Numa sociedade carcomida pela hipocrisia dos incautos e dos políticos carreiristas faz-se necessário ações ousadas como a dos estudantes que ocupam a reitoria da Universidade de São Paulo.
É muito bom saber que ainda temos pessoas que usam a massa cinzenta e valorizam o sangue que lhes corre na veia, que não se acovardam quando se trata de defender a sociedade contra os descalabros do poderoso estado capitalista que nos ataca por todos os meios, seja pela corrupção, seja pelos projetos de lei neoliberais esdrúxulos que nos tentam impor e que só podem levar a nossa sociedade cada vez mais por um caminho sem volta rumo à degradação completa do ser humano e do planeta.
Por isso é valorosa a luta dos estudantes da USP, assim como dos funcionários que estão em greve e de todos aqueles que acreditam e lutam brava e incansavelmente em defesa dos direitos da maioria, independentemente de quais sejam os CARCEREIROS (governantes) de plantão.
SAUDAÇÕES CONLUTAS
Oposição Bancária de Mogi das Cruzes e Região
Mogi das Cruzes, 19/05/2007
A oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região tem por objetivos, juntamente com a Oposição Bancária Nacional, resgatar a autonomia e independência frente a governos, partidos e patrões, há muito deixados de lado pelo movimento sindical da CUT e colocar novamente os sindicatos a favor da luta dos trabalhadores.
AGORA É GREVE!
Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!
NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS
GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!
19 maio, 2007
10 maio, 2007
Aproveitando as ingênuas atenções dos pobres fieis à visita do papa, parlamentares aprovam aumento de seus próprios salários
Deputados aprovam aumento de salários
09/05 - 12:33, atualizada às 22:24 09/05 - Murilo Murça - Último Segundo/Santafé Idéias
A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira o aumento de salário de parlamentares, ministros e do presidente da República. O Plenário começou, neste momento, a discussão do aumento de um ponto percentual dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Kassab deixará Câmara aprovar "trem da alegria"
Blog dos blogs: visita do pontífice diminui a atenções sobre aumento dos salários
Como diversos deputados desistiram de discutir o Projeto de Decreto Legislativo, que reajusta os subsídios do presidente da República e dos ministros de Estado, o Plenário aprovou o projeto e, logo em seguida, a exclusão de artigo que estendia a revisão geral anual concedida aos servidores públicos da União a esses subsídios.
A Câmara também aprovou o projeto que fixa o salário dos deputados e senadores em R$ 16.512,09 - um reajuste de 29,81% relativo à inflação do período de dezembro de 2002 a março de 2007. O projeto foi aprovado em votação simbólica.
Os deputados tiveram que fazer discurso até as 19h45, pois a presente sessão é extraordinária e tem que durar exatamente quatro horas.
A primeira, obriga a que todas as votações no Poder Legislativo sejam abertas, não secretas. A segunda, aumenta em um ponto percentual a cota do Fundo de Participação dos Municipios (FPM) na repartição dos tributos recolhidos pela União.
Pelo acordo entre governo e oposição, com pressão dos prefeitos, o aumento passa a contar a partir de setembro e será pago em dezembro. Pela legislação, o FPM é uma espécie de 13º salário dos municípios, uma vez que é calculado o percentual mensal, mas o total´só é distribuído em dezembro. Se aprovada, a PEC volta ao Senado.
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), havia dito, logo após reunião da Mesa Diretora da Casa, que o aumento se trata apenas de “reposição pelas perdas com a inflação”, o que corresponderá a um acréscimo de 28,5%, o que elevará o salário dos deputados dos atuais R$ 12.847 para R$ 16.500. O mesmo porcentual será acrescido ao salário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que passará de R$ 8.900 para R$ 11.400, e o dos ministros de Estado, cujos salários passarão de R$ 8.400 para R$ 10.400.
O líder do PSDB, Antônio Carlos Pannunzio, tentou justificar o aumento para o presidente e para os ministros dizendo que é "inadmissível que eles recebam menos que os deputados", cujo aumento de salário deve ser votado nesta quarta-feira. Entretanto, ele também fez a ressalva de que os minsitros têm seus salários inchados pelos conselhos consultivos de empresas estatais, que chegam multiplicar em 3 ou 4 vezes seus vencimentos.
Mais cedo, também foram aprovadas alterações no Timemania. Agora, além dos times de futebol, as santas casas também receberão parte dos recursos da loteria. Também foi aumentado de 180 para 240 meses o prazo para os times e as santas casas pagarem suas dividas e houve redução no valor das multas já aplicadas aos clubes.
09/05 - 12:33, atualizada às 22:24 09/05 - Murilo Murça - Último Segundo/Santafé Idéias
A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira o aumento de salário de parlamentares, ministros e do presidente da República. O Plenário começou, neste momento, a discussão do aumento de um ponto percentual dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).
Kassab deixará Câmara aprovar "trem da alegria"
Blog dos blogs: visita do pontífice diminui a atenções sobre aumento dos salários
Como diversos deputados desistiram de discutir o Projeto de Decreto Legislativo, que reajusta os subsídios do presidente da República e dos ministros de Estado, o Plenário aprovou o projeto e, logo em seguida, a exclusão de artigo que estendia a revisão geral anual concedida aos servidores públicos da União a esses subsídios.
A Câmara também aprovou o projeto que fixa o salário dos deputados e senadores em R$ 16.512,09 - um reajuste de 29,81% relativo à inflação do período de dezembro de 2002 a março de 2007. O projeto foi aprovado em votação simbólica.
Os deputados tiveram que fazer discurso até as 19h45, pois a presente sessão é extraordinária e tem que durar exatamente quatro horas.
A primeira, obriga a que todas as votações no Poder Legislativo sejam abertas, não secretas. A segunda, aumenta em um ponto percentual a cota do Fundo de Participação dos Municipios (FPM) na repartição dos tributos recolhidos pela União.
Pelo acordo entre governo e oposição, com pressão dos prefeitos, o aumento passa a contar a partir de setembro e será pago em dezembro. Pela legislação, o FPM é uma espécie de 13º salário dos municípios, uma vez que é calculado o percentual mensal, mas o total´só é distribuído em dezembro. Se aprovada, a PEC volta ao Senado.
O presidente da Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), havia dito, logo após reunião da Mesa Diretora da Casa, que o aumento se trata apenas de “reposição pelas perdas com a inflação”, o que corresponderá a um acréscimo de 28,5%, o que elevará o salário dos deputados dos atuais R$ 12.847 para R$ 16.500. O mesmo porcentual será acrescido ao salário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que passará de R$ 8.900 para R$ 11.400, e o dos ministros de Estado, cujos salários passarão de R$ 8.400 para R$ 10.400.
