AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

30 setembro, 2009

ATENÇÃO: ASSEMBLÉIA NESTA QUINTA-FEIRA (01/11) SERÁ ÀS 18:30h. É muito importante a participação de todos.

Atenção... atenção... atenção... Até gora as assembléias em Mogi das Cruzes vinham sendo feitas às 07:30h da manhã. Mas, nesta quinta feira o horário muda e a assembléia será realizada às 18:30h em primeira chamada e 19h em segunda chamada.

É muito importante que todos os bancários em greve compareçam porque o golpe dos fura greves pode acontecer nesta assembléia.

Não sabemos o que está por trás dessa mudança repentina de horário, mas o fato é que as reuniões de negociação foram retomadas hoje (30/09) com o Banco do Brasil e continuam amanhã (01/10) com a Fenaban e Caixa Econômica Federal e os gerentes e capachos fura-greves podem ser convocados pelos bancos para irem à assembléia para acabarem com a greve por qualquer merréca.

A greve é fórtíssima em todo o país, principalmente na CEF e os colegas/companheiros de Mogi das Cruzes e região estão realmente de parabéns, estão dando um grande show de unidade e companheirismo na luta.

Portanto, nesta quinta feira, devemos todos estar na assembléia, às 18:30h e evitar que voltemos derrotados da greve.

Atualização do quadro das paralisações nacional - Greve cresce e obriga banqueiros a voltar a negociar

Os bancos decidiram procurar a representação dos trabalhadores no sexto dia da greve nacional da categoria, que cresceu novamente e paralisou 6.449 agências em todo o país, segundo levantamento Confederação Nacional dos Trabalhadores Financeiros (Contraf-CUT) com base nos dados dos sindicatos. O número representa um crescimento de 11% em relação às 5.786 agências fechadas na segunda-feira.

Passeata com APITAÇO arrastou bancários em GREVE pelas ruas do Centro

Um grande Ato Público e uma revigorante passeata como há muitos anos não se via. Eis a grande definição do que foi a caminhada organizada pelo Sindicato, encerrando o sexto dia de greve no RN. A categoria prestigiou o evento que percorreu a Rua Princesa Isabel, no Centro. Com faixas, bandeiras, apitos e gritando palavras de ordem com muita disposição, a base chamou a atenção da sociedade para o movimento que está pegando fogo em todo o país. Para a diretora do Sindicato e funcionária da CAIXA, Marta Turra, o sucesso do evento tem um motivo. “Está todo mundo revoltado com a exploração diária. A passeata é uma chance colocar essa indignação para fora. A greve está forte, os bancários estão no caminho certo”, disse.

De acordo com dados do Sindicato, dos Bancos Públicos, apenas a agência do BB, no TRT, segue funcionando na capital. No interior, o número de agências fechadas cresceu em relação ao quinto dia, fruto da mobilização da base e pressão dos piquetes já consolidados.

Apesar dos Interditos Proibitórios conquistados pelo Bradesco e o Itaú Unibanco, este entregue ontem ao Sindicato, a greve continua forte. Nesta quarta-feira, o Real e o Santander serão fechados. Será realizada nova assembléia hoje às 17h.

Na semana passada, foi deflagrada a greve no BB, na CEF e nos privados no RS. Apenas o Banrisul ficou para trás, e definiu permanecer fora da greve, mas indicar uma paralisação de 24h para hoje, com possibilidade de continuidade em greve a partir de amanhã. A greve na CEF segue bastante forte, apesar do sindicato da CUT e CTB não fazer nada para isso. No BB, a greve iniciou fraca, mas está crescendo graças à decisão de aumentar a pressão e fazer piquetes para fechar agências, o que está dando resultado. Nos privados, diante de que a concessão de interditos proibitórios não está obtendo o mesmo sucesso no Judiciário que no ano passado, a greve (feita de fora) também está maior. O Banrisul fez paralisação ontem de 24 horas e nova assembléia nesta quinta-feira.

A greve em Bauru e Região segue forte. 35 das 49 agências bancárias da cidade estão fechadas. O número de funcionários em greve é de aproximadamente 85% em Bauru. Na região, também aderiram à greve os funcionários do BB, CEF, HSBC, Itaú, Nossa Caixa e Santander (Santa Cruz do Rio Pardo); a CEF e a Nossa Caixa (Avaré); CEF, BB e Nossa Caixa (Lençóis Paulista); CEF (Agudos e Fartura); CEF, BB e Nossa Caixa (Piraju) e BB e Nossa Caixa (Piratininga).

Aqui a moção exigindo do governo que negocie e saia de trás da mesa única da Fenaban também foi aprovada com apenas um voto contrário.

Já em Roraima foram fechadas mais 3 agências na capital (as 2 do Itaú, e mais 1 do BB). As 3 fechadas na sexta continuaram totalizando 6 das 16 agências da capital fechadas. As 7 do interior do Estado funcionam normalmente. Para amanhã planejamos paralisar as 2 agências do Real, e a última do BB com atendimento ao público.

É amanhã - dia de negociação com a Fenaban - que os bancários do Maranhão mais uma vez mostrarão publicamente a força da greve no Estado. Em passeata a categoria protestará e pressionará contra a intransigência dos banqueiros e governo em mais uma Campanha Salarial. Concentração às 8h30 na Praça Deodoro, em frente ao BB. Às 9h, a categoria sairá em passeata pela Rua do Sol seguindo até o Bradesco da Magalhães de Almeida.

Quadro da greve em 30/09/2009

Em São Luís

- Caixa: todas as agências fechadas

- BB: todas as agências fechadas

- BNB: todas as agências fechadas

- BASA: Centro

Outros municípios:

Açailândia: BB, CEF, BNB e BASA; Araioses: BB; Balsas: Caixa e BB; Buriti: BB

Bacabal: BB, Caixa, BNB e BASA; Barra do Corda: BB, BNB, CEF e BASA

Barreirinhas: BB; Brejo: BB; Bom Jardim: BB; Carolina: BB; Caxias: BB, CEF e BASA; Chapadinha: BB e BNB; Colinas: BB; Codó: BB, CEF e BNB; Coroatá: BB

Cururupu: BB; Esperantinópolis: BB; Grajaú: BB; Igarapé Grande: BB; Imperatriz: BB, Caixa, BNB e BASA; Itapecuru: BB; Lago da Pedra: BB; Mirador: BB; Passagem Franca: BB; Pinheiro: BB, BNB, CEF e BASA; Pindaré- Mirim: BB; Pedreiras: BB e CEF; Poção de Pedras: BB; Porto Franco: BB; Presidente Dutra: BB e CEF; Riachão: BB; Rosário: BB; Santa Inês: BB, BASA e CEF; Santa Helena: BB ; Santa Luzia: BB

Santo Antônio dos Lopes: BB; São Bento: BB; São Domingos: BB; São João dos Patos: BB; São José de Ribamar: BB; São Luiz Gonzaga: BB; São Mateus: BB; São Raimundo das Mangabeiras: BB; Tasso Fragoso: BB; Timbiras: BB; Tuntum: BB; Tutóia: BB; Viana: BB; Vitorino Freire: BB; Zé Doca: CEF e BNB.

A adesão em Brasília continua forte no sexto dia da greve nacional dos bancários. Segundo levantamento do Sindicato, nesta terça (29), 205 agências estavam fechadas, entre as 227 pesquisadas no DF. Foram 26 a mais do que na segunda-feira, quando estavam fechadas 179 agências.

São Paulo - Uma semana de greve e a retomada das negociações. Esse é o saldo da terça-feira 29, sexto dia de greve nacional por tempo indeterminado, quando 36.200 bancários pararam em 797 locais de trabalho. Nos prédios do BB da Verbo Divino e São João, mais de 90% aderem a greve. Na Caixa Federal, os setores administrativos têm ampla paralisação e a grande totalidade das agências está fechada. Greve forte também na Nossa Caixa. Para além da campanha salarial, os funcionários enfrentam os problemas decorrentes da fusão com o BB e estão demonstrando que não aceitarão rebaixamento salarial e perdas de direitos.

