AGORA É GREVE!

Depois de várias rodadas de negociação entre agosto e setembro, é os bancos dizendo não para todas as nossas reivindicações, agora não tem mais jeito, AGORA É GREVE!

NÃO COMPENSE AS HORAS DA GREVE - BANCOS NÃO SÃO ENTIDADES FILANTRÓPICAS


GREVE É DIREITO, NAO É DELITO!

29 agosto, 2007

Caixa lucra R$ 1,716 bi e cobre folha de pagamento só com tarifas e taxas

Segundo a matéria abaixo, postada no site da própria Contraf/CUT, só com tarifas e taxas a Caixa cobre a folha de pagamentos dos funcionários. O que justifica então a contraf impor apenas 10,3% de reivindicação aos bancários desse banco?


(São Paulo) A Caixa Econômica Federal lucrou R$ 1,716 bilhão no primeiro semestre deste ano e ampliou seus ganhos em 27,6% na relação com o mesmo período de 2006. A principal justificativa do banco para a melhora do resultado foi a receita das operações de crédito, que ficou em R$ 5,766 bilhões, e a captação da caderneta de poupança, da ordem de R$ 4,3 bilhões.

"O aumento na lucratividade do banco foi impressionante e mostra que a Caixa tem todas as condições de atender as reivindicações dos empregados, que estão em plena Campanha Nacional. Já entregamos nossa pauta para a empresa e não há justificativas para não atendê-la. Ainda mais em se tratando de um banco público", afirma Plínio Pavão, diretor da Contraf-CUT e coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa.

Segundo o balanço divulgado nesta terça-feira, dia 28, pela Caixa, a instituição teve um ganho de R$ 3,353 bilhões somente com a prestação de serviços, que nada mais é do que as tarifas e taxas cobradas dos clientes e usuários. O montante representa um crescimento de 22,1% sobre os primeiros seis meses do ano passado.

"É lamentável que um banco público como a Caixa aumente em 22% a sua receita com as cobranças de tarifas e taxas, enquanto a despesa para cobrir a folha de pagamento teve um crescimento de apenas 10,4%. Só para se ter uma idéia, a Caixa gastou R$ 3,360 bilhões com os empregados no primeiro semestre, enquanto arrancou a mesma quantia dos clientes e usuários com as prestações de serviço", ressalta Plínio.

Fonte: Contraf-CUT

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