O líder do PSDB, Antônio Carlos Pannunzio, tentou justificar o aumento para o presidente e para os ministros dizendo que é "inadmissível que eles recebam menos que os deputados", cujo aumento de salário deve ser votado nesta quarta-feira. Entretanto, ele também fez a ressalva de que os minsitros têm seus salários inchados pelos conselhos consultivos de empresas estatais, que chegam multiplicar em 3 ou 4 vezes seus vencimentos.
Mais cedo, também foram aprovadas alterações no Timemania. Agora, além dos times de futebol, as santas casas também receberão parte dos recursos da loteria. Também foi aumentado de 180 para 240 meses o prazo para os times e as santas casas pagarem suas dividas e houve redução no valor das multas já aplicadas aos clubes.
15 abril, 2007
DIA 17 É DIA DE LUTA UNIFICADA
Dia 17 é dia de luta unificada!
Dia nacional de luta e paralisação contra as reformas, em defesa dos direitos e dos salários em todo país
Neste dia, o MST inaugura o Abril Vermelho com manifestações e ocupações, os servidores federais vão realizar paralisações contra o governo e o PAC e os servidores de vários estados vão realizar protestos contra a política de arrocho salarial dos seus governadores.
A data integra o calendário do Encontro Nacional Contra as Reformas, realizado no dia 25 de março, em São Paulo. O próximo passo é a realização de grandes atos de luta no 1º de Maio.
Vamos à luta!
Veja as atividades que vão acontecer nos estados
São Paulo
Várias categorias se unirão num ato público na Avenida Paulista. Além dos servidores federais, os professores da Apeoesp e os docentes, funcionários e estudantes das universidades paulistas também se mobilizarão por suas reivindicações. O ato tem início às 15 horas no vão do Masp.
Rio Grande do Sul
Os Servidores Técnico-Administrativos das quatro Universidades Federais do Rio Grande do Sul farão uma paralisação e uma passeata pelas ruas de Porto Alegre nesse dia. Diversas outras categorias – que também farão paralisação, como Incra e IBGE – devem se juntar aos demais, fazendo, então, um grande ato que terminará em frente ao Banco Central.
Rio de Janeiro
Manifestação Unificada
Concentração: às 16h na Candelária. Passeata até a Cinelândia passando em alguns órgãos do Estado (Incra, Justiça e Educação e etc).
Maranhão
Concentração: às 15h na praça João Lisboa (centro). Ato em frente aos correios. Depois caminhada (com panfletagem) pela centro comercial.
Dia nacional de luta e paralisação contra as reformas, em defesa dos direitos e dos salários em todo país
Neste dia, o MST inaugura o Abril Vermelho com manifestações e ocupações, os servidores federais vão realizar paralisações contra o governo e o PAC e os servidores de vários estados vão realizar protestos contra a política de arrocho salarial dos seus governadores.
A data integra o calendário do Encontro Nacional Contra as Reformas, realizado no dia 25 de março, em São Paulo. O próximo passo é a realização de grandes atos de luta no 1º de Maio.
Vamos à luta!
Veja as atividades que vão acontecer nos estados
São Paulo
Várias categorias se unirão num ato público na Avenida Paulista. Além dos servidores federais, os professores da Apeoesp e os docentes, funcionários e estudantes das universidades paulistas também se mobilizarão por suas reivindicações. O ato tem início às 15 horas no vão do Masp.
Rio Grande do Sul
Os Servidores Técnico-Administrativos das quatro Universidades Federais do Rio Grande do Sul farão uma paralisação e uma passeata pelas ruas de Porto Alegre nesse dia. Diversas outras categorias – que também farão paralisação, como Incra e IBGE – devem se juntar aos demais, fazendo, então, um grande ato que terminará em frente ao Banco Central.
Rio de Janeiro
Manifestação Unificada
Concentração: às 16h na Candelária. Passeata até a Cinelândia passando em alguns órgãos do Estado (Incra, Justiça e Educação e etc).
Maranhão
Concentração: às 15h na praça João Lisboa (centro). Ato em frente aos correios. Depois caminhada (com panfletagem) pela centro comercial.
11 abril, 2007
17 de abril é dia de luta unificada!
Em professores de São Paulo, oposição derrota Articulação e aprova paralisação
Diego Cruz
da redação
Outros textos deste(a) autor(a)
• O próximo 17 de abril será um dia de lutas e mobilizações unificadas em todo o país, unindo o funcionalismo público a setores de luta no campo.
O dia inaugura a série de manifestações e ocupações de terras do MST no já tradicional “Abril Vermelho”, como parte do Dia Internacional de Luta pela Terra e em memória ao massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido no dia 17 de abril de 1996. Além disso, a data foi aprovada no calendário de lutas definido pelo Encontro Nacional Contra as Reformas, realizado dia 25 de março em São Paulo.
A Cnesf (Coordenação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) também aprovou o dia 17 como data de mobilizações e paralisação em defesa das reivindicações da categoria. Os servidores lutam contra o arrocho e os ataques aos direitos da categoria contidos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo Lula. Os servidores também se mobilizarão contra o fim do direito de greve que o governo Lula quer impor através do PLP 01 (Projeto de Lei Complementar).
Paralisações em São Paulo
O dia 17 vai balançar São Paulo com manifestações e paralisações de várias categorias. O Fórum das Seis, que reúne as entidades dos professores, funcionários e estudantes das universidades estaduais, aprovou paralisação e manifestação no dia. Os docentes, funcionários e estudantes lutam contra o arrocho, a precarização da universidade pública, a reforma universitária e a intervenção do governo José Serra nas instituições, desrespeitando a autonomia universitária.
Já na Apeoesp (professores estaduais), o maior sindicato da América Latina, a Oposição Alternativa derrotou a Articulação, aprovando um calendário de lutas que unifica a mobilização da categoria com os demais trabalhadores. Em assembléia realizada no dia 30 de março na capital, que reuniu cerca de 4 mil professores, foi aprovada por cerca de 80% dos votos paralisação com indicativo de greve no dia 17.
O eixo de luta dos docentes é a defesa da escola pública, do emprego e do salário. Além disso, a pauta de reivindicações dos professores reúne vários outros pontos, como o limite de 25 alunos por sala de aula, reajuste da hora aula de R$ 5,83 para R$ 13,70, e fim da promoção automática e da estabilidade contratada.
