AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

09 julho, 2006

PROPOSTA PARA A CAMPANHA SALARIAL 2006

O MNOB (Movimento Nacional da Oposição Bancária) apresenta abaixo suas propostas para a Campanha Salarial 2006 dos bancários. Pretendemos com essa apresentação que haja a participação de todos os bancários no sentido de incorporar outros pontos nesta pauta a partir do debate e do questionamento da base. Queremos também que os bancários opinem sobre a necessidade ou não da participação do MNOB (defendendo estas propostas e os adendos que a base bancária fizer) na Conferencia Nacional dos Bancários de 27 a 30/07, controlada e comandada pelo movimento sindical cutista/governista. 1) Proposta geral - Piso de R$ 1500 para 30h semanais, extensivo aos terceirizados (aplicação das perdas dos federais para o piso do DIEESE); - 30% de reposição + abertura de negociações das demais perdas desde o plano real para os bancos públicos. (30% é a reposição integral das perdas do plano real, incluindo conversão URV para privados. Também é a rentabilidade dos grandes bancos do Sistema Financeiro Nacional); - Campanha salarial unificada com petroleiros e correios na data-base em 01 de setembro, rumo à greve; - Campanha unificada, sim, mesa única da Fenaban, não (negociação específica para bancos públicos. - Encontro Nacional de base do BB, CEF, BNB e BASA com delegados eleitos por local de trabalho para definir a pauta de reivindicações; - PLR linear de 25% do lucro sem vínculo com metas (o lucro anual per capita nos grandes bancos é de cerca de R$ 100 mil – fazer tabela mostrando quanto seria a PLR para concretizar); - Estabilidade de emprego durante a vigência do dissídio; - Fim do Assédio Moral / Fim dos planos de metas; - Cipas em todos os locais de trabalho com a participação dos terceirizados; - Delegado sindical por unidade nos bancos privados; ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------INCLUIR NA PAUTA ESPECIFICA DO BB: - Isonomia para os novos concursados abrangendo também a CASSI e PREVI; - Reestabelecimento do PCS com interstícios de 12% e 16%; - Retorno do anuênio; - Não aos cortes de comissões e de dotação. Reversão da meta de 10% de redução de despesas administrativas; - Jornada de 30h semanais para todos sem redução de salário; - Abono integral dos dias parados de 2004 e 2005 com o pagamento das horas já compensadas; - Fim da terceirização e dos correspondentes bancários; - Fim da Parcela Previ. Fim do estatuto do interventor. Abertura de debate sobre novo estatuto; - Que o BB pague os R$ 420 milhões que deve à CASSI sem qualquer elevação da contribuição dos associados. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------INCLUIR NA PAUTA ESPECÍFICA DA CEF: - Isonomia para os novos concursados abrangendo também a FUNCEF; - PCC/PCS. Realinhamento da curva salarial, com diminuição das diferenças entre as funções elevando os salários mais baixos; - Efetivação de todos os caixas que exerciam a função como eventual. Abertura de 100% de vagas a mais em todas as unidades. Fim do caixa PV; - Jornada de 30h semanais para todos sem redução de salário; - Democratização dos cargos executivos através de eleição; - Não ao descomissionamento imotivado; - Abono integral dos dias parados de 2004 e 2005 com o pagamento das horas já compensadas. Respeito ao direito de greve. Não às retaliações inclusive de funções gerenciais; - Reintegração incondicional dos demitidos pela RH 008. Abaixo a chantagem da Caixa; - Abertura de migração para o plano Replan da Funcef com revisão para atender aos salários menores, incorporar o pagamento do CTVA e eliminar a idade mínima. Além destes pontos, o MNOB defende que o movimento sindical exija do governo a ratificação da convenção 158 da OIT e que os sindicatos devolvam o imposto sindical aos bancários. 2) Associação Nacional Bancária: O MNOB defende e pretende levar para a base bancaria o debate sobre a necessidade da criação de uma Associação Nacional, a necessidade de superarmos as entidades nacionais que negociam em nosso nome (CONTRAF e CONTEC), a necessidade de consolidar o MNOB como uma alternativa de direção sindical, visto sua atuação intransigente frente à subserviência da CNB/CUT e CONTEC nas últimas campanhas salariais, a necessidade de dar um passo à frente na organização da luta da categoria contra os banqueiros, o governo e os pelegos, a necessidade de criarmos uma Associação Nacional de toda a categoria que possa ser a expressão da vontade da base e não apenas mais um aparato sindical. Oposição Bancária Mogi das Cruzes

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