assim: "Além da APCEF/SP, a Chapa 1 tem o apoio de...".

Primeiramente, "esqueceram" de esclarecer na matéria que no conselho deliberativo da APCEF/SP temos dez conselheiros eleitos pela Chapa de oposição que apoiam a Chapa 2 nas eleições para a Funcef e por isso mesmo não concordam que suas posições sejam omitidas e mais ainda, que se passe a idéia de que a entidade, enquanto tal, apoie esta ou aquela chapa, não concordam que a imprensa da APCEF/SP, custeada com recursos dos associados seja arbitrariamente utilizada sem uma prévia discussão no Conselho Deliberativo da APCEF/SP e prévia deliberação em assembléia dos associados, afinal são recursos dos associados que estão sendo utilizados. Além do mais, o mesmo espaço dado para a campanha da Chapa 1 no "APCEF EM MOVIMENTO" não foi dado aos conselheiros que apoiam a Chapa 2 - Em Defesa da Funcef.
Fica aqui o meu protesto enquanto conselheiro e também enquanto associado que vê sua mensalidade ser arbitrariamente utilizada, sem nenhuma democracia, por aqueles que ainda controlam a entidade.
Podem ter certeza de que não mais ficará sem protestos da oposição toda e qualquer atitude antidemocrática da APCEF/SP.
PELO RESPEITO AO DIREITO DA MINORIA NO CONSELHO DELIBERATIVO DA APCEF/SP
PELO USO RESPONSÁVEL DOS RECURSOS DA APCEF/SP
PELA DEMOCRACIA NO MOVIMENTO SINDICAL E ASSOCIATIVO DOS EMPREGADOS DA CAIXA

Mauro Rodrigues de Aguiar
Delegado Sindical - ag Mogi das Cruzes
Conselheiro da APCEF/SP (eleito pela chapa de oposição)

Paulo Roque Goulart Valente
Conselheiro da APCEF/SP (eleito pela chapa de oposição)


Oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região
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21 abril, 2008

Apcef/RN com dor de cotovelo

NOTA EM RESPOSTA À DIREÇÃO DA APCEF/RN
Companheiros Bancários da Caixa,

No dia 04/04, tomamos conhecimento de mensagem eletrônica enviada peladireção da APCEF/RN na qual esta entidade, por motivações políticas,estimula os bancários contemplados pelos benefícios da ação dos tíquetes-alimentação a ingressar com uma petição pleiteando o não pagamento dos honorários de 10% sobre os valores da ação.

De antemão, queremos registrar o nosso repúdio a esta atitude, que desrespeita por completo as decisões tomadas na instância máxima de uma categoria – a sua Assembléia – e que vem à tona nesse momento apenas para tentar depreciar mais uma vitória do nosso Sindicato, que fez uma opção política oposta aos interesses da maioria da direção da referida associação.

Optamos pela independência de classe, não se curvando e nem colaborandocom os patrões e o Governo e esta postura fere de morte aqueles que, porforça da sua organicidade com as legendas políticas do Governo e da direção da Empresa, deixaram de lado a luta dos bancários.

Nesse sentido e tendo em vista o ocorrido, relatamos os fatos:

1 - O Sindicato dos Bancários, motivado a defender a todo custo os interesses da categoria, peticionou que os valores referentes aos honorários fossem pagos pela Caixa, afinal, a postura da própria empresa em agir de forma ilegal, retirando um direito adquirido, que fez com que o Sindicato movimentasse toda a sua máquina jurídica, para restabelecer odireito dos bancários da Caixa;

2 - Em decisão, o pleno do TRT/RN determinou que os honorários não fossem pagos pela Caixa ainda que tenha sido derrotada na ação, remetendo então os custos desse ônus para a parte reclamante, ou seja, todos os substituídos;

3 - Ainda que exista uma tabela norteadora desse tipo de despesa no patamar de 20%, o Sindicato negociou com os seus advogados para que esse valor fosse minimizado. Chegou-se a um consenso de que, diante do volume de ações e seus valores, seria cobrado um percentual de 8% sobre o valor da ação para os honorários, bem como 2% a título de reforço sindical e que a decisão final sobre essa questão deveria ser ratificada pelacategoria em Assembléia;

