INSANIDADE
Fico profundamente indignado com o simulacro de jornalismo que temos hoje. Clovis Rossi e todos os demais “articulistas” de jornais críticos mordazes ao reconhecimento de guerrilhas políticas como as FARC-EP e o ELN como movimentos insurgentes por motivos políticos e não como criminosos comuns, desprovidos de qualquer objetivo político-social, parecem não se dar conta da dimensão da injustiça que cometem; injustiça e fomentação da injustiça maior ainda do que o seqüestro em si efetivados por esses movimentos insurgentes. Agindo assim, essa mal disfarçada imitação de órgãos de imprensa e de jornalismo, parece não querer promover a paz, mas sim perpetuar a guerra. O caminho em direção à paz exige em primeiro lugar esse reconhecimento, exige que se diga a verdade sobre os fatos que originaram a criação desses movimentos, exige que se diga que esses homens e mulheres das FARC-EP e do ELN são heróicos guerrilheiros que abriram mão de uma vida “normal” como qualquer ser humano tem direito, por uma vida em inóspitas selvas, em condições sub-humanas, não por um desejo masoquista mas por circunstâncias que não foram eles que criaram, por uma guerra que não foram eles que declararam e que eles jamais desejaram.
Quem, além da crítica e da recusa em reconhecer as FARC e o ELN como movimentos políticos, envereda pelo campo da mentira, comparando-as com máfias de traficantes, de criminosos cruéis desprovidos de qualquer sentimento de amor, de qualquer ideário de justiça, fomenta ainda mais a guerra e a injustiça. Esses movimentos não existiriam se não fossem as injustiças sociais - perpetradas pela política tradicional - que assolam a humanidade e, sutilmente, mantém milhões de reféns das desumanas regras capitalistas.
A verdade é que os movimentos guerrilheiros como as FARC-EP e o ELN lutam pela paz para todos, contra a pior das violências que é a violência da fome perpetrada pelo estado contra a qual elas apenas viram a necessidade de se insurgir em armas para se defender – com o nobre objetivo de derrotar - numa guerra já declarada a muitos e muitos anos pelo estado contra os trabalhadores, para enfim implantarem a igualdade.
Quem, como essa imprensa reacionária e seus “articulistas”, apenas propaga o ódio, inventando mentiras contra os heróicos insurgentes revolucionários, contribui enormemente para a perpetuação dessa guerra contra a injustiça e da violência da fome, combustível desses movimentos insurgentes, que inevitavelmente acaba por vitimar milhares de pessoas.
Assim como os heróicos guerrilheiros das FARC-EP, do ELN e de todos os militantes socialistas, comunistas ou anarquistas que lutam contra as imposições violentas do capitalismo, tenho esperança ainda que algum dia a humanidade conquiste a paz, apesar da força dos desonestos meios formadores da opinião pública que estão na trincheira dos algozes nesta guerra suja e desigual.
Em defesa da Paz e da Justiça Social, contra a violência estatal, procuremos fomentar a paz e não a guerra. A guerra a ninguém beneficia. A imprensa tem um papel fundamental para que a humanidade possa atingir esse objetivo.
A oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região tem por objetivos, juntamente com a Oposição Bancária Nacional, resgatar a autonomia e independência frente a governos, partidos e patrões, há muito deixados de lado pelo movimento sindical da CUT e colocar novamente os sindicatos a favor da luta dos trabalhadores.
AGORA É GREVE!
Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!
NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS
GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!
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