A assembléia também aprovou a incorporação da luta contra a reforma da Previdência na pauta de reivindicações. A Articulação, por sua vez, limitou-se a defender assembléia no dia 4 de maio, mas foi derrotada. Os professores da rede estadual também aprovaram por consenso a abertura da discussão na base sobre a relação da entidade com a CUT.
Outros setores e categorias também estão discutindo a realização de atos e manifestações no dia, engrossando a data e transformando o dia 17 num grande dia de luta em defesa dos direitos dos trabalhadores.
Diego Cruz
da redação
Outros textos deste(a) autor(a)
• O próximo 17 de abril será um dia de lutas e mobilizações unificadas em todo o país, unindo o funcionalismo público a setores de luta no campo.
O dia inaugura a série de manifestações e ocupações de terras do MST no já tradicional “Abril Vermelho”, como parte do Dia Internacional de Luta pela Terra e em memória ao massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido no dia 17 de abril de 1996. Além disso, a data foi aprovada no calendário de lutas definido pelo Encontro Nacional Contra as Reformas, realizado dia 25 de março em São Paulo.
A Cnesf (Coordenação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) também aprovou o dia 17 como data de mobilizações e paralisação em defesa das reivindicações da categoria. Os servidores lutam contra o arrocho e os ataques aos direitos da categoria contidos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo Lula. Os servidores também se mobilizarão contra o fim do direito de greve que o governo Lula quer impor através do PLP 01 (Projeto de Lei Complementar).
Paralisações em São Paulo
O dia 17 vai balançar São Paulo com manifestações e paralisações de várias categorias. O Fórum das Seis, que reúne as entidades dos professores, funcionários e estudantes das universidades estaduais, aprovou paralisação e manifestação no dia. Os docentes, funcionários e estudantes lutam contra o arrocho, a precarização da universidade pública, a reforma universitária e a intervenção do governo José Serra nas instituições, desrespeitando a autonomia universitária.
Já na Apeoesp (professores estaduais), o maior sindicato da América Latina, a Oposição Alternativa derrotou a Articulação, aprovando um calendário de lutas que unifica a mobilização da categoria com os demais trabalhadores. Em assembléia realizada no dia 30 de março na capital, que reuniu cerca de 4 mil professores, foi aprovada por cerca de 80% dos votos paralisação com indicativo de greve no dia 17.
O eixo de luta dos docentes é a defesa da escola pública, do emprego e do salário. Além disso, a pauta de reivindicações dos professores reúne vários outros pontos, como o limite de 25 alunos por sala de aula, reajuste da hora aula de R$ 5,83 para R$ 13,70, e fim da promoção automática e da estabilidade contratada.
A assembléia também aprovou a incorporação da luta contra a reforma da Previdência na pauta de reivindicações. A Articulação, por sua vez, limitou-se a defender assembléia no dia 4 de maio, mas foi derrotada. Os professores da rede estadual também aprovaram por consenso a abertura da discussão na base sobre a relação da entidade com a CUT.
Outros setores e categorias também estão discutindo a realização de atos e manifestações no dia, engrossando a data e transformando o dia 17 num grande dia de luta em defesa dos direitos dos trabalhadores.
19 março, 2007
Frases selecionadas - 1
"A derrota não desmoraliza ninguém, o que desmoraliza é a vitória trapaceada".
“A barricada fecha a rua, mas abre o caminho”. (Censier)
"A diferença básica entre um homem comum e um guerreiro é que um guerreiro toma tudo como desafio, enquanto um homem comum toma tudo como bênção ou como castigo”. (Autor desconhecido)
"A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender". (Albino Teixeira)
"A simplicidade é o último degrau da sabedoria".
"A tristeza pode sempre sobrevoar a sua cabeça, mas nunca a deixe fazer um ninho".
"Acima de tudo procurem sentir no mais profundo de vocês qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. É a mais bela qualidade de um Revolucionário". (Che Guevara) “Agir corretamente, quando se está sendo observado, é uma coisa, a ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos vendo”. “Aos que ganham asas, a certeza de que vistas do alto, as lagartas são ainda menores do que parecem”. (Renato Lauermann)
"Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso". (Brecht)
“As revoluções são impossíveis até que se tornem inevitáveis”. (Leon Trotsky)
"As superfluidades dos ricos são as necessidades dos pobres".
"As únicas pessoas que nunca fracassam são as que nunca tentam".
“A barricada fecha a rua, mas abre o caminho”. (Censier)
"A diferença básica entre um homem comum e um guerreiro é que um guerreiro toma tudo como desafio, enquanto um homem comum toma tudo como bênção ou como castigo”. (Autor desconhecido)
"A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender". (Albino Teixeira)
"A simplicidade é o último degrau da sabedoria".
"A tristeza pode sempre sobrevoar a sua cabeça, mas nunca a deixe fazer um ninho".
"Acima de tudo procurem sentir no mais profundo de vocês qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. É a mais bela qualidade de um Revolucionário". (Che Guevara) “Agir corretamente, quando se está sendo observado, é uma coisa, a ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos vendo”. “Aos que ganham asas, a certeza de que vistas do alto, as lagartas são ainda menores do que parecem”. (Renato Lauermann)
"Aquele que não conhece a verdade é simplesmente um ignorante, mas aquele que a conhece e diz que é mentira, este é um criminoso". (Brecht)
“As revoluções são impossíveis até que se tornem inevitáveis”. (Leon Trotsky)
"As superfluidades dos ricos são as necessidades dos pobres".
"As únicas pessoas que nunca fracassam são as que nunca tentam".
14 março, 2007
Direitos dos trabalhador terceirizado
PRINCÍPIO DA ISONOMIA.