4 - Diante disso, o Sindicato convocou uma Assembléia Específica dos bancários da Caixa, devidamente divulgada através de edital e do jornal “Luta Bancária”, entregue diretamente aos bancários nos seus locais de trabalho. Essa Assembléia ocorreu no dia 26/04/2005 edeliberou sobre os encaminhamentos da Ação dos Tíquetes, decidindo sobre a proposta depercentual dos honorários acima apresentada;

5 - Essa Assembléia, que aprovou por UNANIMIDADE a proposta acima, reuniu diversos bancários e inclusive contou com a presença de companheiros que hoje fazem parte da direção da APCEF/RN. À época, esses companheiros não só compreenderam a importância de fecharmos um acordo extremamente vantajoso para a categoria – na qual teríamos préstimos jurídicos de excelente qualidade por um preço muito abaixo do que existe na área jurídica – como votaram a favor da proposta.

6 - Com o objetivo de garantir que esse mesmo acordo fosse estendido para as demais ações, inclusive dos trabalhadores de outros bancos, a direção do Sindicato chamou uma nova Assembléia, no dia 30/08/2005, para definir os valores acima como padrão para todas as ações individuais e coletivas impetradas pelo Sindicato. Novamente, não só os bancários da Caixa, como a categoria, aprovaram a proposta por UNANIMIDADE. Dessa vez, a Assembléia foi mais numerosa e contou também com a presença de outros companheiros que hoje compõem a direção da APCEF/RN.

7 - Contudo, nos causa ainda mais estranheza o fato de no dia 19/11/2007, a APCEF/RN ter enviado para os bancários da Caixa uma mensagem eletrônica na qual dava ciência de um convênio dessa associação com o escritório Menna Munemassa de advogados. Nessa mensagem, a APCEF/RN também enviou aos associados, em anexo, um modelo de procuração e um contrato, para que os interessados o subscrevam. Esse contrato, pasmem, propõe o pagamento de 12% a título de honorários advocatícios para o referido escritório.Para conhecimento, transcrevemos abaixo a cláusula quarta do contrato:

“CLÁUSULA QUARTA - Em remuneração destes serviços, as CONTRATADAS FAZEM jus ao pagamento de honorários correspondentes a 12% (doze por cento) dovalor total da condenação, cujo pagamento deve ser efetuado no mesmo dia emque este receber o montante objeto do feito, sob pena de aplicação de jurosdemora, correção monetária e multa equivalente a 1/30 do montante por diade atraso.”

Estando ciente de todos esses fatos acima descritos, o Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte tem a declarar:

1 - O pagamento dos 8% referentes aos honorários advocatícios e dos 2% referentes ao que será recolhido para a entidade é uma decisão de Assembléia de base, na qual os trabalhadores decidiram de forma democrática sobre esta questão, dirigindo os rumos deste Sindicato;

2 - Tendo em vista não termos logrado êxito quando peticionamos o pagamento dos honorários por parte da Caixa, o pagamento desses valores é devido e legítimo aos advogados, que trabalharam, se dedicaram e foram vitoriosos numa luta que durou dois anos para beneficiar toda uma categoria. Classificamos como repugnante a postura de umaentidade que se reivindica representativa de trabalhadores e que neste momento sepropõe a defender que aqueles que trabalham não sejam remunerados por seusserviços, passando por cima de uma decisão da base e ainda fazendo referência ao seu quórum – quando a própria APCEF/RN fez aprovar em janeiro último A MUDANÇA DOS SEUS ESTATUTOS com a presença de apenas 24 bancários;

3 - Rechaçamos por completo e ficamos estarrecidos com o oportunismo e incoerência política da APCEF/RN, que lança mão de uma manobra grotesca como a que vimos na última sexta-feira uma vez que parte de sua direção esteve presente nos fóruns deliberativos, ratificando suas decisões, e quando o serviço jurídico por ela oferecido aos associados é de custo mais elevado, em comparação com o que o Sindicato conseguiu oferecer aos bancários;

O Sindicato dos Bancários do RN tem ciência do seu desafio. Num cenário em que grande parte das entidades sindicais e associativas aderiusumariamente ao peleguismo e ao colaboracionismo sindical com o patrão e com oGoverno Lula, o fato de fazermos a opção pela INDEPENDÊNCIA nos traz enormesdesafios.

