AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

15 julho, 2008

CEF: PCS 2008, SEM FUTURO

PCS 2008, sem futuro.

Temos agora pelo menos 3 Planos de Cargos e Salários vigorando na mesma empresa, o PCS 89, o PCS 98 e o PCS 2008.
Quem não aderir ao PCS 2008 continuará no PCS 89 (escriturários = cargo em extinção) e no 98 (técnicos bancários = funcionários que fazem as mesmas tarefas dos escriturários, porém com direitos inferiores aos destes).
Se manterá a discrepância entre escriturários e técnicos bancários, mesmo no novo PCS.
Técnicos Bancários e Escriturários que aderirem ao PCS 2008 progredirá 2,35% em seu salário a cada dois anos. No PCS 98 a progressão era de 1,84% a cada ano, ou seja, o TB que aderir ao PCS 2008 progredirá menos que os 1,84% ao ano do PCS 98, além do que, terão que trabalhar pelo menos 96 anos para chegar ao teto na escala de promoções por tempo de serviço, uma vez que são 48 níveis até chegar ao topo, com a promoção por tempo de serviço a cada dois anos.
Os escriturários que aderirem ao PCS 2008 ficarão na seguinte situação: Todos os escriturários já têm no mínimo dez anos de tempo de serviço na Caixa, restam-lhe, portanto, no mínimo 20 anos para chegarem ao topo da carreira e, como a progressão será de dois em dois anos no PCS 2008, terão que trabalhar mais 40 anos no mínimo para chegarem ao topo da escala.
As progressões por merecimento poderão ser no máximo duas por ano, mas os critérios serão por avaliação de desempenho e cumprimento de metas. Já sabemos muito bem o que isso significa, mas não custa lembrar: metas abusivas, jornadas extenuantes, assédio moral e, conseqüentemente, doenças ocupacionais.

Para fazer uma parte considerável dos funcionários da Caixa, com dificuldades financeiras, aceitarem um PCS ruim como esse e até se indisporem com os colegas que tentavam lhes alertar para a armadilha, a saída foi a Caixa oferecer uma indenização irrisória de até 10 mil reais, pagos de imediato, para saldar passivos trabalhistas causados pelas distorções nos PCS 89 e 98, incluir cláusulas de renúncia de direitos e coagir os funcionários a realizarem quantas assembléias fossem necessárias até aprová-lo, sob ameaça de não implantar o PCS 2008 nas bases sindicais que rejeitassem a proposta.

Para atender à sanha da Caixa de acabar com o REG/REPLAN que é o plano de benefício definido da FUNCEF, do qual a Caixa é patrocinadora integral, e acabar com o direito adquirido dos que querem permanecer naquele plano, a Caixa impõe como condição para aderir ao PCS 2008 o saldamento do REG/REPLAN, que também possui cláusula de renúncia de direitos e, a FUNCEF aproveita a oportunidade para reabrir o período de adesão ao novo plano de benefícios que é de contribuição definida e, do qual a Caixa não participa como patrocinadora integral, acabando com a garantia de uma aposentadoria digna a seus funcionários depois de tantos anos de dedicação.

Como as discrepâncias que existiam nos PCS 89 e 98 continuarão a existir no PCS 2008, as ações judiciais continuarão a ser impetradas, até porque, acordos trabalhistas não podem conter cláusulas de renúncia de direitos quando estas resultam em prejuízos aos trabalhadores, fato explícito no PCS 2008, tornando o novo PCS nulo de pleno direito.

Esse é o PCS 2008, vergonhosamente apoiado pela Contraf/CUT, perversamente imposto para os funcionários da Caixa pela tríplice aliança CAIXA / CONTRAF-CUT / GOVERNO FEDERAL.


PS. QUEM NÃO QUISER ADERIR AO NOVO PCS E QUISER FAZER PARTE DE UMA AÇÃO JUDICIAL COLETIVA, FAVOR RESPONDER A ESTA MENSAGEM. POSTERIORMENTE ESTAREMOS ENVIANDO A RELAÇÃO DE REIVINDICAÇÕES A SEREM PLEITEADAS NA AÇÃO.

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