AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

03 julho, 2006

Bancários: lembremos disso na campanha salarial

junho/2006. As receitas de prestação de serviços dos bancos. No período de altas taxas de inflação que o Brasil passou até a edição do Plano Real, em 1994, o ambiente inflacionário garantia elevadas receitas aos bancos (floating). Com a estabilidade mantida deste então, a cobrança pela prestação de serviços passa a ter papel fundamental no resultado das instituições financeiras, contribuindo para o alcance de lucros recordes. Assim, enquanto em 1994, as receitas de prestação de serviços representavam 6,25% do total das receitas do setor bancário, no final de 2005 este percentual dobra e chega 12,7%. Além do crescimento da receita proveniente dos serviços bancários, pela imposição de sua cobrança, os bancos também promoveram forte contenção de gastos com pessoal, o que contribuiu para aumentar o grau de eficiência dessas instituições, segundo alguns padrões definidos pelo mercado financeiro. Em dezembro de 1994, a soma de todas as receitas de prestação de serviços do setor “cobriam” 26,0% do total das despesas de pessoal. Em 2005, a cobertura subiu para 113,9%. A razão para essa mudança é que, entre dezembro de 1994 e dezembro de 2005, o montante das Receitas de Prestação de Serviços aumentou 582,0%, em valores nominais, enquanto as Despesas de Pessoal cresceram 56,5%, diante de uma inflação acumulada de 168,9% segundo o Índice do Custo de Vida (ICV), calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos – DIEESE.

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