AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

12 fevereiro, 2006

Bancos em nova temporada de recordes

- Jornal do Brasil: A temporada de divulgação de resultados do setor bancário em 2005 se inicia na próxima semana, com o balanço do Unibanco, previsto para o dia 16. A estrela, porém, será o Bradesco, cujo lucro deverá superar o Itaú pela primeira vez em quatro anos, na previsão da Austin Rating. Para a classificadora de risco, o maior banco privado em ativos do país elevará seu resultado anual de R$ 3,02 bilhões em 2005 para inacreditáveis R$ 5,5 bilhões, alta de 83% em relação aos R$ 3,02 bi amealhados em 2004, quando já tinha crescido 32%. Logo atrás, mas não tão distante, o Itaú elevará seu resultado a R$ 5,2 bi, alta de 36%. O resultado do setor crescerá 40%, em média, pelas contas do presidente da agência, Erivelto Rodrigues, que não prevê horizonte sombrio para os bancos nem mesmo se os juros caírem.. - O resultado vem impulsionado pela carteira de crédito, que avançou 22%, pelo spread altíssimo e pela receita com serviços - avalia Rodrigues. Por receita sobre serviços, entende-se a cobrança das tarifas, que subiram até 22 vezes acima da inflação, como mostrou recentemente reportagem publicada pelo JB, graças à facilidade do débito automático, camuflando-se nos extratos sob a forma de inocentes siglas, que se aproveitam do fato de serem financeiramente irrelevantes para o cliente menos atento. Pois, nas contas da Austing Rating, o segmento, que representava apenas 3,5% da receita operacional do setor, avançou para 15% em 2005. - As tarifas foram uma alternativa de ganhos que se apresentou aos bancos quando o plano Real anulou os ganhos obtidos até então com a corrosão da moeda pela inflação. Ano passado, o percentual dessas receitas era de 13%, o que demonstra a tendência de alta. A receita com tesouraria - resultante da aquisição de títulos públicos com os recursos originados dos depósitos - que corresponde a 50% do total, está em declínio. O crédito, hoje com 35%, ganhará ainda mais força. Nesse cenário, a taxa de juros em tendência de queda, ao contrário do que possa parecer, só contribui. - Quando os juros caírem, a demanda por crédito aumentará ainda mais e a inadimplência despencará - avalia Rodrigues, mostrando que banco ganha em qualquer cenário.

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