AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

27 setembro, 2009

Tipos de greve

As greves podem ser de diversos tipos, a depender de fatores como tática, propósito ou alcance do movimento. Por esta razão, não é incomum associar aos movimentos grevistas termos que o qualifiquem. Dentre os tipos mais difundidos, encontram-se:

Greve branca: Mera paralisação de atividades, desacompanhada de represálias;
Greve de braços cruzados: Paralisação de atividades, com o grevista presente no lugar de trabalho, postado em frente à sua máquina, ou atividade profissional, sem efetivamente trabalhar;
Greve de fome: O grevista recusa-se a alimentar-se para chamar a atenção das autoridades, ou da sociedade civil, para suas reivindicações;
Greve geral: Paralisação de uma ou mais classes de trabalhadores, de âmbito nacional. Geralmente é convocado um dia em especial de manifestação, procurando chamar atenção pela grande paralisação conjunta.
Greve selvagem: Iniciada e/ou levada adiante espontaneamente pelos trabalhadores, sem a participação ou à revelia do sindicato que representa a classe;
Operação-padrão (ou greve de zelo em Portugal): Consiste em seguir rigorosamente todas as normas da atividade, o que acaba por retardar, diminuir ou restringir o seu andamento. É uma forma de protesto que não pode ser contestada judicialmente, sendo muito utilizada por categorias sujeitas a leis que restringem o direito de greve, como as prestadoras de serviços considerados essenciais à sociedade, por exemplo. É muito utilizada por ferroviários, metroviários, controladores de vôo e policiais de alfândega, entre outros.
Estado de greve: Alerta para uma possível paralisação.

Um comentário:

Anônimo disse...

Tem ainda a Greve Tartaruga ou Operação Tartaruga, que é quando os
trabalhadores derrubam o ritmo de produção. Geralmente ocorre sem lider, e
por fora dos sindicatos, sendo uma das mais perigosas pro sistema e pros
sindicatos, pois implica em alta solidariedade entre os trabalhadores e
potencial controle da produção por eles.

Tem a Greve ao Contrário. Platações mandavam trabalhadores embora, aí eles
entravam e ceifavam tudo e exigiam salário.

Tem a greve de sexo, citada na famosa história de Lisistrata na Grécia
antiga, quando as mulheres se negam coletivamente a transar pra forçar os
caras a parar de beber ou a parar uma guerra.

Tem a greve social, que é quando os trabalhadores de serviços e comércio
oferecem suas atividades pro povo de graça sem cobrar nada. Por exemplo, a
greve da catraca, quando os motoristas e cobradores soltam a catraca e
deixam o povo passar de graça, ou quando os trabalhadores de supermercados
distribuem de graça as mercadorias.

Tem a sabotagem, que é a atividade mais perigosa pro sistema. E a greve da
lebre, que é quando os trabalhadores forçam a maquina ao limite pra ela
quebrar e parar tudo.
Tem a greve do voto, quando o povo não vota.

Tem a greve do lixo - quando os garis bloqueiam as ruas com o lixo.

Tem a greve autogestionária e expropriadora, que é a greve selvagem com a
formação de conselhos de trabalhadores que expropriam as empresas e
colocam sob seu controle... uma greve revolucionária.

Tem diversas modalidades de desobediencia civil tambem.
De uma maneira geral, partidos e sindicatos detestam essas coisas, porque
escapam ao seu controle e implicam em formação de relações
anticapitalistas nos locais de trabalho.