A oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região tem por objetivos, juntamente com a Oposição Bancária Nacional, resgatar a autonomia e independência frente a governos, partidos e patrões, há muito deixados de lado pelo movimento sindical da CUT e colocar novamente os sindicatos a favor da luta dos trabalhadores.
AGORA É GREVE!
Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!
NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS
GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!
14 agosto, 2007
Não à reforma trabalhista!
Já há muitos anos é discurso amplamente difundido a nível global que os direitos trabalhistas representam custos, oneram as empresas, burocratizam tudo, e que a saída da Crise do Capital, estaria na “modernização” das relações de trabalho, ou seja, na flexibilização do trabalho. É com esse discurso que atacam a nós, servidores públicos, nos acusando de inépcia e nos culpabilizando pelos fracassos do Estado. Em nome do “desenvolvimento econômico” do país, tentarão transformar o Brasil numa China de mão-de-obra barata. Sobre a questão da reforma trabalhista, convém ressaltar: 1) Ela está sendo aplicada a conta-gotas, de forma intermitente, aos poucos. O que dificulta uma reação organizada por parte da sociedade. Pegam um setor por vez. 2) Ela se esconde sob vários nomes: flexibilização (flexploração), desregulamentação, desburocratização, etc. 3) Afirma-se que a “redução do custo Brasil”(nossos direitos trabalhistas viraram um “custo” para o Estado e o patronato) gerará empregos. Não existe mentira pior. Nos países em que os direitos trabalhistas foram retirados, o desemprego cresceu, beirando os 20%. Por uma razão muito simples: tirando as barreiras de defesa trabalhistas, o empresariado pode intensificar muito o trabalho dos indivíduos, e prolongar as jornadas de trabalho para além das 8 horas diárias, o que significa MENOS GENTE EMPREGADA TRABALHANDO EM DOBRO. Quem lucra com isso? Os patrões e o Estado. 4) Um nível de desemprego alto é interessante para o empresariado, pois pode usar a ameaça do desemprego para “calar a boca” dos trabalhadores e impor condições de trabalho piores e rebaixar os salários. 5) A Emenda 3, que permite contratar em massa trabalhadores sem carteira, como “autônomos” ou “empresário de si”, é uma monstruosidade que permite que os patrões contratem os trabalhadores pagando MENOS QUE UM SALÁRIO MÍNIMO! Alguém duvida disso? Isso já ocorre em larga escala no México, na Colômbia, no Chile, China, etc. 6) Na França, as reformas trabalhistas foram até hoje barradas e os direitos trabalhistas mantidos. Todos diziam que isso iria quebrar o país, mas não quebrou. O que mostra quanto esse discurso da modernização do trabalho é enganoso. E no fim, quem sai ganhando é o Capital, quem perde é a classe trabalhadora.
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