AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

28 junho, 2009

Escândalo - Normativo da CEF prevê compra de sindicalistas

A cooptação de dirigentes sindicais, de entidades de representação de empregados, por parte de patrões é uma prática que sempre circulou "a boca pequena" entre os trabalhadores e militantes de oposição, mas não me lembro de ter ouvido dizer que alguém houvesse conseguido comprovar tal fato. Porém, a partir do que vou relatar agora, não haverá mais dúvida sobre a efetivação dessa prática repulsiva.

O Manual Normativo da Caixa, RH 132, versão 003, com vigência a partir de 29/07/2008, prevê justamente o Nível remuneratório N2 (previsto no RH 060, ítem 6.1.71.2), que é o nível salarial de gerente para dirigentes sindicais liberados que tenham 10 anos de efetivo exercício na Caixa, se constar no Acordo Coletivo de Trabalho.
Diz o ítem 3.4.3.1 do RH 132: "Se constar no ACT, por opção da entidade especificada, é assegurado aos empregados liberados com ônus para e com tempo igual ou superior a 10 anos de efetivo exercício na CAIXA, até o seu retorno, no mínimo o valor do Piso de Referência de Mercado e da respectiva Gratificação de Cargo em Comissão do nível N2.".

O Acordo Coletivo de Trabalho 2008/2009 celebrado entre a Caixa e a Contraf/CUT, na sua Cláusula 27, trata da liberação de dirigentes sindicais, não especifica a remuneração, só a quantidade de 139 dirigentes a serem liberados, com ônus para a Caixa, a serem indicados pela Contraf/CUT.
Diz na íntegra: "CLÁUSULA 27 – LIBERAÇÃO DE DIRIGENTE SINDICAL
Fica assegurada a liberação de até 139 (cento e trinta e nove) empregados, com ônus para a CAIXA, para exercício de mandato em entidade de representação, sendo o afastamento considerado de efetivo exercício, com todos os direitos e vantagens
."

Isso precisa ser investigado e, se comprovado que algum dirigente sindical da Caixa teve seu salário majorado por conta de liberação sindical, tem que ser repudiado veementemente por todos os bancários e pelos militantes da oposição bancária e pedido seu afastamento do sindicato. Quem recebe tamanho "agrado" do patrão, não tem a menor condição de continuar representando os trabalhadores.

20 junho, 2009

Dia 20 de junho – Dia Mundial do Refugiado. Nada a comemorar. Tudo a lamentar e denunciar.

Imagine que você é alguém que viu membros da sua família e amigos serem trucidados por bombas e tiros e teve que fugir deixando tudo para trás tentando às pressas salvar o que for possível. Imagine que para todo lugar, onde você vá, na tentativa de se proteger encontre pessoas armadas que te odeiam pelo único motivo de você ter nascido numa terra que eles ambicionam, e por isso querem te matar e aos seus. Imagine que você é uma pessoa pacífica, que condena a violência, as armas, o ódio e o que você mais quer é ver as pessoas vivendo solidariamente e em paz e mesmo assim, você, sua família e seus amigos que pensam como você são caçados como bichos. Imagine que o único lugar que lhe sobrou para alojar o que sobrou da sua família e amigos é um deserto, sob tendas de lona de 10 metros quadrados, em meio a cobras, escorpiões, tempestades de areia, temperaturas extremas para cima durante o dia e para baixo durante a noite e nesse lugar você será obrigado a viver por tempo indefinido, contando apenas com a sorte para que os que querem lhe ver morto não lhe encontrem antes do que alguém que lhe queira ajudar. Agora imagine que após anos nessa agonia da espera, alguém chegue lhe prometendo ajuda, lhe prometendo levar para outro país, distante e seguro de toda a violência que há em sua terra, longe das pessoas que querem te matar, um lugar muito bom de se viver, lhe prometendo, documentos, emprego, oportunidades para reconstruir sua vida, assistência médica e odontológica, aulas do idioma da nova terra que lhe está sendo oferecida. Agora, imagine que depois de toda a tragédia do passado de sua vida e do “paraíso” prometido, nesse “paraíso” você se depara com miséria e todo tipo de dificuldade, sem que todas aquelas promessas de uma nova vida, digna, sejam cumpridas, sejam reais e então, você cai na real de que, aqueles que a prometeram, apenas usaram da sua necessidade extrema, da sua ansiedade, do seu maior sonho, da sua esperança de uma vida melhor, para tirarem proveito próprio, uma oportunidade de ascensão política, talvez.

Essa é a situação em que se encontram hoje os palestinos que foram trazidos como refugiados para o Brasil em setembro e outubro de 2007, sendo 57 para Mogi das Cruzes, de um total de 108. Foram trazidos, sem ter a oportunidade de escolher. Aos que se recusavam a vir porque já previam as dificuldades de adaptação, era dito de forma ameaçadora que então eles seriam entregues ao exército da coalisão norte americana ou às milícias que os queriam ver mortos. Chegando aqui, foram separados em localidades distantes, os que não foram trazidos para Mogi foram levados para o Rio Grande do Sul e Paraná. Todos eles falam a lingua inglesa, além da língua árabe, mas não foram levados para algum país de língua inglesa, mas sim para um país de língua portuguesa, e a ajuda prometida não passaram de promessas.

Neste dia 20 de junho, dia dedicado a lembrar os refugiados, minha maneira de homenagear os refugiados palestinos, com quem tenho convivido e visto o quanto são amáveis, agradecidos, amigos e também vulneráveis, é contando essa verdade que não é dita, não é divulgada.

Que a ACNUR, o governo brasileiro e o Cáritas cumpram, com urgência, com suas promessas de lhes dar todas as condições para que possam reconstruir suas vidas, já que aceitaram recebê-los aqui. Os próximos três meses serão cruciais para eles, visto que termina o prazo de dois anos da ajuda de custo irrisória paga pela ACNUR, através do Cáritas Diocesana.

Mauro Rodrigues de Aguiar
Coletivo Libertário Trinca
P.S.: Não sou palestino, sou um brasileiro que tem acompanhado as dificuldades dos palestinos refugiados em Mogi das Cruzes e as mazelas do cáritas diocesana.

08 junho, 2009

Clique aqui e assine a petição on line que exige a contratação de mais empregados para a Caixa

Se você é cliente da Caixa Econômica Federal e não aguenta mais a demora no atendimento.

Se você é empregado da CEF e não aguenta mais ter de trabalhar tanto e mesmo assim continua tendo de se matar de fazer hora extra para conseguir dar conta do trabalho acumulado.

Se você é aprovado nos concursos de 2006 ou 2008 da CEF e não aguenta mais a agonia de tanta espera para ser chamado.

ASSINE ESSE ABAIXO ASSINADO, CLICANDO NO TÍTULO DESSA POSTAGEM.

E NÃO SE ESQUEÇA DE DIVULGAR O LINK: http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/4313