A derrota da Contraf/CUT
Nesta campanha os trabalhadores deram uma lição na direção nacional e nos sindicatos que se aliaram à Contraf/CUT.
Primeiro foi com relação ao calendário que foi desrespeitado pela base e a categoria saiu de greve quando quis, depois quando foi para terminar e a Contraf/CUT defendia o fim da greve, mas a categoria se recusou a aceitar a proposta rebaixada e continuo em greve.
Depois foi a estratégia de mesa única, que com a greve e a situação do segundo turno levou o governo a puxar um acordo na mesa do BB e da CEF, mostrando a todos que a política de mesa única realmente não serve para os bancários, em particular para os bancos federais.
Finalmente, quando sai a proposta rebaixada e a Contraf/CUT insiste em defender a proposta para acabar com a greve e abre uma crise no Comando Nacional que acaba por não definir nenhuma posição. Era o triste fim e falência do Comando Nacional da Contraf/CUT.
A luta da categoria fez desmoronar o castelo da CUT e derrubou todos os obstáculos que essa direção colocou no caminho e só foi parar quando a turma da CUT se juntou ao patrão para derrotar a categoria.
A oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região tem por objetivos, juntamente com a Oposição Bancária Nacional, resgatar a autonomia e independência frente a governos, partidos e patrões, há muito deixados de lado pelo movimento sindical da CUT e colocar novamente os sindicatos a favor da luta dos trabalhadores.
AGORA É GREVE!
Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!
NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS
GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!
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