AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

06 outubro, 2009

Greve se consolida, fecha 7.063 agências e exige proposta dos bancos


06/10/2009

A greve nacional dos bancários voltou a se fortalecer nessa terça-feira, 6, 13º dia de paralisação, fechando 7.063 agências em todas os 26 estados e no Distrito Federal. O número é do levantamento realizado pela Contraf-CUT, com dados encaminhados pelos 134 sindicatos ligados ao Comando Nacional dos bancários. A consolidação da greve se dá apesar da truculência dos bancos, que apelam para interditos proibitórios e para a ação das polícias.
"Os bancários estão firmes na luta por suas reivindicações, sem se deixar esmorecer pela intransigência e pelas ações antissindicais adotadas pelos bancos", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. "Os bancos estão apostando no confronto, mas vão se dar mal. Não deixaremos a greve sem aumento real de salário, PLR justa, proteção ao emprego, mais contratações, valorização dos pisos salariais e melhorias das condições de saúde, de segurança e de trabalho", sustenta.

O Comando Nacional não recebeu ainda nenhum contato da Fenaban para a retomada das negociações. Na última rodada, acontecida na última sexta-feira, 2, a entidade patronal informou que realizaria na segunda-feira uma reunião com os presidentes dos bancos e que entraria em contato com a representação dos bancários para a realização de nova negociação. Na ocasião, os bancos mantiveram a proposta rebaixada que já foi rechaçada pela categoria.


Reunião do Comando Nacional
Nesta quarta-feira, 7, às 14h, o Comando Nacional dos Bancários se reunirá na sede da Contraf-CUT, em São Paulo. A reunião tem objetivo de avaliar a greve da categoria e debater estratégias para as próximas etapas da mobilização.

Fonte: Contraf-CUT

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