AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

09 outubro, 2009

Informes de Pernambuco, Piauí e BH

Pernambuco em greve no BB,CEF e BNB. Proposta da FENABAN por muitos poucos votos tambem nao foi rejeitada. Gerentada em peso fazendo coro com as duas chapas cutistas governistas que se dividem no varejo mas se unem no atacado. O que mais pegou para reprovação foi a nao extensao dos 9% para o VR, a falta de uma agenda clara para o PCS, indicando prazos para a apresentaçao, discussao e implantaçao, a não extinção da lateralidade pra todos os cargos e os dias parados onde nao se aceita compensar ou no caso de compensar dividir o onus por todos, grevistas e nao grevistas.

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No PI, assembléia lotada. 257 pessoas. Privados aceitaram a proposta c/ diferença de 04 votos. CEF e BNB rejeitaram e continuam em greve. Sugiro que incluam nos materiais nacionais do MNOB, questões do BNB. Ex. percentual de perda salarial. O Cartaz chegou hoje à tarde e fez sucesso. Após a assembléia vários colegas me pediram p/ levá-los p/ "suas" agências, sobretudo do BB. Porém, lá não está a foto do pres. do BNB. Mesmo assim o repassei a um colega do BNB, dizendo que ele ficasse à vontade p/ afixá-lo ou não na agência, já que ele denuncia o governo, q. é o patrão naquele banco.
Às nossas falas, seguiram-se as de muitos diretores do sindicato defendendo a aceitação da proposta do BB. Um colega da Oposição no BB, chamou-me num canto e disse que havia alí mais gerentes, do que a base, (do BB). E sugeriu defendermos votar a proposta só amanhã. Ele mesmo se propôs a fazê-lo. Se fôsse eu, da CEF, a defendê-la, teríamos menos chances.
Antenado c/ a turma, ele foi muito aplaudido,argumentando termos mais tempo p/ pensar, já que a proposta dividira a base do banco e assim tbém poderíamos ver o quadro nacional, etc... 
Após o presidente do sindicato ter defendido a posição do Comando, seguido por vários diretores, a mesa insistiu em votá-la hoje. E procedeu a votação em separado. Primeiro foi a CEF. Unanimidade em manter a greve. Depois o BNB, ídem. 
Chegou a vez do BB. Aí o colega da oposição, que propusera votar só amanhã, de lá mesmo de onde estava, acrescentou que deveríamos fazer isso em solidariedade ao pessoal da CEF, que, em quase todas as campanhas, "fica sózinho na greve". Foi a gota d'água. A turma do BB comprou a idéia. E quando a mesa insistiu em votar hoje, argumentamos que antes de votá-la, deveríamos opinar se a decisão iria p/ amanhã ou não. Qual foi a emoção? Frente à insistência da mesa, firmemente ativistas do BB fizeram côro conosco, que precedia votarmos se a decisão iria ou não p/ amanhã.  
Aí o pres. do sindicato disse: "pessoal eu sou contra, mas como a maioria quer, vou ter que encaminhar uma votação contra mim mesmo, pois eu sou do comando. Todo mundo aquí é adulto e responsável. Vamos votar então. Não deu outra. Aprovou-se por ampla maioria, via contraste, votá-la só amanhã. A assembléia será às 18h. 
Ao final da assembléia o colega da oposição que convencera a plenária a transferir a decisão p/ amanhã, pediu-me que levasse amanhã cedo, para a porta das agências, a posição dos outros estados, pois segundo ele, " a Contraf propositalmente não informa o quadro nacional, para deixar o movimento inseguro". 
Em relação aos dias parados, aprovamos em caso de compensação, rateá-la solidariamente entre grevistas e não grevistas.
A assembléia foi muito concorrida. A turma saiu de lá animada. Os gerentes do BB é que, aparentemente, saíram decepcionados com o resultado. 
sds de luta!
 
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A Contraf está ficando conhecida e manjada em todo o Brasil.

Muito bonita a assembléia hoje em BH, realizada ao meio-dia.  O Sindicato queria cancelar a assembléia unificada convocada para o meio-dia e realizar assembléias separadas à noite.
A traição do Sindicato já estava armada. Os gerentes do Banco do Brasil, que sempre aparecem para votar no fim da greve junto com o Sindicato, já estavam avisados que a assembléia seria às 18h e não apareceram.
Os diretores do Sindicato só não contavam com a vontade dos bancários em rejeitar as propostas e continuar com a greve no BB, Caixa e bancos privados. Tentaram manobrar a assembléia de todas as maneiras possíveis para tentar levar a assembléia para a noite, mas não conseguiram. O que conseguiram, aliás, foram várias vaias e uma votação massacrante pela continuidade da greve. Após a votação que definiu que continuaríamos em greve na sexta-feria, o diretor do Sindicato que conduzia a mesa, Fernando Neiva, que antes havia garantido o encaminhamento de colocar em votação as propostas do BB e da Fenaban, para uma rejeição formal, desligou o microfone e encerrou a assembléia sem colocar as propostas em votação, até porque os diretores do Sindicato iriam votar sozinhos na proposta.
A assembléia nem ligou para a vergonhosa manobra, a proposta estava na prática rejeitada e o clima era de muita animação entre os bancários que mostraram a sua força.
Saí da assembléia feliz em ver a participação de novos bancários, muito firmes na greve, e com a sensação de que esta greve iria (irá!) longe se tiver uma direção sindical confiável e de luta.

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