No Rio de Janeiro, a paralisação é forte na Caixa e BB e segue crescendo nos privados. A assembléia de segunda aprovou a moção da Oposição. “Apresentamos e votamos na assembléia do dia 28/09 uma moção de exigência ao Lula para que garanta ( como presidente que manda nas direções dos bancos públicos ) a reabertura imediata das negociações específicas. A diretoria do Sindicato ficou de encaminhar a moção. Precisamos cobrar a resolução” conta Vânia Gobetti.

Justiça de Santa Catarina classifica interdito proibitório dos bancos contra grevistas como crime contra direitos tabalhistas

Justiça do trabalho deve cuidar de ações envolvendo greves

A Justiça comum não é competente para julgar fatos originários de questões trabalhistas postas em confronto durante movimentos grevistas. Com este entendimento, o juiz Luiz Fernando Boller, titular da 2ª Vara Cível da Comarca de Tubarão, extinguiu ação de interdito proibitório ajuizada pelo Banco Itaú contra o Sindicato dos Bancários daquela região. Na petição inicial, a matriz do Itaú em São Paulo argumentava que durante o curso de negociações salariais, os integrantes do sindicato impedem o desenvolvimento das atividades nas agências, bloqueando o acesso por parte de clientes e funcionários, o que constituiria violação de seu direito de posse, motivo pelo qual requereu a expedição de mandado a fim de que fosse assegurado o livre funcionamento e acesso dos funcionários, clientes e usuários às suas agências e dependências situadas na região de atuação do sindicato réu, proibindo-se a ocorrência de manifestações no interior das agências, sob pena de multa diária de R$ 500.000,00. “Estando a pretensão possessória do Banco Itaú diretamente relacionada ao direito de greve assegurado aos bancários, resta evidente que eventual manifestação circunstancial deveria partir de provocação da justiça especializada”, afirmou o magistrado. Para ele, as liminares reclamadas como um direito pelos estabelecimentos bancários em ações de interdito proibitório propostas na Justiça Estadual, não apenas se destinam a assegurar o direito de posse, mas, sim, a desmantelar todo o movimento grevista, frustrando a manifestação associativa de seus empregados, o que, inclusive, tipifica o crime de frustração a direito assegurado por lei trabalhista. Boller indeferiu a inicial, declarou extinto o processo e condenou o Banco Itaú ao pagamento das despesas processuais. Da decisão ainda cabe recurso ao TJSC (Ação nº 075.08.013890-4 ).

Fonte: Poder Judiciário de Santa Catarina

CP.

Art. 203 - Frustração de direito assegurado por lei trabalhista

Art. 203 - Frustrar, mediante fraude ou violência, direito assegurado pela legislação do trabalho:

Pena - detenção, de 1 (um) ano a 2 (dois) anos, e multa, além da pena correspondente à violência.

II - § 2º - A pena é aumentada de 1/6 a 1/3(um sexto a um terço) se a vítimaé menor de 18 (dezoito

anos), idosa, gestante, indígena ou portadora de deficiência física ou mental.

Greve cresce e atinge 6.449 agências. Fenaban e Comando negociam quinta

O Comando Nacional dos Bancários retomará as negociações com a Fenaban nesta quinta-feira, dia 1º de outubro, às 10h, em São Paulo. Os bancos decidiram procurar a representação dos trabalhadores no sexto dia da greve nacional da categoria, que cresceu novamente e paralisou 6.449 agências em todo o país, segundo levantamento Confederação Nacional dos Trabalhadores Financeiros (Contraf-CUT) com base nos dados dos sindicatos. O número representa um crescimento de 11% em relação às 5.786 agências fechadas na segunda-feira.

Nesta quarta-feira 30, haverá negociação com o Banco do Brasil, também em São Paulo, para prosseguir as negociações das questões específicas. Na quinta, 1º de outubro, às 15h, será a vez da Caixa Econômica Federal retomar o processo de negociações, também na capital paulista.

"A greve vem crescendo dia após dia em todo o país e foi essa pressão dos trabalhadores que fez com que os bancos nos procurassem para a retomada das negociações", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional. "Esperamos agora que a Fenaban traga propostas sérias e concretas que contemplem as justas reivindicações da categoria", conclui.

Proposta rebaixada levou à greve

A última negociação aconteceu no dia 17 de setembro, quando os banqueiros apresentaram uma proposta rebaixada de 4,5% de reajuste para os trabalhadores, além de uma PLR menor do que a do ano passado. No dia 23, os bancários decidiram em assembléias em todo o país entrar em greve por tempo indeterminado.

No último sábado, o Comando Nacional, após reunião de avaliação da greve, encaminhou correspondência à Fenaban cobrando a retomada das negociações e reforçando as reivindicações da categoria. No documento, a representação dos bancários "reafirma que a proposta para atender às necessidades dos trabalhadores precisa contemplar aumento real de salário, melhoria da PLR, valorização dos pisos salariais, uma política de preservação dos empregos e mais contratações, melhores condições de saúde, segurança e trabalho, combate às metas abusivas e ao assédio moral, auxílio-educação e plano de previdência complementar para todos".

29 setembro, 2009

Bancários continuam em greve e exigem negociação com o governo

Para destravar negociação com a Fenaban

Exigir negociação com o Governo sobre a Pauta do BB e da CEF

A greve dos bancários entrou em uma semana decisiva. Por um lado, a imensa indignação com as condições de trabalho dá gás e força a greve. De outro, a intransigência dos banqueiros e do governo, mostra sua cara, pois mesmo dizendo que marcarão data para nova negociação, de fato ainda enrolam a categoria.

Em uma das maiores greves dos últimos anos, temos que aproveitar a mobilização para de fato levarmos a luta à vitória. Só que para isso, precisamos

desfazer o teatro de outros anos montado pelos banqueiros e governo, e infelizmente apoiado pela Contraf/CUT. E por isso, pra garantir o rumo certo para a mobilização, algumas medidas são necessárias.

Em primeiro lugar, podemos e devemos aproveitar as divisões entre os nossos inimigos. Governo e banqueiros atuam juntos (só ver a ajuda de R$ 200

bi que os bancos receberam de Lula), no entanto, existem contradições. A começar pela grande mobilização de seus funcionários (BB, CEF e Nossa Caixa).

Assim é mais do que correto insistir na negociação específica, começando pelas Perdas Salariais, Piso, Isonomia e PCS. Conquistar essas medidas, garante um novo patamar para a campanha unificada.

Por isso, o Sindicato precisa parar de ajudar a esconder o governo. Nossa greve é antes de tudo independente dos partidos e patrões. E falar em unidade de mesa de negociação é estar fazendo o jogo do adversário, pois desde sempre o movimento sindical lutou unificado, buscando as mais diversas negociações, pois é assim que se vence uma luta.

Em segundo lugar os bancários tem um papel muito importante a cumprir: a participação na greve. E o significado disso, pra além de manter a adesão e ampliá-la (fundamental para arrancarmos negociação), é ir a assembléia, vir à porta do banco e discutir os rumos de nossa luta.

Só assim vamos garantir uma greve forte e mais, um rumo correto para ela. Arrancamos a primeira conquista, está colocada a possibilidade de breve negociação, e temos a chance de usar essa pequena vitória para vencer a batalha.



Proposta de moção dos bancários ao governo para serem abertas as negociações

Esta é uma proposta de Moção ao governo, para ser defendida nas assembléias, cobrando de Lula a abertura de negociação nos bancos federais.

Estamos propondo a moção porque nos foi informado que as negociações na Fenaban estão travadas e não há possibilidades de avançarem.

Assim, entendemos que é importante as assembléias aprovarem uma cobrança ao Comando Nacional para que envie a Moção ao governo exigindo abertura de negociação no Banco do Brasil e na Caixa Econômica Federal, para destravar as negociações.


