Seis dias sem resultados nos cercos às favelas do Rio, em busca de armas roubadas de um quartel, sexta-feira passada, levaram o Exército a ocupar os principais acessos à cidade por terra, mar e ar. Desde ontem e por tempo indeterminado, tropas estão posicionadas nas rodovias Presidente Dutra, Washington Luís, Rio-Santos, Rio-Teresópolis e na saída da Ponte Rio-Niterói, na pista em direção à Região dos Lagos. Enquanto militares patrulham as estradas, quatro helicópteros sobrevoam esses pontos e uma lancha da Polícia Federal fiscaliza a Baía de Guanabara, em apoio ao Exército.
Por terra, além das estradas, dez comunidades dominadas por facções criminosas continuam cercadas pelas forças militares. Ao todo, são aproximadamente 1.500 homens em busca dos dez fuzis e uma pistola 9mm roubados do Estabelecimento Central de Transporte (ECT), em São Cristóvão, e dos suspeitos de participação no assalto. Na manhã de ontem, duas favelas em Vila Kennedy foram ocupadas por 300 soldados.
À medida que a operação se amplia, a tensão nas comunidades também cresce. Na madrugada de ontem, traficantes voltaram a desafiar o Exército. Em Manguinhos, eles fizeram vários disparos a esmo na tentativa de assustar os soldados que ocupam os acessos à comunidade.
A disputa entre militares e traficantes vem sitiando moradores dessas regiões. Em várias delas, as tropas impõem toque de recolher. No Morro da Providência, além de fecharem a Ladeira do Barroso, principal acesso à favela, às 20 horas, elas impedem a ligação de um gerador, deixando sem luz a parte central da comunidade. No Jacarezinho, na Zona Norte, moradores denunciaram que às 19h já não podem mais circular na rua.
Para quem vive de perto a ocupação, a sensação é de que aos poucos os militares vão tomando a cidade.
- Os soldados não podem impedir a gente de ir e vir - desabafou o dono de um bar, há 52 anos na Providência, sem querer se identificar.
Relações-públicas do Comando Militar do Leste (CLM), o coronel Fernando Lemos afirmou apenas que todos os abusos cometidos pelas tropas serão apurados. Procurada pelo Jornal do Brasil, a governadora Rosinha Matheus indicou o secretário de Segurança Pública, Marcelo Itagiba, para falar sobre o assunto. A assessoria de imprensa do secretário informou que ele não se pronunciaria porque a operação está sob o comando do Exército.
A oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região tem por objetivos, juntamente com a Oposição Bancária Nacional, resgatar a autonomia e independência frente a governos, partidos e patrões, há muito deixados de lado pelo movimento sindical da CUT e colocar novamente os sindicatos a favor da luta dos trabalhadores.
AGORA É GREVE!
Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!
NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS
GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!
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