Violencia imperceptivel, dissimulada, mas violencia. Violencia da fome, dos salarios miseraveis, da falta de saneamento, da corrupçao, da defesa da propriedade privada/especulativa em detrimento da propriedade coletiva/produtiva. Violencia da policia e da justiça burguesas, guardiãs da violencia dos ricos contra os pobres para forçar as vítimas a calarem-se, sem direito à legitima defesa, expressão concreta da violência do estado. Violência sem sentido, pois só faz perpetuar a violência, pois não existe ação sem reação. Violência dos meios de comunicação de massa (imprensa da classe dominante e dominadora da sociedade) que nos induz subliminarmente (sutilmente) em toda sua programação ao seu tipo de pensamento, à sua ideologia, a criminalizar e condenar movimentos sociais justos e legítimos, violência que induz a sociedade a condenar a solidariedade e o altruísmo dos que lutam contra a violência do estado e dos patrões, violência que nos induz a querer o que o burguês quer, a pensar como o burguês pensa e assim reproduzir o sistema que o burguês gosta. Quem não acredita, basta olhar atento a sua volta, a violência latente, mas disfarçada, a qual estamos todos constantemente submetidos, porém, não reagimos e, por isso essa violência se perpetua. Resignação, cumplicidade ou ignorância da nossa parte? Não sei; talvez as três coisas. É necessário e urgente que despertemos ou estaremos contribuindo para nossa própria destruição e de nossos filhos e netos. Tenho certeza de que não é isso que queremos.
Como acabar com toda essa violência sem uma revolução dos justos que acabe com todas as estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais hoje vigentes. Mas, antes, como fazer essa revolução dos justos se os justos não saírem da letargia e, antes ainda, como sair da letargia se os justos continuarem na ignorância.
Como acabar com toda essa violência sem uma revolução dos justos que acabe com todas as estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais hoje vigentes. Mas, antes, como fazer essa revolução dos justos se os justos não saírem da letargia e, antes ainda, como sair da letargia se os justos continuarem na ignorância.
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