Colegas
Comentando a matéria abaixo: duvido que eles encontrem um só bancário de base que defenda a reivindicação merreca de 13,23% na campanha salarial deste ano. A alta nos preços dos alimentos nos últimos 12 meses passou de 24% no estado de São Paulo, segundo o DIEESE; sem contar que eles (os sindicalistas governistas da CUT) se recusam a discutir um plano de reposição de perdas salariais durante a vigencia do plano real que nos bancos privados passa de 30%, e nos bancos públicos chegam a passar de 100%.
Todos ao Encontro Nacional promovido pelo Movimento Nacional de Oposição Bancária que acontecerá no próximo sábado 26/07, a partir das 9 horas à Rua Bento Freitas, 71 (metrô República).
NENHUMA CONFIANÇA NOS SINDICALISTAS DA CONTRAF/CUT.
Oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região
Blog: http://oposicaobancariamogi.blogspot.com
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21/07/2008
Bancários de São Paulo defenderão índice de reajuste de 13,23% na Conferência Nacional
Os representantes dos 15 sindicatos filiados à Federação dos Bancários do Estado de São Paulo (Fetec/CUT-SP) - cerca de 400 delegados - estiveram reunidos na 10ª Conferência Estadual dos Bancários, em 19 de julho, para definir as propostas a serem levadas à Conferência Nacional, que acontecerá entre os dias 25 e 29 deste mês e definirá os eixos da Campanha Salarial 2008.
Um dos principais itens aprovados no encontro, ocorrido na capital, foi o índice a ser reivindicado na Campanha Salarial: 13,23%, que se refere à inflação de 7,83%, projetada para o período de setembro de 2007 a agosto de 2008, mais aumento real de salário.
Os delegados também definiram propostas para os eixos emprego e remuneração, além de estratégias que serão utilizadas pelos trabalhadores do ramo financeiro durante as negociações com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
• Emprego
O cumprimento da jornada de trabalho, a redução da jornada para cinco horas - com dois turnos e ampliação do horário de atendimento bancário - e a garantia de emprego estiveram em pauta, além da discussão sobre a contratação de mais empregados, com estabelecimento de um efetivo mínimo para o atendimento, em especial nas agências.
• Remuneração
Na mesa que tratou a remuneração, os delegados priorizaram algumas reivindicações, como: valorização do piso da categoria - levando em consideração o mínimo estabelecido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) de R$ 2.072 para o ingresso de escriturários - e Participação nos Lucros e Resultados (PLR) maior.
Foi proposto, também, um Plano de Carreira e Salários para todos os bancários - funcionários de bancos públicos ou privados.
Para a cesta-alimentação e o vale-refeição, definiu-se que o reajuste a ser reivindicado será maior, já que a inflação no preço dos alimentos está mais elevada em relação a outros indicadores.
Na discussão da contratação da remuneração total, foi aprovada uma estratégia de incorporação das parcelas da remuneração variável à remuneração fixa do trabalhador.
• Estratégias
Os participantes da Conferência Estadual deliberaram pela manutenção da Campanha Nacional Unificada, com mesas concomitantes para debate de questões específicas e a unidade do Comando Nacional, convidando todas as Centrais Sindicais a comporem a mesa de negociação com a Fenaban.
A delegação paulista para a 10ª Conferência Nacional dos Bancários será composta de 239 delegados, todos eleitos durante o encontro.“A união de todos os bancários será determinante para a construção de uma Campanha Salarial vitoriosa” - lembrou o diretor-presidente da APCEF/SP, Sérgio Takemoto. “A Conferência Nacional dos Bancários, agora, definirá todos os patamares a serem alcançados por meio de luta e mobilização dos empregados na Campanha Salarial” - concluiu.
A oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região tem por objetivos, juntamente com a Oposição Bancária Nacional, resgatar a autonomia e independência frente a governos, partidos e patrões, há muito deixados de lado pelo movimento sindical da CUT e colocar novamente os sindicatos a favor da luta dos trabalhadores.
AGORA É GREVE!
Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!
NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS
GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!
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