Carta ao Comando Nacional



Sr’s,



A Assembléia dos Bancários de................. Deliberou por cobrar do governo a abertura de negociação nos bancos federais, visto que os bancos privados estão com muita intransigência e travaram as negociações.

Os trabalhadores em greve lutam para melhorar seus salários, queremos só o que é nosso. Por isso, chamamos o Comando Nacional a aprovar a moção abaixo e enviar ao governo Lula, anunciando a imprensa sobre esta proposta.



Moção dos Bancários ao Governo Lula

Os bancários de todo o país iniciaram uma greve geral da categoria no ultimo dia 24. Os bancos receberam mais de 200 bilhões de reais, de vosso governo, no final do ano passado, por conta da crise econômica que se abateu sobre o mundo.

No primeiro semestre deste ano, o sistema financeiro brasileiro alcançou o estrondoso lucro de 14 bilhões de reais, e pode dobrar este valor até o fim do ano.

No entanto, a Fenaban mantém uma postura tacanha e intransigente nas negociações. Depois de sua oferta e da recusa dos trabalhadores em aceita-la, com a greve cessaram as negociações e não estamos com perspectivas de retomá-las.

Por isso, entendemos ser muito importante a retomada das negociações nos bancos públicos e um possível acerto, com uma proposta satisfatória, para se destravar as negociações na Fenaban.

Greve forte faz Banqueiros e Governo recuarem


Negociações acontecem nesta quarta e quinta-feira

A paralisação nacional dos bancários é forte.

A adesão da categoria mostra que podemos quebrar a intransigência do governo e dos banqueiros. A greve que chega ao sétimo dia continua crescendo e os patrões, que estavam calados depois da provocação de 4,5% de reajuste e PLR menor que do ano passado, marcaram negociações com o Banco do Brasil nesta quarta-feira e Fenaban e Caixa Econômica Federal na quinta.

Mas não podemos vacilar. Entendemos que as perdas dos bancários são bem superiores aos 10% pedidos pela Contraf e os sindicatos da CUT e não vamos aceitar encerrar o movimento com propostas rebaixadas e sem negociar as pautas específicas dos bancos públicos.

Temos que exigir que Lula, que entregou bilhões para os bancos, negocie a reposição das perdas, isonomia por licença-prêmio, ATS, PCS e PCF, com contratação de mais bancários e jornada de 6 horas para todos, sem redução salarial.

Só mobilização garante conquistas!

Todos à assembléia

Negociações específicas só com greve. As “mesas de enrolação permanente” depois das campanhas salariais deixam o governo e os sindicatos a vontade para negociar sem a pressão da base. A recente greve dos profissionais da Caixa mostrou que, depois de 51 dias de paralisação, possibilitou a eles conseguirem conquistas específicas negociando diretamente com a empresa. Eles são cerca de dois mil. A categoria soma mais de 400 mil bancários.

Mas para isso, os bancários têm que aderir em peso aos piquetes nos bancos, acompanhar diretamente o movimento e participar em massa das assembléias.

As últimas campanhas salariais mostraram que muitas manobras podem colocar um fim a campanha salarial com propostas muito aquém do que poderíamos alcançar. Não podemos confiar nos negociadores de plantão assim como nos sindicatos da CUT que se escondem na mesa única para preservar o governo. Acordos feitos pela CUT com Lula, como o fator previdenciário que introduz o sistema 95, mostram que só a mobilização será capaz de impor outro script nesta campanha.

MNOB defende as prioridades nas negociações específicas:

Caixa Econômica Federal: Reposição das Perdas. Mais contratações. Isonomia. PCC digno

Banco do Brasil:Reposição das Perdas. Piso e PCS. Isonomia e anuênio para todos. Fim da lateralidade e da Trava de dois anos

Nossa Caixa: PLR para todos. Nenhuma demissão e nenhum direito a menos na fusão. Isonomia de direitos entre BB e Nossa Caixa


Servidores Federais param no dia 01/10

Servidores de vários órgãos do serviço federal, em protesto contra a inércia do governo em negociar plano de carreira, realizarão quinta-feira (1º/10) uma paralisação das atividades por 24 horas, em todo o País. No estado de São Paulo, a decisão de paralisar foi tomada em assembléias em diversas categorias, dentre elas o Ministério do Trabalho e Emprego, a Advocacia Geral da União, o INCRA, o IBAMA, o ICMBio a Conab. Outros órgãos estão discutindo a mobilização, dentre eles: a Ciência e Tecnologia e a Cultura.


Greve nacional: Bancários vão exigir de Lula abertura de negociação



MNOB vai propor aos Comandos de Greve a aprovação de uma moção exigindo de Lula a abertura de negociação nos bancos públicos para pressionar as negociações nos bancos privados e na Nossa Caixa



Da redação







Sérgio Koei



Bancários aprovam greve em São Paulo







Bancários de todo o país cruzaram os braços no último dia 24, quinta-feira. A greve nacional já começou forte e se ampliou ainda mais no segundo dia. Os bancários protestam contra a proposta rebaixada realizada pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) durante as negociações da campanha salarial da categoria.



Apesar de o lucro dos maiores bancos do país superar os R$ 14 bilhões só nesse primeiro semestre, os banqueiros apresentaram uma proposta que cobre apenas a inflação no período, ou 4,5%. Ou seja, nada de aumento real. Além disso, a proposta de PLR (Participação nos Lucros e Resultados) dos bancos somaria um valor inferior ao recebido pela categoria em 2008.



Como se isso não bastasse, os bancários enfrentam demissões, como as ocorridas de processos de fusão dos bancos (Santander e Real; Itaú e Unibanco). Sofrem ainda com a sobrecarga de trabalho.



A reposta da categoria foi uma greve que, de adesão, já supera a greve de 2008. Os dois primeiros dias de paralisação contaram com o fechamento de mais de 4.700 agências bancárias e centros administrativos. ”A greve está muito forte, atingiu até agora 80% dos locais de trabalho no país, só em São Paulo mais de 35 mil bancários pararam” avalia Wilson Ribeiro, bancário da Caixa Federal e dirigente da Oposição.



Defasagem



Enquanto a direção da Contraf-CUT (Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro) e os sindicatos cutistas reivindicam reposição salarial de apenas 10%, o Movimento Nacional de Oposição Bancária (MNOB) exige 30% de reajuste, já que, só de perdas acumuladas de julho de 2004 a agosto deste ano, os bancários amargam 24% de defasagem. Ou seja, o que pede a CUT e seus sindicatos é menos da metade das perdas. Já a Contec (Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito, a outra confederação, originada da antiga CGT) reivindica 25% de reajuste.



O MNOB exige ainda mesas específicas de negociação que atendam os bancos públicos. Isso porque os bancários de bancos como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal sofrem com perdas de, respectivamente, 80% e 90%. ”Mesmo que por enquanto ainda não tenha se definido nada no âmbito da Fenaban, orientamos que continuemos a greve nos bancos públicos”, afirma Wilson.



Já a negociação com a Fenaban continua no impasse, diante da intransigência dos banqueiros.



Moção



Na reunião do Comando Nacional de greve neste dia 28, o MNOB vai cobrar dos Comandos de Greve a aprovação de uma moção exigindo de Lula que force a abertura de negociação no Banco do Brasil e na Caixa Federal, ajudando assim a pressionar por negociação também nos bancos privados e na Nossa Caixa.





ENTENDA



PERDAS ACUMULADAS (de julho de 2004 a agosto de 2009)



Bancos privados - 23,25%



Banco do Brasil - 80,49%



Caixa Econômica Federal - 90,84%







O QUE REIVINDICA:



Contraf-CUT - 10%



Contec - 25%



MNOB - 30% e mesas específicas para repor as perdas nos bancos públicos

Em São Paulo, greve continua nesta terça-feira. Sindicato realiza plenárias por bancos, a partir das 17 horas


A greve nacional dos bancários cresceu nesta segunda-feira 28 com mais de 39 mil trabalhadores de braços cruzados e 805 locais de trabalho parados em São Paulo, Osasco e região. Sem qualquer novidade na proposta dos bancos, os funcionários decidiram em assembléia manter a greve por tempo indeterminado nesta terça 29.