A terceirização deve se dar em obediência ao princípio da isonomia, constitucionalmente consagrado. O empregado da empresa terceirizada tem os mesmos direitos concedidos àqueles da tomadora, inclusive quanto aos salários, como disposto na Lei n. 6.019/74, art. 12. Se a lei assegura aos empregados contratados de forma temporária tal igualdade, o mesmo direito existe, e com maior força, em relação ao empregado que presta serviços de forma permanente, por aplicação analógica em face da similitude das situações, ainda que inexista dispositivo legal específico. A terceirização não pode ser utilizada como instrumento para a redução de custos com a mão-de-obra, em desrespeito ao trabalho, valor social constitucionalmente declarado, e aos princípios basilares do Direito do Trabalho. TERCEIRIZAÇÃO - PRINCÍPIO DA ISONOMIA - LEI N. 6.019/74 - APLICAÇÃO ANALÓGICA. (TRT-RO-20280/00 - 1ª T. - Rel. Juiz Marcus Moura Ferreira - Publ. MG. 09.03.01)
A terceirização deve se dar em obediência ao princípio da isonomia, constitucionalmente consagrado. O empregado da empresa terceirizada tem os mesmos direitos concedidos àqueles da tomadora, inclusive quanto aos salários, como disposto na Lei n. 6.019/74, art. 12. Se a lei assegura aos empregados contratados de forma temporária tal igualdade, o mesmo direito existe, e com maior força, em relação ao empregado que presta serviços de forma permanente, por aplicação analógica em face da similitude das situações, ainda que inexista dispositivo legal específico. A terceirização não pode ser utilizada como instrumento para a redução de custos com a mão-de-obra, em desrespeito ao trabalho, valor social constitucionalmente declarado, e aos princípios basilares do Direito do Trabalho. TERCEIRIZAÇÃO - PRINCÍPIO DA ISONOMIA - LEI N. 6.019/74 - APLICAÇÃO ANALÓGICA. (TRT-RO-20280/00 - 1ª T. - Rel. Juiz Marcus Moura Ferreira - Publ. MG. 09.03.01)
09 março, 2007
A nobre origem do dia internacional da mulher
Foi no bojo das manifestações pela redução da jornada de trabalho que 129 tecelãs da Fábrica de Tecidos Cotton, em Nova Iorque, cruzaram os braços e paralisaram os trabalhos pelo direito a uma jornada de 10 horas, na primeira greve norte-americana conduzida unicamente por mulheres. Violentamente reprimidas pela polícia, as operárias, acuadas, refugiaram-se nas dependências da fábrica. No dia 8 de março de 1857, os patrões e a polícia trancaram as portas da fábrica e atearam fogo. Asfixiadas, dentro de um local em chamas, as tecelãs morreram carbonizadas.
Durante a II Conferência Internacional de Mulheres, realizada em 1910 na Dinamarca, a famosa ativista pelos direitos femininos, Clara Zetkin, propôs que o 8 de março fosse declarado como o Dia Internacional da Mulher, homenageando as tecelãs de Nova Iorque. Em 1911, mais de um milhão de mulheres se manifestaram na Europa. A partir daí, essa data começou a ser comemorada no mundo inteiro.
Texto extraído de "8 de março, Dia Internacional da Mulher – Uma data e muitas histórias", de Carmen Lucia Evangelho Lopes.. CEDIM-SP/Centro de Memória Sindical.
Durante a II Conferência Internacional de Mulheres, realizada em 1910 na Dinamarca, a famosa ativista pelos direitos femininos, Clara Zetkin, propôs que o 8 de março fosse declarado como o Dia Internacional da Mulher, homenageando as tecelãs de Nova Iorque. Em 1911, mais de um milhão de mulheres se manifestaram na Europa. A partir daí, essa data começou a ser comemorada no mundo inteiro.
Texto extraído de "8 de março, Dia Internacional da Mulher – Uma data e muitas histórias", de Carmen Lucia Evangelho Lopes.. CEDIM-SP/Centro de Memória Sindical.
04 março, 2007
Mais do que nunca os trabalhadores têm que ir à luta.
Nenhuma dúvida poderá restar mais a respeito da opção do governo Lula pelos ricos depois do anúncio feito por ele mesmo de que vai propor a restrição do direito de greve de alguns setores essenciais, o que, podem ter certeza de que será apenas mais um entre os tantos direitos já restringidos e os muitos que virão até o final de seu mandato, assim, a conta gotas realizando o prometido ao FMI, ao Bush e à elite exploradora nacional e internacional, tudo com a conivência da CUT, seu braço sindical para segurar as mobilizações populares contra tantos ataques dos seu governo.
É um verdadeiro tapa na cara dos trabalhadores brasileiros querer atribuir aos trabalhadores a culpa pela ineficiencia das políticas econômicas e mazelas do sistema capitalista.
Espero que desta vez os trabalhadores se revoltem e saiam às ruas, com forças sem precedentes para impedir que nos tire o sagrado direito de greve, única forma que temos de fazer os poderosos ouvirem nossas necessidades.
É um verdadeiro tapa na cara dos trabalhadores brasileiros querer atribuir aos trabalhadores a culpa pela ineficiencia das políticas econômicas e mazelas do sistema capitalista.
Espero que desta vez os trabalhadores se revoltem e saiam às ruas, com forças sem precedentes para impedir que nos tire o sagrado direito de greve, única forma que temos de fazer os poderosos ouvirem nossas necessidades.
28 fevereiro, 2007
Frase bíblica revolucionária
Sou um ateu convicto, mas respeito todas as crenças religiosas e, algumas frases bíblicas como a que transcrevo abaixo, até me emocionam, por isso repasso aos meus contatos. Para mim ela é uma prova de que as religiões não precisam ser necessariamente contra revolucionárias e, se elas o são hoje é porque sua disseminação está a cargo dos opressores, com rarísssimas excessões.
Mauro
Mauro
"assim diz Javé: Vocês, de manhã, administrem a justiça e libertem o oprimido da mão do opressor. Se não, a minha ira devorará como fogo; ela se acenderá, e ninguém poderá apagá-la,...". Jeremias 21, 12
24 fevereiro, 2007
18 fevereiro, 2007
Bancários de Bauru - Chapa 1 vence com 64% dos votos
16/02/2007
A Chapa 1 - "Sindicato é pra Lutar!" - Conlutas venceu com ampla vantagem as eleições do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região. De um total de 1.206 votos, a Chapa 1 (Conlutas) obteve 751 (63,7%), restando à Chapa 2 (CUT), 428 votos (36,2%). Foram contabilizados ainda 16 votos nulos e 11 brancos. A posse da nova diretoria ocorrerá no dia 16 de março.
Bauru e Região querem seguir lutando!
A expressiva vitória da Chapa 1 "Sindicato é Pra Lutar!" representa o apoio e a aprovação dos bancários à luta da atual direção do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região por emprego, salário e respeito. Uma luta justa e digna, promovida por uma entidade combativa e independente, sem quaisquer atrelamentos a partidos políticos, governos ou patrões.
Os bancários de Bauru e Região deixam bem claro nas urnas que pretendem continuar lutando como sempre. Revelam também coragem e disposição para rechaçar de vez o peleguismo governista e fortalecer a Conlutas, como uma resposta concreta à degeneração da CUT.
