AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

18 março, 2010

Sindicato de Bauru/Conlutas vai devolver imposto sindical a todos os bancários

Todo ano, no mês de março, o governo federal garfa 3,33% do salário de todos os brasileiros com carteira assinada. A porcentagem corresponde exatamente a um dia de trabalho. Por exemplo: se um trabalhador tem salário mensal de R$ 1.200, praticamente R$ 40 ficam com o governo. Depois de abocanhar essa quantia, o governo distribui o dinheiro entre os sindicatos (60%), as federações (15%), as confederações (5%) e as centrais sindicais (10%). Os 10% restantes ficam com o governo, indo diretamente para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

Essa cobrança — o imposto sindical — foi instituída por Getúlio Vargas em 1939. Na época, o presidente resolveu pôr os trabalhadores no bolso, doando uma montanha de dinheiro aos sindicatos em troca de silêncio. Estava instituído o peleguismo, vigente até hoje, 70 anos depois.


Aberração

O Sindicato dos Bancários de Bauru e Região/ Conlutas abomina essa prática. Os diretores da Conlutas são unânimes em defender que um sindicato deve ser sustentado unicamente pelas doações voluntárias da categoria que representa. Os trabalhadores sabem diferenciar quando a entidade briga para defendê-los e quando a entidade é apenas “de fachada”. Por isso, os bancários de Bauru e região podem ficar tranquilos: o sindicato vai devolver os 60% que lhes cabem do imposto sindical assim que for creditado na conta da entidade.

O resto do dinheiro ficará com a Contraf/CUT (5%), com a Fetec/CUT (15%) e com a própria CUT (10%). Esses 30%, portanto, podem ser considerados “perdidos”.

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