Senhores (as) dirigentes da Contraf/CUT
Não entendo por que tanta demora em convocar Assembléias com os bancários da CEF com pauta de retomada da greve na CEF, ou acionar judicialmente a Caixa, diante da quebra da boa fé por parte da Caixa em relação ao Acordo Coletivo aprovado no último dia 24/10. Na segunda-feira, dia 03/10, a Contraf já deveria ter determinado aos seus sindicatos filiados a convocação emergencial de assembléias com funcionários da CEF em todas as suas bases sindicais.
A quebra do acordo efetivado com a emissão da CI SUAPE/SURSE 0107/08 na qual a Caixa pressiona absurdamente (SOB PENA DO DESCONTO DOS DIAS PARADOS) os empregados grevistas a compensarem os dias parados, inclusive aos sábados, sem considerar as particularidades dos colegas lesionados que não podem realizar mais de 6 horas diárias, além de dar como alternativas os uso de férias, apips, licença-prêmio e saldo positivo no banco de horas para a compensação.
Como se não bastasse impor o desconto das horas não compensadas até 15/12, a Caixa não está considerando como dias de greve os dias 23 e 24/10 dos colegas que, respeitando suas respectivas assembéias encerraram a greve no dia 24/10.
Nós, funcionários da CEF não temos um segundo a perder. Nossa folha de pagamento fecha no dia 12/11 e, de acordo com a CI os dias 23 e 24 e descanso semanal remunerado já virão descontados no pagamento de novembro. Colegas que têm férias marcadas para o período que vai até 15/12, alguns até com passagegens já compradas para viajar estão desorientados e sujeitos a pressões dos gestores. Colegas lesionados não podem compensar e terão todos os dias descontados, ou serão pressionados a abrir mão de apips e licença prêmio.
Como veem senhores (as) dirigentes da Contraf/CUT, os casos são bastante graves e não podem se submeter à lentidão das decisões políticas e burocráticas de V. Sas. Determinem aos sindicatos que convoquem em caráter de urgência as assembléias dos empregados da CEF ou acionem imediatamente o TST com pedido de liminar para que a Caixa se abstenha de descontar os dias de greve dos empregados.
Mauro Rodrigues de Aguiar
CEF - Mogi das Cruzes/SP
delegado sindical
A oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região tem por objetivos, juntamente com a Oposição Bancária Nacional, resgatar a autonomia e independência frente a governos, partidos e patrões, há muito deixados de lado pelo movimento sindical da CUT e colocar novamente os sindicatos a favor da luta dos trabalhadores.
AGORA É GREVE!
Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!
NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS
GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!
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