A proposta específica do Banco do Brasil é completamente insatisfatória. Não atende absolutamente nada de nossas reivindicações, mantendo as perdas salariais inalteradas, concedendo uma PLR que não é nem sombra da pretendida e ignorando as demais reivindicações da pauta.
Reajuste indecente apenas da inflação: a inflação desde nossa última campanha salarial até agora já beira os 8%. Até dezembro, deve alcançar os míseros 9% que nos estão propondo. É tão pouco, que até o péssimo reajuste de 7,5% em 2010, rejeitado pela base de POA, representava 3% acima da inflação; enquanto o atual representará meros 1,5%. É inaceitável um acordo ainda pior que o do ano passado, mantendo nossas perdas em mais de 90%.
PLR há anos luz da prometida: lembram que o sindicato anunciou que lutaria por uma PLR de R$4500 + 3 salários? Não ganharemos nem perto dos R$ 4500, muito menos dos 3 salários (será 0,9 salário).
Isonomia enterrada de vez: o “ano da isonomia” de 2010 ficou no esquecimento e ABSOLUTAMENTE NADA a respeito do tema foi sequer discutido a sério neste ano. É a Contraf/CUT, junto com os sindicatos cutistas, abandonando de vez nossos direitos históricos.
Tíquetes-fome: também se fez um grande alarde na reivindicação de R$ 545 tanto para o vale alimentação como para o refeição. Ao final, nem perto disso. A inflação dos alimentos é a que mais sobe, mas nosso tíquete seguirá menor até mesmo que o dos carteiros, que o dos colegas do Banrisul, etc.
Plano de Saúde sem solução: outro “avanço” segundo a Contraf/CUT. Na verdade, o superávit recorrente que deveria servir para diminuir as contribuições dos bancários ou melhorar os serviços, reajustando a tabela de procedimentos por exemplo, seguirá sendo confiscado pela BB, e segue o impasse do Plano Odontológico.
CCV para se conformar com pouco: Este é um dos maiores ataques embutidos na proposta. Significa impor uma barreira a que os colegas reivindiquem seus direitos na Justiça, exigindo que antes sejam assediados a aceitar qualquer coisa rapidamente, abrindo mão de direitos.
A Contraf/CUT , evidentemente, defende a aceitação da proposta. Faz isso porque é o sindicalismo do patrão e atrelado ao governo. Defende esta proposta como todos os anos defendem os acordos rebaixados que nos levaram à situação atual, de salários defasados, assédio moral generalizado, correspondentes e terceirizações por todo o lado.
O colegas do Bancários de Base e da Frente Nacional de Oposição Bancária defendem que não podemos sair da greve após termos ganho somente 1% a mais de reajuste. Isso é uma vergonha e um desrespeito! Vamos rejeitar a proposta, que não nos contempla, seguir em greve e arrancar conquistas de verdade, e não as conquistas ilusórias em que vão querer nos fazer crer através dos próximos jornais sindicais, comemorando vitória onde não existe.
Nossos contatos: facebook.com/bancariosdebase; bancariosdebasers@gmail.com
Frente Nacional de Oposição Bancária: http://www.frentedeoposicaobancaria.org/
A oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região tem por objetivos, juntamente com a Oposição Bancária Nacional, resgatar a autonomia e independência frente a governos, partidos e patrões, há muito deixados de lado pelo movimento sindical da CUT e colocar novamente os sindicatos a favor da luta dos trabalhadores.
AGORA É GREVE!
Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!
NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS
GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!
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