Congresso Nacional dos Trabalhadores será nos dia 5, 6 e 7 de maio, em Sumaré (SP). Coordenação também definiu valores das taxas
Yara Fernandes
da redação
• Nos dias 13 e 14 de dezembro, ocorreu em Brasília a última reunião do ano da coordenação da Conlutas. O principal debate foi a preparação do Conat, mas a reunião também discutiu a conjuntura nacional, os eixos políticos de atuação e as finanças da Conlutas.
Uma das deliberações importantes da reunião, no ponto de conjuntura, foi sobre a necessidade de atualizar os eixos políticos. Decidiu-se por tomar como eixo geral, que unifique a luta para o próximo período, a campanha contra o pagamento das dívidas externa e interna. Além desta campanha central, também foram discutidas outras lutas a serem encaminhadas, como a pela anulação da reforma da Previdência, contra a reforma Sindical, pela valorização do salário mínimo. Também foi aprovada a participação no Fórum Social, na Venezuela, como uma oportunidade de participar e divulgar a Conlutas na América Latina, além de convidar entidades de outros países para participarem do Conat.
Rumo ao Conat
Sobre a preparação do Conat, os informes foram animadores. De acordo com os estados, cerca de 200 entidades e 80 oposições sindicais já se definem pela Conlutas e também cresce a participação dos movimentos sociais e de juventude. As discussões na base também avançam. Já foram realizados encontros em sete estados e em algumas regiões, além das discussões realizadas em cada entidade, através de plenárias e congressos. Em outros estados, estão em preparação encontros para o início de 2006.
Baseado na consulta sobre melhores lugares e preços, a reunião decidiu alterar a data do Congresso para os dias 5, 6 e 7 de maio, em Sumaré (SP). Com a mudança de data, será preciso organizar a participação nas manifestações de 1º de maio, já que a programação inicial do Congresso previa o término do evento com um ato unificado no dia 1º.
Sobre as taxas de inscrição dos delegados, foram aprovados os valores, mesmo com o risco de ter que alterá-los futuramente, já que não se sabe ao certo o custo total do Congresso. Mas a aprovação da taxa era importante, para que as entidades já organizem desde já atividades de arrecadação financeira e garantam a participação dos delegados.
A reunião deliberou por uma taxa com valor diferenciado, para diminuir a desigualdade no esforço financeiro para o transporte de delegado, já que as regiões mais distantes gastarão mais para se deslocarem até o local do Congresso. Para delegados do Norte, Nordeste, Centro Oeste, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Espírito Santo, a taxa será de R$ 120 por delegado; para delegados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná, a taxa será de R$ 180; para delegados do estado de São Paulo, a taxa será de R$ 220. As oposições sindicais, movimentos populares e estudantes de qualquer região do país terão o valor de taxa de R$ 120 por delegado. Alem da taxa, será feito um pedido de contribuição às entidades nacionais para ajudar no custeio do Congresso.
A próxima reunião da coordenação nacional da Conlutas ficou marcada para o dia 2 de fevereiro, na sede da Fenafisco, em Brasília, e deverá definir a dinâmica do Conat e os critérios de participação de observadores.
A oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região tem por objetivos, juntamente com a Oposição Bancária Nacional, resgatar a autonomia e independência frente a governos, partidos e patrões, há muito deixados de lado pelo movimento sindical da CUT e colocar novamente os sindicatos a favor da luta dos trabalhadores.
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Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!
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