Na mesma terça, sexto dia de greve, o Sindicato dos Bancários de São Paulo realiza plenárias organizativas por bancos com início às 17h. Os bancários de bancos privados reúnem-se no Auditório Verde da Quadra e os trabalhadores da Caixa na Quadra (Rua Tabatinguera, 192, Sé).

Os funcionários do Banco do Brasil fazem plenária no Centro Trasmontano (Rua Tabatinguera, 294, Sé) e os empregados da Nossa Caixa no Auditório Azul do Sindicato (Rua São Bento, 413, Centro).

Nesta quarta-feira 30, os trabalhadores voltam a se reunir em assembleia na Quadra a partir das 17h para definir os rumos do movimento.

O presidente do Sindicato, Luiz Cláudio Marcolino, explica que o Comando Nacional dos Bancários tentou um novo contato com a Fenaban no sábado 26 para retomar as negociações. A federação dos bancos (Fenaban), em resposta ao oficio, comprometeu-se a marcar uma nova rodada de negociação.


Fonte: Contraf-CUT

28 setembro, 2009

Rio Grande do Norte: Greve histórica nos Bancos Privados fortalece movimento


Os bancários vivem um momento histórico ao fechar todas as agências do Itaú e do HSBC de uma só vez. Os piqueteiros não têm tido problemas com a resistência dos colegas e na base do diálogo a greve vem acontecendo forte em todo o estado. Isso demonstra a consciência do bancário. Trabalhador explorado não pode baixar a cabeça para o chicote do patrão numa greve nacional cada vez mais forte como essa. "Parabéns aos bancários dos Privados pela bravura e coragem", comemora o diretor do Sindicato e funcionário do Santander, Tarcísio Cavalcante.

Fotos da greve no Maranhão


Maranhão: Mais municípios reforçam GREVE

Vários colegas bancários de vários municípios do Maranhão cada vez mais reforçam a greve no quinto dia de paralisação dos bancários em todo o estado. Os bancários do BB de Tasso Fragoso entrarão na greve a partir de amanhã. Agências do BB de Buriti, Carolina, Colinas, Cururupu, Grajaú, Igarapé Grande, Itapecuru Mirim, Lago da Pedra, Mirador, Pindaré-Mirim, Santa Helena, Santa Luzia, São Bento, Santo Antônio dos Lopes, São Domingos, São José de Ribamar, São Luiz Gonzaga, São Mateus, Tumtum, Viana e São Raimundo das Mangabeiras, dentre outras, já estão paradas.

Agências da Caixa Econômica Federal e do BB de Balsas, Barra do Corda, Codó, Pedreiras também engrossam a greve. Em Bacabal, Imperatriz e Pinheiro também estão paradas as agências do BB, CEF, BNB e BASA. Em Caxias, os bancários do BB, BNB e BASA também cruzaram os braços. Cada vez mais o movimento se fortalece no Maranhão. A greve continua por tempo indeterminado. Em todo o Maranhão, toda as agências da CEF estão fechadas. Em São Luís, as agências do BB, CEF e BNB aderiram à greve.

Arquivo de notícias da Contraf - hoje

• 28/09 - Em São Paulo, greve cresce em seu quinto dia e continua nesta terça
• 28/09 - Greve nacional dos bancários no Pará e no Amapá não para de crescer
• 28/09 - Greve em Londrina se fortalece e cobra proposta decente da Fenaban
• 28/09 - Paralisação cresce no interior de São Paulo no quinto dia de greve
• 28/09 - Cresce também a greve nacional dos bancários em Florianópolis
• 28/09 - Greve paralisa 92% dos bancários em Campina Grande e região
• 28/09 - Após início da greve, Banpará retoma mesa específica com pequeno avanço
• 28/09 - Apesar dos interditos, greve segue forte e coesa em Alagoas
• 28/09 - Greve aumenta após segundo pedido de interdito negado ao Bradesco no Rio
• 28/09 - Greve atinge mais de 85% das agências na região de Bragança Paulista
• 28/09 - Em Teresina, Bradesco chama polícia mas bancários permanecem em greve
• 28/09 - Ministro britânico promete acabar com "cultura da imprudência" nos bancos
• 28/09 - Cresce a adesão à greve nacional dos bancários em Sergipe
• 28/09 - Estrangeiros ficam com mais de 80% da oferta pública de ações da Tivit
• 28/09 - Banco do Brasil anunciará até o fim de outubro modelo para seguros
• 28/09 - Sindicato obtém liminar que proíbe bancos de praticar 'coação moral' em Piracicaba
• 28/09 - Justiça barra abuso dos bancos e nega interdito proibitório em vários Estados
• 28/09 - Terceirizados da Tivit param no quinto dia de greve dos bancários em São Paulo
• 28/09 - Audiência pública nesta quarta na Câmara discute projetos sobre terceirizações
• 28/09 - Cresce a greve nacional na Caixa e nos bancos privados em Caxias do Sul
• 28/09 - Banco do Brasil e Caixa Federal finalizam projeto de novo centro de dados
• 28/09 - Contraf-CUT suspende reunião do Coletivo Nacional de Segurança Bancária
• 28/09 - Banco do Brasil paga R$ 4,2 bilhões por metade do Banco Votorantim
• 28/09 - Cresce mobilização no Banrisul e nesta terça tem negociação específica
• 28/09 - Bancos cobram média de 31 tarifas de clientes; valor de uma delas chega a R$ 80
• 28/09 - Com bancários em greve, começa período de reserva para ações do Santander
• 28/09 - Folha: criação do Banco do Sul é oficializada, com capital de US$ 20 bilhões
• 28/09 - Valor: Banco Rendimento fecha a compra do Concórdia
• 28/09 - Agência Estado: bancos dão prêmio em fundo de taxa alta
• 28/09 - Terceirizados da Fidelity paralisam no segundo dia de greve dos bancários
• 28/09 - Valor: Sarkozy se diz farto de 'mentiras' dos banqueiros
• 28/09 - Enfrentamento provocado pela Caixa agride bancários em greve em Fortaleza
• 28/09 - Valor: Sarkozy se diz farto de 'mentiras' dos banqueiros
• 28/09 - Valor: G-20 quer novo conjunto de normas para os bancos
• 28/09 - Estadão: bancos privados perdem mercado, mas não cortam juro
• 28/09 - Brasil e mais seis países assinam acordo de criação do Banco do Sul

Informe de hoje da Contec

Inf.09/953 - CAMPANHA SALARIAL DOS BANCÁRIOS 2009
Seg, 28 de Setembro de 2009 13:00
Rejeitada a contraproposta patronal apresentada pelos banqueiros em 17 do corrente mês (de reajuste salarial de 4,5% e PLR inferior àquela ajustada na CCT de 2008), muito aquém do concedido à outras categorias profissionais com a mesma data-base (1º de setembro), como dos metalúrgicos de São José dos Campos / SP e de São José dos Pinhais /PR, que conquistaram reajuste salarial de 8,3%, mais PLR e abono de R$ 1.950,00 e dos metalúrgicos de Campinas / SP (Toyota e Honda), que – mediante forte greve – conquistaram 10% de reajuste salarial, mais abono.

Além de não recuperar sequer qualquer parcela das perdas salariais passadas, a contraproposta patronal não valoriza os bancários, pois o índice apresentado é incompatível com as tarifas cobradas pelos Bancos e a contraproposta não contempla melhoria da segurança, nem contratação de novos bancários, que possibilitem a redução das filas.

Ao invés de melhorar a contraproposta, os banqueiros estão entrando com interditos proibitórios contra os Sindicatos, em nível nacional.

ORIENTAÇÃO

Assim, orientamos intensificar o movimento de greve em curso.

