A oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região tem por objetivos, juntamente com a Oposição Bancária Nacional, resgatar a autonomia e independência frente a governos, partidos e patrões, há muito deixados de lado pelo movimento sindical da CUT e colocar novamente os sindicatos a favor da luta dos trabalhadores.
AGORA É GREVE!
Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!
NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS
GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!
07 novembro, 2011
COMPENSAÇÃO DAS HORAS DA GREVE: - Conheça nossos direitos e saiba como resistir à pressão!
Neste ano, o Governo Dilma e a direção dos bancos estão empenhados em fazer com que todos os trabalhadores compensem, até 15/12, as horas não trabalhadas da greve. O plano é reverter os baixos índices de horas compensadas nos anos anteriores. No ano passado, somente 38% dos funcionários compensaram.
Entretanto, como não conseguem nos convencer por bem, resolvem agora apostar na pressão sobre os
empregados, com comunicados oficiais de que os gestores têm o direito de planejar a compensação de horas de cada empregado, entre outras formas de assédio.
A primeira coisa que temos que ter clareza é de que a prorrogação da jornada significa somente que o
ponto eletrônico está aberto caso o funcionário deseje permanecer trabalhando além da sua jornada legal
de trabalho, independente da terminologia utilizada (se é jornada extraordinária ou “suplementar”). O fato
de termos feito uma greve não nos obriga a fazer hora extra, pois a própria CLT não deixa margem para dúvidas:
a realização de hora extra depende de disponibilidade e consentimento do funcionário, não podendo ser imposta unilateralmente pelo empregador.
Mas, o mais é importante é sabermos que a greve é um instrumento histórico de luta coletiva. Quando o empregador se nega a atender nossas reivindicações, não nos resta outra alternativa a não ser interromper o
trabalho, causando prejuízo. Portanto, a culpa pela greve é dos patrões: do Governo Dilma e dos banqueiros.
Não aceitamos que os bancos queiram transformar este instrumento em uma simples transferência das horas
não trabalhadas durante a greve para o período posterior a ela.
Nossa resposta, portanto, deve ser um índice ainda menor que os 38% neste ano. Assim, estaremos reafirmando que nossa luta, feita em benefício de todos, deve ser motivo de orgulho e não de punição.
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