AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

28 janeiro, 2010

Eleição no SEEB Bauru - Conlutas vence a CUT por esmagadora maioria dos votos

Acabada a apuração das eleições para o sindicato dos bancários de Bauru.
A chapa da Conlutas teve 940 votos (78%) e a chapa da CUT teve 268 (22%).
A vitória se deve à atuação da diretoria do sindicato na defesa dos interesses da categoria.
Esta vitória reforça a luta pela construção de uma alternativa combativa, classista e independente dos banqueiros e do governo para os bancários.

20 janeiro, 2010

Haiti urgente!

Encaminhamos a solicitação da Conlutas Nacional para que todos possam fazer sua contribuição solidaria, humanitaria e classista já que ajuda vai para uma organização dos trabalhadores que antes do terremoto já estava na luta contra a ocupação das tropas e por um Haiti dos trabalhadores.


Oposição Bancária Mogi

20/01/2010

Nova conta para depósito: Campanha de Solidariedade ao Povo Haitiano


Às Entidades, oposições, movimentos e ativistas.

Escrevemos a todos e todas em caráter de urgência para solicitar contribuições financeiras imediatas a todas as entidades e militantes para que possamos enviar para nossos companheiros de Batay Ouvrie. Conseguimos finalmente contatos com Didier e tanto ele quanto Raquel sua companheira, estão bem. Carole que esteve conosco nas atividades em julho último também esta bem.

Nossos companheiros relatam de maneira concreta a luta pela vida que temos visto pelas cenas da imprensa. A luta dos companheiros que buscam cuidar de seus feridos, garantir sua sobrevivência mas em uma lógica de resgatar sua organização. O funcionamento coletivo, a organização e participação popular, única forma de se contrapor a ofensiva hipócrita do imperialismo, travestindo de ajuda humanitária o envio de mais tropas militares para monitorar e controlar o povo haitiano. Agora com o imperialismo norte americano mostrando quem manda de fato. O envio de 10.000 militares norte americanos com os mariners à frente cuja especialidade nunca foi salvar vidas em nenhum lugar do mundo, é mais do que simbólico.

Queremos fazer uma campanha nas bases de nossas organizações, de solidariedade de classe. Chamando a contribuição dos trabalhadores brasileiros para os trabalhadores haitianos, que ao mesmo tempo mantenha a denúncia da ocupação militar que ganha novas proporções. Mas essa campanha, com material na base, arrecadação de contribuição nas empresas, universidades ou votadas em assembléias, com uma idéia do tipo “um dia de salário para o povo haitiano”, absolutamente necessária, vai demorar para conseguirmos recursos mais imediatos como estão necessitando os companheiros.

Por isso queremos que cada entidade, movimento e organização discuta até a semana que vem contribuição direta de seus recursos normais para que possamos enviar.

Para isso abrimos uma conta bancária específica para depósito das contribuições a serem enviadas a Batay Ouvriey. Isto nos permitirá divulgar posteriormente, o extrato desta conta às entidades que contribuíram bem como a prestação de contas em relação à Campanha.

Abaixo segue o número da conta.

Favorecido: Campanha Haiti

Banco do Brasil

Agência 4223-4

Conta 8844-7

Solicitamos às entidades, oposições, movimentos e ativistas que por ventura tenham realizado contribuições na conta da Conlutas, que nos enviem identificação do depósito com data e valor, para que possamos dar o devido encaminhamento.

Conlutas

Secretaria Nacional Executiva

São Paulo, 19 de janeiro de 2010.

09 janeiro, 2010

CEF - DIA 12, USE VERMELHO

Caixa descumpre Acordo coletivo mais uma vez


Vamos construir um dia de mobilização e demonstrar nossa insatisfação



Dia 12 - USE VERMELHO

Depois de haver assinado o Acordo em 2007 para implantar o PCC em 2008, a Caixa demonstra, mais uma vez, o descaso com os empregados e não cumpre o que assinou.



Infelizmente, não se trata de um contratempo, como a empresa poderia alegar, mas de uma postura de desrespeito mesmo, pois o processo de elaboração do novo PCC não foi negociado com o movimento e, até agora, ninguém sabe ao certo qual a proposta da Caixa para o PFG.



A maior expectativa dos empregados é para que acabe a função de 8 horas, reduzindo a jornada de trabalho para 6 horas sem redução de salário. No entanto há outras questões que também interessam muito aos empregados.



O fim do CTVA é uma delas, pois cada aumento na RB não significa um aumento no salário, uma vez que esse aumento é compensado com uma redução do CTVA. Assim, cada vez que se recebe um delta, não se percebe o aumento porque não há aumento no salário liquido.



A não discriminação dos empregados que estão no Reg/Replan é outra questão importante, pois a Caixa não pode fazer a exigência de que os empregados façam o Saldamento e mudem de plano na Funcef para entrar no novo PCC. Isso caracteriza um assédio moral. É direito de quem quiser permanecer no Reg/Replan faze-lo sem ser discriminado.



Também tem outra questão que é a exigência de abrir mão de ações na justiça. Isso é inclusive inconstitucional.



Os empregados que estão com ação na justiça por hora extra ou pela incorporação do CTVA, têm todo o direito de fazê-lo e a Caixa não pode exigir que os empregados retirem suas ações.



Há informações oficiosas de que a Caixa está preparando um “incentivo” para quem migrar para o novo PCC. Seria oferecido um valor como forma de “cala boca” para aceitar as condições impostas pela Caixa. O valor que se cogita de forma não oficial é algo entre R$ 50.000,00 e R$ 60.000,00.



Não acreditamos que isso possa acontecer, mas mesmo que for verdade temos que estar atentos aos nossos direitos, pois uma ação de hora extra gera um valor muito superior a isso (é só perguntar aos colegas que já ganharam na justiça) uma vez que sobre o valor oferecido pela Caixa ainda vai ter desconto do imposto de renda.



Mas, a Caixa quer o aval dos sindicatos para que não haja ação na justiça depois. Assim, temos que estar alerta para quando o sindicato chamar uma assembléia e ver se a proposta que ele vai defender interessa realmente aos empregados. Lembre-se que na assembléia do PCS, de 700 pessoas presentes, nós perdemos por 13 votos e o sindicato assinou acordo com a Caixa.



Se o sindicato aprovar em assembléia o novo PCC e assinar Acordo com a Caixa, qualquer ação na justiça tem pouquíssimas chances de ganhar, pois a justiça considera o Acordo Coletivo como regra valida para todos.



Precisamos estar muito mobilizados e unidos para conseguir um bom PCC que atenda aos interesses de todos os empregados, portanto vamos nos mobilizar para o dia de luta e cobrar da Caixa que cumpra o Acordo Coletivo e implante imediatamente o novo PCC. Incentive seu colega a participar do dia de luta e vir de vermelho no dia 12.



Assinam,



Wilson Ribeiro

Wilson Leite



Delegados Sindicais da Gifus/SP