Gangsterismo sindical: professor é brutalmente espancado nas eleições da APEOESP
Por Alternativa Sindical Socialista - Alto Tietê 10/06/2008 às 00:03
Relato de um brutal espancamento de um professor que é liderança de oposição sindical, durante as eleições da APEOESP em Ferraz de Vasconcelos
Encaminhamos ao CMI a Denúncia da barbaridade cometida na eleição da APEOESP de Ferraz/Poá. Professor da Oposição sindical foi brutalmente espancado antes da apuração por grupo de brutamontes ligados à direção do sindicato. Não se trata de uma mera briga, mas de uma tentativa de assassinato.
Crime chocou militantes sindicais de toda a região do Alto Tietê, que pedem justiça.
CARTA ABERTA
AOS PROFESSORES E PROFESSORAS DA REGIÃO FERRAZ/POÁ
Companheiros e Companheiras,
Indignados, fazemos abaixo um relato das agressões cometidas, na madrugada da última 6ª feira, pela Chapa 1 (Articulação Sindical) da Eleição da Apeoesp contra membros e apoiadores da Chapa 2 (Oposição Unificada).
Na madrugada do dia 06/06/08, ao tentarmos começar os trabalhos de apuração dos votos da eleição da regional de Ferraz de Vasconcelos, nós, da Chapa 2, fomos surpreendidos por enorme violência apresentada por indivíduos ligados à Chapa 1.
Sandro, Elaine e Eudes, representantes da Chapa 2 na Comissão Eleitoral, foram chamados para uma reunião pela presidenta da comissão eleitoral regional, conselheira estadual e tesoureira, Maria do Carmo Aquino Trindade, professora da E.E. Tácito Zachetta (Jardim Castelo). Nesse momento, iniciou-se um tumulto provocado por apoiadores da chapa 1, entre eles o marido e o filho da citada presidenta. O professor Sandro, da EE Maria Aparecida Ferreira/Poá, que simplesmente tentava acalmar as partes, foi violentamente agredido com fortes socos no peito e na cabeça, até cair ao chão inanimado, quando teve sua cabeça chutada, mesmo inconsciente, no chão. Apoiadores e professores de base que acompanhavam os trabalhos de apuração tentaram socorrer o companheiro Sandro e foram agredidos também.
Egidio, apoiador da chapa 2, que tentava telefonar para ambulância, teve seu celular tomado da mão e arremessado no telhado do Posto de Saúde em frente à subsede da Apeoesp por um dos agressores.
Após a chegada da Polícia, mesmo na presença de policiais, um dos professores de base, que já tivera seus óculos quebrados anteriormente, foi novamente agredido com soco no peito. Nenhuma tentativa de apaziguamento se deu por parte dos Policiais.
Inconsciente, Sandro foi encaminhado ao Hospital Regional de Ferraz, onde ficou até as 22h de sexta feira. Foi registrado BO (veja abaixo) e, posteriormente, exame de corpo delito.
Além da agressão, mentiras.
Mais uma vez, a Articulação Sindical, maioria da direção da APEOESP em nossa subsede, impede o exercício da democracia dentro do sindicato.
Desta vez, além dos tumultos que sempre fizeram, foram mais longe. Agrediram várias pessoas, entre elas, o professor Sandro de Poá.
Pior: para se eximir da acusação de agressão, estão espalhando calúnias nas escolas, alegando que o ato covarde foi em ? defesa? da professora Maria do Carmo. Mentira. Não houve qualquer agressão por parte de membros ou apoiadores da Chapa 2 a esta professora e a qualquer outra pessoa presente.
Por uma nova eleição
Após doze horas de apuração, muitas irregularidades nas urnas e sumiço de documentos, a Articulação Sindical conseguiu mais uma vez eleger a maioria dos conselheiros da subsede num processo duvidoso e pouco transparente. Por isso, nós, da Alternativa Sindical Socialista, denunciamos a todos os trabalhadores, professores e de outros setores sindicais, este ato de brutalidade e selvageria, e exigimos justiça! Que os agressores sejam punidos e que estas eleições sejam imediatamente impugnadas e refeitas, sob fiscalização de toda a sociedade!
A oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região tem por objetivos, juntamente com a Oposição Bancária Nacional, resgatar a autonomia e independência frente a governos, partidos e patrões, há muito deixados de lado pelo movimento sindical da CUT e colocar novamente os sindicatos a favor da luta dos trabalhadores.
AGORA É GREVE!
Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!
NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS
GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!
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