Temos que lutar pela organização e participação ativa dos bancários para tirar as atuais diretorias "contraficutistasgovernistasneopelegas" dos nossos sindicatos. Enquanto essa condição não estiver clara na cabeça dos bancários e espraiada por todo o país, não vamos conseguir sequer vencer a primeira parte da luta que é nos livrar do peleguismo que tomou conta da CUT, e se aprofundou depois que o PT chegou ao governo central.
Sindicato tem que ter acima de tudo autonomia, coisa que nem a CUT jamais teve, e para que isso seja realidade, as chapas de oposição que forem derrotando as diretorias pelegas, têm que ter como primeira tarefa alterar os estatutos das entidades de modo a criar mecanismos internos que impossibilitem o atrelamento do sindicato a partidos políticos, para que nenhum partido que chegue ao governo possa monopolizar o controle sobre os sindicatos. Sindicato tem que ser sempre oposição a qualquer governo que chegue ao poder.
Antes do PT chegar ao poder e a CUT era oposição ao governo FHC, era questão de honra para a CUT lutar pela reposição das perdas que o governo Fernando Henrique vinha impondo aos bancários e às outras categorias. A mesa única tinha grande apoio dos bancários dos bancos públicos e, naquele contexto era uma boa estratégia para fortalecer a luta para elevar as reivindicações de reposição dos bancários dos bancos públicos ao patamar dos bancários privados que vinham tendo menos perdas que os bancários dos bancos públicos. Mas, quando o PT virou situação e levou consigo a CUT, simplesmente estes mudaram a antiga finalidade da mesa única e, sórdidamente não informaram aos bancários para melhor poderem se aproveitar do apoio dos bancários dos bancos públicos e impuseram-na, agora com a finalidade nefasta de rebaixar as reivindicações dos bancários dos bancos públicos e também dos privados.
Sendo assim, temos que promover uma grande campanha nacional por todos os meios de comunicação que pudermos ter acesso, incluindo orkut, e-mails e blogs para levar essa mensagem a todos o bancários.
A oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região tem por objetivos, juntamente com a Oposição Bancária Nacional, resgatar a autonomia e independência frente a governos, partidos e patrões, há muito deixados de lado pelo movimento sindical da CUT e colocar novamente os sindicatos a favor da luta dos trabalhadores.
AGORA É GREVE!
Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!
NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS
GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!
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Um comentário:
è muito triste, SINDICATO hoje é politica e dinheiro.
A estrutura é a mesma! Tem os cabeça os mandados e os leões de chacara!
Sera que a gente muda isso ou morre antes?!?!?!?!?!?!
Acho mais facil morrer antes! e não é de morte natural! É de morte adiantada.
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