27 setembro, 2009

Tipos de greve

As greves podem ser de diversos tipos, a depender de fatores como tática, propósito ou alcance do movimento. Por esta razão, não é incomum associar aos movimentos grevistas termos que o qualifiquem. Dentre os tipos mais difundidos, encontram-se:

Greve branca: Mera paralisação de atividades, desacompanhada de represálias;
Greve de braços cruzados: Paralisação de atividades, com o grevista presente no lugar de trabalho, postado em frente à sua máquina, ou atividade profissional, sem efetivamente trabalhar;
Greve de fome: O grevista recusa-se a alimentar-se para chamar a atenção das autoridades, ou da sociedade civil, para suas reivindicações;
Greve geral: Paralisação de uma ou mais classes de trabalhadores, de âmbito nacional. Geralmente é convocado um dia em especial de manifestação, procurando chamar atenção pela grande paralisação conjunta.
Greve selvagem: Iniciada e/ou levada adiante espontaneamente pelos trabalhadores, sem a participação ou à revelia do sindicato que representa a classe;
Operação-padrão (ou greve de zelo em Portugal): Consiste em seguir rigorosamente todas as normas da atividade, o que acaba por retardar, diminuir ou restringir o seu andamento. É uma forma de protesto que não pode ser contestada judicialmente, sendo muito utilizada por categorias sujeitas a leis que restringem o direito de greve, como as prestadoras de serviços considerados essenciais à sociedade, por exemplo. É muito utilizada por ferroviários, metroviários, controladores de vôo e policiais de alfândega, entre outros.
Estado de greve: Alerta para uma possível paralisação.

25 setembro, 2009

Greve dos bancários é forte e se amplia

No primeiro dia de greve nacional os bancários paralisaram de norte a sul do país.

No Rio Grande do Norte a forte adesão na capital e interior começa superior a greve passada.

"Observem o quadro da greve no RN no dia de hoje:
CAIXA - Todas as agências da capital e interior fechadas;
BB - 90% na capital e cinco cidades da grande Natal fechadas;
BNB - As duas agências da capital fechadas;
HSBC -As três agências da capital fechadas;
ITAÚ - Cinco agências da capital fechadas.
A assembléia de hoje ocorreu com pouca frequencia, porém com muita disposição de luta, de modo que amanhã fecharemos o restante das agências do Itaú. A tendência é de crescimento do movimento, inclusive com a adesão de mais cidades do interior no dia de amanhã.
A imprensa local está dando uma excelente cobertura, estivemos presentes em todos os telejornais, desde às 7h da manhã até às 19h, além dos jornais escritos.
"O único incidente mais tenso que ocorreu foi a proibição da CAIXA de afixar cartazes nas portas das agências, mas nós enfrentamos por meio do diálogo(não amistoso) com o superintendente em exercício (petista de carteirinha e ex sindicalista) e o chefe da segurança, de modo que conseguimos reverter essa ridícula decisão e colocamos cartazes em todas as unidades da CAIXA." afirma Liceu Carvalho, diretor do Seeb do RN."

Para Solimar, do MNOB do Piaui "a adesão chegou a 90% das cerca de 175 agências (setor público e privado) existentes no estado. Uma coisa é visível. Na Caixa a greve é de quase 100%. No BB é tbém muito forte. Privados, maior participáção esse ano que ano passado. Menos dificuldade p/ garantir. Nos outros anos, a greve vai aumentando o índice de adesão. Esse ano, tá diferente. Ela já começou fortíssima. O índice de adesão chega a surpreender." revela ela.

"Companheiros, na assembleia de hoje dos bancários foi marcada uma passeata para amanhã (25/09/2009) sexta-feira com concentração na Praça do Ferreira à partir das 15 horas e junto com os carteiros grevistas do Correio caminharemos até a sede do sindicato onde faremos nossa assembleia para encerrar a semana de mobilização!
Vamos reforçar a GREVE! Abaixo segue um relato do principal episodio da greve de hoje em Fortaleza!" conclama Fernando Saraiva da Oposição Bancária do Ceará.

Eloy Natan, diretor do SEEB Maranhão e funcionário da CEF relata o dia de ontem;

Quadro da greve 24/09/2009 no Maranhão, a adesão é crescente a todo momento!

Em São Luís
Caixa: 80%
BB: funciona apenas a agência do João Paulo.
Privados: paradas as agências do HSBC (Rua do Sol), Unibanco (Rua Grande) e Real (João Lisboa).

Outros municípios:
Açailândia: 100%
Balsas: Caixa
Buriti: BB
Bacabal: BB, Caixa e BNB
Caxias: BB e BNB
Imperatriz: BB e Caixa
Pinheiro: BB
Santa Helena: BB (a partir de 25/09)
Santa Inês: Caixa (parcial)
São Bento: BB

Assembleia no Maranhão ratifica decisão do dia 17/09: Greve por tempo indeterminado.

"Em Bauru 29 agencias fechadas (62% do total existente) com cerca de 712 bancários parados (69% do total existente). Paramos ainda o Serag da Nossa Caixa e o Prédio onde fica a area meio da CEF." nos informa Paulo Tonon, diretor do SEEB Bauru/SP e funcionário do BB. "No dia de hoje a paralisação irá se ampliar, pois várias agências trabalharam parcialmente e não terão como funcionar com aamplião do movimento." diz Marcos Lenharo, diretor do Sindicato de Bauru e funcionário do Santander.

Em Brasília, Rodrigo Cláudio, o Bocão, relata que a greve tem quase 100% dos bancários da CEF e a adesão do prédio da Tecnologia do BB não funciona. A greve é forte em todos os bancos no Distrito Federal e foi votado uma passeata para esta segunda-feira na esplanada dos ministérios.

No Rio de Janeiro, membros do MNOB afirmam que a adesão é grande. tem setores que até terceirizados estão sendo impedidos de entrar e fazendo um contigenciamento para trabalhar.Na Baixada Fluminense, Jeferson, integrante da Oposição Bancária/Conlutas, relata que a paralisação é forte. "Contamos com o apoio dos colegas comerciários que ajudaram na greve e nos piquetes" diz ele.

No Rio Grande do Sul, Fernando da CEF e Carlos Almeida, o Cabeça, funcionário do Banrisul, diz que a greve começoiu muito forte na CEF e no BB. Nos privados, onde o Sindicato fez piquete, a adesão é forte, comentam. Já os funcionários do Banrisul tem assembléia para a próxima terça-feira para definir sobre a paralisação .

Em São Paulo, os prédios do Banco do Brasil dos complexos São João e Verbo Divino tiveram adesão em cerca de 90%. Na CEF, os empregados estão aderindo em massa à paralisação e, em conjunto com funcionários de bancos privados, a greve teve por volta de 30 mil bancários paralisados.

Os relatos mostram que o movimento vai se ampliar.

24 setembro, 2009

Exemplo a ser seguido pelos grevistas de todas as categorias em greve. Espetacular unidade de ação entre bancários e trabalhadores dos Correios

Na manhã desta quinta-feira, 23, ocorreu em Fortaleza/CE um exemplo espetacular de unidade de ação entre os trabalhadores bancários (que iniciaram uma greve nacional hoje) e os trabalhadores dos Correios (em greve há uma semana).

O fato aconteceu diante do edifício-sede da Caixa Econômica Federal em Fortaleza, no Centro da cidade. A Caixa, em uma atitude extremamente truculenta e ditatorial, contratou dezenas de seguranças particulares para intimidar o movimento grevista. O edifício-sede amanheceu com a sua entrada principal escancarada, guarnecida por mais de 50 vigilantes, que receberam ordens de impedir o movimento sindical de fechar essa entrada (que tem bastante valor simbólico), e também impedir os ativistas de entrarem no prédio para fazer piquete de convencimento conversando com os funcionários que eventualmente ainda estivessem trabalhando.

Os sindicalistas e ativistas passaram bastante tempo tentando convencer os vigilantes a pelo menos permitirem que a porta fosse fechada e fossem colados cartazes na mesma, para caracterizar a greve. Mas as ordens da direção da Caixa eram de que os vigilantes não deveriam permitir a passagem de nenhum ativista, nem o fechamento da porta.

