15/06/2007
As denúncias sobre as más condições de trabalho nas unidades da Caixa não param de chegar à APCEF/SP e confirmam o que a Associação tem constatado em suas visitas em todo o Estado: problemas com o pagamento e as compensações de horas extras, cobrança de metas, venda casada de produtos, discriminação no atendimento a clientes de baixa renda...Leia, abaixo, os principais itens de reclamações e que precisam de solução urgente pela diretoria da Caixa:• Horas extrasDe acordo com informações recebidas, a direção da Caixa teria orientado os gestores a implantar um rigoroso controle no sentido de coibir a realização de hora extra por parte do empregado. Para cumprir tal determinação, os gerentes estariam implantando um rodízio de compensação de horas, no qual empregados seriam obrigados a faltar e os demais a arcar com a sobrecarga de trabalho. As denúncias ainda vão mais longe. Em algumas unidades, os gestores estariam orientando os empregados a diminuir o número de pessoas atendidas, aumentando o grau de precariedade do já complicado atendimento ao cliente.• MetasA pressão para o cumprimento das metas é tanta, que os empregados têm feito, inclusive, seleção de clientes que possam render alguma boa venda para a unidade, discriminando a população mais carente que procura o ponto de venda para receber o seguro-desemprego, FGTS, benefícios sociais... “Tem trabalhador que anda três ou quatro agências para ser atendido” - contou um empregado. “Para os gestores, esse tipo de serviço prestado não propicia cumprimento de metas” - completou.O encaminhamento do trabalhador para as casas lotéricas com a desculpa de que o sistema do banco apresenta falhas é um dos exemplos mais constantes das práticas utilizadas nos pontos de venda para “evitar” clientes que não ajudam o empregado a cumprir as metas impostas pela Caixa.• Venda casadaAinda de acordo com denúncias, as unidades estariam fazendo venda casada de produtos, o que é um procedimento ilegal, passível de punição. “Tem unidade que chega a condicionar a liberação do FGTS do trabalhador - que, na verdade, já está liberado pelo Conectividade - à compra de produtos” - contou outro empregado. “A Caixa, pelo seu histórico papel social, deveria ser um exemplo em dois principais pontos - como empresa, proporcionando ambiente e condições de trabalho dignos para seus empregados e como banco público, proporcionando atendimento primordial para o seu artigo de maior valor: o trabalhador” - comentou a diretora-presidente da APCEF/SP, Fabiana Matheus.“A APCEF/SP está elaborando um material, a ser encaminhado para a direção da Caixa. Além de relatar as diversas denúncias, irá pedir soluções mais do que urgentes para resolver tais problemas, como contratação de pessoal, mudança na política de metas, cumprimento do acordo das horas extras...” - finalizou Fabiana.
A oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região tem por objetivos, juntamente com a Oposição Bancária Nacional, resgatar a autonomia e independência frente a governos, partidos e patrões, há muito deixados de lado pelo movimento sindical da CUT e colocar novamente os sindicatos a favor da luta dos trabalhadores.
AGORA É GREVE!
Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!
NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS
GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!
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