Os bancários da Caixa acompanharam a via crucis que foi esse processo da Ação dos Tíquetes e viram a união entre a Caixa, Superintendência, Jurídico e APCEF, tentando a todo o momento evitar que a categoria reconhecesse o trabalho do Sindicato. Entretanto, em que pese todos esses obstáculos, o Sindicato continuará lutando para garantir que nenhum direito dos trabalhadores seja maculado e que cada vez mais conquistas sejam alcançadas.

Continuaremos na certeza de que nada manchará essa vitória emblemáticados bancários do RN, que mostraram sua força sendo os primeiros do país avencer uma batalha como a dos tíquetes. Com certeza serviremos de referênciapara os bancários de todo o país, que já estão solicitando ao nosso Sindicatoos elementos necessários para que consigam a mesma vitória país afora. Istocom certeza despertará – já está despertando – a fúria dos opositores e dostraidores de classe.

Mas a despeito disso, continuaremos firmes na luta,com independência, sem se curvar aos caprichos dos patrões e do Governo,apostando que mais vitórias – como a ação das VP’s – virão.

Por fim, deixamos os nossos mais sinceros agradecimentos aos inúmerosbancários que prestaram solidariedade ao Sindicato e também repudiarammais essa ação nefasta, verbalmente e através de comunicados por escrito.

Esses companheiros, assim como a maioria da categoria, entendem que a hora éde celebrar mais uma grande vitória e nos reforçarmos ainda mais para quepossamos vencer muitas outras batalhas que estão por vir. Saudações com lutas!

Natal, 06 de abril de 2008.

SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO RIO GRANDE DO NORTE
Gestão Independência e Luta

08 abril, 2008

Aos Bancários de Mogi das Cruzes e Região

Dias 08 e 09 de abril acontece a eleição de diretoria do Sindicato dos Bancários de Mogi das Cruzes e região. VOTE NULO, FAÇA UM "X" QUE ANULE A CEDULA TODA E NÃO VOTE EM BRANCO, PARA GARANTIR QUE SEU VOTO NÃO POSSA SER APROVEITADO. Mais uma vez a diretoria atual usou de má fé para impedir a inscrição de chapas de oposição. A começar pela Assembléia de eleição da Comissão Eleitoral que foi realizada sem que os bancários tenham sido comunicados amplamente e depois o edital de abertura do prazo de inscrição de chapas também não divulgado amplamente e feito às pressas, antes do prazo mínimo estatutário, justamente para coincidir o período de inscrições de chapas com o período de carnaval para dificultar a formação e inscrição de chapas. Assim, essa eleição será feita apenas para legalizar o mandato por mais três anos da CHAPA ÚNICA do mesmo grupo político que hoje atua para frear nossas lutas, para não pressionar o GOVERNO LULA. Esse grupo é o mesmo que dirige o NOSSO Sindicato a 16 anos e tem tornado NOSSO Sindicato menos democrático a cada ano que passa.

CONCLAMAMOS A TODOS OS BANCÁRIOS A VOTAREM NULO, NÃO ESQUECENDO DE FAZER UM "X" BEM GRANDE QUE OCUPE TODA A CÉDULA E TAMBÉM A NÃO DEIXAR A CÉDULA EM BRANCO. NÃO LEGALIZEM E NEM LEGITIMEM ESSA ELEIÇÃO FAJUTA.

CONCLAMAMOS TAMBÉM, DESDE JÁ, OS BANCÁRIOS DE LUTA A MANTEREM CONTATO COM A OPOSIÇÃO BANCÁRIA VISANDO A LUTA DA PRÓXIMA CAMPANHA SALARIAL E A PREPARAÇÃO DE UMA CHAPA DE QUALIDADE PARA AS ELEIÇÕES DO SINDICATO EM 2011.

DIVULGUE ESSA MENSAGEM A SEUS COLEGAS.

