Caixa descumpre Acordo coletivo mais uma vez
Vamos construir um dia de mobilização e demonstrar nossa insatisfação
Dia 12 - USE VERMELHO
Depois de haver assinado o Acordo em 2007 para implantar o PCC em 2008, a Caixa demonstra, mais uma vez, o descaso com os empregados e não cumpre o que assinou.
Infelizmente, não se trata de um contratempo, como a empresa poderia alegar, mas de uma postura de desrespeito mesmo, pois o processo de elaboração do novo PCC não foi negociado com o movimento e, até agora, ninguém sabe ao certo qual a proposta da Caixa para o PFG.
A maior expectativa dos empregados é para que acabe a função de 8 horas, reduzindo a jornada de trabalho para 6 horas sem redução de salário. No entanto há outras questões que também interessam muito aos empregados.
O fim do CTVA é uma delas, pois cada aumento na RB não significa um aumento no salário, uma vez que esse aumento é compensado com uma redução do CTVA. Assim, cada vez que se recebe um delta, não se percebe o aumento porque não há aumento no salário liquido.
A não discriminação dos empregados que estão no Reg/Replan é outra questão importante, pois a Caixa não pode fazer a exigência de que os empregados façam o Saldamento e mudem de plano na Funcef para entrar no novo PCC. Isso caracteriza um assédio moral. É direito de quem quiser permanecer no Reg/Replan faze-lo sem ser discriminado.
Também tem outra questão que é a exigência de abrir mão de ações na justiça. Isso é inclusive inconstitucional.
Os empregados que estão com ação na justiça por hora extra ou pela incorporação do CTVA, têm todo o direito de fazê-lo e a Caixa não pode exigir que os empregados retirem suas ações.
Há informações oficiosas de que a Caixa está preparando um “incentivo” para quem migrar para o novo PCC. Seria oferecido um valor como forma de “cala boca” para aceitar as condições impostas pela Caixa. O valor que se cogita de forma não oficial é algo entre R$ 50.000,00 e R$ 60.000,00.
Não acreditamos que isso possa acontecer, mas mesmo que for verdade temos que estar atentos aos nossos direitos, pois uma ação de hora extra gera um valor muito superior a isso (é só perguntar aos colegas que já ganharam na justiça) uma vez que sobre o valor oferecido pela Caixa ainda vai ter desconto do imposto de renda.
Mas, a Caixa quer o aval dos sindicatos para que não haja ação na justiça depois. Assim, temos que estar alerta para quando o sindicato chamar uma assembléia e ver se a proposta que ele vai defender interessa realmente aos empregados. Lembre-se que na assembléia do PCS, de 700 pessoas presentes, nós perdemos por 13 votos e o sindicato assinou acordo com a Caixa.
Se o sindicato aprovar em assembléia o novo PCC e assinar Acordo com a Caixa, qualquer ação na justiça tem pouquíssimas chances de ganhar, pois a justiça considera o Acordo Coletivo como regra valida para todos.
Precisamos estar muito mobilizados e unidos para conseguir um bom PCC que atenda aos interesses de todos os empregados, portanto vamos nos mobilizar para o dia de luta e cobrar da Caixa que cumpra o Acordo Coletivo e implante imediatamente o novo PCC. Incentive seu colega a participar do dia de luta e vir de vermelho no dia 12.
Assinam,
Wilson Ribeiro
Wilson Leite
Delegados Sindicais da Gifus/SP
A oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região tem por objetivos, juntamente com a Oposição Bancária Nacional, resgatar a autonomia e independência frente a governos, partidos e patrões, há muito deixados de lado pelo movimento sindical da CUT e colocar novamente os sindicatos a favor da luta dos trabalhadores.
AGORA É GREVE!
Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!
NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS
GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!
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