BOLÍVIA DERROTA A REAÇÃO
A derrota esmagadora da candidatura da direita nas eleições presidenciais do dia 18 constitui uma notícia alvissareira para o povo boliviano e de todo o continente. O candidato da oligarquia, apoiado pelo imperialismo, conseguiu apenas uns pífios 30 por cento. Mais uma vez as forças progressistas demonstraram na America Latina que sao amplamente majoritarias.
Convém, no entanto, não embandeirar em arco. A experiência da América Latina mostra que muitas vezes candidatos eleitos com o apoio das massas não estão à altura da sua missão. No Equador, o sr. Gutierrez traiu descaradamente os seus compromissos e passou a executar a política diametralmente oposta àquela para a qual fora eleito, alinhando-se a 100 por cento com o imperialismo. No Brasil, o governo do PT defraudou as dezenas de milhões de eleitores que nele confiaram e passou a executar uma política economica idêntica à do seu antecessor F. H. Cardoso. No Paraguai, Nicanor Duarte, que na sua posse pronunciou um inflamado discurso condenando o neoliberalismo, capitulou posteriormente: permitiu a instalaçao de uma base militar dos EUA em ostensiva ameaça à vizinha Bolivia.
Sem fazer processos de intenção, é preciso ainda aguardar para ver como se desempenhará Evo Morales , eleito por maioria absoluta. Falta saber se terá a firmeza, a lucidez e a tenacidade necessárias para o enfrentamento com os inimigos do povo boliviano: o imperialismo e os seus aliados internos.
No tempo colonial os espanhois levaram milhares de toneladas de prata da Bolívia e o povo que a extraiu ficou na miséria. No século XX foram retiradas milhões de toneladas de estanho das suas minas e o seu povo continuou na miséria.
Hoje, o que está em causa são os hidrocarbonetos: gás natural e petróleo. Recuperá-los para o povo boliviano -- pois governos anteriores entregaram-nos a transnacionais em contratos leoninos -- é uma questão decisiva. Este será o teste ácido de Evo Morales.
A oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região tem por objetivos, juntamente com a Oposição Bancária Nacional, resgatar a autonomia e independência frente a governos, partidos e patrões, há muito deixados de lado pelo movimento sindical da CUT e colocar novamente os sindicatos a favor da luta dos trabalhadores.
AGORA É GREVE!
Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!
NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS
GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!
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