20 fevereiro, 2008

Charge

Clique no endereço abaixo, ou copie e cole na barra de endereços e assista a charge animada. A charge em si é engraçada, mas o fato que ela aborda é de chorar
http://charges.uol.com.br/2008/02/12/brasileiros-cantam-o-meu-amor/

RÉQUIEM À CUT

O povo brasileiro não merece ver os movimentos sindical e social a mercê de oportunistas que sempre trazem na ponta da língua terem uma história de luta pela classe trabalhadora. Desgraçadamente em nossa história algumas centrais sindicais nasceram e cumpriram seus papéis, até serem cooptadas pelos sucessivos governos de plantão. A CGT/Contec era combativa, até um dia sofrer intervenção e ser cooptada pelos generais da ditadura militar.
Mas tem aquela central, a Força Sindical (não seria farsa?), que já nasceu contaminada da generosidade financeira dos patrões, além da governamental. Quer dizer, a Força Sindical é filha do conluio de interesses do governo Collor com a poderosa FIESP. Por seu turno, a CUT cumpriu importante papel na história nacional, mas hoje os Delúbios da vida dão o norte político que conduz a Central Única para a inação e a cooptação, antes tão condenada na CGT de Joaquinzão, líder operário preferido pelo patronato da FIESP e o governo da ditadura militar.
Os trabalhadores e os brasileiros em geral continuam a aguardar também a devida e antiga prometida distribuição da renda produzida em território nacional. Mas até quando esperar, se as centrais hoje existentes estão bem acomodadas com cargos e verbas governamentais? A CUT e a Força Sindical, hoje parceiras umbilicais, dão as cartas das próximas reformas previdenciária, sindical e trabalhista nos dois lados do balcão, o do governo e o que eles dizem ser dos trabalhadores. Para tanto, está aí o Luiz Marinho, ex-presidente da CUT, ex-Ministro do Trabalho e agora da Previdência. Tem ainda o Antonio Medeiros, ex-presidente da Força Sindical e atual secretário executivo do Ministério do Trabalho.
E o mais triste nisso tudo é que fatos que deveriam ser esperançosos, na verdade assustam. É o caso do deputado federal Cândido Vacarezza (PT-SP e ex-dirigente da CUT). Ele apresentou projeto que tramita na Câmara Federal para revisar e extinguir vários artigos da CLT com o objetivo de flexibilizar mais direitos trabalhistas.
Aos bancários do Maranhão caberá uma importante decisão com respeito a estes acontecimentos. O Encontro Estadual da categoria em 27/01/2008 aprovou para a segunda quinzena de maio/2008 um plebiscito que definirá a desfiliação, ou não, do SEEB-MA da CUT. Então, o momento é de reflexão sobre o caminho palmilhado pela CUT e os desmandos dos cutistas da hoje Contraf, antes CNB. Os fatos acumulados nas campanhas salariais de 2003 a 2007 são fortes o suficiente para bem sabermos de que lado eles hoje estão. Nunca é demais lembrar o quão tem sido falacioso o discurso de unidade da categoria em torno de uma mesa única de negociação. Basta observar que o pessoal do BASA e BNB até hoje marcha desprotegido e sem a PLR definitiva porque os acordos coletivos da campanha salarial 2007/2008 ainda não foram assinados.
Pois é, de há muito os bancários têm perdas acumuladas, além de que, ora coagidos pela penúria financeira e ora pelo assédio moral patronal, em troca de quimeras, firmam-se acordos espúrios para abrir mão de históricos direitos. Assim foi com o anuênio nos bancos privados, assim é hoje e será até os próximos trinta dias na Caixa Econômica Federal com a volta do Novo Plano da Funcef, sob as bençãos da direção da Caixa e da Contraf/CUT.
Vamos pensar bem, caminhar ao lado de traidores é obtusidade e não sensatez. O debate está posto, nos próximos três meses é necessário fazermos esta importante discussão.

David Sá Barros, Sec. Comunicação SEEB-MA

Brasil, até quando um país de contrastes?