Bauru, 15 de fevereiro de 2007
A Chapa 1 - "Sindicato é pra Lutar!" - Conlutas venceu com ampla vantagem as eleições do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região. De um total de 1.206 votos, a Chapa 1 (Conlutas) obteve 751 (63,7%), restando à Chapa 2 (CUT), 428 votos (36,2%). Foram contabilizados ainda 16 votos nulos e 11 brancos. A posse da nova diretoria ocorrerá no dia 16 de março.
Bauru e Região querem seguir lutando!
A expressiva vitória da Chapa 1 "Sindicato é Pra Lutar!" representa o apoio e a aprovação dos bancários à luta da atual direção do Sindicato dos Bancários de Bauru e Região por emprego, salário e respeito. Uma luta justa e digna, promovida por uma entidade combativa e independente, sem quaisquer atrelamentos a partidos políticos, governos ou patrões.
Os bancários de Bauru e Região deixam bem claro nas urnas que pretendem continuar lutando como sempre. Revelam também coragem e disposição para rechaçar de vez o peleguismo governista e fortalecer a Conlutas, como uma resposta concreta à degeneração da CUT.
Bauru, 15 de fevereiro de 2007
11 fevereiro, 2007
Escassez de funcionários na CEF leva a cerceamento de direitos.
Todos os funcionários da CEF e a população usuária desse banco sentem na pele o descaso do governo federal e da direção da Caixa em relação à falta de funcionários nas agências e áreas meio, que tem levado ao esgotamento físico e mental a maioria dos funcionários obrigados que são a realizar tarefas muito além de suas possibilidades. Não é raro vermos colegas muitas vezes sacrificarem sua hora de almoço ou seu intervalo de dez minutos a cada cinqüenta trabalhados ou realizarem horas extras muitas vezes privando-se de marcá-las devidamente, ou pela grande demanda de trabalho ou mesmo por desumanidade de alguns gestores. Não é a toa que em grande parte das unidades da caixa sempre há colegas afastados por doença ocupacional e, a persistir essa situação, as estatísticas tendem a aumentar. Está na hora de começarmos a por a boca no trombone, não é possível que apesar de haver tantos concursados aprovados, aguardando serem chamados, nós, funcionários tenhamos que continuar a nos sujeitar ao descaso da Caixa. É hora de os bancários da Caixa mostrarem em alto e bom som toda sua indignação e exigirem a contratação imediata de todos os concursados que estão na fila de espera. Vamos utilizar todos os meios disponíveis para que nossas exigências sejam ouvidas e respeitadas pela Direção da Caixa. Por um prazo determinado (não mais que um mês), vamos todos utilizar a CEATI, o viva voz e as entidades existentes que são os meios disponíveis para que nossas exigências possam chegar à presidência da Caixa e, em não sendo ouvidos nesse prazo, vamos partir para outras iniciativas como: denúncias na imprensa, no Ministério Público e até a mobilização de operação padrão ou greve se for necessário. O que não pode é continuar essa situação de super exploração, que vivem hoje os funcionários da Caixa que com a escassez de funcionários vêem seus direitos, garantidos em Leis e Normas serem cerceados descaradamente. Vamos dar um basta ao descaso da Caixa.
18 janeiro, 2007
Nota da Conlutas sobre o desastre na linha 4 do metrô de São Paulo
• Diante do grave acidente ocorrido na obra da Linha 4 do metrô de São Paulo, a Conlutas, em primeiro lugar, solidariza-se com todos os atingidos e aos familiares e amigos das vítimas.
Em segundo lugar não pode deixar de constatar que este é o resultado concreto da política de privatização e terceirização dos serviços públicos (no caso através das famosas PPPs) praticadas pelo governo estadual e pelo governo federal.
Responsabilizamos o governo do PSDB e do PFL, que privatizou, através de Parceria público Privada, a Linha 4, entregando nas mãos do capital privado (interessado apenas em, obter o maior lucro no menor prazo) um serviço essencial à população e que é obrigação do Estado.
É necessário também responsabilizar, criminalmente inclusive, as empresas responsáveis pelo consórcio que está construindo a linha 4. A ganância de lucros aliada a completa irresponsabilidade destas empresas já custou a vida de 7 pessoas além de prejuízos imensos a toda a sociedade.
Exigimos que governo e empreiteiras dêem, de imediato, toda a assistência devida às famílias atingidas pelo acidente. E exigimos também, do governo José Serra, a revisão dessa política de terceirização e privatização, retomando de imediato para as mãos do Estado todos os atos relativos a construção da linha 4 e à prestação do serviço de transporte através do metrô para a população de São Paulo.
São Paulo, 16 de janeiro de 2007
Secretaria da Coordenação Nacional da CONLUTAS
www.conlutas.org.br
Em segundo lugar não pode deixar de constatar que este é o resultado concreto da política de privatização e terceirização dos serviços públicos (no caso através das famosas PPPs) praticadas pelo governo estadual e pelo governo federal.
Responsabilizamos o governo do PSDB e do PFL, que privatizou, através de Parceria público Privada, a Linha 4, entregando nas mãos do capital privado (interessado apenas em, obter o maior lucro no menor prazo) um serviço essencial à população e que é obrigação do Estado.
É necessário também responsabilizar, criminalmente inclusive, as empresas responsáveis pelo consórcio que está construindo a linha 4. A ganância de lucros aliada a completa irresponsabilidade destas empresas já custou a vida de 7 pessoas além de prejuízos imensos a toda a sociedade.
Exigimos que governo e empreiteiras dêem, de imediato, toda a assistência devida às famílias atingidas pelo acidente. E exigimos também, do governo José Serra, a revisão dessa política de terceirização e privatização, retomando de imediato para as mãos do Estado todos os atos relativos a construção da linha 4 e à prestação do serviço de transporte através do metrô para a população de São Paulo.
São Paulo, 16 de janeiro de 2007
Secretaria da Coordenação Nacional da CONLUTAS
www.conlutas.org.br
17 janeiro, 2007
Caixa: Justiça suspende em Brasília os efeitos da Circular 293
15/01/2007
O Sindicato dos Bancários de Brasília obteve na última sexta-feira, 12 de janeiro, decisão liminar da Justiça do Trabalho contra a decisão da Caixa de estabelecer jornada de 6 horas com redução de salários para os empregados que ingressaram na justiça questionando a jornada de 8 horas. No Maranhão, o Sindicato dos Bancários segue tomando as providências judiciais cabíveis.
