Em professores de São Paulo, oposição derrota Articulação e aprova paralisação
Diego Cruz
da redação
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• O próximo 17 de abril será um dia de lutas e mobilizações unificadas em todo o país, unindo o funcionalismo público a setores de luta no campo.
O dia inaugura a série de manifestações e ocupações de terras do MST no já tradicional “Abril Vermelho”, como parte do Dia Internacional de Luta pela Terra e em memória ao massacre de Eldorado dos Carajás, ocorrido no dia 17 de abril de 1996. Além disso, a data foi aprovada no calendário de lutas definido pelo Encontro Nacional Contra as Reformas, realizado dia 25 de março em São Paulo.
A Cnesf (Coordenação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal) também aprovou o dia 17 como data de mobilizações e paralisação em defesa das reivindicações da categoria. Os servidores lutam contra o arrocho e os ataques aos direitos da categoria contidos no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) do governo Lula. Os servidores também se mobilizarão contra o fim do direito de greve que o governo Lula quer impor através do PLP 01 (Projeto de Lei Complementar).
Paralisações em São Paulo
O dia 17 vai balançar São Paulo com manifestações e paralisações de várias categorias. O Fórum das Seis, que reúne as entidades dos professores, funcionários e estudantes das universidades estaduais, aprovou paralisação e manifestação no dia. Os docentes, funcionários e estudantes lutam contra o arrocho, a precarização da universidade pública, a reforma universitária e a intervenção do governo José Serra nas instituições, desrespeitando a autonomia universitária.
Já na Apeoesp (professores estaduais), o maior sindicato da América Latina, a Oposição Alternativa derrotou a Articulação, aprovando um calendário de lutas que unifica a mobilização da categoria com os demais trabalhadores. Em assembléia realizada no dia 30 de março na capital, que reuniu cerca de 4 mil professores, foi aprovada por cerca de 80% dos votos paralisação com indicativo de greve no dia 17.
O eixo de luta dos docentes é a defesa da escola pública, do emprego e do salário. Além disso, a pauta de reivindicações dos professores reúne vários outros pontos, como o limite de 25 alunos por sala de aula, reajuste da hora aula de R$ 5,83 para R$ 13,70, e fim da promoção automática e da estabilidade contratada.
A assembléia também aprovou a incorporação da luta contra a reforma da Previdência na pauta de reivindicações. A Articulação, por sua vez, limitou-se a defender assembléia no dia 4 de maio, mas foi derrotada. Os professores da rede estadual também aprovaram por consenso a abertura da discussão na base sobre a relação da entidade com a CUT.
Outros setores e categorias também estão discutindo a realização de atos e manifestações no dia, engrossando a data e transformando o dia 17 num grande dia de luta em defesa dos direitos dos trabalhadores.
A oposição Bancária de Mogi das Cruzes e região tem por objetivos, juntamente com a Oposição Bancária Nacional, resgatar a autonomia e independência frente a governos, partidos e patrões, há muito deixados de lado pelo movimento sindical da CUT e colocar novamente os sindicatos a favor da luta dos trabalhadores.
AGORA É GREVE!
Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!
NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS
GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!
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