A partir de políticas compensatórias e assistencialistas tipo Bolsa Família e Bolsa Escola, é inegável que o governo Lula aumentou o acesso dos milhões de miseráveis brasileiros à renda nacional, ao custo anual de R$ 10 bilhões para o Erário.
Na outra ponta, este mesmo governo manteve e incrementou a política de superávit primário e juros nas alturas para garantir a expansão exponencial dos lucros e fortunas pessoais dos banqueiros e rentistas. É o Bolsa Família dos ricos, que transfere R$ 600 mil por mês para 20 mil famílias de nababos e custa R$ 144 bilhões/ano ao Tesouro Nacional.
Ao mesmo tempo, a classe média vê a cada dia sua participação no bolo do PIB despencar por conta da continuidade da política de arrocho salarial, além de ser alvo preferencial de uma pesadíssima carga fiscal, já que os trabalhadores pagam mais imposto de renda que os bancos.
Ou seja, o governo Lula ampliou a renda dos tubarões da economia nacional e distribuiu migalhas para a plebe com o objetivo de fidelizar o voto destes sem mexer no status quo, mantido e aprofundado. No arco político, ao mesclar-se com oligarquias retrógradas e corruptas, o governo Lula deu uma forte guinada rumo ao conservadorismo.
E nós bancários, como ficamos na campanha salarial deste ano eleitoral de 2006? Basta-nos apenas a reposição da inflação oficial, ou vamos buscar as perdas deste e outros governos, bem como o crescimento real da nossa renda?
A mirar-se no exemplo recente de campanhas conduzidas pela CNB/CUT, atual CONTRAF, havemos de pôr as barbas de molho mais uma vez para avançarmos em algo mais que a reposição inflacionária. Convém, portanto, ter presente a advertência bíblica de Mateus 6:24: "Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom."
Neste cenário nada fácil, a direção do Sindicato dos Bancários do Maranhão promove um encontro estadual no dia 15/07/2006 para discutir com a categoria a campanha salarial deste ano. Somente com mobilização e disposição de luta os bancários poderão tirar proveito do trunfo de estarmos em um ano eleitoral.
Fonte: Secretaria de Comunicação
28/06/2006
A oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região tem por objetivos, juntamente com a Oposição Bancária Nacional, resgatar a autonomia e independência frente a governos, partidos e patrões, há muito deixados de lado pelo movimento sindical da CUT e colocar novamente os sindicatos a favor da luta dos trabalhadores.
AGORA É GREVE!
Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!
NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS
GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!
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