Confira, a seguir, os termos da decisão do juiz do Trabalho da 4ª Vara de Brasília, Denílson Bandeira Coelho:
"DEFIRO incidentalmente medida cautelar..., determinando à Caixa Econômica Federal que não promova qualquer alteração remuneratória negativa (diminuição do valor da gratificação de função) a seus empregados ocupantes de cargos em comissão do grupo operacional técnico e de assessoramento (destinatários das CIs 293/2006 e 34/2005) que venham a trabalhar 6 horas diárias, exclusivamente por retratação de opção, ajuizamento de ação judicial ou mesmo ato unilateral patronal de diminuição horária, até o julgamento final da presente ação trabalhista.
O descumprimento desta ordem de "não fazer" por parte da CEF acarretará em multa de R$5.000,00, por funcionário".
Outras liminares
A Justiça já havia proferido decisão favorável a pedidos do Sindicato do Pará/Amapá e do Sindicato de Campo Grande (MS).
O Sindicato dos Bancários de Brasília obteve na última sexta-feira, 12 de janeiro, decisão liminar da Justiça do Trabalho contra a decisão da Caixa de estabelecer jornada de 6 horas com redução de salários para os empregados que ingressaram na justiça questionando a jornada de 8 horas. No Maranhão, o Sindicato dos Bancários segue tomando as providências judiciais cabíveis.
Confira, a seguir, os termos da decisão do juiz do Trabalho da 4ª Vara de Brasília, Denílson Bandeira Coelho:
"DEFIRO incidentalmente medida cautelar..., determinando à Caixa Econômica Federal que não promova qualquer alteração remuneratória negativa (diminuição do valor da gratificação de função) a seus empregados ocupantes de cargos em comissão do grupo operacional técnico e de assessoramento (destinatários das CIs 293/2006 e 34/2005) que venham a trabalhar 6 horas diárias, exclusivamente por retratação de opção, ajuizamento de ação judicial ou mesmo ato unilateral patronal de diminuição horária, até o julgamento final da presente ação trabalhista.
O descumprimento desta ordem de "não fazer" por parte da CEF acarretará em multa de R$5.000,00, por funcionário".
Outras liminares
A Justiça já havia proferido decisão favorável a pedidos do Sindicato do Pará/Amapá e do Sindicato de Campo Grande (MS).
09 janeiro, 2007
PELA CONSTRUÇÃO DE UMA ALTERNATIVA
A última campanha salarial acabou com mais um golpe da direção do movimento que se aliou à direção do BB e da CEF para votar nas assembléias o fim da greve. Tivemos, mais uma vez, a greve da categoria encerrada com uma traição de sua direção. Dessa vez foi ainda mais explícita a unidade com os banqueiros.
Depois de tantas traições, o fim da greve ficou como um gosto amargo na nossa garganta, mas também ficou a lição de que é preciso construir uma outra direção para o movimento. Portanto, para as próximas campanhas salariais, além da greve, devemos discutir o problema de quem vai dirigir a campanha. O processo de construção do movimento e todos os seus movimentos e armações terminou para nós com uma clara conclusão: neste ano é preciso um outro Comando de Negociação e O FIM DA MESA ÚNICA.
Para isso avançar, estamos propondo a construção de uma Associação Nacional dos Bancários. O MNOB (Movimento Nacional de Oposição Bancária) está chamando todos os que fizeram greve e foram contrários ao Comando Nacional da Contraf/CUT, para construirmos uma alternativa de direção que negocie em nosso nome. Essa alternativa tem que ser democrática, de luta, e ter como objetivo a defesa dos direitos dos trabalhadores, respeitando a vontade soberana da maioria da base. Também é importante que essa alternativa seja independente de partidos e governos, tendo como finalidade a vitória das nossas lutas. Nossa proposta é a construção de uma Associação Nacional que organize essas lutas para as próximas campanhas salariais e para as lutas que virão.
Essa proposta de Associação não está acabada. Ao contrário, queremos começar essa discussão na base sem uma proposta pronta, onde o processo deve ser o resultado de um debate amplo entre os trabalhadores. Longe de ser uma resposta completa, pretende apenas iniciar a discussão do que temos que fazer para avançarmos na construção de uma direção alternativa para a categoria. Uma direção que não apenas possa negociar as verdadeiras reivindicações dos bancários, mas, sobretudo, levar adiante as lutas gerais que teremos que enfrentar no futuro próximo e também no cotidiano de nossa classe. Contra as Reformas do governo precisaremos nos organizar por fora das entidades dirigidas pela CUT, que não faz a mobilização dos trabalhadores, já que é co-participante do governo Lula.
Também queremos discutir com os sindicatos que criticaram a Contraf/CUT e que se disseram contrários a toda a política que foi ditada para esta campanha salarial, que agora sejam coerentes e construam um novo Comando Nacional de Negociação, com representantes eleitos na base, em assembléias da categoria. Essa experiência, inclusive, pode avançar e construir uma Federação dos sindicatos que sejam independentes da Contraf/CUT. As possibilidades são muitas e precisamos avançar nas discussões com a categoria em nível nacional. Só um amplo debate na base é que poderá garantir a construção dessas alternativas.
Para isso, estão sendo realizados Encontros Regionais para debater sobre essas alternativas e construir um projeto de Associação Nacional dos Bancários. O do Nordeste ocorrerá em Natal/RN, no dia 13 de janeiro. Ainda neste ano, antes da campanha salarial, deveremos realizar um Encontro Nacional que vote a fundação da Associação Nacional dos Bancários.
Depois de tantas traições, o fim da greve ficou como um gosto amargo na nossa garganta, mas também ficou a lição de que é preciso construir uma outra direção para o movimento. Portanto, para as próximas campanhas salariais, além da greve, devemos discutir o problema de quem vai dirigir a campanha. O processo de construção do movimento e todos os seus movimentos e armações terminou para nós com uma clara conclusão: neste ano é preciso um outro Comando de Negociação e O FIM DA MESA ÚNICA.
Para isso avançar, estamos propondo a construção de uma Associação Nacional dos Bancários. O MNOB (Movimento Nacional de Oposição Bancária) está chamando todos os que fizeram greve e foram contrários ao Comando Nacional da Contraf/CUT, para construirmos uma alternativa de direção que negocie em nosso nome. Essa alternativa tem que ser democrática, de luta, e ter como objetivo a defesa dos direitos dos trabalhadores, respeitando a vontade soberana da maioria da base. Também é importante que essa alternativa seja independente de partidos e governos, tendo como finalidade a vitória das nossas lutas. Nossa proposta é a construção de uma Associação Nacional que organize essas lutas para as próximas campanhas salariais e para as lutas que virão.
