AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

16 junho, 2007

Empregados pressionados e clientes mal atendidos: até quando?

15/06/2007

As denúncias sobre as más condições de trabalho nas unidades da Caixa não param de chegar à APCEF/SP e confirmam o que a Associação tem constatado em suas visitas em todo o Estado: problemas com o pagamento e as compensações de horas extras, cobrança de metas, venda casada de produtos, discriminação no atendimento a clientes de baixa renda...Leia, abaixo, os principais itens de reclamações e que precisam de solução urgente pela diretoria da Caixa:• Horas extrasDe acordo com informações recebidas, a direção da Caixa teria orientado os gestores a implantar um rigoroso controle no sentido de coibir a realização de hora extra por parte do empregado. Para cumprir tal determinação, os gerentes estariam implantando um rodízio de compensação de horas, no qual empregados seriam obrigados a faltar e os demais a arcar com a sobrecarga de trabalho. As denúncias ainda vão mais longe. Em algumas unidades, os gestores estariam orientando os empregados a diminuir o número de pessoas atendidas, aumentando o grau de precariedade do já complicado atendimento ao cliente.• MetasA pressão para o cumprimento das metas é tanta, que os empregados têm feito, inclusive, seleção de clientes que possam render alguma boa venda para a unidade, discriminando a população mais carente que procura o ponto de venda para receber o seguro-desemprego, FGTS, benefícios sociais... “Tem trabalhador que anda três ou quatro agências para ser atendido” - contou um empregado. “Para os gestores, esse tipo de serviço prestado não propicia cumprimento de metas” - completou.O encaminhamento do trabalhador para as casas lotéricas com a desculpa de que o sistema do banco apresenta falhas é um dos exemplos mais constantes das práticas utilizadas nos pontos de venda para “evitar” clientes que não ajudam o empregado a cumprir as metas impostas pela Caixa.• Venda casadaAinda de acordo com denúncias, as unidades estariam fazendo venda casada de produtos, o que é um procedimento ilegal, passível de punição. “Tem unidade que chega a condicionar a liberação do FGTS do trabalhador - que, na verdade, já está liberado pelo Conectividade - à compra de produtos” - contou outro empregado. “A Caixa, pelo seu histórico papel social, deveria ser um exemplo em dois principais pontos - como empresa, proporcionando ambiente e condições de trabalho dignos para seus empregados e como banco público, proporcionando atendimento primordial para o seu artigo de maior valor: o trabalhador” - comentou a diretora-presidente da APCEF/SP, Fabiana Matheus.“A APCEF/SP está elaborando um material, a ser encaminhado para a direção da Caixa. Além de relatar as diversas denúncias, irá pedir soluções mais do que urgentes para resolver tais problemas, como contratação de pessoal, mudança na política de metas, cumprimento do acordo das horas extras...” - finalizou Fabiana.

02 junho, 2007

Liberdade de Imprensa ou Ditadura da imprensa

Vejo, estarrecido, a completa inversão de valores que a sociedade vive em nossos dias, causada em grande medida pela ditadura dos meios de comunicação de massa, deformadores e não formadores de opinião. Quando alguém como Hugo Chaves tem a coragem que a maioria dos presidentes não tem, de cumprir com sua obrigação de chefe de estado de enfrentar o poderio dos grandes aparatos de comunicação de massa no sentido de preservar a liberdade de pensamento da população de seu país, vê-se atacado por todo o aparato de comunicação mundial e seus puxa-sacos instalados em todas as instâncias dos governos de seus respectivos países. Se for para defender o direito de imprensa ou de expressão, que se discuta profundamente em todos os seus aspectos. Aos menos avisados basta se perguntar que interesses defendem todos os meios de comunicação que hoje se prestam a apenas atacar a decisão legítima de Hugo Chaves de não renovar a concessão à criminosa RCTV ou a qualquer outra concessionária de serviço público que não cumprem com suas obrigações previstas nos contratos de concessão. Não há o mínimo resquício de ditadura nos atos do governo venezuelano.
Ditadura é uma minoria mandar na maioria, ditadura é o meio de comunicação de massa, com todo seu poder de manipular informação determinar o que a maioria deve pensar, deve vestir, deve querer, deve usar, deve comer, deve beber, em quem deve votar. Ditadura é o meio de comunicação de massa exercer todo esse poder capaz de convencer a massa do contrário do que ele realmente defende, é usar todo esse poder para perpetuar-se no poder, isso é ditadura, isso sim fere a liberdade de imprensa, a liberdade de expressão, a liberdade de escolha, fere todos os princípios dos direitos humanos. Ditadura é essa minoria usar esse estrondoso poder para determinar o que a maioria deve ou não saber, as versões dos fatos que a população deve ou não receber. Ditadura é distorcer e omitir informações que são cruciais a formação imparcial da opinião pública. Ditatorial é o ato inconstitucional, é usar com má fé a concessão de um serviço público para envenenar as mentes, é transmitir à população apenas um lado da história, é não mostrar também os motivos, mas apenas as causas dos fatos, é emburrecer e embrutecer propositalmente a população, é usar todo seu poder de persuasão sobre a população para que ela defenda propostas contra elas mesmas para dar uma falsa idéia de vontade popular, é fazer da população massa de manobra para dar golpes de estado e reinstalar governos verdadeiramente ditatoriais que favoreçam apenas a interesses mesquinhos de uma minoria, abastada, gananciosa, pretensiosa e egoísta da sociedade. Diante de tanta informação distorcida, diante de tanta inverdade, diante de tanta manipulação da opinião pública, diante de tantas tentativas de inverter valores morais e ideológicos, não só a RCTV, mas também a Rede Globo no Brasil e qualquer outra concessionária de serviço público deveria ser intimada pelos governos a cumprir com suas obrigações morais e constitucionais sob pena de lhes serem retiradas as concessões e substituídas por quem respeite a maioria é não uma minoria de abastados preocupados apenas em manter seus privilégios e sua ditadura sobre a maioria mais pobre da população. Vale divulgar aqui as informações que são essenciais para uma formação imparcial da opinião pública, mas que, a nossa antidemocrática imprensa, por má fé contra a maioria das populações não divulga sobre o fato histórico do momento: a não renovação da concessão determinada pelo Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela à RCTV, principal rede nacional de televisão privada daquele país: A justiça da Venezuela já em 2002 tinha todas as razões legais do mundo para revogar a concessão da RCTV quando essa TV participou ativamente no Golpe de Estado que destituiu pela força o presidente Hugo Chaves que foi eleito em 1997, reeleito em 2002, referendado pela maioria do povo venezuelano em 2004 e novamente reeleito em 2007. Vale informar também que no golpe de estado de 2002, as forças golpistas, financiadas pela CIA, cortaram o sinal da TV estatal e empossaram um presidente cujo primeiro ato foi revogar todos os direitos constitucionais da população pobre que antes de Hugo Chaves não haviam e que a restituição de Hugo Chaves ao poder após dois dias seqüestrado pelos golpistas, só aconteceu porque militares leais a ele o resgataram após grande pressão popular em que treze pessoas foram assassinadas pelas forças golpistas. Com o corte do sinal da TV estatal a população só soube o que estava acontecendo por noticiários de TVs estrangeiras, captados por TV a cabo. Vale informar também que o dossiê de denúncias por parte da população por irregularidades na programação da RCTV é enorme e vem desde a sua primeira concessão.

Há que se perguntar quem é realmente ditatorial, se um governo que assume seu papel e governa para a maioria ou um meio de comunicação de massa, concedido pelo governo, que se aproveita maldosamente de seu poderio de comunicação para manipular a mente da população.