Quando o clima começou a ficar tenso, com alguns empurra-empurra, um trabalhador de base do Banco do Brasil, que estava no local, resolveu dirigir-se até o acampamento dos trabalhadores em greve dos Correios, em frente a sede regional da empresa, a poucos metros dali, e pedir auxílio. Após conversar com alguns grevistas dos Correios membros da Oposição-Conlutas, estes tomaram a providência de montar uma "comissão" de mais de 20 carteiros que se disponibilizaram a ir até o prédio da Caixa.

Ao chegar o "reforço" de mais de 20 carteiros no edifício-sede da Caixa, a correlação de forças mudou. Após alguns empurra-empurra "carinhosos" com os trabalhadores vigilantes (havia um acordo tácito de que não valia soco nem pontapé), o "cordão de isolamento" foi furado e alguns trabalhadores bancários e carteiros conseguiram entrar no prédio.

Após isso, e com a presença da imprensa, o que gerava um desgaste para a imagem da Caixa, acabou sendo dada ordem aos vigilantes para recuarem e permitirem o fechamento da porta principal e a colagem de cartazes de greve, o que foi comemorado com muita festa pelos bancários e carteiros, como uma vitória da unidade dos trabalhadores na luta.

fonte:
http://blogmolotov.blogspot.com/2009/09/espetacular-unidade-de-acao-entre.html

Greve dos Bancários atinge todos os estados do país.

As assembléias de ontem foram massivas em todas as partes e a greve deflagrada em todos os estados.
A proposta da mesa única da Fenaban de apenas repor a inflação do período, esquecendo das reposições das perdas que chegam a quase 100%, aliada a PLR inferior ao ano passado tiveram a resposta nacioanl da categoria: GREVE por tempo indeterminado.
Os maiores bancos brasileiros obtiveram lucros de mais de 14 bi de reias, além do socorro do governo da ordem de mais de 200 bi.
Os sindicatos da CUT não tiveram outra escolha que não defenderem a deflagração do movimento. Agora a luta é, além de buscar as perdas, preparar os bancários de bancos públicos a colocar em xeque o governo e ir além do acordo da Fenaban. A briga pela reposição das perdas, PCS, PCC, isonomia e outros ítens, não pode parar nas propostas da mesa única da Fenaban.
Os sindicatos de Bauru, RN e MA, que protolocaram a pauta alternativa do MNOB exigindo 30% de reajuste para todos, já haviam feito paralisações desde o dia unificado contra a crise em 14 de agosto, assim como em 28/08, dia do bancário e dia 18 passado. As Oposições do Movimento Nacional de Oposição Bancária também não ficaram a reboque do imobilismo da CUT e fizeram mobilizações em praticamente todas as capitais. Este movimento fez com que a categoria exigisse assembléias antes do final de setembro o que mostrou-se certo pelo nível de greve que temos hoje.
Veja o quadro nacional de paralisações:

Base Sindical
Resultado da Assembléia

São Paulo (SP)
Greve

Rio de Janeiro (RJ)
Greve

Belo Horizonte (MG)
Greve

Brasília
Greve

Porto Alegre (RS)
Greve no BB, Caixa e privados. Banrisul faz paralisação dia 29 e assembleia dia 28.

Curitiba (PR)
Greve

Pernambuco
Greve

Ceará
Greve

Mato Grosso
Greve

Florianópolis
Greve

Espírito Santo
Greve

Acre
Greve

Piauí
Greve

Rondônia
Greve

Bahia
Greve

Sergipe
Greve

Rio Grande do Norte
Greve

Pará
Greve

Amapá
Greve

Paraíba
Greve

Alagoas
Greve

Maranhão
Greve

Roraima
Greve

Goiás
Greve

Amazonas
Greve

Tocantins
Greve

Juiz de Fora (MG)
Greve

Londrina (PR)
Greve

Vitória da Conquista (BA)
Greve

Dourados (MS)
Greve

Campina Grande (PB)
Greve

Sul Fluminense (RJ)
Greve

Itabuna (BA)
Greve

Angra dos Reis (RJ)
Greve

Limeira (SP)
Greve

Santa Cruz do Sul (RS)
Greve nos bancos privados, assembléia dos bancos públicos hoje

Macaé (RJ)
Greve

Teresópolis (RJ)
Greve

Alegrete (RS)
Greve

Teófilo Otoni (MG)
Greve

Campinas (SP)
Greve

Nova Friburgo (RJ)
Greve

São Leopoldo (RS)
Greve na Caixa e bancos privados

Santo Ângelo (RS)
Greve

Mogi das Cruzes (SP)
Greve

Araçatuba (SP)
Greve

Ribeirão Preto (SP)
Estado de greve

São José dos Campos (SP)
Greve

Jaú (SP)
Greve

Guaratinguetá (SP)
Greve na Caixa. BB e privados em estado de greve

São Carlos (SP)
Decisão adiada

Corumbá (MS)
Não entrou em greve

Rio Claro (SP)
Estado de greve

Niterói (RJ)
Greve

Campo Mourão (PR)
Greve

Bagé (RS)
Não entrou em greve

Nova Friburgo (RJ)
Greve

Araraquara (SP)
Greve

Chapecó (SC)
Greve

Piracicaba (SP)
Greve a partir de sexta-feira

Cornélio Procópio (PR)
Greve

Uberaba (MG)
Greve

Ipatinga (MG)
Greve

Toledo (PR)
Estado de Greve

Arapoti (PR)
Estado de Greve

Campo Grande (MS)
Greve

Franca (SP)
Não entrou em greve

Vale do Paranhana (RS)
Greve

Assis (SP)
Greve

Barretos (SP)
Greve

Bragança Paulista (SP)
Greve

Catanduva (SP)
Greve

Guarulhos (SP)
Greve

Jundiaí (SP)
Greve

Limeira (SP)
Greve

Presidente Prudente (SP)
Greve

Grande ABC (SP)
Greve

Taubaté (SP)
Greve

Irecê (BA)
Greve

Cariri (CE)
Greve

Itaperuna (RJ)
Greve

Concórdia (SC)
Greve no BB, Caixa e Besc. Bancos privados a definir.

Feira de Santana (BA)
Greve

Campos dos Goytacazes (RJ)
Greve

Umuarama (PR)
Greve

Assis Chateaubriand (PR)
Greve

Jequié (BA)
Greve

Carazinho (RS)
Greve nos bancos privados

Erechim (RS)
Greve

Ijuí (RS)
Greve na Caixa

Litoral Norte (RS)
Greve

Passo Fundo (RS)
Greve nos bancos privados e Caixa 28/9

Santa Maria (RS)
Greve

Santa Rosa (RS)
Greve a partir de 28/9

Santiago (RS)
Greve no BB

São Gabriel (RS)
Greve

Umuarama (PR)
Greve

Paranavaí (PR)
Greve

Criciúma (SC)
Greve

Joaçaba (SC)
Greve

São Miguel D'Oeste
Nova assembleia dia 24

Blumenau (SC)
Nova assembleia dia 24

Videira (SC)
Assembleia no dia 25

Araranguá (SC)
Greve

Petrópolis (RJ)
Greve

Divinópolis (MG)
Greve

Jacobina (BA)
Greve

20 setembro, 2009

Agora é GREVE! - Assembléia dia 23

Bancários, vamos à greve a partir do dia 24. Chega de enrolação e desrespeito para com o nosso trabalho e com a nossa saúde. Queremos, merecemos, necessitamos e exigimos respeito, salário decente e condições dignas de trabalho.

ASSEMBLÉIA NO DIA 23/09, ÀS 19 HORAS, NO SINDICATO E A PROPOSTA É GREVE A PARTIR DO DIA 24 (veja matéria do Mogi News colada abaixo).

REPASSEM ESSA INFORMAÇÃO A TODOS OS SEUS CONTATOS.
VAMOS LOTAR ESSA ASSEMBLÉIA!