Essa proposta de Associação não está acabada. Ao contrário, queremos começar essa discussão na base sem uma proposta pronta, onde o processo deve ser o resultado de um debate amplo entre os trabalhadores. Longe de ser uma resposta completa, pretende apenas iniciar a discussão do que temos que fazer para avançarmos na construção de uma direção alternativa para a categoria. Uma direção que não apenas possa negociar as verdadeiras reivindicações dos bancários, mas, sobretudo, levar adiante as lutas gerais que teremos que enfrentar no futuro próximo e também no cotidiano de nossa classe. Contra as Reformas do governo precisaremos nos organizar por fora das entidades dirigidas pela CUT, que não faz a mobilização dos trabalhadores, já que é co-participante do governo Lula.
Também queremos discutir com os sindicatos que criticaram a Contraf/CUT e que se disseram contrários a toda a política que foi ditada para esta campanha salarial, que agora sejam coerentes e construam um novo Comando Nacional de Negociação, com representantes eleitos na base, em assembléias da categoria. Essa experiência, inclusive, pode avançar e construir uma Federação dos sindicatos que sejam independentes da Contraf/CUT. As possibilidades são muitas e precisamos avançar nas discussões com a categoria em nível nacional. Só um amplo debate na base é que poderá garantir a construção dessas alternativas.
Para isso, estão sendo realizados Encontros Regionais para debater sobre essas alternativas e construir um projeto de Associação Nacional dos Bancários. O do Nordeste ocorrerá em Natal/RN, no dia 13 de janeiro. Ainda neste ano, antes da campanha salarial, deveremos realizar um Encontro Nacional que vote a fundação da Associação Nacional dos Bancários.
04 janeiro, 2007
PAÍS SANGRADO
As remessas de lucros e dividendos para fora do Brasil, de multinacionais e especuladores que operam no mercado de capitais brasileiro, triplicaram durante o governo Lula. Estas remessas foram de US$ 5,1 mil milhões de dólares em 2002 e agora, em 2006, saltaram para US$ 15,5 mil milhões (até Novembro, com as de Dezembro poderá chegar aos US$ 16 mil milhões).
03 janeiro, 2007
Para trabalho igual, salario igual
Que tal fazermos uma campanha
para informarmos aos "correspondentes"
que eles têm direitos...
-----------
Correspondentes Bancários e seus direitos
Trabalhadores de correspondentes bancários – empresas terceirizadas que
vendem crédito pessoal e produtos bancários e recebem pagamentos de contas,
como lotéricas, agências dos Correios e supermercados – têm ampliado o fluxo
de ações trabalhistas contra seus patrões e os bancos. Em comum, as ações
pedem equiparação salarial à carreira dos bancários, que têm carga horária
de seis horas, adicional de segurança e vários outros benefícios garantidos
à categoria.
Não há uma jurisprudência definida para esses casos, pois a maior parte dos
processos tramita em primeira instância. No entanto, a justiça trabalhista
vem reconhecendo a equiparação salarial em boa parte dos casos, fazendo os
departamentos jurídicos dos bancos tremerem com a enxurrada de ações que
começa a tomar forma.
Quem paga a conta da diferença pode ser tanto os correspondentes bancários
quanto os bancos que os contratam. Segundo dados do Banco Central, o número
de correspondentes bancários no país até maio de 2006 era de 76.454. A
Febraban estima que este número encerre 2006 próximo ao 90 mil.
Fonte: Valor Econômico
para informarmos aos "correspondentes"
que eles têm direitos...
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Correspondentes Bancários e seus direitos
Trabalhadores de correspondentes bancários – empresas terceirizadas que
vendem crédito pessoal e produtos bancários e recebem pagamentos de contas,
como lotéricas, agências dos Correios e supermercados – têm ampliado o fluxo
de ações trabalhistas contra seus patrões e os bancos. Em comum, as ações
pedem equiparação salarial à carreira dos bancários, que têm carga horária
de seis horas, adicional de segurança e vários outros benefícios garantidos
à categoria.
Não há uma jurisprudência definida para esses casos, pois a maior parte dos
processos tramita em primeira instância. No entanto, a justiça trabalhista
vem reconhecendo a equiparação salarial em boa parte dos casos, fazendo os
departamentos jurídicos dos bancos tremerem com a enxurrada de ações que
começa a tomar forma.
Quem paga a conta da diferença pode ser tanto os correspondentes bancários
quanto os bancos que os contratam. Segundo dados do Banco Central, o número
de correspondentes bancários no país até maio de 2006 era de 76.454. A
Febraban estima que este número encerre 2006 próximo ao 90 mil.
Fonte: Valor Econômico
31 dezembro, 2006
Sonhos de ano novo
Sobre sonhos de ano novo
Passadas as festas de fim de ano, será a hora de ver o verdadeiro significado do “ano novo, vida nova”. Não estarão presentes no imaginário popular os sonhos de grandes mudanças no país. Muitas dessas esperanças perderam o brilho, morreram de inanição ou de “morte matada” nos quatro anos do governo Lula.
Passadas as festas de fim de ano, será a hora de ver o verdadeiro significado do “ano novo, vida nova”. Não estarão presentes no imaginário popular os sonhos de grandes mudanças no país. Muitas dessas esperanças perderam o brilho, morreram de inanição ou de “morte matada” nos quatro anos do governo Lula.
28 dezembro, 2006
Veja o vídeo sobre a Palestina
Estamos compartilhando com vocês o vídeo da União da Juventude Árabe para América Latina sobre a Palestina.
Para ver acesse:
http://www.ujaal.hpg.ig.com.br/palestina.html
Para ver acesse:
http://www.ujaal.
