AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

29 março, 2006

Parabéns MST

Ter, 28 Mar - 18h15 MST ocupa e destrói fazenda no Pará
Agência Estado
PUBLICIDADE
Uma série de protestos violentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) contra a desocupação de dez fazendas na região de Eldorado dos Carajás começou ontem com o incêndio da casa principal, a destruição de tratores e de um laboratório de inseminação de matrizes bovinas dentro na fazenda Peruana. O MST programou o fechamento de estradas, a invasão da sede da superintendência do Incra em Marabá e de outras fazendas se tiver de sair das áreas que hoje ocupa. A região está cercada por 280 homens da Polícia Militar.
O juiz da Vara Agrária de Marabá, Sérgio Lima da Costa, autor das liminares de reintegração de posse, não pretende recuar da decisão tomada, garantindo que a lei será cumprida. A primeira das fazendas desocupadas foi a Rio Vermelho, em Sapucaia. Sem-terra ligados ao MST, em represália, promoveram quebra-quebra e incêndio na Peruana, cerca de 50 quilômetros distante do local do despejo.
Peritos da Polícia Civil começaram ontem a levantar os estragos provocados pelos sem terra. Funcionários da Peruana contaram que foram ameaçados de morte e receberam um aviso de que o MST retornaria à propriedade ainda esta semana para ocupá-la definitivamente. O fazendeiro Benedito Mutran reforçou a segurança, temendo novos atos de vandalismo. "O prejuízo aqui já passa de R$ 3 milhões. Foi uma barbaridade o que fizeram", disse.
Para o secretário de Defesa Social do Pará, Manoel Santino, o que aconteceu na fazenda tem o mesmo perfil da destruição feita a duas semanas em uma fazenda da Aracruz Celulose, no Rio Grande do Sul. "Isso obedece a uma orquestração nacional do MST e só ocorre porque os vândalos se sentem protegidos e impunes diante da fraqueza do governo federal." Ele acrescenta que as metas de reforma agrária não foram cumpridas, o que contribui para o quadro de "insegurança no campo".
O líder do MST Alberto da Silva Lima, o Tim Maia, preso na operação na fazenda Rio Vermelho, disse que a chegada da PM à região foi uma surpresa para os sem terra. "Havíamos combinado que as desocupações seriam comunicadas antecipadamente aos movimentos sociais, mas isso não foi cumprido". Sua prisão, segundo ele, teve o objetivo de atingir o MST.

Nenhum comentário: