AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

12 outubro, 2010

É hora do governo sair detrás da Mesa da FENABAN!

Todos nas assembléias do BB para rejeitar o acordo e fortalecer a GREVE!
Proposta do BB é insuficiente
É hora do governo sair detrás da Mesa da FENABAN!

Para quem disse nos boletins internos que tem pressa em fechar o acordo e pôr fim à greve, a proposta divulgada nesta segunda-feira está longe de atender as reivindicações dos bancários do BB e muito aquém das possibilidades de umas maiores instituições financeiras do mundo.
A Contraf CUT , como tem feito em todas as campanhas, no momento em que conseguimos sentar para discutir nossas questões específicas, defende o recuo da greve e o acordo "histórico". Histórico é o lucro do Banco. A Contraf/CUT dizer que temos aumento real é balela, é ENGANAÇÃO, é conluio com os banqueiros e com o governo. Não temos aumento real porque continuamos acumulando perdas desde o plano Real.
É hora de pressionar o governo federal, que é quem controla os bancos públicos através do DEST/Ministério do Planejamento, a apresentar uma proposta melhor.
Não podemos assinar um acordo que sequer cumpra o compromisso do acordo anterior - um novo PCCS . O PCR ( vamos aprovar um plano que não tem definições claras ? ) estimula, ainda mais a dependência das comissões e não eleva o atual interstício (3%) de promoção horizontal, por tempo de serviço.
A proximidade do segundo turno das eleições nos abre uma possibilidade : cobrar de Lula que cumpra todas as suas promessas no seu último ano de governo. Se quer votos para a sua candidata, que reveja a "herança maldita"do governo FHC, retornando o PCCS vigente até 1995 e a jornada de 6 horas, bem como retire a maldade do seu próprio governo - a lateralidade. Que restitua, como fez o BRB, o anuênio.
Consideramos que a greve por nossas questões específicas, depois da enrolação da mesa da Fenaban, pode empolgar o conjunto do funcionalismo . Necessitaremos, entretanto que os grevistas saiam às ruas e se incorporem aos piquetes e mobilizações. Necessitaremos acabar com os sites de contingência. A greve terá que ser de todos - comissionados ou não.
Precisaremos não só fortalecer, como dar visibilidade a nossa greve, fazendo caravanas à Brasília, acampando em frente a Dest e cobrando diretamente do governo .

MNOB Conlutas/ Oposição Bancária defende a apresentação de uma contraproposta ao BB

Apresentamos abaixo 8 propostas que consideramos essenciais para garantirmos um acordo vitorioso .

1) Exigir a apresentação dos critérios a serem adotados no PCR ( promoção por mérito ) Náo podemos dar um cheque em branco à empresa que já nos enrolou em vários ítens de acordo, como o plano odontológico.

2) Abono dos dias de greve. A compensação dos dias de greve, nos mesmos moldes do ano passado, tem o objetivo de jogar as pessoas contra a greve, enfraquecendo a nossa luta a cada ano. Medida adotada por este governo, de um ex-sindicalista que se contruiu fazendo greve. Não podemos aceitar punições aos que lutaram para garantir direitos para todos.

3) Retorno do anuênio ( 1%) para todos os funcionários, a exemplo do acordo BRB

4) Jornada de 6 horas para todos os comissionados, sem redução de salário (que a própria justiça do trabalho já reconhece)

5) Fim da lateralidade / retorno das substituições para todas as comissões

6) Retorno dos interstícios de promoção horizontal vigentes até o PCCS de 1995 ( 12 e 16% )

7) Não às transferências de setores e comisões para outras regiões / Não à transferência da Coger / Não à reestruturação da rede Corporate

8) Paridade no comitê de ética (entre eleitos e indicados pela empresa) , com canal direto com os denunciantes . Se é verdade que sofremos com o assédio moral, a atual estrutura e funcionamento do Comitê não nos atende.



MNOB / CSP CONLUTAS

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