18 novembro, 2006
ALGO ESTRANHO ACONTECE NOS CÉUS DO BRASIL
Em fins de outubro de 2006, alguma coisa estranha começou a acontecer nos céus do Brasil. Os aviões começaram a pousar atrasados nos aeroportos. Duas, três, quatro horas de atraso. Dezenas, centenas, milhares de vôos atrasados. Não sendo freqüentador de aeroportos, este escriba limitou-se a acompanhar as notícias a respeito desse fenômeno através de notas na televisão e na internet. Mas a princípio foi muito difícil entender o que estava acontecendo. Os aviões estavam atrasando? Atrasando por quê? Será que de repente começaram a ficar mais lentos? Que tipo de bizarra distorção das leis da física poderia provocar a lentidão repentina dos engenhos aeronáuticos? O ar no Brasil começou a ficar inexplicavelmente mais espesso? Os ÓVNIs abandonaram a prática das abduções individuais e partiram diretamente para os raios de tração sobre os aviões? Refratário a explicações não-científicas, este escriba partiu para outras possíveis respostas, mesmo assim sem muito sucesso. Será que o número de aviões multiplicou-se de maneira súbita e imprevisível? Da noite para o dia, o caos do trânsito nas metrópoles reproduziu-se no céu? Na cidade o trânsito às vezes pára por causa de um único carro com pneu furado em alguma avenida crucial para a circulação urbana. Mas como isso poderia acontecer com aviões, e simultaneamente em vários aeroportos do país? Em vão tentava-se entender o mistério do atraso dos aviões. Somente depois de várias semanas foi possível descobrir que não havia nenhum fenômeno místico se desdobrando no espaço aéreo brasileiro. Para fazer essa descoberta, foi preciso juntar os cacos de diversas informações fragmentadas. O que estava em curso era uma GREVE. Uma GREVE, com nome e sobrenome: operação padrão. Os controladores de vôo dos aeroportos começaram a cumprir os normativos. Passaram a trabalhar com o número correto de aeronaves que cada um deve acompanhar. E enquanto cada aeronave recebe o devido acompanhamento, as demais esperam. Enquanto esperam, precisam manter-se no ar. E isso provoca os atrasos. Elementar, meu caro Watson. Descoberta a verdade sobre o fenômeno, multiplicaram-se as interrogações: por que a mídia não pode pronunciar o nome (GREVE) da operação padrão dos controladores de vôo? E por que motivo a GREVE estalou neste preciso momento e não em outro? Em relação à mídia, trata-se de um sintoma do seu modo estrutural de funcionamento: apresentar os dados de maneira fragmentada, justapostos arbitrariamente sem nenhuma conexão orgânica. Dessa forma, o receptor da “informação” fica impossibilitado de entender o que está acontecendo, porque não pode ter a percepção de como os diversos fatos particulares, apresentados numa avalanche infindável, se articulam na totalidade do real. Sem entender a relação entre os fatos, o público receptor permanece passivo, esperando ansiosamente pela próxima “informação”. Para entender a GREVE dos controladores de vôo (e também a tentativa da mídia de não explicá-la) é preciso relacioná-la com o restante da realidade nacional. Os controladores de vôo fazem parte do quadro de pessoal da Aeronáutica. Estão sujeitos aos regulamentos militares. Portanto, estão proibidos de fazer GREVE. Uma GREVE no interior das Forças Armadas representa quebra de hierarquia. E a hierarquia é a própria essência do dispositivo militar, portanto não se pode admitir a sua ruptura. As Forças Armadas são a instituição fundamental do Estado burguês, pois através dela preserva-se pela força a ordem social capitalista que opõe hierarquicamente dominadores e dominados. Por isso a hierarquia em seu interior é tão fundamental. A mídia, que é outro dos pilares fundamentais do sistema, bate continência e proíbe a si mesma de pronunciar a satânica palavra proibida: GREVE. Além de prestar obediência servil ao princípio hierárquico, a mídia também tratou de desempenhar a tarefa na qual é especialista: desmoralizar a organização coletiva dos trabalhadores. Passaram a circular notícias de que somente 3% dos controladores de vôo falam inglês. Com isso, o público espectador passa a associar aos controladores a idéia de que são atrasados, incompetentes, desatualizados. Essa idéia converge com a ideologia contemporânea da globalização de que “todos precisam falar inglês para competir no mercado”, etc. Por meio dessa associação subliminar, o espectador cede à campanha da mídia de promoção da globalização e do mercado, ou seja, de privatização neoliberal e destruição da soberania nacional. O que explica a GREVE dos controladores de vôo não é o fato de que não “falam inglês”, mas o fato de que o Estado brasileiro está sendo sucateado para ser vendido aos pedaços para o capital estrangeiro. Um Estado sucateado como o do Brasil não contrata servidores públicos, nem mesmo para um setor estratégico como as Forças Armadas. Sem um número adequado de funcionários, os trabalhadores são obrigados a arcar com acúmulo de serviço. Um número pequeno de trabalhadores faz o serviço que caberia a uma quantidade muito maior. Cada controlador de vôo lida com muito mais aviões do que deveria. Quando a exploração da força de trabalho se torna inaceitável, os trabalhadores partem para a GREVE. Toda GREVE é mediada pelo estado concreto de consciência do setor do proletariado em movimento. No caso do setor em questão, o grau de consciência que produziu massa crítica para a GREVE foi proporcionado pela mediação do maior desastre aéreo da história brasileira: o choque entre o jato Legacy e o boeing da Gol que provocou a morte de 154 passageiros e tripulantes. As especulações subseqüentes ao desastre terminariam por jogar a culpa sobre os controladores de vôo. A corda sempre arrebenta do lado mais fraco. De um lado, o mentecapto Estado brasileiro não pode responsabilizar os pilotos estadunidenses, já que, como vassalos que somos, não podemos jamais desacatar a hierarquia da dominação imperial. (Imagine-se a situação inversa: pilotos brasileiros provocam a morte de centenas de cidadão estadunidenses. O desdobramento dessa hipótese é óbvio, os brasileiros jamais sairiam vivos do território estadunidense: linchamento, cadeira elétrica ou prisão perpétua. Já os pilotos estadunidenses...). De outro lado, também não se pode colocar a culpa numa eventual falha dos equipamentos do Legacy da Embraer, pois isso queimaria a imagem de uma empresa sólida, fundamental para a pauta de exportações brasileira. Essa hipótese, cogitada pela mídia brasileira, que nunca cogitou de culpar a Boeing, também teve de ser descartada (aliás, como é possível que, num choque entre uma aeronave de grande porte e uma de pequeno porte, a maior caia e a menor escape praticamente ilesa? Como se um ônibus e uma bicicleta colidissem, mas só o onibus se arrebentasse. Isso também não contraria as leis da física? Este escriba não acredita nas bruxas, mas que elas existem, existem...). As apurações ainda não encontraram um culpado conveniente. Logo, uma vez que os pilotos estadunidenses são naturalmente infalíveis, a culpa só poderia ser dos incompetentes controladores de vôo brasileiros. Óbvio. A culpa é nossa? GREVE!!! Operação padrão!!! E tome “atrasos nos vôos”!!! A operação padrão dos controladores de vôo deixa uma lição inestimável para todos nós trabalhadores. Há mais mistérios entre os céus do Brasil e a consciência dos trabalhadores do que sonha a filosofia mística da mídia vendida.
Daniel M. Delfino17/11/06
Daniel M. Delfino17/11/06
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