Criado em 1943, o imposto sindical pode ser um instrumento de perpetuação de dirigentes sindicais no poder e favorece ao "peleguismo" uma vez que é com esse imposto que muitos sindicatos mantém atividades assistencialistas deixando para segundo plano o que deveria ser a principal função do sindicato: a organização da luta dos trabalhadores.
Mais grave ainda é que esse imposto causa a dependencia financeira que leva à dependência ideológica e a perda de autonomia e identidade de classe frente aos patrões e ao estado.
Historicamente, a CUT, a Força Sindical, o PT sempre se mostraram contrários à cobrança desse imposto, mas hoje brigam para que o senado não aprove e Lula não sancione a mudança aprovada na câmara dos deputados no dia 17/10 ultimo que prevê a autorização por escrito do trabalhador para que o valor possa ser descontado em folha de pagamento.
A princípio, não é completamente ruim a forma como foi aprovado na âmara, pois pode resgatar os sindicatos para a luta uma vez que estas entidades se verão obrigadas a mostrar para que existem se quiserem merecer a confiança dos trabalhadores e assim conseguirem o maior número possível de cartas de autorização para o desconto em folha.
Mas, o ideal mesmo é que o imposto sindical fosse extinto de uma vez por todas, pois contribuiria imensamente para o desatrelamento ideológico do movimento sindical ao Estado e suas instituições e estruturas de exploração dos trabalhadores.
O pagamento do Imposto Sindical, atualmente é obrigatório a todos os trabalhadores, independentemente de serem ou não filiados a sindicato, o equivalente a um dia de trabalho por ano, descontado na folha de pagamento do mês de março de cada ano.
Responda a Enquete que a Oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região formulou e dê sua opinião sobre o imposto sindical.
A oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região tem por objetivos, juntamente com a Oposição Bancária Nacional, resgatar a autonomia e independência frente a governos, partidos e patrões, há muito deixados de lado pelo movimento sindical da CUT e colocar novamente os sindicatos a favor da luta dos trabalhadores.
AGORA É GREVE!
Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!
NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS
GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!
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