Os trabalhadores brasileiros continuam a esperar o dia em que serão tratados com respeito, nunca menor ao dispensado às outras forças produtivas das riquezas nacionais.
Mas apenas esperar isso acontecer nunca foi e não é suficiente. Quando lida com os trabalhadores, a cada dia fica mais evidente que o governo Lula é capaz de entregar ao mercado o que FHC jamais conseguiu. Dentre outros feitos, há dois que tipificam esta característica nada admirável: 1) taxar a aposentadoria com imposto para sustentar a aposentadoria já obtida; 2) fazer uma reforma da previdência para adotar mudanças prejudiciais aos trabalhadores, cujas medidas eram antes pública e enfaticamente repelidas pelo PT e seu braço sindical, a CUT.
Estamos em pleno século XXI e temos no Brasil o governo do PT e sua ampla coalizão de conservadores da direita, os quais sempre participaram dos sucessivos governos desde a ditadura militar. Será que os bancários ao elegerem Lula esperavam ver José Sarney mandar e desmandar neste governo? Será que contavam com Édson Lobão na Esplanada dos Ministérios? E os bancos federais, quem em sã consciência imaginaria vê-los loteados em troca da “governabilidade”, mera reprodução da antes tão repudiada política “é dando que se recebe”.
Para se ter uma idéia, vejamos o problema no que cabe aos maranhenses no latifúndio das barganhas da politicalha nacional: o BASA tem João Alberto (PMDB-MA) na diretoria; o BB criou um cargo na direção geral para abrigar Maguito Vilela (PMDB-GO); um dos filhos de Édson Lobão está agraciado na presidência da Brasilcap. Por seu turno, Epitácio Cafeteira (PMDB-MA) ameaçou abandonar a “base aliada” e com isso conseguiu emplacar no INCRA-MA Benedito Terceiro (PMDB-MA), ex-vereador de São Luís. Essa manobra desbancou Raimundo Monteiro, candidato derrotado ao governo do Maranhão em 2002, militante histórico do PT e ex-presidente da CUT-MA. Há outros casos, este espaço não cabem todos.
Ora, do jeito como continuam a funcionar as coisas no Brasil, não é por acaso que ainda somos uma grande nação de contrastes. O Estado de São Paulo abriga a segunda frota mundial de helicópteros. A primeira voa em Nova Iorque (EUA). Aqui e lá, esses caríssimos meios de locomoção estão a servir aos barões como motos e auto-táxis servem aos cidadãos comuns. E ainda assim, até hoje, a maioria do povo brasileiro é quem sente na carne e no dia-a-dia a surra dos indicadores sociais com recordes negativos. Na Saúde, a febre amarela e a dengue vão bem, mas muita gente anda de mal a pior.
No âmbito de sua política de comunicação social, o Palácio do Planalto joga perigosamente ao esperar do senso popular comum a fácil conclusão de que, sem o dinheiro da CPMF, uma piora no caos que já é a Saúde pública recairá nos ombros dos opositores com viés mais à direita, no caso o DEM e o PSDB. E em conseqüência do revés na aprovação da CPMF, haja cortes no orçamento da União onde mais afeta o povo. Sem dó nem piedade, o Poder Executivo já cancelou dezenas de concursos públicos que empregariam dignamente milhares de brasileiros.
Enquanto isso, de modo implacável, haja chuva ou faça sol, permanece do mesmo tamanho o desvio anual de dinheiro público para bancar o “sagrado” trinômio superávit primário – juros altos – câmbio flutuante. Mas afinal, a quem serve a atual política econômica senão para remunerar fartamente as vinte mil famílias brasileiras que flanam de helicóptero e jatinhos executivos. Ora direis, é gente muito fina e cara. Pois então bancá-los custa a bagatela de R$ 165 bilhões/ano, isto é, equivalem duas vezes os gastos públicos de 2006 com as rubricas Saúde (R$ 39,7 bi), Educação (R$ 17,3 bi), Assistência Social (R$ 21,5 bi), Segurança Pública (R$ 3,4 bi) e Organização Agrária (R$ 4,2 bi).
Quanta dureza, não é mesmo? Então venham logo outros carnavais e copas do mundo que o povo brasileiro não é de ferro mesmo!