DIREITOS, SÓ SÃO CONQUISTADOS COM LUTAS
SÓ A LUTA MUDA A VIDA.

18 setembro, 2009

Quem diria! O próprio Lula dando ordens para os sindicalistas acabarem com a greve dos Ecetistas

Colegas, pelo visto a campanha salarial dos bancários está indo na mesma direção, com a diferença que na categoria bancária poucos dirigentes sindicais são independentes do governo.

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18/09/2009 - 14h45
Lula pede a sindicalistas "coragem" para acabar com greve nos Correios
Guilherme Balza, do UOL Notícias

Em discurso durante a inauguração das obras da BR-448, em Sapucaia do Sul (RS), nesta sexta-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu um recado para os dirigentes dos sindicatos de trabalhadores dos Correios colocarem um fim à greve da categoria.

Ex-líder sindical, Lula defende fim da greve nos Correios

Ontem, funcionários de 31 dos 36 sindicatos ligados à Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares) não aceitaram a proposta apresentada pela estatal e decidiram manter a paralisação.

"O bom dirigente sindical é aquele que tem coragem de começar a greve e tem coragem de acabá-la. O dirigente que fica pedindo aquilo que está além das possibilidades [da empresa], apenas para dizer que vai continuar em greve, pode levar os trabalhadores a prejuízos enormes no final das contas", afirmou o presidente.

Lula teve momentos de "pelego", diz sindicalista

"O próprio Lula, quando era dirigente sindical, acabou com greves que ele não poderia ter acabado. Ele tem que rever o seu passado de dirigente sindical antes de falar isso. Inclusive a história mostra que teve momentos em que ele foi 'pelego'", diz Nilson Rodrigues, integrante da Fentect em Curitiba que ontem entregou ao presidente a lista de reivindicações da categoria.

Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 41,03%, aumento linear de R$ 300 para todos os funcionários, além de redução da jornada de trabalho e contratação de mais servidores por concurso. Os Correios apresentaram sua contraproposta, que valeria para os próximos dois anos, oferecendo aumento salarial de 9%, reajuste linear de R$ 100, aumento no valor do vale-refeição de R$ 20 para R$ 21,50 por dia e no vale-transporte de R$ 110.

Diante da negativa pelo fim da greve, os Correios apresentaram recurso hoje no TST (Tribunal Superior do Trabalho) para colocar um fim ao impasse. "A proposta dos Correios é razoável e eu acho que a vanguarda deveria se curvar diante da vontade da maioria", afirmou Lula. "Essa vontade [de manter a greve] não é da vanguarda ou das direções do sindicato, e sim do conjunto dos trabalhadores", rebate o sindicalista.

O que mais causa rejeição entre os trabalhadores entre todos os itens da proposta da estatal, e que está sendo decisivo para a continuidade da greve, é o acordo valer pelos próximos dois anos. Os funcionários exigem que o acerto valha somente até o ano que vem, segundo a Fentect. "O governo quer fechar um acordo com as estatais pelos próximos dois anos porque quer afastar a possibilidade de greves e protestos por melhores salários em ano de eleição e, assim, evitar desgastar o candidato do presidente", diz Rodrigues.

As eleições do ano que vem ocupam um papel importante dentro da negociação pelo fim da greve. Na última quarta-feira, dia em que a greve começou, o grupo formado por trabalhadores dos Correios que participou da comissão de negociação rachou, segundo a Fentect.

Dos sete integrantes do grupo, três são ligados à Articulação Socialista (do PT) e à Corrente Socialista Classista (do PCdoB), setores que apoiam o governo federal. Os outros quatro integrantes são ligados à Conlutas (Coordenação Nacional de Lutas), Movimento Resistência e Luta e PCO (Partido da Causa Operária), correntes de oposição ao governo petista.

Só concordaram com a proposta apresentada pelos Correios os três integrantes das correntes ligadas ao governo, ou seja, a minoria. Logo, os outros quatro representantes iriam redigir o informe indicando aos sindicatos regionais a continuação da greve. No entanto, os outros três membros "atravessaram" e enviaram antes o comunicado pelo fim da greve.

Outras exigências

A Fentect também reivindica redução da jornada de trabalho sem redução de salário, fim da terceirização, auxílio creche e educação, contratação de mais servidores e reintegração dos servidores demitidos, participação nos lucros no acordo coletivo, entregas de correspondência no período da manhã e fim dos assédios morais e sexuais.

A estatal afirma que não pode oferecer proposta melhor e que, por esta razão, recorreu ao TST. O argumento é que oferecer um reajuste maior prejudicaria a saúde financeira da estatal e dependeria da liberação de recursos do Ministério do Planejamento. Segundo os Correios, as negociações com os trabalhadores se arrastam por mais de um mês.

Adesão

No total, os Correios possuem 116 mil funcionários. A maioria dos trabalhadores paralisados é formada por entregadores, motoristas, operadores de triagem, funcionários de agências, motoqueiros, entre outros, segundo a Fentect. Somente as regionais da Bahia, Rio Grande do Norte, Bauru (SP) e Santa Maria (RS) não estão paralisadas. Os funcionários do Rio de Janeiro decidem se mantêm a paralisação nesta sexta-feira (18).

De acordo com sindicato, a adesão à greve alcançou 60% dos funcionários. Já de acordo com os Correios, 31% dos funcionários aderiram à greve. Há dois dias, quando a paralisação começou, a adesão era de 8%, segundo a própria empresa.

17 setembro, 2009

Proposta ridícula da Fenaban merece apenas uma resposta dos bancários: É GREVE !!!

Meus camaradas,

Em mais uma rodada de negociação com a Fenaban, infelizmente os banqueiros, que nos últimos anos tiveram lucratividade bilionárias, apresentaram proposta de desrespeito com os trabalhasores(as) bancários(as) que segue abaixo:

Índice: 4,50 %

PLR: 1,5 Salário Reajustado limitado ao valor individual de R$ 10.000,00 e 4% do lucro líquido do ano de 2009, o que ocorrer primeiro.

1,5% do lucro líquido , distribuido linearmente por funcionário, limitado ao valor de R$ 1.500,00

Auxilio de creche de 71 meses

Salário de ingresso 6 horas
Portaria R$ 673,71
Escritório R$ 966,20
Caixa R$ 966,20 + 285,83 + (grat de caixa) = 1.252,03

Salário após 90 dias 6 horas
Portaria 738,00
Escritório R$ 1.059,25
Caixa 1.480,24 (já incluida a gratificação de caixa e outras verbas)

ATS R$ 16,35
Gratificação de compensador R$ 93,13
Auxilio refeição R$ 16,63
Auxílio Alimentação R$ 285,21
13ª Cesta alimentação R$ 285,21
Auxílio Creche R$ 205,00 até 71 meses
Auxílio Funeral R$ 549,89
Ajuda deslocamento R$ 57,39
Idenização por Morte R$ 81.998,61
Requalificação Profissional R$ 819,52

Programa de Reabilitação, Política de Conflitos no ambiente de trabalho , Estabilidade por Pré-Aposentadoria, Comissão Bipartite de Saúde e Segurança, Ampliação da Licença-Maternidade por 60 dias (Quando da vigencia do incentivo fiscal lei 11.770 2008 em favor do empregador)
Isonomia de tratamento para homoafetivos e Iguadade de Oportunidades.

Em reunião do comando nacional do MNOB e sindicatos orientamos:
Rejeitar na íntegra a proposta da Fenaban, e aprovar indicativo de Greve Geral para dia 24.09.09 por tempo indeterminado.
Saudações Com Lutas,

Marcos Tinôco

Reunião secreta entre a Febraban e a PM para reprimir greve

Banqueiros reunem-se com a PM para reprimir bancários

17/09/09

No último dia 11/09, os banqueiros reuniram-se com a Polícia Militar para organizar esquemas de repressão contra uma possível greve dos bancários. “Isto é contra a Constituição Federal, portanto fora da Lei. A PM não é paga pelos contribuintes para ser segurança particular de banqueiro. Já estamos denunciando para o Ministério Público do Trabalho”, afirma Ricardo Saraiva Big, Presidente do Sindicato.

Magistrados e juízes confirmam que isto é contra a Lei e a greve é constitucional. “A greve é o principal mecanismo do trabalhador de enfrentamento da força empresarial. Exercício justo e legítimo”, disse Omar Afif, procurador-geral do Trabalho. Para Flavio Landi, da Anamatra (Associação Nacional do Magistrados do Trabalho), “mesmo o piquete, enquanto for pacífico está protegido pela Constituição, que estabelece que a ordem econômica está adstrita à valorização do trabalho”.

Os banqueiros apostam na repressão, conforme evidencia essa reunião com a PM e os interditos. A Febraban solicitou apoio da PM para o cumprimento dos interditos proibitórios, que visam coibir as manifestações do Sindicato nas agências e concentrações bancárias. ”A PM deve ser mantida a serviço da população, dos trabalhadores, e não na defesa de interesses privados”, conclui Big.

O Airbus da alegria na CEF

Época
12/09/09

Andrei Meireles

Na quinta-feira, 300 pessoas embarcaram em cinco aviões Airbus que partiram dos aeroportos de Guarulhos, em São Paulo, e do Galeão, no Rio de Janeiro, com destino à França para uma viagem com a promessa de se tornar inesquecível. No roteiro, além de um dia livre para compras em Paris, outros seis foram programados para conhecer o sudoeste da França, uma região com tradicionais vinhedos e ricas lendas, descrita como um dos locais mágicos do planeta pelo escritor Paulo Coelho, que mora lá. Os passageiros receberam um guia para a viagem que reforça o clima. Com o título de "Ano da França no Brasil, uma viagem no tempo", os promotores do evento prometem mostrar uma "fase da história que rendeu grandes mitos, grandes monumentos, grandes heróis e grandes paixões".

Ganharam direito a essa viagem os funcionários da Caixa Seguros -- uma empresa privada que tem como sócia majoritária a francesa CNP Assurances e, na condição de minoritária, a Caixa Econômica Federal. A viagem à França, com todas as despesas pagas, foi um prêmio por terem se destacado na venda de seguros. Para eles, foram reservadas 100 das 300 vagas da comitiva. As outras 200 foram destinadas a funcionários da Caixa Econômica. Dos cerca de 100 superintendentes do banco em todo o país, 60 foram premiados com a viagem à França, cada um com direito a um acompanhante. A Caixa é um banco estatal. Seus funcionários são obrigados a seguir as regras do Código de Ética dos servidores federais, estabelecidas no decreto da Presidência da República 1.171/94, que expressamente proíbe esse tipo de premiação.

ÉPOCA ouviu a Caixa Econômica Federal. O banco respondeu por escrito. "A Caixa possui 48,21% de participação acionária na Caixa Seguros e o seu desempenho reflete nos resultados do banco. Os empregados foram premiados pelo seu desempenho, atendendo a política de reconhecimento e valorização da Caixa. As ações inseridas na presente campanha estão alinhadas aos normativos internos em vigor e à legislação atinente à matéria."

Segundo Gabriel Nogueira, assessor de imprensa da Caixa, esse é o terceiro ano em que comitivas são premiadas com viagens ao exterior, sem nenhuma contestação do Tribunal de Contas da União (TCU). Uma das viagens anteriores foi à Grécia. Nogueira disse também que iria mostrar a ÉPOCA as normas legais que respaldariam a viagem dos funcionários do banco. Até o final desta edição, não havia mostrado. De acordo com Nogueira, parte das despesas da viagem à França será paga pela Caixa Econômica. Mas ele se negou a informar quanto custa a viagem da comitiva dos 300 e qual é o rateio entre o banco público e a Caixa Seguros.

ÉPOCA ouviu também o representante do Ministério Público no Tribunal de Contas da União. O procurador Marinus Marsico disse que esse caso é um festival de ilegalidades e imoralidades, afronta o código de ética dos servidores e o princípio da moralidade administrativa. "Estou perplexo. Em 20 anos de serviço público, nunca ouvi falar de uma viagem como essa. Vamos investigar", afirma. Se Marsico mantiver essa disposição, a viagem dos funcionários da Caixa pode, de fato, se tornar inesquecível, mas por motivos menos saborosos que os vinhos franceses.

04 setembro, 2009

Vergonhoso golpe do Sindicato dos Bancários de Brasilia nos bancários

Num vergonhoso golpe, a diretoria do Sindicato dos Bancários de Brasília, um dos maiores Sindicatos de Bancários do Brasil, rasgou os estatutos e a democracia do movimento dos trabalhadores e, sob fortes evidências de fraudes, aprovou as mudanças estatutárias que praticamente garantem a parmanência eterna de seu grupo político/sindical à frente do nosso Sindicato.

Logo que possível divulgaremos no Youtube as imagens, fotos e filmes, mostrando diversos momentos dessa vergonhosa novela, com destaque para os trechos que mostram claramente que às 19:45 horas, mais de meia hora depois do prazo para início em segunda convocação, o teatro do Sindicato estava com pouco mais de 200 pessoas, quórum insuficiente para aprovar qualquer mudança.

O golpe só aconteceu porque a diretoria pelega tem claro que podem perder as eleições.

Um golpe que atenta contra a democracia no Sindicato deve ser combatido por princípio.

Assim, o MNOB deve tomar como prioridade essa luta, com todos os significados que a palavra prioridade tem. Empenho judicial e político.

01 setembro, 2009

Assim foi a luta no dia 28, dia dos Bancários - Dia do Vermelho

Dia 28 foi de luta e vermelho
Os sindicatos/CONLUTAS do Rio Grande do Norte, Maranhão e Bauru, fizeram do dia 28 um dia bastante movimentado com visitas às agências, levando cultura musical, juntamente com a presença da diretoria, todos vestidos de vermelho, unindo LUTA E CULTURA, fazendo discursos sobre a conjuntura, a campanha salarial, o lucro dos banqueiros, as condições de trabalho e salário. Ao adentrarmos às agências com faixas, música, discurso e a cor vermelha em destaque, causávamos muitos manifestações elogiosas e aplausos espontâneos.
Vamos agora começar a preparar os próximos embates, vamos já pensar nas próximas assembléias de avaliação das rodadas de negocições.

28 de agosto é Dia do Bancário e para os Sindicatos/Conlutas não há o que comemorar. Pelo contrário! O dia serviu para protestar! As demissões não param de acontecer, os banqueiros não se cansam de explorar e quando chega o momento de negociar, como é o caso do mês de setembro, data-base dos bancários, viram as costas para os trabalhadores.

Em São Paulo, pra variar o Sindicato não fez nada, quer dizer, participaram da passeata de 26 anos da CUT dizendo que era uma atividade de bancários e realizaram uma festa à noite. Com a célebre frase de abertura do Marcolino (presidente do Sindicato) “dia 28 não é dia de luta, mas sim de festa...".

Só que a Oposição pensa diferente, e em honra e glória daqueles que lutaram em 1951 e na continuidade da afirmação de uma campanha alternativa, realizamos um grande dia de vermelho em nossas bases.

No complexo São João distribuímos mais de 1000 fitas vermelhas, todos colocaram nos crachás, isso porque 40% já vestiam a cor. Na Verbo Divino adesão também de 100%. Na CEF vária locais também realizaram o ato e usaram o vermelho.

Também realizamos na semana passada reunião da Oposição. A mesma aprovou o panfleto específico que soltamos aqui e discutiu o dia do vermelho. A plenária tomou pra si a tarefa de ampliar agora a distribuição do material nacional, no último, distribuímos 25mil, nesse a expectativa é que façamos 30mil.

Houve também dia de protesto em várias capitais com o uso da cor vermelha, promovido pelo MNOB e Oposições. Estes eventos foram um contraste ao imobilismo da Contraf/CUT que preferiu fazer festas, passando em branco um dia de protestos em plena campanha salarial.